Buscar

Semiologia e Estomatolgia Odontológica Exames laboratoriais complementares

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1
Prof. Dr. Francisco Aurelio Lucchesi Sandrini
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA E ESTOMATOLOGIA
CURSO DE ODONTOLOGIA 
Exames Laboratoriais 
Complementares em 
Odontologia: Tipos, Solicitação 
e Interpretação
AVALIAÇÃO
1- Dados Biográficos,
2- Queixa Principal,
3- História da Queixa Principal,
4- História Médica,
5- Antecedentes Médicos Sociais e Familiares,
6- Revisão dos Sistemas,
7- Exame Físico,
8- Exames Laboratoriais e de Imagem.
1-Antecedentes de internações, Operações, traumatismos e
alterações sérias,
2-Sinais e Sintomas Recentes de alterações,
3-Medicamentos em uso e alergias (principalmente
medicamentosa),
4-Descrição de hábitos (fumo, alcool, drogas e exercícios
físicos),
5-Data e resultados da ultima avaliação médica.
Peterson et al. (1996)
História Médica
AVALIAÇÃO
Exame Clinico
Anamnese
Avaliação das condições pré-existentes 
Conhecimento da história prévia.
Conseqüências: 1-Modificações ou não da conduta.
2-Ganho de tempo em caso de urgências 
e emergências.
Assistir o paciente globalmente,e não somente nas suas áreas 
enfermas. 
Prevenção
Pré -operatório
CUIDADOS
HEMOGRAMA COMPLETO
• O hemograma tem a finalidade de avaliar quantitativa e qualitativamente os
componentes celulares do sangue.
HEMOGRAMA 
COMPLETO
PLAQUETAS
LEUCOGRAMA
ERITROGRAMA
HEMÁCEAS
HEMOGLOBINA
HEMATÓCRITO
ÍNDICES 
HEMATIMÉTRICOS
VCM
HCM
CHCM
RDW
2
HEMOGRAMA COMPLETO
• Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematológicas,
reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias medicamentosas
e avaliação de distúrbios plaquetários.
• Fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma,
tamanho, cor e estrutura das hemácias e conseqüente direcionamento diagnóstico e
terapêutico.
HEMOGRAMA COMPLETO
• Orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses,
inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial
dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos.
• Através de avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas sugere o diagnóstico
de patologias congênitas e adquiridas.
ERITROGRAMA
• Contagem de hemácias - Varia, principalmente, em função do sexo. Nos homens,
são obtidos valores maiores do que nas mulheres.
• Oligocitemia –> valores inferiores aos normais.
• Poliglobulia –> valores superiores aos normais
• Dosagem de hemoglobina - A hemoglobina varia na população geral, obedecendo a
uma curva de Gauss. Considera-se o valor médio de 15g.
ERITROGRAMA
• Observação de atipias de hemácias (alterações eritrocitárias)
• Índices hematimétricos
ERITROGRAMA
• HEMÁCEAS (Glóbulos vermelhos ou Eritrócitos) – são as células vermelhas do
sangue. Valores normais:
• Homens: 4.500.000 a 6.000.000 He/mm3 sangue
• Mulheres: 4.000.000 a 5.500.000 He/mm3 sangue
• Recém-nascidos: 5.500.000 a 7.000.000 He/mm3 sangue
• HEMOGLOBINA - é uma molécula responsável pelo transporte de oxigênio.
Valores normais:
• Homens: 90 a 100% ou 15,5 a 17,3g/dl
• Mulheres: 80 a 90 % ou 13,8 a 15,5g/dl
• Média normal: cerca de 90% ou 15,5g/dl
ERITROGRAMA
• HEMATÓCRITO - é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. 
Valores normais:
• Homens ...................................... 40 a 54%
• Mulheres ................................... 37 a 45%
• Crianças ..................................... 35 a 37,5%
• ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
• Volume corpuscular médio (VCM): É calculado dividindo-se o hematócrito pelo
numero de eritrócitos. Varia de 80 a 100 fL. O VCM determina o tamanho das
hemácias.
<80fL = microcitose
>100fL = macrocitose
3
ERITROGRAMA
• Hemoglobina corpuscular média (HCM): Expressa a quantidade média de
hemoglobina que existe dentro de uma hemácia. Variação: entre 27 e 34 pg.
