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Requisitos para avaliação de matérias estranhas em alimentos e bebidas

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MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA 
 
RESOLUÇÃO Nº 14, DE 28 DE MARÇO DE 2014 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
DIRETORIA COLEGIADA 
DOU de 31/03/2014 (nº 61, Seção 1, pág. 58) 
Dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, seus limites de 
tolerância e dá outras providências. 
 
A DIRETORIA COLEGIADA DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, no uso das atribuições 
que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e §§ 1º e 
3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da Anvisa, de 11 de 
agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas atualizações, tendo em vista o 
disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei nº 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do 
Processo de Regulamentação da Agência, instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, em 
reunião realizada em 25 de março de 2014, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-
Presidente, determino a sua publicação: 
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento Técnico que estabelece os requisitos mínimos para avaliação de 
matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas e seus limites de tolerância. 
 
CAPÍTULO I 
 
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS 
Seção I 
Objetivo 
 
Art. 2º - Este Regulamento possui o objetivo de estabelecer as disposições gerais para avaliar a presença de 
matérias estranhas macroscópicas e microscópicas, indicativas de riscos à saúde humana e/ou as indicativas 
de falhas na aplicação das boas práticas na cadeia produtiva de alimentos e bebidas, e fixar seus limites de 
tolerância. 
 
Seção II 
Abrangência 
 
Art. 3º - Este Regulamento se aplica aos alimentos, inclusive águas envasadas, bebidas, matérias-primas, 
ingredientes, aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia de fabricação, embalados ou a granel, 
destinados ao consumo humano. 
Parágrafo único - Excluem-se deste regulamento os aspectos de fraude, impurezas e defeitos que já estejam 
previstos nos regulamentos técnicos específicos ou ainda aqueles alimentos e bebidas adicionados de 
ingredientes previstos nos padrões de identidade e qualidade, exceto aqueles que podem representar risco à 
saúde. 
Seção III 
Definições 
 
Art. 4º - Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições: 
I - alimento embalado: é todo alimento contido em uma embalagem pronta para ser oferecida ao consumidor; 
II - alimento a granel: alimento medido e embalado na presença do consumidor; 
III - alimento deteriorado: aquele que apresenta alterações indesejáveis das características sensoriais e/ou 
físicas e/ou químicas, em decorrência da ação de microrganismos e/ou por reações químicas e/ou alterações 
físicas; 
IV - alimento infestado por artrópodes: aquele onde há presença de qualquer estágio do ciclo de vida do 
animal (vivo ou morto), ou evidência de sua presença (tais como excrementos, teias, exúvias, resíduos de 
produtos atacados) ou ainda, o estabelecimento de uma população reprodutivamente ativa. Os artrópodes 
considerados neste caso devem ser aqueles que utilizam o alimento e são capazes de causar dano extensivo 
ao mesmo; 
V - boas práticas: procedimentos que devem ser adotados a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a 
conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos; 
VI - matéria estranha: qualquer material não constituinte do produto associado a condições ou práticas 
inadequadas na produção, manipulação, armazenamento ou distribuição; 
VII - matérias estranhas macroscópicas: são aquelas detectadas por observação direta (olho nu), podendo 
ser confirmada com auxílio de instrumentos ópticos; 
VIII - matérias estranhas microscópicas: são aquelas detectadas com auxílio de instrumentos ópticos, com 
aumento mínimo de 30 vezes; 
IX - matérias estranhas inevitáveis: são aquelas que ocorrem no alimento mesmo com a aplicação das Boas 
Práticas; 
X - matérias estranhas indicativas de riscos à saúde humana: são aquelas detectadas macroscopicamente 
e/ou microscopicamente, capazes de veicular agentes patogênicos para os alimentos e/ou de causar danos 
ao consumidor, abrangendo: 
a) insetos: baratas, formigas, moscas que se reproduzem ou que tem por hábito manter contato com fezes, 
cadáveres e lixo, bem como barbeiros, em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em 
partes; 
b) roedores: rato, ratazana e camundongo, inteiros ou em partes; 
c) outros animais: morcego e pombo, inteiros ou em partes; 
d) excrementos de animais, exceto os de artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento; 
e) parasitos: helmintos e protozoários, em qualquer fase de desenvolvimento, associados a agravos a saúde 
humana; 
f) objetos rígidos, pontiagudos e ou cortantes, iguais ou maiores que 7 mm (medido na maior dimensão), que 
podem causar lesões ao consumidor, tais como: fragmentos de osso e metal; lasca de madeira; e plástico 
rígido; 
g) objetos rígidos, com diâmetros iguais ou maiores que 2 mm (medido na maior dimensão), que podem 
causar lesões ao consumidor, tais como: pedra, metal, dentes, caroço inteiro ou fragmentado; 
h) fragmentos de vidro de qualquer tamanho ou formato; e 
i) filmes plásticos que possam causar danos à saúde do consumidor. 
XI - matérias estranhas indicativas de falhas das Boas Práticas: são aquelas detectadas macroscopicamente 
e/ou microscopicamente, abrangendo: 
a) artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento, em qualquer fase de desenvolvimento, 
vivos ou mortos, inteiros ou em partes, exúvias, teias e excrementos, exceto os previstos como indicativos de 
risco no inciso X deste artigo; 
b) partes indesejáveis da matéria-prima não contemplada nos regulamentos técnicos específicos, exceto os 
previstos como indicativos de risco no inciso X deste artigo; 
c) pelos humanos e de outros animais, exceto os previstos como indicativos de risco no inciso X deste artigo; 
d) areia, terra e outras partículas macroscópicas exceto as previstas como indicativos de risco no inciso X 
deste artigo; 
e) fungos filamentosos e leveduriformes que não sejam característicos dos produtos; e 
f) contaminações incidentais: animais vertebrados ou invertebrados não citados acima, e outros materiais não 
relacionados ao processo produtivo. 
XII - partes indesejáveis ou impurezas: são partes de vegetais ou de animais que interferem na qualidade do 
produto, como cascas, pedúnculos, pecíolos, cartilagens, aponevroses, ossos, penas e pêlos animais e 
partículas carbonizadas do alimento advindas do processamento ou não removidas pelo mesmo; 
XIII - risco: função da probabilidade da ocorrência de um efeito adverso a saúde e da gravidade de tal efeito, 
como consequência de um perigo ou perigos nos alimentos. 
XIV - vetores: são animais que veiculam patógenos provenientes de um hospedeiro, de uma origem ou de um 
lugar, carreando-os para os alimentos, podendo causar agravos à saúde humana pela ingestão do alimento 
contaminado. 
 
