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GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Graduação GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 13 U N ID A D E 1 ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE Nesta unidade, estudaremos os conceitos sobre Ecologia, Ecossistemas, Meio Ambiente e Interações Ecológicas, que explicam sobre as inter-relações ecossistêmicas e equilíbrio ecológico. O conhecimento sobre os processos dos ambientes (ou organizações), sejam os processos e os ambientes naturais ou urbanizados, é indispensável para todos os profissionais que almejam trabalhar com gestão ambiental e desenvolvimento sustentável. OBJETIVO DA UNIDADE: • Identificar os processos ecológicos responsáveis pelo bom funciona- mento dos ambientes naturais e alterados por ação antrópica. PLANO DA UNIDADE: • O conceito de Ecologia. • Definição de Ecossistema e Meio Ambiente. • Ecossistema. • Meio Ambiente. • Os níveis hierárquicos. • Os ecossistemas global, regional e local. • Global. • Regional. • Local. • Compartimentos naturais e urbanizados. • Compartimentos naturais. • Compartimentos urbanizados. • Interações ecológicas: intra-específicas e interespecíficas. • Interações intra-específicas. • Interações interespecíficas. • A cadeia alimentar: a produção de alimento e energia natural. • Os ciclos biogeoquímicos – exemplos mais importantes. • O ciclo da água. • O ciclo do carbono. • O ciclo do oxigênio. • O ciclo do nitrogênio. • O ciclo do fósforo. • Equilíbrio ecológico. • A relevância da ecologia à conservação dos ambientes organizados. Bons estudos! UNIDADE 1 - ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 14 O CONCEITO DE ECOLOGIA Segundo Odum (1988), a palavra ecologia deriva do grego oikos, com o sentido de “casa” e logos, que tem o significado de “estudo”. Ecologia, então, significa o estudo do “ambiente da casa” com todos os organismos contidos nela e todos os processos funcionais que a tornam habitável. Assim, é a ciência que estuda as relações que ocorrem entre os seres vivos e deles com o ambiente onde vivem. Como também a influência que um exerce sobre o outro. Do conhecimento que temos sobre o lugar onde vivemos depende a nossa sobrevivência. DEFINIÇÕES DE ECOSSISTEMA E MEIO AMBIENTE Ecossistema É o sistema composto por dois fatores: os bióticos, que são os seres vivos e os abióticos, que são os elementos sem vida, que compõem os ambientes onde os seres vivem. Os elementos abióticos são os ambientes geográficos e os fatores físico-químicos. São a terra, o mar e a atmosfera; todos os compostos químicos e os processos físicos que ocorrem. Com certeza, os ambientes geográficos são ambientes físicos. Mas eu preferi me referir aos ambientes como geográficos porque quis utilizar o termo físico para os processos. Aliás, os processos físicos podem ser exemplificados pela erosão, pela maré e pelo vento. Os compostos químicos são responsáveis pela nutrição do solo, dos vegetais e dos animais (inclusive a nossa), além de fazerem parte da ciclagem de nutrientes, energia produzida e serem carreados por lixiviação, por exemplo. Neste momento, estou descrevendo sobre ecossistemas naturais, mas os ambientes urbanizados, que sofreram a interferência do homem, também são ecossistemas. Portanto, são ambientes com tudo que neles está contido e neles acontece. Como as organizações são ambientes complexos que nós utilizamos para ordenar as nossas ações, com o objetivo de conquistarmos algo que desejamos, os ecossistemas naturais também podem ser denominados de organizações. Neles, os objetivos são a produção de alimento, a sobrevivência, o equilíbrio ecológico, etc. Meio Ambiente É composto por todas as organizações que existem no nosso planeta Terra. Com tudo que nelas está contido e nelas acontecem. A mente é considerada um ambiente, do meio ambiente. Com a mente, objetivamos internalizar e consolidar os conhecimentos que nos tornam mais inteligentes e capazes de enfrentarmos o mercado de trabalho. O nosso corpo, indústrias e empresas também são meios ambientes. GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 15 NÍVEIS