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INSTITUTO FEDERAL GOIANO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS IPORÁ Relatório I: Parede Celular e Plastídios Alunas: Ellen Fernanda Brito da Costa Rayssa Lellis Vilela Sálua Silva Cares Thais Freitas Santos Valesca Diniz Andrade Professora: Dra. Vania Sardinha dos Santos Diniz IPORÁ 2015 Introdução Os vegetais possuem células que são delimitadas por paredes rígida sendo essa característica uma das diferenças fundamentais entre células animais e vegetais. Esta característica confere rigidez à célula, como consequência seu desenvolvimento depende exclusivamente dos padrões de divisão e expansão celulares (TAIZ e ZEIGER, 2013). As células vegetais apresentam dois tipos de parede: primária e secundária, em que são formadas externamente à membrana plasmática. A parede celular primária é geralmente mais fina constituída por arranjo entrelaçado de microfibrilas, hemiceluloses e pectinas. A parede celular secundária é mais espessa sendo constituída de três camadas delimitadas pela mudança de direção (APPEZATO-DA-GLÓRIA e CARMELLO-GUERREIRO, 2006). Os plastídios são outra característica inerente a célula vegetal. São organelas pequenas, sem cor, apresentando na matriz poucas membranas internas (APPEZATO-DA-GLÓRIA e CARMELLO-GUERREIRO, 2006). Os plastídios são precursores dos cromoplastos que retém pigmentos de cor, excluindo a clorofila. Esses pigmentos são frequentemente responsáveis pelas cores amarela, alaranjada e vermelha de muitos frutos, folhas, flores e algumas raízes (EICHHORN, et al; 2007). Abordando estes temas foi realizada uma aula prática tendo como objetivos observar a parede celular do pecíolo do Caryocar brasiliensi camb (pequi) e os cromoplastos presentes nos tecidos do tomate. Materiais e Métodos Para realizar a aula prática, utilizou-se o tomate e o pecíolo do pequi. Para iniciar o procedimento quando se diz respeito ao tomate, raspou-se a polpa com um bisturi, logo em seguida foi colocado na lâmina, acrescentou-se uma gota de água com o conta gotas na amostra e por fim a lamínula para ser levada ao microscópio. Quando se trata do pecíolo do pequi, utilizou-se uma pequena placa de isopor para fixar o vegetal assim facilitando os cortes transversais no pecíolo. Após ser feito o corte, foi selecionado os mais finos e colocados em uma solução de hipoclorito de sódio para clarificar a amostra. Depois de alguns instantes retirou-se do hipoclorito e foi levado a um pequeno recipiente com água para retirar o excesso da solução. Após estes procedimentos a amostra dos cortes transversais foi depositada em uma placa de petri, no qual continha um corante chamado azul de metileno com a função de contrastar os tecidos. Por fim, depois de alguns minutos quando a coloração foi obtida colocou-se na lâmina, acrescentando duas gotas de água para fixar a lamínula à amostra, para assim ser levado ao microscópio para a observação. Resultados e Discussões Os resultados obtidos tiveram como finalidade de observar as estruturas vegetais do tomate e do pequi possibilitando um estudo mais aprofundado sobre a anatomia vegetal das plantas. Figura 01: Parede celular do pecíolo do Caryocar brasiliense Camb (pequi) com as pontoações. A estrutura da parede celular, como observada na (figura 01), é basicamente formada por microfibrilas de celulose imersas em uma matriz contendo polissacarídeos não celulósicos. Sua formação se dá mais externamente à membrana plasmática, as primeiras camadas se dão a parede celular primária. Geralmente é depositada de forma homogênea. As paredes se diferem em espessura, composição entre outras. Sua principal função é de prevenir a ruptura da membrana, mas também ser portadora de enzimas que estão relacionadas a vários processos metabólicos. (APPEZZATO-DA-GLÓRIA E CARMELLO-GUERREIRO, 2006). Com os resultados obtidos da amostra foram observados também algumas pontoações no pecíolo do pequi que são formadas devido à menor deposição de microfibrilas de celulose. As pontoações atravessam a parede primaria e a lamela média de células adjacentes permitindo a intercomunicação celular. Foram observados os plastídios do tomate possuem funções de auxiliar na realização da fotossíntese, na síntese de aminoácidos e ácidos graxos e por fim na armazenagem de proteínas, lipídios e amido. Figura 02: cromoplasto do Solanum lycopersicum (tomate) Os plastídios possuem funções de auxiliar na realização da fotossíntese, na síntese de aminoácidos e ácidos graxos e por fim na armazenagem de proteínas, lipídios e amido. Foram observados na (figura 02) os cromoplastos que fazem parte do grupo dos plastídios. Eles são portadores de pigmentos carotenoides, que são encontrados nas células de pétalas e outras partes coloridas de flores, frutos e algumas raízes. Estas estruturas que são responsáveis pela cor avermelhada característica dos tomates. Bibliografia Anatomia vegetal / Beatriz Appezzato-da-Glória, Sandra Maria Carmello-Guerreiro (editoras).-2 ed. atual. - Viçosa: Ed.UFV,2006. Anatomia vegetal: Uma abordagem aplicada / David F. Cutler, Ted Botha, Dennis Wm. Stevenson; tradução: Marcelo Gravina de Moraes; revisão técnica: Rinaldo Pires dos Santos. -Porto Alegre: Artmed, 2011. Biologia vegetal / Peter H. Raven, Ray F. Evert, Susan E. Eichhorn; [coordenação da tradução Jane Elizabeth Kraus; revisão técnica Jane Elizabeth Kraus, Neuza Maria de Castro; tradução Ana Cláudia de Macêdo Vieira… et al.]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Fisiologia Vegetal / Lincoln Taiz, Eduardo Zeiger; [tradução:Armando Molina Divan Junior… et al.]; revisão técnica: Paulo Luiz de Oliveira. - 5. ed - Porto Alegre: Artmed, 2013. Fisiologia vegetal / Gilberto Barbante Kerbauy. - 2.ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
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