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Miomas

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Ginecologia 3ª aula 
Miomas, Adenomiose, Pólipos e Endometriose 
 
#Miomas# 
 
• Benigno � Músculo Liso (Tu benigno mais freqüente) 
o Sinonímia: Fibroma, Fibromioma 
• São pélvicos e sólidos, comuns em mulheres em idade fértil, por serem 
relacionados com a fisiologia hormonal. 
• Mais freqüente em negros 
• Incomum, mais pode se tornar um Leiomiossarcoma 
• Geralmente MULTIPLOS, com localizações: 
o Intramural 
o Subseroso 
o Submucoso 
 
� Cervical 
� Ístmico 
� Corporal 
 
• Os pediculados podem torcer � Necrose e DOR 
• O mioma pode ter pedículo tão grande que chamamos de Mioma Parido. 
 
���� Alterações Secundárias 
 
• Em função do suprimento sanguíneo 
o Calcificação 
o Degeneração Vermelha (Dor e febre) 
o Degeneração Hialina 
o Degeneração Cística 
o Degeneração Gordurosa 
o Degeneração Sarcomatosa (1% � Raro) 
 
• Diagnóstico: Sangramento Uterino Anormal (Hipermenorreia) 
o Anamnese 
o Clinica 
� Dor pélvica 
� Infertilidade 
� Sintomas Compressivos 
� Sintomas gerais: anemia 
 
O Submucoso promove mais dor por compressão e pode dar Metrorragia. 
Infertilidade com mais freqüência, por fechar o óstio tubário. 
 
• Exame Físico 
o Mucosa, Abdômen, Ex. Especular e Toque Vaginal 
• Exames Complementares 
o USG (+ comum) 
o Histeroscopia (+ adequada ao diagnóstico do Submucoso) 
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� Na USG dá como “sugestivo de”, por espessar o miométrio � 
Sugestivo de Submucoso. 
 
Obs: Histerosalpingografia não se usa como método diagnóstico, mas pode ser realizado 
em casos de infertilidade, sem outra causa, à procura de Sinéquias ou Miomas (imagem de 
falha de enchimento). 
 
• Tratamento 
o Clinico Geral: tratar anemia, condições gerais 
o Específicos 
� Análogos do GnRH � prepara para a cirurgia, por fazer uma 
menopausa química, induzindo regressão. Se o TTO for 
interrompido e não se seguir de cirurgia, vai voltar. 
• Melhora Anemia 
• Diminui o mioma 
• Prévio e preparatório a Miomectomia 
� Cirurgia 
• Radical x Conservador 
o Critérios 
� Volume e Localização 
� Idade 
� Prole e desejo de Fertilidade 
• Vias de Acesso 
o Histeroscopia 
o Laparoscopia 
o Laparotomia (+ usada) 
 
Obs: Histerectomia será opção apenas se não for jovem, e não manifestar desejo em 
fertilidade. Salvo condições onde está será única opção. 
 
� Conservador 
• Miomectomia 
• Embolização: microembolos via art. Femoral 
até arteríola que nutre o mioma, no intuito de 
regredi-lo. Não pode ser realizado em todas 
pacientes, principalmente por levar, em 
alguns casos, a esterilidade, não se fazendo 
esse método, portanto, em idade fértil com 
desejo de gestação. 
� Radical 
• Histerectomia 
 
#Adenomiose# 
 
• Glândulas endometriais localizadas no miométrio 
• Idade prevalente > 40 anos, multíparas 
o Por migração de células de aborto, gestação, curetagem, nidando no 
miométrio. 
• Útero aumentado e globoso � heterogêneo 
Sempre em cirurgia ginecológica 
• Sintomas: 
o Dismenorreia (secundária), aumento de fluxo 
• Diagnóstico 
o Clínica 
o USG (heterogêneo em ecotextura) 
o HSG com Sinal de Dionísio � manchas azuladas e pontos hemorrágicos 
o RNM: espessamento da zona juncional 
o Histopatológico (único de confirma de fato) 
• Tratamento 
o Clínico: indução de amenorréia (Progesterona VO, IM, ou DIU) 
o Cirúrgico 
 
#Pólipos Uterinos# 
 
• Vegetações constituídas por eixo conjuntivo-vascular revestido por camadas 
epiteliais. 
• Também respondem aos hormônios 
• Podem ser Cervicais ou Endometriais 
• Quadro Clínico 
o Cervical 
� Sinusiorragia e sangramento intermenstrual 
o Endometrial 
� Dismenorreia, Sangramento Anormal Uterino � Hipermenorreia, 
Metrorragia 
• Diagnóstico 
o Anamnese 
o Exame Físico: Geral 
o Exame Especular: 
� Cervical � visível 
� Endometrial � não visível; só se for pediculado (visível) 
• USG transvaginal: endométrio espessado 
o Faz histeroscopia para confirmar 
• Tratamento 
o Cervical: Papilectomia 
o Endometrial: Curetagem uterina, Papilectomia via histeroscopia 
� Histerectomia em recidivantes 
 
#Endometriose# 
 
• Benigna � quando há glândulas e estroma endometrial fora do endométrio 
• Relacionada com útero RVF, mas nem sempre 
• Subfertilidade ou infertilidade também pode se associar ao quadro 
• Assintomática em 40% 
• Dismenorréia progressiva 
• Dispareumia “profunda”: por imobilidade uterina (aderência pélvica), por 
implantação lig. largo posterior, por ex. 
• Dor pélvica crônica 
• Disúria, Tenesmo, hemoptise 
 
Etiologia baseada em regurgitação sanguínea menstrual pelas trompas, se implantando 
em qualquer serosa do corpo. Também se especula Metaplasia Celômica e disseminação 
hematogênica, genética. Associação de Teorias? 
 
• Diagnóstico 
o Anamnese 
� Dor, dismenorreia progressiva, Dispareunia, mesmas queixas em 
familiares. 
o Ex. Físico 
� Normal 
� Massa anexial dolorosa � endometrioma � cisto com conteúdo 
espesso no ovário (USG) 
o Complementar 
� USG 
� RNM (Endometriose do Septo reto - vaginal) 
� Ca 125 
� Laparoscopia � MELHOR 
• Diagnóstico, estadiamento e biópsia 
• Localizações 
o Ovários 
o Ligamentos Útero-Sacros 
o Fundo de Saco Posterior 
o Septo Reto Vaginal 
o Peritônio Pélvico 
o Bexiga 
o Intestino 
 
• Tratamento 
o Depende do sintoma, idade, desejo de gestação 
� Prole constituída? 
o Clínico 
� Anovulatório oral (progesterona) 
� AMP injetável 
� COC’s � análogos de GnRH (1x mês, por 4 – 6 meses) 
� Indução de ovulação � fertiliza a paciente, que a progesterona, 
hormônio da gravidez, sobe! 
o Cirúrgico 
� Radical � histerectomia 
� Conservador 
• Fulguração e exerese das lesões 
� Combinado 
• Faz conservador e Análogo após, ou o contrário: Análogo, 
seguido de conservador.

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