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34 33 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLOGICAS ENGENHARIA CIVIL ISAAC STEFANELLO GERMANO GALVAN MAYKEL ARTINO CAMPESTINI ESTATÍSTICA: AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS DO CAMPUS II BLUMENAU 2017 ISAAC STEFANELLO GERMANO GALVAN MAYKEL ARTINO CAMPESTINI ESTATÍSTICA: AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS DO CAMPUS II TRABALHO COMPLEMENTAR APRESENTADO AO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU, COMO REQUISITO PARCIAL DE NOTA PARA A DISCIPLINA DE HIDROLOGIA. ORIENTADOR: PROF. BLUMENAU 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 06 1.1 OBJETIVOS 07 1.1.1 Objetivo geral 07 1.1.2 Objetivos específicos 07 1.2 justificativa 07 1.3 dESCRIÇÃO DO MÉTODO DE AMOSTRAGEM 07 2 AMOSTRAGEM DOS DADOS 08 3 RELATÓRIO ESTATÍSTICO 10 4 CONCLUSÃO 15 5 ANEXOS 22 referências 23 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Objetivo geral 07 FIGURA 2 Objetivos específicos 07 1.2 justificativa 07 1.3 dESCRIÇÃO DO MÉTODO DE AMOSTRAGEM 07 2 AMOSTRAGEM DOS DADOS 08 3 RELATÓRIO ESTATÍSTICO 10 4 CONCLUSÃO 15 5 ANEXOS 22 referências 23 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Objetivo geral 07 TABELA 2 Objetivo geral 07 1.1.2 Objetivos específicos 07 1.2 justificativa 07 1.3 dESCRIÇÃO DO MÉTODO DE AMOSTRAGEM 07 2 AMOSTRAGEM DOS DADOS 08 3 RELATÓRIO ESTATÍSTICO 10 4 CONCLUSÃO 15 5 ANEXOS 22 referências 23 1 INTRODUÇÃO Para que seja possível o controle das águas de uma determinada região, esta é dividida em bacias hidrográficas. Segundo Cordeiro (2017), bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água da precipitação, sendo que estas águas convergem para um único ponto da bacia, sendo este denominado de enxutório ou foz. Sendo assim ainda referenciando Cordeiro (2017): “A bacia hidrográfica compõe-se basicamente de um conjunto de áreas com declividade no sentido de determinada seção transversal de um curso d’água, medidas as áreas em projeção horizontal.” Outras nomenclaturas podem ser encontradas como sinônimos para bacia hidrográfica sendo elas: bacia de captação, bacia coletora, bacia de drenagem superficial, bacia de contribuição, bacia imbrífera, bacia hidrológica. (Cordeiro, 2017) Para o referido trabalho foi abordado o Ribeirão Itoupava, sendo este integrante da zona fisiográfica do Estado de Santa Catarina, denominada de Bacia do Itajaí-Açu. O ribeirão itoupava se localiza na cidade de Blumenau e esta, está situada a 26º 55’25’’ de Latitude Sul e 49º 03’’ 22’’ de Longitude Oeste de Greenwich e tem como limites a norte as cidades de Jaraguá do Sul e Massaranduba, a sul Guabiruba, Botuverá e Indaial; a leste Luis Alves e Gaspar e a oeste os municípios de Indaial, Timbó e Pomerode. (Seplan/Blumenau, 2017). Blumenau se localiza no fundo de um vale, cercada por morros e é cortada pelo rio Itajaí-Açu no sentido Oeste-Leste, sua altitude de área urbana é de apenas 14 metros. Será apresentado o levantamento de cálculo necessário para uma completa delimitação da referida bacia hidrográfica, apresentando suas características hidrológicas e físicas, seus divisores de água, identificação de seus afluente e rio principal. Desta forma será possível a determinação de parâmetros e índices que possibilitam a