CAPÍTULO II 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Seção I 
Princípios Gerais 
Art. 5º - Esta regulamentação visa promover a melhoria da qualidade e segurança dos alimentos, contribuindo 
para o aprimoramento das práticas adotadas pelo setor produtivo. 
Art. 6º - A obtenção de alimento seguro deve abranger toda a cadeia produtiva, ou seja, da produção até o 
consumo. 
Art. 7º - Os produtores, fabricantes, distribuidores e fornecedores de alimentos devem utilizar procedimentos 
para reduzirem as matérias estranhas ao nível mais baixo possível. 
Art. 8º - As matérias-primas destinadas à produção de alimentos devem atender às condições higiênico-
sanitárias de forma a garantir que o produto finalnão ofereça riscos à saúde humana. 
Art. 9º - Qualquer estabelecimento que produza, industrialize, manipule, fracione, armazene ou transporte 
alimentos deve atender as condições higiênico-sanitárias e as Boas Práticas. 
Art. 10 - A adoção das Boas Práticas é responsabilidade do setor produtivo, cabendo garantir, entre outras a 
qualidade sanitária das matérias-primas, dos ingredientes, dos aditivos alimentares, dos coadjuvantes de 
tecnologia de fabricação e/ou de outros materiais, embalagens e equipamentos utilizados na fabricação de 
alimentos. 
Art. 11 - O cumprimento do presente regulamento técnico quanto aos limites de tolerância de matérias 
estranhas não dispensa a observância de outros requisitos relativos às Boas Práticas. 
Parágrafo único - As evidências obtidas durante as inspeções dos estabelecimentos que demonstrem o 
descumprimento das Boas Práticas podem indicar um alimento não conforme, mesmo que a quantidade de 
matérias estranhas atenda aos limites de tolerância estabelecidos neste regulamento técnico. 
 
