Semiologia e Estomatolgia Odontológica Halitose

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26/10/2016
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HALITOSE
MAU HÁLITO
Cedido pela Profª. Ms. Kafka Kowaska
Disciplina de Estomatologia
Curso de Odontologia
HALITOSE
Definição: 
Exalação de odores desagradáveis pela cavidade bucal através da respiração. 
LATIM
Halitus – ar expirado
Ose ‐ alteração
Expressão Popular
Bafo de Onça
Restos de carne (putrefação) entre os dentes
HALITOSE
Não é doença. 
É um sinal de desequilíbrio orgânico que precisa ser identificado e tratado.
Origem bucal (até 95%) Origem extra bucal (até 10%)
ORIGEM BUCAL DA HALITOSE
?LINGUA SABURROSA
?ABSCESSO
?DOENÇAS PERIODONTAIS
?PRODUÇÃO INEFICIENTE DE SALIVA
?RESTOS ALIMENTARES ENTRE OS DENTES
?PRÓTESES DESADAPTADAS
?CONSUMO DE ÁLCOOL E CIGARRO 
LÍNGUA SABURROSA
Saburra lingual
Massa de coloração esbranquiçada ou 
amarelada na superfície da língua formada 
por bactérias, restos alimentares, saliva e 
células de descamação. 
•Bactérias anaeróbicas proteolíticas
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ABSCESSO
Acúmulo localizado de secreção 
purulenta em uma cavidade 
delimitada pela  membrana 
piogênica.
DOENÇAS PERIODONTAIS
Envolvimento de bactérias 
acometendo tecidos de 
suporte e de sustentação 
dos dentes.
PRODUÇÃO 
INEFICIENTE DE 
SALIVA
HIPOSSALIVAÇÃO
PRODUÇÃO 
REDUZIDA DE SALIVA 
DURANTE A NOITE
JEJUM NOTURNO
PRÓTESES 
DESADAPTADAS
•Acúmulo de restos alimentares;
•Dificuldades de higienização.
CONSUMO DE ALGUNS ALIMENTOS
Odor forte
Derivados do enxofre e quando 
metabolizados pelo organismo 
liberam o cheiro característico.
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CONSUMO DE 
ÁLCOOL E CIGARRO 
Provocam 
ressecamento da 
mucosa
Substâncias derivadas 
do enxofre
ORIGEM EXTRA ORAL DA HALITOSE
?SINUSITES
?AMIGDALITES
SISTÊMICAS E 
METABÓLICAS
VIAS AÉREAS 
SUPERIORES
?HIPOGLICEMIA (JEJUM OU 
DIETA)
PACIENTE RESPIRA 
PELA BOCA 
EVAPORAÇÃO DA 
SALIVA
SINUSITE
Inflamação de vias aéreas 
superiores
•Inflamatória 
•Alérgica
•Traumática
AMIGDALITE
Cáseos amigdalianos
Bactérias anaeróbicas 
proteolíticas
DIAGNÓSTICO DA HALITOSE
FADIGA OLFATÓRIA  
AUTO TESTE NÃO FUNCIONA! 
CÉLULAS DO OLFATO SE ADAPTAM 
RAPIDAMENTE AOS ODORES 
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CUIDADO COM OS PERDIGOTOS 
PARA O TESTE COM OUTRA PESSOA 
Teste do hálito 
expirado pela boca
O examinado deve 
soltar ar seco
TESTE ORGANOLÉPTICO
GRAUS DE SEVERIDADE DO MAU HÁLITO
Graus de propagação :
0 – ausência de odor – nenhum odor é percebido pelo examinador
1‐ hálito natural – examinador sente odor mas não pode ser considerado mau hálito
2‐ halitose leve ou da intimidade – odor leve de mau hálito é percebido pelo examinador a 30 cm 
3‐ halitose moderada ou do interlocutor – examinador sente odor na fala a 30 cm de distância
4‐ halitose forte ou social ‐ examinador sente odor na fala a 1 m de distância
5‐ halitose severa ‐ examinador sente odor no ambiente (difícil de ser tolerado)
COMPOSTOS SULFURADOS VOLÁTEIS
CSVs: gases causadores de hálito 
desagradável, liberados por bactérias.
ENXOFRE
Equipamentos capazes de 
mensurar a quantidade de 
gases derivados do enxofre.
FATORES SOCIAIS ENVOLVIDOS
A halitose pode isolar o seu 
portador do convívio social ou 
então fazer com que ele se retraia.
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TRATAMENTO DA HALITOSE
Tratar a causa da halitose
AVALIAR O GRAU DE FORMAÇÃO DA 
SABURRA LINGUAL
SUSPENDER A LIMPEZA DA 
LÍNGUA POR 24 HORAS OU 
48 HORAS
DETERMINAR A TÉCNICA E 
A FREQUÊNCIA DIÁRIA DE 
LIMPEZA DA LÍNGUA
GRAUS DE FORMAÇÃO DA SABURRA LINGUAL
LEVE: PAPILAS LINGUAIS VISÍVEIS 
MESMO COM A SABURRA
MODERADA: PAPILAS LINGUAIS 
NÃO SÃO VISÍVEIS ENCOBERTAS 
PELA SABURRA
GRAU 1
Saburra leve no terço 
posterior da língua
GRAU 2
Saburra leve nos terços 
posterior e médio da 
língua
GRAU 3
Saburra moderada no 
terço posterior da língua
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GRAU 4
Saburra moderada nos 
terços posterior e médio 
da língua
GRAU 5
Saburra moderada nos 
terços posterior, médio e 
anterior da língua
HIGIENIZAÇÃO DA LÍNGUA
RASPADOR DE LÍNGUA
?Orientação de higiene
?Tratamento periodontal
?Dentário
?Reavaliação das peças protéticas
?Tratamento conjunto com a medicina
?Observação dos fatores sociais e comportamentais
CURIOSIDADE
Jennifer Aniston
FIM