classificação da bacia hidrográfica, frente a sua capacidade de drenagem, sinuosidade e suscetibilidade à ocorrência de enchentes. Foram utilizados dados topográficos, material bibliográfico e software para o desenvolvimento dos cálculos e delimitação da bacia hidrográfica. Após sua delimitação serão realizados os cálculos a fim de classificar, definir perfil da bacia, determinar a declividade do curso principal d’água da bacia hidrográfica. Analisar e estimar valores de precipitação efetiva por período de tempo, relacionando intervalos, tendo como base a duração e a intensidade das precipitações, o que possibilitará o calculo do tempo a água leva para se deslocar do extremo do rio principal até sua foz. OBJETIVOS Objetivo Geral - Realizar estudo hidrográfico da bacia do Ribeirão Itoupava, localizado no município de Blumenau/SC. Objetivos Específicos - Delimitar a referida bacia hidrográfica; - Apresentar memorial descritivo do dimensionamento da bacia hidrográfica; - Elaborar relatório de caracterização da bacia hidrográfica. BACIA HIDROGRÁFICA DO ITAJAÍ Esta é a maior bacia do Estado de Santa Catarina e abrange uma área de 15 mil km², correspondente a 16,14% do território catarinense, onde estão assentados 53 municípios de três regiões, sendo elas Vale do Itajaí, Região Norte e Grande Florianópolis. A Bacia Hidrográfica do Itajaí é por sua vez formada por outras sete (7) grandes sub-bacias, onde são encontrados outros sete grandes rios e seus afluentes. (Jornal Metas, 2015) Principais rios da Bacia do Itajaí: - Itajaí-Açu. Nasce em Rio do Sul, no encontro do Itajaí do Sul e Itajaí do Norte. Foz em Itajaí no encontro com Itajaí Mirim. - Itajaí-Mirim. Nascente mais distante em Vidal Ramos. Foz em Itajaí no encontro com o Itajaí-Açu. - Itajaí do Norte. Nascente mais distante em Papanduva. Foz no Itajaí-Açu em Ibirama. - Itajaí do Oeste. Nascente mais distante em Rio do Campo. Foz no encontro com o Itajaí do Sul em Rio do Sul. - Itajaí do Sul. Nascente mais distante em Alfredo Wagner. Foz no encontro com o Itajaí do Oeste em Rio do Sul. - Benedito. Nascente mais distante em Doutor Pedrinho. Foz no Itajaí-Açu em Indaial. - Luís Alves. Nascente mais distante em Luís Alves. Foz no Itajaí-Açu em Ilhota. Os principais De grande importância para este trabalho é o Rio Itajaí-Açu o qual, corta a cidade de Blumenau no sentido Leste/Oeste, e receberá as água do ribeirão Itoupava, foco de nosso trabalho. O Rio Itajaí-Açu é o maior curso d’água da grande bacia do Itajaí, formando a bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, com extensão de mais de 300 quilômetros, da nascente até sua foz entre os municípios de Itajaí e Navegantes e tem seu início no encontro dos rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste, recebendo ainda o rio Itajaí-Mirim antes de ser denominado apenas de rio Itajaí. Figura 1 – Bacia Hidrográfica do Itajaí- Açu Fonte: http://www.jornalmetas.com.br/valedasaguas/orio/a-maior-bacia-hidrogr%C3%A1fica-de-sc-1.1849499, 27/09/2017 Figura 2 – Bacia Hidrográfica do Itajaí- Açu Fonte: http://rioitajaiacu.blogspot.com.br/ 27/09/2017 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO ITOUPAVA A bacia do ribeirão Itoupava é segundo Zumach (2003) a segunda maior bacia hidrográfica da cidade de Blumenau, estando