Seção II 
Dos Limites de Tolerância 
 
Art. 12 - Para o estabelecimento dos limites de tolerância são observados os seguintes critérios: 
I - risco à saúde, considerando a população exposta, o processamento, as condições de preparo e forma de 
consumo do produto; 
II - dados nacionais disponíveis; 
III - ocorrência de matérias estranhas mesmo com a adoção das melhores práticas disponíveis; e 
IV - existência de referência internacional. 
Art. 13 - São toleradas as matérias estranhas inevitáveis, de acordo com os respectivos limites estabelecidos, 
somente nos alimentos descritos nos Anexos 1 e 2, e naqueles que se enquadram no artigo 14. 
§ 1º - Para a pesquisa de matérias estranhas macroscópicas adotam-se as metodologias analíticas 
estabelecidas no Macroanalytical Procedures Manual - U.S. Food and Drug Administration (US FDA), ou 
equivalente. 
§ 2º - Para a pesquisa de matérias estranhas microscópicas adotam-se as metodologias analíticas 
estabelecidas pela Association of Official Analytical Chemists (Aoac), ou equivalente. 
Art. 14 - Para produtos alimentícios cujos limites não constam nos Anexos 1 e 2 e que sejam produzidos a 
partir de ingredientes com limites estabelecidos nestes Anexos, deve-se considerar a proporção dos 
ingredientes no produto e sua concentração ou diluição para o cálculo do limite tolerado no produto final. 
§ 1º - Nos casos em que o resultado final do cálculo resulte em fração menor que 1 (um) será tolerado o limite 
de 1 (uma) matéria estranha na porção analisada. 
§ 2º - O limite da matéria estranha para qualquer alimento não poderá ser superior aos limites estabelecidos 
para os ingredientes utilizados na composição dos alimentos. 
§ 3º - A empresa responsável pelo produto alimentício deverá fornecer prontamente à autoridade sanitária, 
informações relativas à proporção dos ingredientes no produto e dos fatores de concentração ou diluição, 
caso seja requisitado. 
§ 4º - A não apresentação das informações requeridas no § 3º no prazo de 10 dias corridos, ou sua 
informação inadequada, ensejará conclusão pela autoridade sanitária com base nos dados disponíveis. 
Art. 15 - Os limites de tolerância deste regulamento técnico são estabelecidos para os alimentos, matérias-
primas e ingredientes que não sofrerão tratamento que possa diminuir ou eliminar as matérias estranhas. 
 
Seção III 
Conclusão e Interpretação dos Resultados Analíticos 
 
Art. 16 - Para a conclusão e interpretação dos laudos analíticos serão considerados em desacordo com o 
presente regulamento: 
I - os alimentos deteriorados; 
II - os alimentos infestados por artrópodes; 
III - os alimentos que apresentarem matéria estranha indicativa de risco não previstos nos Anexos 1 e 2; 
IV - os alimentos que apresentarem matéria estranha indicativa de risco acima dos limites estabelecidos nos 
Anexos 1 e 2; 
V - os alimentos enquadrados no artigo 14 que apresentarem matéria estranha indicativa de risco; 
VI - os alimentos que apresentarem matéria estranha indicativa de falhas das Boas Práticas não previstos nos 
Anexos 1 e 2; 
VII - os alimentos que apresentarem matéria estranha indicativa de falhas das Boas Práticas acima dos 
limites estabelecidos nos Anexos 1 e 2; 
VIII - os alimentos enquadrados no artigo 14 que apresentarem matéria estranha indicativa de falhas das 
Boas Práticas. 
Art. 17 - Partes indesejáveis ou impurezas não previstas nos Anexos 1 e 2, deverão ser descritas no laudo 
analítico, podendo indicar a necessidade de revisão do processo de produção. 
Art. 18 - A conclusão do laudo de produtos que serão submetidos a tratamentos que possam diminuir ou 
eliminar as matérias estranhas, cujos limites estejam acima dos estabelecidos nesta resolução, deve indicar a 
necessidade do processamento, quando for o caso, visando adequá-lo para o consumo humano. 
 
CAPÍTULO III 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
Art. 19 - Fica revogada a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 175, de 8 de julho de 2003, publicada no 
Diário Oficial da União nº 130, de 9 de julho de 2003, Seção 1, pág. 32. 
Art. 20 - Esta Resolução da Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação. 
DIRCEU BRAS APARECIDO BARBANO 
 