Determina se a hemácia está hipocrômica ou hipercrômica.
•
• Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM):Expressa a quantidade
média de hemoglobina que existe em um determinado volume de sangue. Os valores
também diferem no homem e na mulher.
• RDW (Red Cell Distribution Width): Avalia o grau de variação no tamanho das
hemácias (Anisocitose). Útil para diferenciar as anemias com deficiência de ferro
das talassemias.
• Valores Normais: 11,5 a 15%
ERITROGRAMA
• ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
• Através do VCM classifica as anemias como:
• MACROCÍTICAS
• NORMOCÍTICAS
• MICROCÍTICAS
ERITROGRAMA
• HCM (Hemoglobina corpuscular média) e CHCM (Concentração de hemoglobina
corpuscular média) classificam as anemias quanto à concentração de hemoglobina (
que corresponde a coloração da célula)
• HIPERCRÔMICAS
• NORMOCRÔMICAS
• HIPOCRÔMICAS
• RDW – Avalia a homogeneidade do tamanho da hemácias (anisocitose - quando não
há homogeneidade no tamanho eritrocitário).
ERITROGRAMA
• Variações da Série Vermelha
• Microcitose - Hemácias abaixo de 80 u3 (adulto) Está Associada à Deficiência de
Ferro, Talassemias e Anemias Sideroblásticas.
• Macrocitose - Hemácias acima de 100 u3 (adulto). Está Associada à Deficiência de
Vitamina B12, Quimioterapia, Doença Hepática, Hipotireoidismo e Mieloma.
• Hipocromia - Hemácias menos coradas do que o normal. Observa-se na
hematoscopia uma aumento do halo central da hemácia.
• Poiquilocitose - Variação na forma das hemácias.
• Anisocitose - Variação no tamanho das hemácias.
ERITROGRAMA
• CAUSAS DE MACROCITOSE:
• Alcoolismo
• Uso de fármacos como: AZT, anticonvulsivantes, quimioterápicos
• Hepatopatias
• Esplenectomia
• Hiper-regeneração eritróide
• Anemias megaloblásticas (def. vit B12 e /ou ac. Fólico)
• Anemia aplástica
ERITROGRAMA
• CAUSAS DE MICROCITOSE:
• Deficiência de síntese de Hb como:
• Anemia ferropênica
• Talassemia
• Policitemia vera
• Hemoglobinopatias
• Anemias associadas à Normocitose:
• Anemia de doença crônica
• Deficiência combinada de vit.B12 e /ac.fólico com def.ferro
4
LEUCOGRAMA
• É o estudo da série branca (ou leucócitos), faz-se uma contagem total (global) dos
leucócitos e uma contagem diferencial contando-se 100 células.
• Consiste em determinar a proporção existente entre as distintas variedades de
leucócitos.
• Indicado na avaliação de infecções, inflamações, acompanhamento de terapias
medicamentosas, neoplasias hematológicas, entre outras.
LEUCOGRAMA
• Contagem Global
• Valores normais:
• Adultos: 4.000 a 11.000 p/mm3 de sangue
• Recém-nascidos: 10.000 a 25.000 p/mm3 de sangue
• Crianças de l ano: 6.000 a 18.000 p/mm3 de sangue
• Crianças de 4 a 7 anos: 6.000 a 15.000 p/mm3 de sangue
• Crianças de 8 a 12 anos: 4.500 a 13.500 p/mm3 de sangue
• Valores superiores a estes indicam LEUCOCITOSE e abaixo LEUCOPENIA.
LEUCOGRAMA
TIPOS DE CÉLULAS DO LEUCOGRAMA 
Neutrófilos 40 a 75 %
Basófilos 0 a 1 %
Eosinófilos 2 a 4 %
Linfócitos 20 a 50 %
Monócitos 4 a 8 %
Plasmócitos 0 a 1 %
Blastos 2 a 5 %
LEUCOGRAMA
• LEUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS :
• Neutrófilos - Infecções bacterianas, Infarto Agudo, Isquemia, Uremia, Diabetes, Gota,
Leucemia mielocítica e Hemorragias.
• Eosinófilos - Alergias, Parasitoses, Doenças da Pele e Hemopatias.