localizada na região norte da cidade, correspondendo por 0,62% da área da bacia do Rio Itajaí-Açu e a 17,6% da área total do município de Blumenau. Tem como seus afluentes o ribeirão Fidélis, Fiedler, Carolina, Itoupava Alta, Rothers, e os córregos Tatutiba Um, Jensen, Tatutiba Três e Tatutiba Quatro. Ainda o ribeirão Itoupava tem como nascente os divisores de água da bacia do Rio Massaramduba estendendo-se até sua foz no Rio Itajaí-Açu, atravessando a cidade no sentido Norte/Sul. (Zumach, 2003) Todo este percurso, da nascente até sua foz, o ribeirão Itoupava percorre uma distância aproximada de 24 km contando a cidade no sentido Norte/Sul. CLASSIFICAÇÃO DOS RIOS O ribeirão Itoupava é denominado como rebeirão do tipo perene. Esta classificação se baseia em dois fatores: a permanência ou não de água durante todo o ano e na tabela de denominação. - Quanto à permanência ou não de água podem ser classificados como: a) Efêmeros ou intermitentes: quando destituídos de água numa parte do ano. Nos efêmeros existe água apenas após períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial. Já os intermitentes escoam durante as estações de chuva e secam nas de estiagem. b) Perenes: quando drena água o ano todo. -Quanto à tabela de denominação, segue abaixo a figura. Figura 2 – Bacia Hidrográfica do Itajaí- Açu Fonte: Apostila de hidrologia. Profº. Dr. Ademar Cordeiro. 27/09/2017 Figura 3 – Figura 3 – Hidrografia de Blumenau Fonte: http://www.inf.furb.br/obeb/v2/mapas.php, 27/09/2017 Figura 4 – Bacia Hidrográfica do Ribeirão Itoupava ALTERAR IMAGEM Fonte: http://www.inf.furb.br/obeb/v2/mapas.php, 27/09/2017 ÁREA DA BACIA DO RIBEIRÃO ITOUPAVA Após a delimitação da bacia e as sub-bacias, a área é obtida por meio de planta topográfica por planímetro ou por qualquer outro método de medição, como por cálculos matemáticos de mapas arquivados eletronicamente através de SIG (Sistema de Informações Geográficas). A área total inclui todos os pontos situados a altitudes superiores à da saída da bacia e dentro do divisor topográfico que separa duas bacias adjacentes. (Lima, XXXX) O método utilizado para o trabalho foi por meio de planta topográfica e método de Thiessem, sendo que a bacia do ribeirão Itoupava apresenta uma área aproximada de 94,59 Km². A área é um dado fundamental para que seja definida a potencialidade hídrica da bacia hidrográfica, pois ao ter seu valor multiplicado pela lâmina de chuva precipitada é possível definir o volume de água recebido pela bacia. Ainda foram obtidos: - perímetro (P); - comprimento do rio principal (L); - somatório de todos os rios (∑l ou ∑lo); - Somatórios dos nós (∑ln), e; - Comprimento do rio principal em linha reta (Lt). Dados A Área (A) 94,590 km² P Perímetro (P) 52,095 km L Comprimento do rio principal (L) 22,735 km Σl Soma de todos os rios (∑lo) 161,485 km Σnós ou Nc Soma de todos os nós ou número de confluências (∑ln) 88,000 nós Lreto Comprimento do rio principal em linha reta (Lt) 16,360 km Tabela 1 – Dados da Bacia do Ribeirão Itoupava Para o perímetro (P) foi utilizado ferramentas do software AutoCad. O comprimento do rio principal (L) é obtido por meio de medição direta no AutoCad, sobre o rio principal da bacia, o mesmo ocorre com o somatório de todos os rios (∑lo). Para o somatórios dos nós (∑ln), foi realiza a contagem de todos os encontros entre afluentes e rio principal????? O comprimento do rio principal (Lt) é obtido pela medição direta sobre o rio que for determinado como sendo o principal da bacia. CARACTERISTICAS FLUVIOMORFOLÓGICAS As características fluviomorfológicas são compostas por: - Índice de conformação (Ic); - Índice de compacidade (Kc); - Densidade de drenagem (Dd); - Densidade de confluência (Dc); - Sinuosidade do curso da água (Sin); - Sistema de ordenamento dos canais, e; - Declividade e perfil longitudinal de um curso da água; Características Fluviomorfológicas - Índices Ic Índice de conformação (Ic = A/L²): 0,1830 Adm Kc Indice de Compacidade (Kc = 0,28* P/(A)^(1/2)) 1,4998 Adm Dd Densidade de Drenagem (Dd = ∑lo/A) 1,7072 Km/km² Dc Densidade de Confluência (Dc = ∑ln/A) 0,9303 Nós/km² Sm Sinuosidade do Curso D'Água (Sm = L/Lt) 1,3897 TC TC = 57*(L³/(∆H)^0,385 Tabela 1 – Dados da Bacia do Ribeirão Itoupava MEMORIAL DE CÁLCULO ÍNDICE DE CONFORMAÇÃO É a relação entre a área de uma bacia hidrográfica e o quadrado de seu comprimento axial, medido ao longo do curso d’água, da desembocadura ou seção de referência à cabeceira mais distante, no divisor de águas. (Cordeiro, 2017) → → Conclusão: Para a referida bacia foi obtido índice de conformação de 0,183, este valor é adimensional. Este índice mostra que a bacia é menos sujeita a enchendo, quando comparada a outra bacia com índice de conformação mais elevado. ÍNDICE DE COMPACIDADE É a relação do perímetro (L) da bacia hidrográfica e a circunferência de um círculo de área igual à da bacia. → → Este índice varia conforme a bacia, independentemente do seu tamanho, sua relação esta em quanto mais irregular for à bacia maior será o coeficiente de compacidade (Kc), e quanto mais próximo este índice estiver de 1 (hum), e não existam outros fatores de interferência, maior será a potencialidade de ocorrência de picos de enchente elevados. Conclusão: Para a referida bacia foi obtido índice de compacidade (Kc) de 1,4998, este valor é adimensional. A bacia do ribeirão Itoupava obteve um índice de compacidade médio, podendo eventualmente ocorrer picos de enchentes. DENSIDADE DE DRENAGEM È a relação existente entre o comprimento total dos cursos d’água e a área total da bacia, podendo variar de 0,5 km/km2, para bacias de drenagem pobre, a 3,5 km/km2 ou mais, para bacias excepcionalmente bem drenadas. → → Conclusão: Para a referida bacia foi obtido o valor de 1,7072 Km/Km² de densidade de drenagem, o que defini um índice médio para a bacia do ribeirão Itoupava. DENSIDADE DE CONFLUÊNCIA Uma forma mais simples de representar a densidade de drenagem é calcular a densidade de confluência (∑ln). A interpretação do resultado é semelhante ao da densidade de drenagem. → → Coso exista um número bastante grande de cursos de água em uma bacia (relativa a sua área), o deflúvio atinge rapidamente os rios e haverá provavelmente picos de enchentes altos e deflúvios de estiagem baixos. Este índice varia de 0,5 nós/km2, para bacias de drenagem pobre, a 3,5 nós/km2 ou mais, para bacias excepcionalmente bem drenadas. Conclusão: Para a referida bacia foi obtido o valor de 0,9303 nós/Km² de densidade de confluência, indicando que a bacia do ribeirão Itoupava pode ser considerada pobre