Nº 61, segunda-feira, 31 de março de 2014 59ISSN 1677-7042
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,
pelo código 00012014033100104
Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
1
XIII - risco: função da probabilidade da ocorrência de um
efeito adverso a saúde e da gravidade de tal efeito, como conse-
quência de um perigo ou perigos nos alimentos.
XIV - vetores: são animais que veiculam patógenos pro-
venientes de um hospedeiro, de uma origem ou de um lugar, car-
reando-os para os alimentos, podendo causar agravos à saúde humana
pela ingestão do alimento contaminado.
Capítulo II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Princípios Gerais
Art. 5° Esta regulamentação visa promover a melhoria da
qualidade e segurança dos alimentos, contribuindo para o aprimo-
ramento das práticas adotadas pelo setor produtivo.
Art. 6° A obtenção de alimento seguro deve abranger toda a
cadeia produtiva, ou seja, da produção até o consumo.
Art. 7° Os produtores, fabricantes, distribuidores e forne-
cedores de alimentos devem utilizar procedimentos para reduzirem as
matérias estranhas ao nível mais baixo possível.
Art. 8° As matérias-primas destinadas à produção de ali-
mentos devem atender às condições higiênico-sanitárias de forma a
garantir que o produto final não ofereça riscos à saúde humana.
Art. 9° Qualquer estabelecimento que produza, industrialize,
manipule, fracione, armazene ou transporte alimentos deve atender as
condições higiênico-sanitárias e as Boas Práticas.
Art. 10. A adoção das Boas Práticas é responsabilidade do
setor produtivo, cabendo garantir, entre outras a qualidade sanitária
das matérias-primas, dos ingredientes, dos aditivos alimentares, dos
coadjuvantes de tecnologia de fabricação e/ou de outros materiais,
embalagens e equipamentos utilizados na fabricação de alimentos.
Art. 11. O cumprimento do presente regulamento técnico
quanto aos limites de tolerância de matérias estranhas não dispensa a
observância de outros requisitos relativos às Boas Práticas.
Parágrafo Único. As evidências obtidas durante as inspeções
dos estabelecimentos que demonstrem o descumprimento das Boas
Práticas podem indicar um alimento não conforme, mesmo que a
quantidade de matérias estranhas atenda aos limites de tolerância
estabelecidos neste regulamento técnico.
Seção II
Dos Limites de Tolerância
Art. 12. Para o estabelecimento dos limites de tolerância são
observados os seguintes critérios:
I - risco à saúde, considerando a população exposta, o pro-
cessamento, ascondições de preparo e forma de consumo do pro-
duto;
II - dados nacionais disponíveis;
III - ocorrência de matérias estranhas mesmo com a adoção
das melhores práticas disponíveis; e
IV - existência de referência internacional.
Art. 13. São toleradas as matérias estranhas inevitáveis, de
acordo com os respectivos limites estabelecidos, somente nos ali-
mentos descritos nos Anexos 1 e 2, e naqueles que se enquadram no
artigo 14.
§ 1º Para a pesquisa de matérias estranhas macroscópicas
adotam-se as metodologias analíticas estabelecidas no Macroanaly-
tical Procedures Manual - U.S. Food and Drug Administration (US
FDA), ou equivalente.
§ 2° Para a pesquisa de matérias estranhas microscópicas
adotam-se as metodologias analíticas estabelecidas pela Association
of Official Analytical Chemists (AOAC), ou equivalente.
Art. 14. Para produtos alimentícios cujos limites não constam
nos Anexos 1 e 2 e que sejam produzidos a partir de ingredientes com
limites estabelecidos nestes Anexos, deve-se considerar a proporção
dos ingredientes no produto e sua concentração ou diluição para o
cálculo do limite tolerado no produto final.
§ 1º Nos casos em que o resultado final do cálculo resulte
em fração menor que 1 (um) será tolerado o limite de 1 (uma) matéria
estranha na porção analisada.
§ 2º O limite da matéria estranha para qualquer alimento não
poderá ser superior aos limites estabelecidos para os ingredientes
utilizados na composição dos alimentos.
§ 3º A empresa responsável pelo produto alimentício deverá
fornecer prontamente à autoridade sanitária, informações relativas à
proporção dos ingredientes no produto e dos fatores de concentração
ou diluição, caso seja requisitado.
§ 4º A não apresentação das informações requeridas no § 3º
no prazo de 10 dias corridos, ou sua informação inadequada, ensejará
conclusão pela autoridade sanitária com base nos dados disponíveis.
Art. 15. Os limites de tolerância deste regulamento técnico
são estabelecidos para os alimentos, matérias-primas e ingredientes
que não sofrerão tratamento que possa diminuir ou eliminar as ma-
térias estranhas.
Seção III
Conclusão e interpretação dos resultados analíticos
Art. 16. Para a conclusão e interpretação dos laudos ana-
líticos serão considerados em desacordo com o presente regulamen-
to:
I - os alimentos deteriorados;
II - os alimentos infestados por artrópodes;
III - os alimentos que apresentarem matéria estranha in-
dicativa de risco não previstos nos Anexos 1 e 2;
IV - os alimentos que apresentarem matéria estranha in-
