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Injeção eletrônica

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
DE MINAS GERAIS
Curso técnico em: Mecatrônica
Disciplina: Manutenção de Motores Endotérmicos
Alunos: Lavínia de Souza Antônio
 Letícia Pereira Ezequiel
 Lucas Felicori Cordeiro
 Rener Henrique da Silva
Professor: Diego Eduardo 
Nepomuceno, 27 de junho de 2016.
Introdução
 Este trabalho tem o objetivo de relatar o funcionamento da injeção eletrônica em um carro Gol Total Flex Power equipado com o motor AP 1.6, que apresenta uma potência que varia de 97 cv (gasolina) a 99 cv (álcool), dependendo do combustível utilizado e taxa de compressão 10:1. A injeção eletrônica faz o gerenciamento eletrônico do motor, controlando o consumo de combustível e reduzindo os gases poluentes emitidos. 
Desenvolvimento
Componentes do sistema de Injeção eletrônica
 O sistema de injeção eletrônica é composto por válvulas, sensores e atuadores. Dentre eles podemos destacar os seguintes elementos:
Bomba elétrica de combustível
 Este atuador permanece funcionando sempre que o motor estiver funcionando. O bombeamento do combustível com uma determinada pressão é realizado pela bomba elétrica, que geralmente encontramos dentro do tanque de combustível.
Válvula de purga do Cânister
 O sistema conta com um dispositivo que eliminou aquele velho cheiro de combustível dentro das garagens. O Cânister cuida de absorver os gases dentro do tanque de combustível, sem que eles saiam para atmosfera e os condensa dentro de um filtro de carvão ativado. A válvula CANP Canister Purg Solenoid, válvula purga do cânister, trata de enviar o líquido condensado, para ser queimado no motor, para dentro do coletor de admissão.
Válvula injetora e tubo distribuidor
 A válvula injetora de combustível também é um componente importante do sistema. É através dela que o combustível é injetado. Conhecida popularmente com o nome de “bico”, a válvula injetora é uma peça formada por um corpo, vazada internamente contendo um enrolamento elétrico para formar um eletroímã e uma válvula unidirecional, para permitir ou não a passagem do combustível. Fica alojada no tubo distribuidor.
Regulador de pressão de combustível
 O regulador de pressão é o componente que regula a pressão de linha de combustível. Todo sistema de injeção eletrônica de combustível possui um regulador de pressão em série com a bomba para garantir pressão exata de combustível para as válvulas injetoras, garantindo uma vazão de combustível ideal.
 
Funcionamento da injeção eletrônica
 Ao dar partida no veículo, os pistões fazem um movimento de sobe/desce; o sensor de rotação, por sua vez, sinaliza este movimento à unidade de comando. Quando desce, produz no coletor uma aspiração, vácuo de ar na atmosfera, que passa pelo medidor de ar e pela borboleta de aceleração, chegando aos cilindros do motor. O medidor de fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido, o que faz com que a unidade permita que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível, mencionada anteriormente. 
Injeção eletrônica no Gol Total Flex
 O motor é ciclo otto e a mistura de ar+combustível ocorre dentro de um único tanque. Possui um programa que identifica e quantifica a mistura no tanque, usando informações recebidas de sensores que já existem em todo o sistema de injeção de combustível, entre eles: os de temperatura, velocidade, rotação e a sonda lambda localizada no escapamento. Com isso, a ECU - Unidade de Comando Eletrônico - adapta o funcionamento do motor ao combustível, mantendo a performance do veículo. 
 Além da utilização da nova ECU, o Gol Total Flex tem alguns poucos diferenciais com relação às versões gasolina e álcool. Alguns exemplos: o Cânister, sistema de emissões evaporativas, foi trazido do carro a gasolina; o sistema de partida a frio veio do carro a álcool; o coletor de admissão foi alterado para receber partida a frio; as válvulas injetoras têm vazão ampliada; as válvulas de escape ganharam material stelite para evitar corrosão; as sedes de válvula tiveram material alterado também contra corrosão; a bomba de combustível é diferente; o comando de válvulas teve o momento de abertura e fechamento (timing) das válvulas alterado; as velas foram especialmente desenvolvidas para o novo carro e; além disso, o veículo ganhou sensor de rotação, o mesmo sistema do motor EA 111, que elimina o uso do distribuidor de ignição.
Benefícios da injeção eletrônica
 Dentre os benefícios da injeção eletrônica pode destacar: uma menor emissão de gases poluentes, tendo o motor em perfeito funcionamento e aproveitamento do combustível, reduzirá a sobra de combustível a ser liberada; Partidas mais rápidas, pois, com o uso da injeção eletrônica, é dispensada a utilização do afogador; Eficiência no consumo de combustível do seu motor, tendo um melhor aproveitamento do mesmo; Maior economia, pois será usada somente a quantidade necessária de combustível; Melhor rendimento do motor, pois este receberá volume de combustível que realmente necessita para o seu perfeito funcionamento, evitando o entupimento das agulhas.
Conclusão
 Com este trabalho podemos concluir que a injeção eletrônica é um sistema muito importante nos carros, pois ela controla o consumo de combustível fazendo com que ocorra a mistura perfeita do mesmo e assim um melhor desempenho do motor, além de diminuir a emissão de gases poluentes, contribuído para o meio ambiente.

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