em drenagem. SINUOSIDADE DO CURSO DA ÁGUA A relação entre o comprimento do rio L e o comprimento de um tavegue Lt, é denominada sinuosidade do curso d’água, que é um fator de controlador da velocidade de escoamento. → → A sinuosidade distingue os canais que são meandros dos que não são. Índices acima de acima de 1,5 seria considerado canal com meandros. Conclusão: Para a bacia da Itoupava a sinuosidade do curso da água obteve índice 1,3897, indicando que é um canal sem meandros. SISTEMA DE ORDENAMENTO DOS CANAIS Dois métodos podem ser escolhidos o de Horton (1945), mais indicado para a identificação do rio principal e o método de Sthraler (1957). Este segundo método, tem por finalidade a classificação ou ordenamento das bacias de acordo com seu tamanho, principalmente se baseando na rede de canais da bacia, onde, os canais primários (tidos como nascentes) são designados de 1ª ordem. Quando ocorre a junção de dois canais primários eles formam um de canal de 2ª ordem, e assim sucessivamente. Quando da junção de um canal de uma referida ordem a um canal que possua uma ordem superior, o de ordem superior não altera a ordem. Ao chegar ao fim da bacia à ordem do canal à saída da bacia será desta forma a ordem da bacia. Para a bacia do ribeirão Itoupava foi obtida uma ordem de XXXX. Figura 4 – Sistema de ordenamento dos canais segundo Sthraler (1957) Fonte: http://www.hidrotec.ufv.br/metodologia_resultados.html, 27/09/2017 DECLIVIDADE E PERFIL LONGITUDINAL DE UM CURSO DA ÁGUA O perfil do ribeirão Itoupava foi representado por meio dos comprimentos desenvolvidos do leito em abscissas e a altitude do fundo (ou cota de água) em ordenadas. PLANILHA DE CÁLCULO PARA OBTENÇÃO DO PERFIL LONGITUDINAL DO RIO Variação de cotas (m) Dist. entre cotas ΣL (m) Cota média Área (BP) d1 d2 Si Li/√Si d3 - 10 L (m) 0 (m) (m²) 10 10 - 10 10 20 5527,52 5527,52 5 27637,6165 70,21 27,90 1,81 4109,57 25,88 20 40 10031,72 15559,24 20 200634,348 179,47 60,38 1,99 7104,74 54,69 40 60 3237,80 18797,05 40 129512,18 214,74 70,86 6,18 1302,75 63,99 60 80 798,80 19595,85 60 47928,27 223,44 73,45 25,04 159,64 66,29 80 100 154,68 19750,53 80 12374,68 225,12 73,95129,30 13,60 66,73 100 120 472,08 20222,61 100 47207,85 230,26 75,48 42,37 72,53 68,09 120 140 92,58 20315,19 120 11109,372 231,27 75,78 216,03 6,30 68,35 140 160 561,92 20877,11 140 78669,43 237,39 77,60 35,59 94,19 69,97 160 180 215,70 21092,81 160 34511,696 239,74 78,30 92,72 22,40 70,59 180 200 148,86 21241,67 180 26794,44 241,36 78,78 134,36 12,84 71,02 200 220 321,79 21563,46 200 64358,2 244,87 79,82 62,15 40,82 71,94 220 240 388,24 21951,70 220 85413,042 249,10 81,08 51,51 54,09 73,06 240 250 82,79 22034,49 240 19869,048 250,00 81,34 120,79 7,53 73,29 TOTAL (Σ) 22034,49 248529,24 786020,173 d1 d2 d3 0,01089 0,00324 0,0029 Tabela 3 – Tabela para definição do Perfil longitudinal do Rio Gráfico1 – Perfil longitudinal do Ribeirão Itoupava DECLIVIDADE DE UM CURSO DA ÁGUA A declividade por ser calculada por dois métodos, sendo eles: - método da linha d1, e; - método da linha d2. DECLIVIDADE PELO MÉTODO DA LINHA D1 Este método representa a declividade média entre dois pontos, e é obtida dividindo-se a diferença total de elevação do leito pela extensão horizontal do curso d’água entre os dois pontos. → → Declividade - Linha d1 Hmínimo = 0 m Hmáximo = 240 m d1 = 0,0109 m/m Tabela 3 – Declividade - Linha d1 DECLIVIDADE PELO MÉTODO DA LINHA D2 Com o método da linha d2 se determina uma área entre esta e o eixo das abscissas igual a área compreendida entre a curva do perfil e o mesmo eixo. O valor obtido é mais racional e que melhor representa a declividade do curso d’água. ou → → Onde: L = Comprimento do rio, m ABP = área compreendida entre a curva do perfil e o mesmo eixo das abscissas, m. Declividade - Linha d2 Dist entre cotas Variação de cotas (m) Hmin e Hmax h(m) Área (BP) L (m) - 10 (m) (m²) 5527,52 10 20 5 27637,6165 10031,72 20 40 20 200634,348 3237,80 40 60 40 129512,18 798,80 60 80 60 47928,27 154,68 80 100 80 12374,68 472,08 100 120 100 47207,85 92,58 120 140 120 11109,372 561,92 140 160 140 78669,43 215,70 160 180 160 34511,696 148,86 180 200 180 26794,44 321,79 200 220 200 64358,2 388,24 220 240 220 85413,042 82,79 240 250 240 19869,048 22034,49 786020,173 Declividade Linha d2= 0,00324 Δh= H= Tabela 4 – Declividade - Linha d2 TEMPO DE COCENTRAÇÃO DA BACIA O tempo de concentração relativo a uma seção de um curso d’água é o intervalo de tempo contando a partir do inicio da precipitação para que toda a bacia hidrográfica correspondente passe a contribuir na seção em estudo. Corresponde à duração da trajetória da partícula de água que demore mais tempo para atingir a seção. (Cordeiro, 2017) Pra este trabalho foi utilizada a equação de Kripich, tendo em vista que ela é a mais utilizada no método racional. → → Obs: Tc = tempo de concentração, em min; L = comprimento do rio principal, em m; ΔH = diferença de altitude ao longo do curso d’água, em m. Tempo de concentração na Bacia - Tc L 22,735 Km ∆H 235 min. TC= 257,0395521 min. Tabela 5 – Tempo de concentração da Bacia PRECIPITAÇÃO Cordeiro (2017) define precipitação como sendo “a água proveniente do vapor d’água da atmosfera, que chega a superfície terrestre, sob a forma de: chuva, granizo, neve, orvalho, etc.”. Sendo que para as condições climáticas brasileiras a chuva é a mais significativa em termos de volume. (Cordeiro, 2017) PRECIPITAÇÕES MÉDIAS SOBRE UMA BACIA HIDROGRÁFICA Para o cálculo das chuvas médias sobre uma bacia hidrográfica existem três métodos a serem utilizados sendo eles: - Método da Média Aritmética; - Método de Thiessen e; - Método das Isoietas. MÉTODO DA MÉDIA ARITMÉTICA Este método se baseia na coleta de dados por meio de pluviômetros, admitindo-se que todos possuam o mesmo peso, e então é calculada a média aritmética dos valores medidos. Este método não leva em consideração as variações geográficas da precipitação. Onde: Pm = a precipitação média na área, em mm Pi = a precipitação medida no i-ésimo pluviômetro, em mm n = o número total de pluviômetro Por meio do Cálculo da Média Aritmética, foi obtida uma precipitação média de 1653,64 mm de água na área da bacia, conforme a tabela 6, na página seguinte. MÉDIA ARITMÉTICA Precipitação por área Pi (mm) 1 1500 2 1550 3 1600 4 1650 5 1700 6 1780 7 1795,5 Somatório = 11575,5 MÉDIA (mm) : 1653,642857 Tabela 6 – Método da média arimética MÉTODO DE THIESSEN Para terrenos não muito acidentados, este método oferece bons resultados, pois este método considera a não-uniformidade da distribuição espacial dos postos, e não leva