• Basófilos - Mielofibrose, Dermatites, Colite e Leucemia crônica.
• Linfócitos - Infecções agudas (virais), Crônicas (Tuberculose, Sífilis) e
Mononucleose (grande número de linfócitos atípicos).
LEUCOGRAMA
• Desvio à esquerda:
• Quantidade aumentada de neutrófilos às custas da elevação das variantes imaturas
• Desvio à direita:
• Quantidade aumentada de neutrófilos segmentados infecções bacterianas com
tendência a cronicidade
LEUCOGRAMA
• LEUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS :
• Monócitos - Tuberculose, Protozooses (Malária e Tripanossomose), Leucemias
agudas, Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatóide.
• Plasmócitos
- Rubéola, Sarampo, Mononucleose, Mieloma e Leucemia Plasmocítica.
• Bastonetes - Infecções Agudas gerais (Viroses, por exemplo).
5
LEUCOGRAMA
• LEUCOPENIA ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS :
• Neutrófilos - Uso de fármacos (fenotiazinas, antitireoideos, clozapina,
quimioterápicos) , Neoplasias, Doenças infecciosas, Neutropenias crônicas
(neutropenia cíclica, neutropenia crônica benigna, síndromes Genéticas)
• Eosinófilos - Todos os casos de estímulo do eixo hipófise/supra-renal (estresse,
doenças infecciosas), uso de corticóide
• Linfócitos -Linfopenia passageira (estresse agudo), após radioterapia, drogas
imunossupressoras, Linfoma de Hodgkin, Lúpus Eritematoso Sistêmico e AIDS
LEUCOGRAMA
• Basófilos – Sem significado clínico.
• Monócitos - Sem significado clínico.
• Plasmócitos – Sem significado clínico.
• Bastonetes – Sem significado clínico.
PLAQUETAS
• Células responsáveis pelo início do processo de coagulação.
• A contagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de
sangramentos sem causa definida.
• Valores Normais: 150 a 450 mil /mm3
PLAQUETAS
• Alterações:
• TROMBOCITOSE – é o aumento na contagem de plaquetas presente nas respostas às
infecções, inflamação, hemorragia e pós-operatório. Pode estar presente na anemia
ferropriva e doenças mieloproliferativas crônicas.
• TROMBOCITOPENIA- é a diminuição na contagem de plaquetas, presente em
Síndromes Congênitas, Uso abusivo de Drogas, Doenças Hereditárias, Infecções Virais
(p.ex. Dengue), Deficiência de Vitamina B12, Púrpura Trombocitopênica, Vasculites,
Neoplasias, Hemólise Intravascular e na gestação (pré eclampsia, trombocitopenia
gestacional).
HEMOGRAMA 
HEMOGRAMA VALORES NORMAIS
6
Exames hematológicos - VSG
VSG VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO GLOBULAR 
F Pode estar alterado:
Normal = homens - 10mm/h
mulheres - 15mm/h
F Doenças auto-imunes
F Neoplasias que envolvam 
vísceras ou disseminadas
F Anemias
F Menstruação
F Gravidez
F Processos inflamatórios
F Traumatismos
Exames hematológicos - coagulograma
j Plaquetograma
j Avalia o número de plaquetas mas não a função. 
vWF
ADP
Epinefrina
Serotonina 
Trombina
FAP
Colágeno
Protrombina II
Vit K
a
a a
Fibronectina
Fibrinogênio
Ativação inicial
Normal = 150.000 a 400.000/mm3
PF3 -
Colágeno
Exames hematológicos - coagulograma
j Coagulograma
F TS
F TC 
F Prova do laço
F TP ( RNI ou INR)
F TTPA
Não é possível 
exibir esta 
imagem no 
momento.
Exames hematológicos - coagulograma
Vasculares
Plaquetárias
Trombocitopenias
Trombicitopatias
Alterações no mecanismo da coagulação
Alterações Congênitas
Alterações adquiridas
ALTERAÇÕES DO SISTEMA HEMOSTÁTICO
Exames hematológicos - coagulograma
• TS ( Tempo de sangramento )
- É o tempo necessário para cessar o sangramento de uma ferida
de não mais que 4mm de profundidade.
