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1 Prof. Dr. Francisco Aurelio Lucchesi Sandrini DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA E ESTOMATOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA Exames Laboratoriais Complementares em Odontologia: Tipos, Solicitação e Interpretação AVALIAÇÃO 1- Dados Biográficos, 2- Queixa Principal, 3- História da Queixa Principal, 4- História Médica, 5- Antecedentes Médicos Sociais e Familiares, 6- Revisão dos Sistemas, 7- Exame Físico, 8- Exames Laboratoriais e de Imagem. 1-Antecedentes de internações, Operações, traumatismos e alterações sérias, 2-Sinais e Sintomas Recentes de alterações, 3-Medicamentos em uso e alergias (principalmente medicamentosa), 4-Descrição de hábitos (fumo, alcool, drogas e exercícios físicos), 5-Data e resultados da ultima avaliação médica. Peterson et al. (1996) História Médica AVALIAÇÃO Exame Clinico Anamnese Avaliação das condições pré-existentes Conhecimento da história prévia. Conseqüências: 1-Modificações ou não da conduta. 2-Ganho de tempo em caso de urgências e emergências. Assistir o paciente globalmente,e não somente nas suas áreas enfermas. Prevenção Pré -operatório CUIDADOS HEMOGRAMA COMPLETO • O hemograma tem a finalidade de avaliar quantitativa e qualitativamente os componentes celulares do sangue. HEMOGRAMA COMPLETO PLAQUETAS LEUCOGRAMA ERITROGRAMA HEMÁCEAS HEMOGLOBINA HEMATÓCRITO ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS VCM HCM CHCM RDW 2 HEMOGRAMA COMPLETO • Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematológicas, reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. • Fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemácias e conseqüente direcionamento diagnóstico e terapêutico. HEMOGRAMA COMPLETO • Orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos. • Através de avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congênitas e adquiridas. ERITROGRAMA • Contagem de hemácias - Varia, principalmente, em função do sexo. Nos homens, são obtidos valores maiores do que nas mulheres. • Oligocitemia –> valores inferiores aos normais. • Poliglobulia –> valores superiores aos normais • Dosagem de hemoglobina - A hemoglobina varia na população geral, obedecendo a uma curva de Gauss. Considera-se o valor médio de 15g. ERITROGRAMA • Observação de atipias de hemácias (alterações eritrocitárias) • Índices hematimétricos ERITROGRAMA • HEMÁCEAS (Glóbulos vermelhos ou Eritrócitos) – são as células vermelhas do sangue. Valores normais: • Homens: 4.500.000 a 6.000.000 He/mm3 sangue • Mulheres: 4.000.000 a 5.500.000 He/mm3 sangue • Recém-nascidos: 5.500.000 a 7.000.000 He/mm3 sangue • HEMOGLOBINA - é uma molécula responsável pelo transporte de oxigênio. Valores normais: • Homens: 90 a 100% ou 15,5 a 17,3g/dl • Mulheres: 80 a 90 % ou 13,8 a 15,5g/dl • Média normal: cerca de 90% ou 15,5g/dl ERITROGRAMA • HEMATÓCRITO - é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. Valores normais: • Homens ...................................... 40 a 54% • Mulheres ................................... 37 a 45% • Crianças ..................................... 35 a 37,5% • ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS • Volume corpuscular médio (VCM): É calculado dividindo-se o hematócrito pelo numero de eritrócitos. Varia de 80 a 100 fL. O VCM determina o tamanho das hemácias. <80fL = microcitose >100fL = macrocitose 3 ERITROGRAMA • Hemoglobina corpuscular média (HCM): Expressa a quantidade média de hemoglobina que existe dentro de uma hemácia. Variação: entre 27 e 34 pg. Determina se a hemácia está hipocrômica ou hipercrômica. • • Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM):Expressa a quantidade média de hemoglobina que existe em um determinado volume de sangue. Os valores também diferem no homem e na mulher. • RDW (Red Cell Distribution Width): Avalia o grau de variação no tamanho das hemácias (Anisocitose). Útil para diferenciar as anemias com deficiência de ferro das talassemias. • Valores Normais: 11,5 a 15% ERITROGRAMA • ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS • Através do VCM classifica as anemias como: • MACROCÍTICAS • NORMOCÍTICAS • MICROCÍTICAS ERITROGRAMA • HCM (Hemoglobina corpuscular média) e CHCM (Concentração de hemoglobina corpuscular média) classificam as anemias quanto à concentração de hemoglobina ( que corresponde a coloração da célula) • HIPERCRÔMICAS • NORMOCRÔMICAS • HIPOCRÔMICAS • RDW – Avalia a homogeneidade do tamanho da hemácias (anisocitose - quando não há homogeneidade no tamanho eritrocitário). ERITROGRAMA • Variações da Série Vermelha • Microcitose - Hemácias abaixo de 80 u3 (adulto) Está Associada à Deficiência de Ferro, Talassemias e Anemias Sideroblásticas. • Macrocitose - Hemácias acima de 100 u3 (adulto). Está Associada à Deficiência de Vitamina B12, Quimioterapia, Doença Hepática, Hipotireoidismo e Mieloma. • Hipocromia - Hemácias menos coradas do que o normal. Observa-se na hematoscopia uma aumento do halo central da hemácia. • Poiquilocitose - Variação na forma das hemácias. • Anisocitose - Variação no tamanho das hemácias. ERITROGRAMA • CAUSAS DE MACROCITOSE: • Alcoolismo • Uso de fármacos como: AZT, anticonvulsivantes, quimioterápicos • Hepatopatias • Esplenectomia • Hiper-regeneração eritróide • Anemias megaloblásticas (def. vit B12 e /ou ac. Fólico) • Anemia aplástica ERITROGRAMA • CAUSAS DE MICROCITOSE: • Deficiência de síntese de Hb como: • Anemia ferropênica • Talassemia • Policitemia vera • Hemoglobinopatias • Anemias associadas à Normocitose: • Anemia de doença crônica • Deficiência combinada de vit.B12 e /ac.fólico com def.ferro 4 LEUCOGRAMA • É o estudo da série branca (ou leucócitos), faz-se uma contagem total (global) dos leucócitos e uma contagem diferencial contando-se 100 células. • Consiste em determinar a proporção existente entre as distintas variedades de leucócitos. • Indicado na avaliação de infecções, inflamações, acompanhamento de terapias medicamentosas, neoplasias hematológicas, entre outras. LEUCOGRAMA • Contagem Global • Valores normais: • Adultos: 4.000 a 11.000 p/mm3 de sangue • Recém-nascidos: 10.000 a 25.000 p/mm3 de sangue • Crianças de l ano: 6.000 a 18.000 p/mm3 de sangue • Crianças de 4 a 7 anos: 6.000 a 15.000 p/mm3 de sangue • Crianças de 8 a 12 anos: 4.500 a 13.500 p/mm3 de sangue • Valores superiores a estes indicam LEUCOCITOSE e abaixo LEUCOPENIA. LEUCOGRAMA TIPOS DE CÉLULAS DO LEUCOGRAMA Neutrófilos 40 a 75 % Basófilos 0 a 1 % Eosinófilos 2 a 4 % Linfócitos 20 a 50 % Monócitos 4 a 8 % Plasmócitos 0 a 1 % Blastos 2 a 5 % LEUCOGRAMA • LEUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS : • Neutrófilos - Infecções bacterianas, Infarto Agudo, Isquemia, Uremia, Diabetes, Gota, Leucemia mielocítica e Hemorragias. • Eosinófilos - Alergias, Parasitoses, Doenças da Pele e Hemopatias. • Basófilos - Mielofibrose, Dermatites, Colite e