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A RELAÇAO DAS QUITANDEIRAS NO PERÍODO DA EXPLORAÇÃO DO OURO

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A RELAÇÃO DO COMÉRCIO DAS QUITANDEIRAS NO PERÍODO DA EXPLORAÇÃO DO OURO
O Brasil colonial representa um período na história do país, marcado por diversas atividades determinantes para a formação, do que é hoje, a República Federativa Brasileira. Dentre as atividades marcantes, vale ressaltar a exploração de recursos minerais e a escravidão. Tais atividades estão demasiadamente interligados, uma vez que o tráfico de escravos no Brasil ocorria, em sua grande parte, para suprir as necessidades de mão de obra relacionadas a várias laborações, inclusive a exploração de recursos minerais.
Com uma grande quantidade de escravos chegando periodicamente no território brasileiro, era impossível que eles não trouxessem consigo, hábitos, costumes, tradições, e que, tais hábitos, costumes e tradições viessem a se enraizar no país nesse momento de criação de identidade do povo brasileiro nativo. Uma das atividades praticadas por povos africanos nativos e que, usualmente, começou a ser praticado no Brasil naquela época era a venda em tabuleiro, ou como as escravas praticantes dessa atividade eram conhecidas, “quitandeiras”.
Essa prática consistia em grupos de mulheres, cada grupo especializado na venda de um produto específico: umas só vendiam peixes, outras apenas produtos da terra (amuletos, tabaco etc). No Brasil colonial, essa prática tomou formas distintas, chegando a ser praticada por mulheres brancas, eventualmente, e até mesmo por homens. 
As “negras vendeiras”, como eram conhecidas aqui no território brasileiro, foram importantes pelo abastecimento de alguns gêneros alimentícios em certos centros urbanos. Essas negras vendeiras, geralmente se encontravam na situação de escravas, usualmente como “escravas de ganho, já que ajudavam na renda dos seus senhores com essas vendas.
No Brasil, na época de exploração do ouro, as quitandeiras, ou negras vendeiras, representaram uma importante fonte de arrecadação de renda por parte de seus senhores, mas além disso, representou uma maior sociabilização dos escravos, de forma que permitiam que elas arrecadassem fundos para comprar sua alforria se tornando assim, “livres”.
Otávio Nonato Torres – Matrícula 16.1.3503 – Administração – 16/11/2017

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