- Avalia a função plaquetária e capilar “in vivo”
Normal = 1 a 6 min. Depende do método 
Exames hematológicos - coagulograma
- É o tempo necessário para que o sangue do paciente coagule fora
do vaso. “ in vitro ”. Não é influenciado por anomalias
plaquetárias.
- Pode representar deficiência de fibrinogênio e dos fatores 
tromboplastínicos e protrombínicos.
- Na hemofilia o TC esta comumente aumentado, mas pode estar 
normal. ( solicitar pesq. dos fatores VIII e IX )
Normal = 2 a 10 min. Lee - White 
TC ( Tempo de coagulação )
7
Exames hematológicos - coagulograma
F Prova do laço
Também é chamada de prova da fragilidade capilar,
onde estuda a resistência dos capilares.
É positiva nos casos de púrpuras plaquetopênicas e
dengue
Normal = negativa
F Prova do laço
F2,5 x 2,5 cm
FAdultos 5 min - 20 petequias
FCriança 3 min – 10 petequias
Exames hematológicos - coagulograma
Coagulação
Hageman XII
Rosenthal XI
Christmas B IX
X Stuart 
Globulina Anti-hemofílica A VIII
VII Acelerador estável
V IV cálcio
Fibrina Frouxa
Fibrinogênio I
Protrombina II Trombina
Fibrina Firme
TTPA
TP
Via extrínsecaVia intrínseca
Fígado
Fígado
Plasminogênio Plasmina
LISE
Fibrina
FIBRINÓLISE
Exames hematológicos - coagulograma
F TTPA ( Tempo de tromboplastina parcial ativada )
- Avalia as alterações da via intrínseca da coagulação;
- Não é influenciado por anomalias plaquetárias;
- Avalia todos os fatores menos o VII.
Normal = 25 a 45 seg 
Exames hematológicos - coagulograma
F TP ( Tempo de protrombina ) - RNI
- Avalia as alterações da via extrínseca da
coagulação.
- Não é influenciado por anomalias plaquetárias.
Normal = 11 a 14 segundos 
RNI - Anticoagulação 2,0
Aceitável 1,5
COAGULOGRAMA
8
Exames hematológicos - coagulograma
Comparação entre os distúrbios sangüíneos 
hereditários mais freqüentes
TIPO DEFEITO HEREDITARIEDADE DESCOBERTAS
Hemofilia A ¯ fator VIII Recessivo ligado ao X TTPA anormal
(clássica)
Hemofilia B ¯ fator IX Recessivo ligado ao X TTPA anormal
(Christmas)
Von Willebrand Fator de Von Autossômico dominante TTPA anormal
Willebrand anormal; TS anormal
plaquetas anormais
Neville et al., 1995
Exames hematológicos - coagulograma
Distúrbios Adquiridos
Y Doença hepática - fatores dependentes da Vit K
Y Anticoagulantes orais
Y São antagonistas da Vit K, atuam no fígado;
Y Até 7 dias para retornar ao normal ( RNI < 1,5x )
Y Marcomar e varfarina
Y AAS - Impede agregação plaquetária
Y Terapia pela heparina (EV)
Y Má absorção
Exames complementares
BIOQUÍMICA DO SANGUE
Y Glicose
Y Fosfatase alcalina
Y Fósforo
Y Cálcio
Y Uréia
Y Creatinina 
Y TGO
Y TGP
Exames complementares - Bioquímica do sangue
GLICEMIA
Glicose - Hiperglicemia
Glicose - Hipoglicemia
Normal = 70 a 100 
Deve ser solicitada em jejum
Avaliação do paciente diabético
Glicemia
À Candidíase em adulto sadio 
À Hemograma, Glicemia, Anti - HIV, VSG.
Exames complementares - Bioquímica do sangue
“ Diabéticos bem controlados não são 
mais suscetíveis à infecção do que os 
pacientes normais, mas eles têm mais 
dificuldade de combater a infecção. ” 
James R. Hupp 1993
Exames complementares - Bioquímica do sangue
9
Calcemia
Exames complementares - Bioquímica do sangue
Cálcio sérico
Hiperparatireoidismo
Neoplasias malignas
Normal 8,7 a 10,2 mg/dl
FOSFATEMIA
Exames complementares - Bioquímica do sangue
Fósforo sérico
Insufiência renal
Hiperfosfatemia
Hiperparatireoidismo
Hipofosfatemia
2,5 a 4,5 mg/dl
FOSFATASE ALCALINA
Exames complementares - Bioquímica do sangue
Está presente em vários tecidos,
principalmente no osso.