em conta o relevo da bacia. (Cordeiro, 2017) Onde: Pm = a precipitação média na área, em mm Ai = a área de influência de cada posto i, Pi = a precipitação registrada no posto i, mm A = a área da bacia. Para a realização do método de Thiessen é necessário o desenvolvimento do Polígono de Thiessen, sendo que este é formado pela interseção das linhas, correspondendo à área de influência de cada posto. Dados dos postos de coleta Precipitação por Posto (Pi) 1 1500 2 1550 3 1600 4 1650 5 1700 6 1780 7 1795,5 Tabela 7 – Precipitação por posto de coleta (Pi) Precipitação por área n Pi (mm) Área (Ai) (m²) Área (Ai)(Km²) Perímetro (m) P*A 1 1500 18820444,55 18,82044455 28230,66682 2 1550 5542669,386 5,542669386 8591,137548 3 1600 7360881,97 7,36088197 11777,41115 4 1650 32467486,05 32,46748605 53571,35198 5 1700 6061069,273 6,061069273 10303,81776 6 1780 11225394,19 11,22539419 19981,20166 7 1795,5 11511571,79 11,51157179 20669,02714 TOTAL 11575,5 94589990,603 92,9895172 153124,6141 MÉTODO DE THIESSEN 1646,686838 mm Tabela 8 – Tabela para cálculo do método de Thiessen Figura 5 – Método de Thiessen / Polígono de Thiessen Por meio do Método de Thiessen, foi obtida uma precipitação média de 1646,6868 mm de água na área da bacia, conforme a tabela 6, na página seguinte. MÉTODO DE THIESSEN 1646,686838 mm Tabela 9 – Resultados Método de Thiessen MÉTODO DAS ISOIETAS Isoietas são linhas indicativas de mesma altura pluviométrica. Podem ser consideradas como “curvas de nível de chuva”. O espaçamento entre eles depende do tipo de estudo, sendo que para o referido trabalho foi adotado de 20 em 20 mm. O traçado das isoietas é feito da mesma maneira que se procede em topografia para desenhar as curvas de nível, a partir das cotas de alguns pontos levantados. (Cordeiro, 2017) Após a confecção das isoietas são realizados os cálculos para obtenção da precipitação por área. Precipitação por área - MÉTODO DAS ISOIETAS Precipitação A (m²) A (Km²) A*(P1+P2)/2 A1 1520 1520 8233541,84 8,23 12514,98 A2 1520 1540 6367978,51 6,37 9743,01 A3 1540 1560 5169616,65 5,17 8012,91 A4 1560 1580 5618101,03 5,62 8820,42 A5 1580 1600 6084661,57 6,08 9674,61 A6 1600 1620 6701558,58 6,70 10789,51 A7 1620 1640 6385942,85 6,39 10409,09 A8 1640 1660 7636725,81 7,64 12600,60 A9 1660 16807467799,49 7,47 12471,23 A10 1680 1700 10659863,90 10,66 18015,17 A11 1700 1720 6701558,58 6,70 11459,67 A12 1720 1740 5277208,82 5,28 9129,57 A13 1740 1760 5407329,26 5,41 9462,83 A14 1760 1780 5838555,51 5,84 10334,24 A15 1780 1800 11003195,99 11,00 19695,72 TOTAL 1800 1800 104553638,37 104,55 173133,54 Tabela 10 – Tabela para cálculo do método das Isoietas MÉTODO DE ISOIETAS 1655,9303 mm Tabela 11 – Resultados método das Isoietas Figura 6 – Método das Isoietas PRECIPITAÇÃO POR PERÍODO PRECIPITAÇÃO POR PERÍODO – MÍNIMAS/MÉDIAS/MÁXIMAS PERÍODO janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro 1945 201,8 320,6 53,1 153,5 26,4 69,3 98,4 44,4 173,2 110,9 51,2 161,1 1946 205,4 313,6 233,7 63,4 102,8 201,8 126,7 161,6 42,5 296,6 64,3 122,6 1947 155,2 243,4 198,2 31,1 129,5 66 130,1 136,4 152,3 204,6 100,9 166,4 1948 160,2 304,1 146,5 58,7 279,4 4,5 134,7 163,7 66,8 127,7 78,8 52,7 1949 117,4 100,1 295,9 127,2 42,3 143,2 32,8 118,5 76,8 98,6 122,3 112,7 1950 274,4 96 295,8 48,2 69,3 48,1 26,2 