HIERÁRQUICOS Na ecologia, Odum (1988) define os níveis hierárquicos da seguinte maneira: OS ECOSSISTEMAS GLOBAL, REGIONAL E LOCAL • Global: é o maior de todos, o Planeta Terra, como também são os continentes, os mares, os países e os estados. • Regional: pode ser um município, como o de São Gonçalo ou a cidade do Rio de Janeiro. • Local: pode ser exemplificado como o bairro da Tijuca, a Reserva dos Trapicheiros e a rua onde moramos. COMPARTIMENTOS NATURAIS E URBANIZADOS · Compartimentos naturais: são os ecossistemas naturais, que não sofreram a interferência antrópica. · Compartimentos urbanizados: são os ecossistemas que foram alterados pela raça humana, onde edificações foram construídas. Conhecer termos que constantemente são aplicados facilita a prática e o entendimento sobre gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável. Interações ecológicas: intra-específicas e interespecíficas · Interações intra-específicas: são as relações que existem entre organismos da mesma espécie. · Interações interespecíficas: são as relações que existem entre organismos de espécies diferentes. As relações que se estabelecem entre os seres vivos possuem a importância ecológica de manter o meio ambiente ou as organizações naturais em perfeito funcionamento. As condições ambientais, como os fatores físicos e químicos, citados anteriormente, podem ser limitantes à produção de alimento e energia necessários à sobrevivência de todas as espécies vegetais e animais. Isto acontece quando o ambiente não está “nutrido” de material necessário aos processos responsáveis pelo equilíbrio ecológico. Segundo Lopes (1999), estas relações podem ser harmônicas (quando nenhum organismo é prejudicado, seja da mesma espécie ou não) ou não-harmônicas (quando pelo menos um dos organismos é prejudicado através das inter- relações que ocorrem). Mas, é necessário ressaltar que o prejuízo temporário Componentes Bióticos: Genes – Células – Órgãos – Organismos – Populações – Comunidades mais Componentes Abióticos: Matéria - Energia Igual Biossistemas: Sistemas – Sistemas – Sistemas – Sistemas – Sistemas – Ecossistemas - Genéticos - Celulares - Orgânicos - Organísmicos - Populacionais UNIDADE 1 - ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 16 promovido por processos naturais não afeta, definitivamente, um compartimento ecológico. Quando um ciclo de processos se finaliza, este fator biológico, traduzido pelas relações biológicas, também é responsável por outros ciclos que ocorrerão. O meio ambiente é dinâmico e se renova constantemente. O importante para a disciplina é que as inter-relações que existem através das relações entre as espécies representam um fator biológico importante porque é um dos fatores que explica sobre a saúde ambiental. A CADEIA ALIMENTAR: A PRODUÇÃO DE ALIMENTO E ENERGIA NATURAL A cadeia alimentar é justamente composta por todas as espécies que existem no nosso planeta. Em cada ambiente, uma cadeia alimentar diferente acontece, formando uma grande rede de ligações intra-específicas e interespecíficas, que compõem a teia alimentar. Vamos entender melhor a diferença entre cadeia alimentar e teia alimentar? O ciclo de produção alimentar e de energia necessários às funções vitais dos seres vivos começa com os vegetais. São as plantas que realizam a primeira produção, a produção primária, através da fotossíntese. Pela fotossíntese, com a ajuda da irradiação solar, o vegetal transforma o carbono inorgânico em carbono orgânico, que é utilizado para a formação de açúcares. Estes açúcares mais outros produtos que são sintetizados nas células vegetais são importantesao metabolismo das plantas. As plantas são, exatamente, responsáveis pela produção primária da cadeia alimentar. Elas são chamadas de produtores primários, que são o primeiro nível trófico desta cadeia. Os níveis tróficos subseqüentes são: os consumidores primários, que são os animais herbívoros (os que se alimentam de vegetais), seguidos pelos consumidores secundários, que se alimentam destes animais herbívoros e, prosseguindo, os consumidores terciários, quaternários e quantos forem necessários ao ciclo de produção. A cadeia alimentar é, portanto, o conjunto de níveis tróficos. O conjunto de várias cadeias alimentares compõe a teia alimentar dos ecossistemas. Subseqüentemente, a grande teia alimentar da Terra. Existem seres que, além de serem herbívoros, são carnívoros. E nós somos um exemplo deles. Mas, por que é tão importante sabermos sobre estes conceitos? As inter-relações existentes entre os seres vivos possibilitam a inter- relação dos mesmos com o meio ambiente onde vivem. Nós, os seres vivos, somos exemplos de um dos fatores que influencia na qualidade ambiental: o fator biológico. A nossa “movimentação” interfere na ciclagem dos compostos químicos. Assim como os processos físicos interferem na nossa “movimentação”. Trata-se da influência que o fator biótico exerce sobre o fator abiótico e vice-versa. GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 17 OS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS – EXEMPLOS MAIS IMPORTANTES Os ciclos biogeoquímicos ocorrem nos ambientes por causa dos fatores bióticos e abióticos. A coexistência da interação entre estes fatores contribui para a ciclagem dos nutrientes e materiais que circulam pelos sistemas terra, água e atmosfera. Dentro da climatologia, por exemplo, estes sistemas são os subsistemas do sistema climatológico. Para a ecologia, são ecossistemas do maior ecossistema: o Planeta Terra. E os ciclos biogeoquímicos são, então, as conseqüências das interações que existem entre todos os fatores e processos dos ecossistemas. Sejam por causas naturais ou provocados pelo homem. Quando a interferência é humana, o prejuízo para nós mesmos pode ser irreversível. É o que veremos na unidade sobre poluição ambiental. Por enquanto, serão discutidos os cinco ciclos mais conhecidos: o ciclo da água, do carbono, do oxigênio, do nitrogênio e do fósforo. O ciclo da água Assim como 97,5% do Planeta Terra é ocupado pela água marinha, em torno de 70% do nosso corpo é composto por água, que também predomina nos outros seres. A água é uma substância indispensável a nossa sobrevivência. É um diluente que possibilita vários processos químicos. Ela pode ser ingerida quando a bebemos ou através dos alimentos. O excesso de água ingerido pode ser eliminado por excreção, transpiração e outros processos, como os metabólicos das células e a evaporação. Para Lopes (1999), na fase fotoquímica da fotossíntese, as células das plantas realizam a quebra da molécula de água sob a ação da luz (fotólise) e o oxigênio é liberado para a atmosfera. É assim que nós temos o nosso oxigênio tão essencial a nossa sobrevivência como um produto final da água absorvida pelas plantas e não do gás carbônico. Na fase química do metabolismo celular, quando as plantas respiram, há a união do carbono atmosférico com as moléculas orgânicas (presentes nos cloroplastos das plantas). Os carboidratos são formados e a água é liberada para o meio através da respiração e transpiração. Este é um dos exemplos de água disponibilizada para o meio ambiente. Após a transpiração, a água é evaporada. Mas, por favor, não confundam água transpirada com o orvalho que encontramos nas folhas pela manhã, porque são gotículas de água condensadas e depositadas nas superfícies das folhas. E esta condensação ocorre principalmente durante a noite. As gotículas costumam se aglomerar em cima de qualquer superfície fria. As plantas transpiram e a água transpirada se evapora. Nós suamos e o nosso suor evapora. Os animais, como o cavalo, por exemplo, transpiram e a água que eles transpiram também evapora. Temos, então, a evapotranspiração. As águas das superfícies dos solos, dos rios, lagunas, lagos, lagoas e mares se evaporam para a atmosfera, se condensam e voltam para as superfícies sólidas e meios aquáticos, freqüentemente, em forma de chuvas. É a evaporação e a precipitação se processando nos ambientes conforme os UNIDADE 1 - ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 18 fatores climáticos (rotação e translação da Terra, irradiação solar, radiação da luz solar, temperatura, ventos, etc.). As águas liberadas pelos seres vivos, evaporadas dos ambientes terrestres e aquáticos, condensadas na atmosfera e precipitadas como chuvas formam o ciclo da água. O ciclo do carbono O carbono é encontrado na atmosfera e dissolvido na água, em pequenas proporções, como gás carbônico (CO2). É retirado da atmosfera e dos ambientes aquáticos pela fotossíntese e liberado novamente através da respiração. Os organismos mortos que se acumulam no solo também participam do ciclo do carbono porque eles são decompostos por microorganismos que oxidam este material orgânico e devolvem o gás carbônico para a atmosfera. A combustão de fósseis, que têm o carvão e o petróleo como exemplos representativos, é outro processo de liberação do gás carbônico. O ciclo do oxigênio O oxigênio é um elemento químico da natureza muito importante para a nossa sobrevivência, porque dele dependemos para a realização da nossa respiração. Este gás principalmente se apresenta na atmosfera com a fórmula de O2. Está presente na camada de ozônio como O3. A importância da camada de ozônio é filtrar a radiação dos raios ultravioletas. Muitos compostos orgânicos e inorgânicos, como a água (H2O) e o gás carbônico (CO2), possuem o oxigênio como um elemento químico de suas composições. Luz invisível que é nociva à nossa saúde quando é radiada com muita intensidade. O excesso desta luz pode provocar o câncer de pele. O ciclo do nitrogênio O nitrogênio ocorre na atmosfera como o gás N2 e é muito abundante. Porém, os seres vivos só conseguem aproveitá-lo por dois processos freqüentes na natureza: os processos de fixação e posteriormente nitrificação. Pelas bactérias, as cianobactérias e fungos, que podem viver livremente no solo ou associados às raízes de plantas. Quando associados pela biofixação, transformam o N2 atmosférico em amônia (NH3), que é a forma utilizável pelos seres vivos. A amônia é incorporada pelos aminoácidos das plantas onde vivem. E este é um exemplo de relação interespecífica, através da qual a planta se beneficia com a biofixação. A amônia sintetizada pelos biofixadores associados é transformada em nitrito e, depois, nitrato pelas bactérias nitrificantes (Nitrossomonas e GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 19 Nitrobacter), que são as biofixadoras que vivem livremente no solo. Estas bactérias são autotróficas quimiossintetizantes, ou seja, são organismos capazes de produzir o seu próprio alimento através de processos puramente químicos, que não dependem da irradiação solar. Ao contrário da fotossíntese realizada pelas plantas, que também são autotróficas, mas precisam da luz do sol para realizar o processo de produção de alimento e energia. A fotossíntese foi descrita anteriormente para explicar sobre a produção primária. Lembram? A quimiossíntese das bactérias autotróficas nitrificantes se processa como descrito neste parágrafo. A energia da nitrificação descrita é utilizada para a síntese de substâncias orgânicas. O nitrogênio do nitrato é utilizado para a síntese de proteínas, aminoácidos e ácidos nucléicos. As proteínas são formadas pela união de vários aminoácidos, que possuem o nitrogênio como NH2. Elas, as proteínas,estão presentes nas membranas das células, que são as membranas plasmáticas, também chamadas de membranas citoplasmáticas, porque elas envolvem o citoplasma das células. Os ácidos nucléicos, como o ácido desoxirribonucléico - o DNA - e o ácido ribonucléico - o RNA -, participam da codificação genética da seguinte maneira: no núcleo, o DNA possui os genes com as informações genéticas; ele se duplica formando duas novas moléculas de DNA, que possuem o mesmo material genético da molécula-mãe; estas novas moléculas, por sua vez, garantem a transmissão deste material genético idêntico para duas novas células resultantes do processo de divisão celular; o RNA é formado por vários nucleotídeos que compõem os ácidos nucléicos, que ajudam na transcrição da informação genética quando ocorre a reprodução. O nitrogênio está presente no RNA através das bases nitrogenadas. Outras substâncias nitrogenadas, como a uréia e o ácido úrico mais as proteínas degradadas do corpo dos organismos mortos, são transformadas em amônia novamente pelas bactérias e pelos fungos decompositores. A amônia volta para o ciclo. Após um novo processo de nitrificação, o nitrogênio, como o gás N2, é devolvido para a atmosfera, reiniciando o ciclo do nitrogênio. O ciclo do fósforo Os fosfatos inorgânicos são encontrados nas rochas fosfálicas, no solo e nas plantas. O fósforo das rochas fosfálicas é dissolvido e carreado pelas chuvas, que o transportam para os solos e para o lençol freático através da percolação. Desta forma, ele chega aos mares. Neles, encontramos outra fonte de fósforo: os peixes. Quando os consumimos, ingerimos todo o fósforo que precisamos para os nossos ossos. Os fosfatos inorgânicos que as plantas utilizam para produzir os compostos químicos importantes à manutenção da vida são incorporados à biomassa vegetal e depois voltam a ser inorgânicos através dos consumidores herbívoros. Quando inorgânico, é encontrado nos solos e nele ficam depositados como parte dos nutrientes existentes. As florestas absorvem este nutriente muito importante para a construção dos organismos e o crescimento dos vegetais. Os animais voltam a consumi-los, com o consumo das plantas, para depois voltarem ao solo e mares. Assim, UNIDADE 1 - ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 20 se processa a ciclagem do fósforo, que não possui fase gasosa e, portanto, não é encontrado na atmosfera. Os ciclos biogeoquímicos são responsáveis pela ciclagem de muitos outros nutrientes dispostos nos ecossistemas como variadas formas químicas, orgânicas e inorgânicas. Sem eles, como ficaria a biosfera? Os processos biológicos, geológicos, geográficos, químicos, físicos e climatológicos participam destes ciclos quando possibilitam a ocorrência dos mesmos. O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO Após o acesso ao conhecimento sobre todos os conceitos relativos aos processos ecossistêmicos, através do qual percebemos sobre a relevância de cada fator ambiental, podemos dizer que o equilíbrio ecológico é, resumidamente, o sinônimo de perfeita interação entre os processos biológicos, geológicos, físicos e químicos. A natureza é perfeita e sábia. Movimenta-se nas terras, se propaga nos mares e flui na atmosfera produzindo formatos e sons que traduzem a sua serena e turbulenta produção ao mesmo tempo, por causa dos seus mistérios recônditos, batimentos de ondas e trovoadas. Mas não se iludam. Não é desequilíbrio ecológico! São os processos que se manifestam em sintonia com as causas e efeitos dos ambientes. Com equilíbrio ecológico. A RELEVÂNCIA DA ECOLOGIA À CONSERVAÇÃO DOS AMBIENTES ORGANIZADOS. Conhecer todos os ambientes organizados naturalmente e pela ação humana significa sermos seres cientes sobre todos os processos que nos envolvem e interferem em nossas vidas. Significa identificarmos as intervenções que são positivas e as que são negativas à melhoria e à preservação dos ambientes organizados. Porque preservar é sobreviver aos impactos ambientais negativos que já ocorreram e conservar todas as qualidades que continuam existindo, visando melhorar a qualidade de vida para o nosso futuro, nossos filhos, netos e gerações futuras. http://www.abcdaecologia.hpg.ig.com.br/ http://www.ambientebrasil.com.br/ LEITURA COMPLEMENTAR GESTÃO AMBIENTAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 21 É HORA DE SE AVALIAR! Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, presentes no caderno de exercícios! Elas poderão ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois as envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! Nesta unidade, você estudou sobre exemplos de relações ecológicas entre os vegetais, animais e deles com o meio ambiente onde vivem e sobre os processos físico-químicos que envolvem as inter-relações. Tantas informações só podem ser tão importantes para entendermos sobre todos os processos que norteiam a nossa sobrevivência e as interações ecológicas. Estudamos também conceitos muito relacionados com saúde pública e qualidade ambiental. A aprendizagem sobre os seres vivos e os seus ambientes é necessária a nossa próxima unidade relativa à poluição ambiental.
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