Doença de Paget
Hiperparatireodismo ?
1,5 a 5,0 U Bodansky
Exames complementares - Bioquímica do sangue
Exames Laboratoriais
Cálcio Fósforo Fosf. Alcalina PTH
GCCG normal normal normal normal 
Hiperparatiroidismo ­­ ¯ ¯ normal ­ ­
Doença de Paget normal normal ­ ­ ­ normal 
T. de Cél. Gigantes normal normal normal normal 
Querubismo normal normal normal normal
Electrolitos
Potasio: 3.5-5.0 mEq/L
Sodio: 135-145 mEq/L
Calcio: 8.7- 10.2 mg/dl
Fosforo 2.5 a 4.5 mg/dl
Ureia: 3 - 50 mg/dl
Creatinina: 0.7-1.2 mg/dl
Exames complementares - Bioquímica do sangueFUNÇÃO RENAL
• A creatinina avalia o ritmo de filtração glomerular, aumenta sua
concentração no sangue a medida que reduz a taxa de filtração renal.
• A concentração de creatinina sérica é mais sensível e tem mais
especificidade do que a concentração da uréia sérica.
• Frequentemente a quantidade de creatinina presente no sangue é
proporcional a gravidade da doença.
Exames complementares - Bioquímica do sangue
CREATININA E URÉIA
10
• Uréia : insuficiência renal aguda ou crônica, choque, insuficiência
cardíaca congestiva, desidratação acentuada, catabolismo protéico
aumentado, perda muscular
• Uréia : gravidez (segundo trimestre), diminuição do consumo de
proteínas, reposição de fluidos intravenosa, insuficiência hepática severa,
infância, desnutrição, alguns medicamentos, como hormônios
anabolizantes, estreptomicina, cloranfenicol.
Exames complementares - Bioquímica do sangue
CREATININA E URÉIA
• Creatinina : diminuição da função renal, é necessária a perda da função
em pelo menos 50% para que ocorra elevação da creatinina, desidratação e
choque, obstrução do trato urinário, intoxicação com metanol, doenças
musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.).
• Creatinina : debilitação, gravidez, massa muscular reduzida.
Exames complementares - Bioquímica do sangue
CREATININA E URÉIA
TGO: 0-37 U/L
TGP: 0-41 U/L
Fosfatasa Alcalina: 
40-129 U/L
Exames complementares - Bioquímica do sangue
FUNÇÃO HEPÁTICA
• Aspartato aminotransferase (AST) / Transaminase glutâmico oxaloacética
(TGO)
• é uma enzima que catalisa a reação: aspartato + alfa-queroglutarato =
oxaloacetato + glutamato
• Altas concentrações no citoplasma e nas mitocôndrias do fígado,
músculos esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos; quando
danificados, a AST é liberada no sangue
• Aumento deve levar em consideração a possibilidade de lesão em
qualquer um dos órgãos onde é encontrada
• valores normais: até 32 U/L (mulheres) e 40 U/L (homens)*
Exames complementares - Bioquímica do sangue
AST (TGO) e ALT (TGP)
• Alanina aminotransferase (ALT) / Transaminase glutâmico pirúvica
(TGP)
• é uma enzima que catalisa a reação: alanina + alfa-queroglutarato =
piruvato + glutamato
• Altas concentrações apenas no citoplasma do fígado, aumento mais
específico de lesão hepática; no entanto, pode estar aumentada em
conjunto com a AST em miopatias (doenças musculares) severas
• valores normais: até 10 - 35 U/L (mulheres) e 10 - 50 U/L (homens)*
Exames complementares - Bioquímica do sangue
AST (TGO) e ALT (TGP)
• Relação AST/ALT
• Tanto a AST quanto a ALT costumam subir e descer mais ou menos na
mesma proporção em doenças hepáticas
• Elevações pequenas de ambas, ou apenas de ALT em pequena proporção,
são encontradas na hepatite crônica (especialmente hepatite C e esteato-
hepatite não alcoólica)
AST (TGO) e ALT (TGP)
Exames complementares - Bioquímica do sangue
11
• Relação AST/ALT
• Como na hepatite alcoólica há maior lesão mitocondrial,
proporcionalmente, do que nas outras hepatopatias, observa-se
tipicamente elevação mais acentuada (o dobro ou mais) de AST (que é
encontrada nas mitocôndrias) do que de ALT, ambas geralmente abaixo
de 300 U/L
• Elevações de ambas acima de 1.000 U/L são observadas em hepatites
agudas virais ou por drogas
AST (TGO) e ALT (TGP)
Exames complementares - Bioquímica do sangue
SOROLOGIA NAS DOENÇAS INFECIOSAS
Baseia-se na pesquisa de anticorpos a determinado agente
infeccioso no sangue circulante.