80,3 114,5 145,7 89,8 84,2 1951 166,9 196,2 77 67 29,5 34,2 67,3 2,9 44 247,5 72,3 112,3 1952 160,8 127,2 113,2 39,6 48,3 114,6 51,2 16,9 129 194,9 76,3 158,6 1953 145,9 41,7 94,9 72,7 114,7 4,8 70 47 66,5 206,5 59 107,6 1954 188,5 179,2 123,5 189 189,1 89,5 134,3 41,2 104,5 156,2 34,3 59,2 1955 102,9 146,4 96,9 112,4 126,7 112 170,2 55 94,3 35,2 71,5 155,9 1956 127,2 150,9 108,7 120,2 160,9 97,8 47 30,4 138,6 115,1 33,7 200,4 1957 147,5 82,9 90 128,4 142,5 107,6 266,9 241,2 283,6 122,5 211,6 174,2 1958 244,4 241,4 270,7 132,2 77,4 107,6 50,1 75 167,4 239,6 155,2 208,9 1959 278,1 251,2 157,7 232,7 68,6 40,4 31,4 148,5 209,2 98,2 99 121,2 1960 300,2 249,8 230 83,6 124,4 40,4 36,4 241,2 50,8 120,9 245,8 153,8 1961 88,8 225,6 220,8 114,9 84,8 151 80,6 18,1 400,1 224,2 366,6 266,2 1962 101,3 183,3 288 80,4 96,5 75,8 123 15,3 141,4 167,7 78,1 114,1 1963 254,5 315,9 266,4 42,8 5,6 40,9 33,7 50,9 308,1 230,4 261,4 160 1964 65,5 100,5 253,2 170,9 79,4 149,4 120,3 70,5 118,6 240,6 172,4 158,7 1965 203 188,4 86,9 266,3 209,1 67,6 90,5 142,9 112,5 67,6 169,4 254,2 1966 311,5 351,3 120,1 160,1 31,4 145,8 21,3 59,7 191,2 233 101,2 223,7 1967 185,5 298,8 110,3 39,3 87,7 119,2 195,8 34,8 151,9 108,3 260,6 157,1 1968 137,7 125 119,8 55,8 38 71,8 101,8 61 111,5 213,2 81,1 208,7 1969 225,7 366,2 204,5 275,9 86,2 192,6 71,3 79,4 69,9 67,4 174,8 191,2 mínima 65,5 41,7 53,1 31,1 5,6 4,5 21,3 2,9 42,5 35,2 33,7 52,7 máxima 311,5 366,2 295,9 275,9 279,4 201,8 266,9 241,2 400,1 296,6 366,6 266,2 média 182,012 207,988 170,232 114,652 98,02 91,836 92,48 85,472 140,768 162,924 129,264 155,428 Tabela 11 – Precipitação por período, seguidas de mínimas, médias e máximas. PRECIPITAÇÃO POR PERÍODO PERÍODO Meses Mínima Máxima Média 1945 Meses tabela 11 26,4 320,6 121,9917 1946 42,5 313,6 161,25 1947 31,1 243,4 142,8417 1948 4,5 304,1 131,4833 1949 32,8 295,9 115,65 1950 26,2 295,8 114,375 1951 2,9 247,5 93,09167 1952 16,9 194,9 102,55 1953 4,8 206,5 85,94167 1954 34,3 189,1 124,0417 1955 35,2 170,2 106,6167 1956 30,4 200,4 110,9083 1957 82,9 283,6 166,575 1958 50,1 270,7 164,1583 1959 31,4 278,1 144,6833 1960 36,4 300,2 156,4417 1961 18,1 400,1 186,8083 1962 15,3 288 122,075 1963 5,6 315,9 164,2167 1964 65,5 253,2 141,6667 1965 67,6 266,3 154,8667 1966 21,3 351,3 162,525 1967 34,8 298,8 145,775 1968 38 213,2 110,45 1969 67,4 366,2 167,0917 AMOSTRAGEM DOS DADOS rELATÓRIO ESTATÍSTICO CONCLUSão Ficou claro que os estudos referenes ao conforto térmico são bastante complexos, extensos e excenciais para uma maior satisfação, performançe e bem estar humano resultando em um aumento na qualidade de vida e na eficiencia do homem no desenvolvimento de tarefas. Pode-se verificar tembém, que muitas regioes do mundo ainda sofrem pela falta da industrialização e de uma distribuiçaõ de renda ineficiente, contudo, buscam maneiras que os possibilitem uma vida mais confortável, por meio do desenvolvimento de sistemas de arrefecimento eficientes e ecológicos. BIBLIOGRAFIA Disponível em <http://www.blumenau.sc.gov.br/blumenau/as5d1a5sd4a4sd> acesso em 27/09/2017 Disponível em <http://www.blumenau.sc.gov.br/governo/secretaria-de-desenvolvimento-urbano/pagina/mapas-seplan> Acesso em 27/09/2017 http://rioitajaiacu.blogspot.com.br/
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