Leucemia crônica. • Linfócitos - Infecções agudas (virais), Crônicas (Tuberculose, Sífilis) e Mononucleose (grande número de linfócitos atípicos). LEUCOGRAMA • Desvio à esquerda: • Quantidade aumentada de neutrófilos às custas da elevação das variantes imaturas • Desvio à direita: • Quantidade aumentada de neutrófilos segmentados infecções bacterianas com tendência a cronicidade LEUCOGRAMA • LEUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS : • Monócitos - Tuberculose, Protozooses (Malária e Tripanossomose), Leucemias agudas, Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatóide. • Plasmócitos - Rubéola, Sarampo, Mononucleose, Mieloma e Leucemia Plasmocítica. • Bastonetes - Infecções Agudas gerais (Viroses, por exemplo). 5 LEUCOGRAMA • LEUCOPENIA ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS : • Neutrófilos - Uso de fármacos (fenotiazinas, antitireoideos, clozapina, quimioterápicos) , Neoplasias, Doenças infecciosas, Neutropenias crônicas (neutropenia cíclica, neutropenia crônica benigna, síndromes Genéticas) • Eosinófilos - Todos os casos de estímulo do eixo hipófise/supra-renal (estresse, doenças infecciosas), uso de corticóide • Linfócitos -Linfopenia passageira (estresse agudo), após radioterapia, drogas imunossupressoras, Linfoma de Hodgkin, Lúpus Eritematoso Sistêmico e AIDS LEUCOGRAMA • Basófilos – Sem significado clínico. • Monócitos - Sem significado clínico. • Plasmócitos – Sem significado clínico. • Bastonetes – Sem significado clínico. PLAQUETAS • Células responsáveis pelo início do processo de coagulação. • A contagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida. • Valores Normais: 150 a 450 mil /mm3 PLAQUETAS • Alterações: • TROMBOCITOSE – é o aumento na contagem de plaquetas presente nas respostas às infecções, inflamação, hemorragia e pós-operatório. Pode estar presente na anemia ferropriva e doenças mieloproliferativas crônicas. • TROMBOCITOPENIA- é a diminuição na contagem de plaquetas, presente em Síndromes Congênitas, Uso abusivo de Drogas, Doenças Hereditárias, Infecções Virais (p.ex. Dengue), Deficiência de Vitamina B12, Púrpura Trombocitopênica, Vasculites, Neoplasias, Hemólise Intravascular e na gestação (pré eclampsia, trombocitopenia gestacional). HEMOGRAMA HEMOGRAMA VALORES NORMAIS 6 Exames hematológicos - VSG VSG VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO GLOBULAR F Pode estar alterado: Normal = homens - 10mm/h mulheres - 15mm/h F Doenças auto-imunes F Neoplasias que envolvam vísceras ou disseminadas F Anemias F Menstruação F Gravidez F Processos inflamatórios F Traumatismos Exames hematológicos - coagulograma j Plaquetograma j Avalia o número de plaquetas mas não a função. vWF ADP Epinefrina Serotonina Trombina FAP Colágeno Protrombina II Vit K a a a Fibronectina Fibrinogênio Ativação inicial Normal = 150.000 a 400.000/mm3 PF3 - Colágeno Exames hematológicos - coagulograma j Coagulograma F TS F TC F Prova do laço F TP ( RNI ou INR) F TTPA Não é possível exibir esta imagem no momento. Exames hematológicos - coagulograma Vasculares Plaquetárias Trombocitopenias Trombicitopatias Alterações no mecanismo da coagulação Alterações Congênitas Alterações adquiridas ALTERAÇÕES DO SISTEMA HEMOSTÁTICO Exames hematológicos - coagulograma • TS ( Tempo de sangramento ) - É o tempo necessário para cessar o sangramento de uma ferida de não mais que 4mm de profundidade. - Avalia a função plaquetária e capilar “in vivo” Normal = 1 a 6 min. Depende do método Exames hematológicos - coagulograma - É o tempo necessário para que o sangue do paciente coagule fora do vaso. “ in vitro ”. Não é influenciado por anomalias plaquetárias. - Pode representar deficiência de fibrinogênio e dos fatores tromboplastínicos e protrombínicos. - Na hemofilia o TC esta comumente aumentado, mas pode estar normal. ( solicitar pesq. dos fatores VIII e IX ) Normal = 2 a 10 min. Lee - White TC ( Tempo de coagulação ) 7 Exames hematológicos - coagulograma F Prova do laço Também é chamada de prova da fragilidade capilar, onde estuda a resistência dos capilares. É positiva nos casos de púrpuras plaquetopênicas e dengue Normal = negativa F Prova do laço F2,5 x 2,5 cm FAdultos 5 min - 20 petequias FCriança 3 min – 10 petequias Exames hematológicos - coagulograma Coagulação Hageman XII Rosenthal XI Christmas B IX X Stuart Globulina Anti-hemofílica A VIII VII Acelerador estável V IV cálcio Fibrina Frouxa Fibrinogênio I Protrombina II Trombina Fibrina Firme TTPA TP Via extrínsecaVia intrínseca Fígado Fígado Plasminogênio Plasmina LISE Fibrina FIBRINÓLISE Exames hematológicos - coagulograma F TTPA ( Tempo de tromboplastina parcial ativada ) - Avalia as alterações da via intrínseca da coagulação; - Não é influenciado por anomalias plaquetárias; - Avalia todos os fatores menos o VII. Normal = 25 a 45 seg Exames hematológicos - coagulograma F TP ( Tempo de protrombina ) - RNI - Avalia as alterações da via extrínseca da coagulação. - Não é influenciado por anomalias plaquetárias. Normal = 11 a 14 segundos RNI - Anticoagulação 2,0 Aceitável 1,5 COAGULOGRAMA 8 Exames hematológicos - coagulograma Comparação entre os distúrbios sangüíneos hereditários mais freqüentes TIPO DEFEITO HEREDITARIEDADE DESCOBERTAS Hemofilia A ¯ fator VIII Recessivo ligado ao X TTPA anormal (clássica) Hemofilia B ¯ fator IX Recessivo ligado ao X TTPA anormal (Christmas) Von Willebrand Fator de Von Autossômico dominante TTPA anormal Willebrand anormal; TS anormal plaquetas anormais Neville et al., 1995 Exames hematológicos - coagulograma Distúrbios Adquiridos Y Doença hepática - fatores dependentes da Vit K Y Anticoagulantes orais Y São antagonistas da Vit K, atuam no fígado; Y Até 7 dias para retornar ao normal ( RNI < 1,5x ) Y Marcomar e varfarina Y AAS - Impede agregação plaquetária Y Terapia pela heparina (EV) Y Má absorção Exames complementares BIOQUÍMICA DO SANGUE Y Glicose Y Fosfatase alcalina Y Fósforo Y Cálcio Y Uréia Y Creatinina Y TGO Y TGP Exames complementares - Bioquímica do sangue GLICEMIA Glicose - Hiperglicemia Glicose - Hipoglicemia Normal = 70 a 100 Deve ser solicitada em jejum Avaliação do paciente diabético Glicemia À Candidíase em adulto sadio À Hemograma, Glicemia, Anti - HIV, VSG. Exames complementares - Bioquímica do sangue “ Diabéticos bem controlados não são mais suscetíveis à infecção do que os pacientes normais, mas eles têm mais dificuldade de combater a infecção. ” James R. Hupp 1993 Exames complementares - Bioquímica do sangue 9 Calcemia Exames complementares - Bioquímica do sangue Cálcio sérico Hiperparatireoidismo Neoplasias malignas Normal 8,7 a 10,2 mg/dl FOSFATEMIA Exames complementares - Bioquímica do sangue Fósforo sérico Insufiência renal Hiperfosfatemia Hiperparatireoidismo Hipofosfatemia 2,5 a 4,5 mg/dl FOSFATASE ALCALINA Exames complementares - Bioquímica do sangue Está presente em vários tecidos, principalmente no osso. Doença de Paget Hiperparatireodismo ? 