Nem sempre a presença do anticorpo significa a presença da
doença.
Exames complementares - Sorologia
x Sífilis 
x AIDS
x Herpes
x Hepatite
VDRL
• O VDRL é um exame de TRIAGEM.
• Exames de triagem significam métodos altamente sensíveis, mas não
específicos.
• O VDRL detecta anticorpos.
• Os anticorpos que ocasionam o VDRL positivo não são necessariamente
anticorpos contra o T. pallidum
• Interferentes como HIV, doenças auto-imunes (como lúpus e síndrome de
Crohn) e infecções por mycoplasma podem causar um resultado positivo
de VDRL em pessoas que não tem sífilis.
Exames complementares - Sorologia
VDRL
• Exame - procura direta do T. pallidum no sangue é o FTA-ABS
• Altamente específico e SEMPRE é realizado pós um VDRL positivo.
• Se o FTA-ABS der positivo, certamente a pessoa é portadora de sífilis.
• VDRL nunca é realizado para detecção de HIV.
• HIV - Retrovírus indicado testes específicos como o ELISA e o western-
blott (ou blotting).
Exames complementares - Sorologia
SIDA
s ELISA enzyme-linked immunosorbent assay para anticorpos
e antígenos relacionados ( falso positivo) (sensível).
s Western Blot mais preciso para os Ac (específico)
Exames complementares - Sorologia
PCR
Reação em cadeia de polimerase
Técnica de biologia molecular que pode detectar fragmentos de DNA do HIV
que podem estar integrados ao DNA do hospedeiro.
( janela imunológica )
Exames complementares - Sorologia
12
• HBsAg – é o antígeno de superfície do vírus da hepatite B. Aparece no
sangue de 1 a 10 semanas após a exposição ao vírus, antes do aparecimento
dos sintomas da infecção. Desaparece 4 a 6 meses pós recuperação e nas
pessoas que desenvolvem a hepatite crônica este antígeno permanecerá.
• Anti-HBs – é o anticorpo que combate o antígeno (HBsAg). Normalmente
presente em pessoas que se recuperaram ou que foram vacinadas contra a
hepatite B. As pessoas com esta proteína (anticorpo) geralmente são imune à
hepatite B.
HEPATITE
Exames complementares - Sorologia
• Anti-HBc – é o anticorpo produzido contra o corion (proteína presente no
interior do núcleo do virus da hepatite B), ajuda no combate ao vírus.
• Presente durante a infecção e permanecerá em caso de recuperação da
doença. Pessoas com este anticorpo tem a doença ou tiveram contato com o
vírus da hepatite B.
HEPATITE
Exames complementares - Sorologia
Exames complementares
EXAMES COMPLEMENTARES LABORATORIAIS
Referências
FAILACE, R. Hemograma: Manual de interpretação. 5ª ed. Artmed, 2009.
http://www.plugbr.net/ureia-e-creatinina-avaliando-a-funcao-renal-
verificando-valores-normais-no-sangue/
http://www.hepcentro.com.br/exames.htm
http://farmacia2008.webnode.com.br/news/o-que-significam-tgo-tgp-
gama-gt-e-bilirrubina-/
Francisco Aurelio Lucchesi Sandrini, CD, MSc, PhD
Mestre e Doutor em Odontologia 
Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial
fcoaurelio@leaosampaio.edu.br
francisco.bucofacial@gmail.com

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais