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TELEFONE – AMIGO OU INIMIGO?
	A história do aparelho que revolucionou a humanidade. Conheça toda a trajetória, seus benefícios e malefícios
Valéria de Cássia Freitas de Souza RU 1259736
Polo Taubaté
Criado em 1876 por Graham Bell – um professor escocês - o aparelho telefônico é considerado a grande descoberta da humanidade. O que começou com apenas uma ligação entre um cômodo e outro hoje representa um poderoso equipamento em todos os setores – profissionais, pessoais e de entretenimento. Os primeiros aparelhos comercializados em 1877 pesavam cerca de 5 Kg e serviam tanto para ouvir quanto para falar, ou seja, enquanto uma pessoa falava em um dos aparelhos a outra tinha que encostar o ouvido no outro, trocando depois de posição.
Primeiro aparelho telefônico
Na década XIX surgiram os telefones públicos, no qual havia uma recepcionista que fazia a cobrança da ligação e ajudava aqueles que não sabiam manusear o aparelho. Na década XX os telefones públicos passaram a funcionar mediante fichas, substituindo assim o dinheiro. Telefone Público com Fichas
Diante do uso constante do telefone em todos os lugares surgiu a ideia de criar um telefone móvel – o celular. Inicialmente era uma barra grande e pesada (03 kg) e sua ligação tinha muitos ruídos. Seu custo era alto e representava status. 
Primeiro aparelho celular
Hoje quase todas as pessoas possuem um celular, tanto pelo preço baixo como também por ser muito útil na facilidade de comunicação. A cada dia um novo aparelho é apresentado. Primeiro surgiram os celulares slim, com visor colorido e com jogos, depois surgiram os celulares com câmera tanto para foto como para vídeo. Atualmente os celulares têm leitores de arquivo mp3, de vídeo, possuem TV e os mais recentes até projetor e chamadas para vídeo conferencia. 
Celular Moderno
A evolução dos aparelhos foi muito rápida. O que inicialmente tinha função de fazer ligações, hoje através do comando de voz você consegue até comprar ingressos para shows, cinemas, viagens. Pode ser um grande aliado no trabalho e também nos estudos. É uma das ferramentas tecnológicas que mais evoluiu, pois desde o seu surgimento até os dias atuais, se passaram poucos anos, porém o impacto causado é muito maior do que outras tecnologias. Para alguns psicólogos e pedagogos, o celular é considerado a febre do século XXI. Os aparelhos ficaram menores, mas suas funções e sua influência na vida moderna aumentaram de forma impressionante.
Celular na Educação
Com relação à educação, cada vez mais deve-se utilizar as ferramentas tecnológicas, evitando com isso que o estudo passe a ser algo monótono e pouco interessante aos estudantes. O que vemos hoje na maioria das salas de aulas é um mundo defasado, utilizando recursos que não mais se adaptam à realidade atual. Os professores se vêm obrigados a utilizar métodos pedagógicos que não são mais atraentes aos alunos, dando a impressão ao estudante que ele está regredindo ao passado ao entrar em sua sala de aula.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo - 2016
Deve-se, no entanto, tomar os devidos cuidados para que os recursos tecnológicos não interfiram de forma negativa no processo educacional, como a dispersão da atenção e a transferência de informações entre alunos durante processos avaliativos, pois dessa forma, ao invés de contribuir para uma melhoria na qualidade da educação, pode se ter um efeito contrário.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo 2016
CELULAR NA MEDICINA
Diversos aplicativos ajudam monitorar vários órgãos do nosso corpo apenas com a ponta dos dedos e alguns deles têm a aprovação de médicos. 
Médico cardiologista e especialista em terapia nutricional, Flavio Alvim criou a InfoSalutis, que cria programas disponíveis para empresas privadas e usuários de planos de saúde. “Antigamente, o médico era o detentor das informações. O médico hoje é o detentor do conhecimento. As informações estão disponíveis e provavelmente o paciente vai chegar ao consultório com elas. E a gente vai ter que orientar os pacientes”, explica o médico.
Jornal Folha de São Paulo 2016
 USO EXAGERADO DO CELULAR
É inegável os benefícios que o celular veio nos trazer, mas não podemos esquecer que o uso exagerado desse instrumento pode causar sérios danos físicos e psíquicos.
Ansiedade, perda de contato com pessoas próximas, sentir-se mais feliz na vida virtual que na realidade, se preocupar com as curtidas e compartilhamentos de uma foto, e deixar de aproveitar os momentos da vida para postar uma selfie são alguns dos sinais de que você está passando do limite. O uso abusivo do celular pode se tornar um transtorno psicológico, chamado nomofobia, que pode desencadear em depressão.
De acordo com a psicóloga do Programa de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) Dora Goes, o abuso do uso de celular pode se tornar um transtorno, conhecido como nomofobia, do inglês “no mobile phobia” (medo de ficar sem o celular). O excesso não está relacionado ao tempo em que a pessoa fica no aparelho, mas aos prejuízos que o uso acarreta na vida.
— Muita gente usa o celular o tempo todo, mas ainda tem o controle da situação. Quando ela coloca em risco alguma atividade que faz ao usar o celular, quando não consegue se concentrar em outras atividades por estar focada no que está acontecendo no aparelho, aí já pode ser um problema.
Dora ainda explica que o transtorno é percebido quando o uso do celular passa a ter prejuízos na vida da pessoa. Jornal Folha de São Paulo 2016
O pesquisador do Instituto Delete, empresa dedicada a orientar e informar à sociedade sobre o uso consciente das tecnologias, Eduardo Guedes afirma que a principal causa para o abuso no uso do celular é a ansiedade.
— Muitas pessoas usam o celular como muleta, porque se sentem sozinhas, e veem o celular como companhia. São ansiosas, têm pânico, e o celular faz o contato com o mundo.
Para o pesquisador, o principal problema é a substituição da vida social pelas relações virtuais, e isso se torna um círculo vicioso, que se agrava cada vez mais.
De acordo com a psicóloga, os mais jovens, entre 13 e 25 anos, são os mais propensos a desenvolver o vício, idade na qual a opinião dos outros ainda é muito influente. Segundo dados de 2013 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 66% da população brasileira acima de 10 anos possuía telefone móvel.
Na visão da psiquiatra da USP, além do prejuízo social, das relações interpessoais, outra consequência negativa é a alteração do padrão do sono.
— As pessoas simplesmente não desligam o celular. Tem gente que dorme com o celular debaixo do travesseiro para ver as mensagens durante a noite. Por isso, a alteração do padrão do sono também se caracteriza como sintoma, e mais do que isso, como consequência, porque isso afeta todas as demais atividades que a pessoa faz.
Consequentemente, tudo se torna uma cadeia de prejuízos. Já que, além de dormir mal, a pessoa acaba produzindo menos, seja no trabalho ou na escola, porque não teve um sono reparador. Falando em outras atividades, um dos maiores perigos é o trânsito, não só pelo fato de poder acabar dormindo ao volante, mas também pelo fato de não parar de ver mensagens enquanto dirige.
Fonte: Detran 2016
Além do vício e do padrão do sono, a nomofobia pode causar a falta de concentração, problemas de visão (por causa da exposição à tela), sedentarismo, tendinite, problemas na coluna por causa da postura, e até na alimentação.Problemas na Postura 
Diante de todos os fatos aqui apontados fica evidente que o Telefone/Celular foi a Grande Invenção, porém, é preciso ter controle em relação ao seu uso para que as qualidades não ultrapassem as desvantagens do seu uso excessivo.

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