1,5 a 5,0 U Bodansky Exames complementares - Bioquímica do sangue Exames Laboratoriais Cálcio Fósforo Fosf. Alcalina PTH GCCG normal normal normal normal Hiperparatiroidismo ¯ ¯ normal Doença de Paget normal normal normal T. de Cél. Gigantes normal normal normal normal Querubismo normal normal normal normal Electrolitos Potasio: 3.5-5.0 mEq/L Sodio: 135-145 mEq/L Calcio: 8.7- 10.2 mg/dl Fosforo 2.5 a 4.5 mg/dl Ureia: 3 - 50 mg/dl Creatinina: 0.7-1.2 mg/dl Exames complementares - Bioquímica do sangueFUNÇÃO RENAL • A creatinina avalia o ritmo de filtração glomerular, aumenta sua concentração no sangue a medida que reduz a taxa de filtração renal. • A concentração de creatinina sérica é mais sensível e tem mais especificidade do que a concentração da uréia sérica. • Frequentemente a quantidade de creatinina presente no sangue é proporcional a gravidade da doença. Exames complementares - Bioquímica do sangue CREATININA E URÉIA 10 • Uréia : insuficiência renal aguda ou crônica, choque, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação acentuada, catabolismo protéico aumentado, perda muscular • Uréia : gravidez (segundo trimestre), diminuição do consumo de proteínas, reposição de fluidos intravenosa, insuficiência hepática severa, infância, desnutrição, alguns medicamentos, como hormônios anabolizantes, estreptomicina, cloranfenicol. Exames complementares - Bioquímica do sangue CREATININA E URÉIA • Creatinina : diminuição da função renal, é necessária a perda da função em pelo menos 50% para que ocorra elevação da creatinina, desidratação e choque, obstrução do trato urinário, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). • Creatinina : debilitação, gravidez, massa muscular reduzida. Exames complementares - Bioquímica do sangue CREATININA E URÉIA TGO: 0-37 U/L TGP: 0-41 U/L Fosfatasa Alcalina: 40-129 U/L Exames complementares - Bioquímica do sangue FUNÇÃO HEPÁTICA • Aspartato aminotransferase (AST) / Transaminase glutâmico oxaloacética (TGO) • é uma enzima que catalisa a reação: aspartato + alfa-queroglutarato = oxaloacetato + glutamato • Altas concentrações no citoplasma e nas mitocôndrias do fígado, músculos esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos; quando danificados, a AST é liberada no sangue • Aumento deve levar em consideração a possibilidade de lesão em qualquer um dos órgãos onde é encontrada • valores normais: até 32 U/L (mulheres) e 40 U/L (homens)* Exames complementares - Bioquímica do sangue AST (TGO) e ALT (TGP) • Alanina aminotransferase (ALT) / Transaminase glutâmico pirúvica (TGP) • é uma enzima que catalisa a reação: alanina + alfa-queroglutarato = piruvato + glutamato • Altas concentrações apenas no citoplasma do fígado, aumento mais específico de lesão hepática; no entanto, pode estar aumentada em conjunto com a AST em miopatias (doenças musculares) severas • valores normais: até 10 - 35 U/L (mulheres) e 10 - 50 U/L (homens)* Exames complementares - Bioquímica do sangue AST (TGO) e ALT (TGP) • Relação AST/ALT • Tanto a AST quanto a ALT costumam subir e descer mais ou menos na mesma proporção em doenças hepáticas • Elevações pequenas de ambas, ou apenas de ALT em pequena proporção, são encontradas na hepatite crônica (especialmente hepatite C e esteato- hepatite não alcoólica) AST (TGO) e ALT (TGP) Exames complementares - Bioquímica do sangue 11 • Relação AST/ALT • Como na hepatite alcoólica há maior lesão mitocondrial, proporcionalmente, do que nas outras hepatopatias, observa-se tipicamente elevação mais acentuada (o dobro ou mais) de AST (que é encontrada nas mitocôndrias) do que de ALT, ambas geralmente abaixo de 300 U/L • Elevações de ambas acima de 1.000 U/L são observadas em hepatites agudas virais ou por drogas AST (TGO) e ALT (TGP) Exames complementares - Bioquímica do sangue SOROLOGIA NAS DOENÇAS INFECIOSAS Baseia-se na pesquisa de anticorpos a determinado agente infeccioso no sangue circulante. Nem sempre a presença do anticorpo significa a presença da doença. Exames complementares - Sorologia x Sífilis x AIDS x Herpes x Hepatite VDRL • O VDRL é um exame de TRIAGEM. • Exames de triagem significam métodos altamente sensíveis, mas não específicos. • O VDRL detecta anticorpos. • Os anticorpos que ocasionam o VDRL positivo não são necessariamente anticorpos contra o T. pallidum • Interferentes como HIV, doenças auto-imunes (como lúpus e síndrome de Crohn) e infecções por mycoplasma podem causar um resultado positivo de VDRL em pessoas que não tem sífilis. Exames complementares - Sorologia VDRL • Exame - procura direta do T. pallidum no sangue é o FTA-ABS • Altamente específico e SEMPRE é realizado pós um VDRL positivo. • Se o FTA-ABS der positivo, certamente a pessoa é portadora de sífilis. • VDRL nunca é realizado para detecção de HIV. • HIV - Retrovírus indicado testes específicos como o ELISA e o western- blott (ou blotting). Exames complementares - Sorologia SIDA s ELISA enzyme-linked immunosorbent assay para anticorpos e antígenos relacionados ( falso positivo) (sensível). s Western Blot mais preciso para os Ac (específico) Exames complementares - Sorologia PCR Reação em cadeia de polimerase Técnica de biologia molecular que pode detectar fragmentos de DNA do HIV que podem estar integrados ao DNA do hospedeiro. ( janela imunológica ) Exames complementares - Sorologia 12 • HBsAg – é o antígeno de superfície do vírus da hepatite B. Aparece no sangue de 1 a 10 semanas após a exposição ao vírus, antes do aparecimento dos sintomas da infecção. Desaparece 4 a 6 meses pós recuperação e nas pessoas que desenvolvem a hepatite crônica este antígeno permanecerá. • Anti-HBs – é o anticorpo que combate o antígeno (HBsAg). Normalmente presente em pessoas que se recuperaram ou que foram vacinadas contra a hepatite B. As pessoas com esta proteína (anticorpo) geralmente são imune à hepatite B. HEPATITE Exames complementares - Sorologia • Anti-HBc – é o anticorpo produzido contra o corion (proteína presente no interior do núcleo do virus da hepatite B), ajuda no combate ao vírus. • Presente durante a infecção e permanecerá em caso de recuperação da doença. Pessoas com este anticorpo tem a doença ou tiveram contato com o vírus da hepatite B. HEPATITE Exames complementares - Sorologia Exames complementares EXAMES COMPLEMENTARES LABORATORIAIS Referências FAILACE, R. Hemograma: Manual de interpretação. 5ª ed. Artmed, 2009. http://www.plugbr.net/ureia-e-creatinina-avaliando-a-funcao-renal- verificando-valores-normais-no-sangue/ http://www.hepcentro.com.br/exames.htm http://farmacia2008.webnode.com.br/news/o-que-significam-tgo-tgp- gama-gt-e-bilirrubina-/ Francisco Aurelio Lucchesi Sandrini, CD, MSc, PhD Mestre e Doutor em Odontologia Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial fcoaurelio@leaosampaio.edu.br francisco.bucofacial@gmail.com
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