dicativa de risco acima dos limites estabelecidos nos Anexos 1 e 2;
V - os alimentos enquadrados no artigo 14 que apresentarem
matéria estranha indicativa de risco;
VI - os alimentos que apresentarem matéria estranha in-
dicativa de falhas das Boas Práticas não previstos nos Anexos 1 e
2;
VII - os alimentos que apresentarem matéria estranha in-
dicativa de falhas das Boas Práticas acima dos limites estabelecidos
nos Anexos 1 e 2;
VIII - os alimentos enquadrados no artigo 14 que apre-
sentarem matéria estranha indicativa de falhas das Boas Práticas.
Art. 17. Partes indesejáveis ou impurezas não previstas nos
Anexos 1 e 2, deverão ser descritas no laudo analítico, podendo
indicar a necessidade de revisão do processo de produção.
Art. 18. A conclusão do laudo de produtos que serão sub-
metidos a tratamentos que possam diminuir ou eliminar as matérias
estranhas, cujos limites estejam acima dos estabelecidos nesta re-
solução, deve indicar a necessidade do processamento, quando for o
caso, visando adequá-lo para o consumo humano.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 19. Fica revogada a Resolução da Diretoria Colegiada -
RDC nº 175, de 08 de julho de 2003, publicada no Diário Oficial da
União nº 130, de 9 de julho de 2003, Seção 1, pág. 32.
Art. 20. Esta Resolução da Diretoria Colegiada entra em
vigor na data de sua publicação.
DIRCEU BRAS APARECIDO BARBANO
ANEXO 1
Limites de tolerância para matérias estranhas, exceto ácaros, por grupos de alimentos
Grupos de Alimentos Alimento Matérias Estranhas Limites de Tolerância (máximos) Metodologia Analítica AOAC
1. Frutas, produtos de frutas e si-
milares
Produtos de tomate (molhos, purê, polpa,
extrato, tomate
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
10 em 100g 955.46 B (16.13.14)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
seco, tomate inteiro enlatado, catchup e
outros derivados)
Fungos - Contagem de filamentos micelia-
nos pelo
40% de campos positivos para 965.41 (16.19.02) - Extrato, purê de tomate, cat-
chup e molhos de tomate
método de Howard (exceto tomate seco)
extrato, purê, polpa e molhos
55% de campos positivos para cat-
chup
945.90 (16.19.01) - Tomate inteiro enlatado
12% de campos positivos para 945.92 (16.19.04) - Molhos contendo ingredientes
como carne, feijão, massas
tomate inteiro enlatado com ou sem
suco
Fragmentos de pelos de roedor 1 em 100g 955.46 B (16.13.14)
Frutas desidratadas exceto uva passa Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas 25 em 225g 945.77 (16.10.02)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Uva passa
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas 25 em 225g 969.42 (16.10.08)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor 1 em 225g 969.42 (16.10.08)
Doce em pasta e geleias de frutas Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
25 em 100g
950.89 a (16.10.06) - Doce em pasta
950.89 b (16.10.06) - Geleias
práticas (não considerados indicativos de
risco)
2. Farinhas, massas, produtos de
panificação e
Farinha de trigo Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
75 em 50g
972.32 (16.05.11) - Farinha de trigo
993.26 (16.05.09) - Farinha de trigo integral
práticas (não considerados indicativos de
risco)
outros produtos derivados de ce-
reais
Farinha de milho e fubá Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
50 em 50g 965.39 A ou B (16.05.15) - Farinha de milho e
fubá
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Nº 61, segunda-feira, 31 de março de 201460 ISSN 1677-7042
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1
Alimentos derivados de farinhas, tais co-
mo massas alimentícias,
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
225 em 225g
969.41 (16.06.06) - Massas alimentícias
972.36 (16.06.01) -
Pães com alto teor de fibras
972.37 A ou B (16.06.02) -
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Pão com frutas e castanhas
970.70 (16.06.04) - Pão com alto teor de gorduras
972.36 (16.06.01), 970.70 (16.06.04), 969.41(16.06.06) - Biscoitos
biscoitos, produtos de panificação e de
confeitaria
3. Café Café torrado e moído
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas 60 em 25g
988.16 b (16.02.02) - Café torrado e moído
práticas (não considerados indicativos de
risco)
4. Chás
Chá preto, verde ou branco Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
20 em 10g 981.18 (16.02.06)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Chá de camomila
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas 90 em 25g
975.49 Aa Ba (16.14.05)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Insetos inteiros mortos, exceto
os indicativos de risco 5 em 25g
960.51 (16.14.03)
Chá de erva doce ou de funcho Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas 120 em 25g
965.40 (16.14.02)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Chá de menta ou hortelã Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
300 em 25g 975.49 Aa Bb (16.14.05)
práticas (nãoconsiderados indicativos de
risco)
Insetos inteiros mortos, exceto os indicati-
vos de risco
5 em 25g 960.51 (16.14.03)
Fragmentos de pelos de roedor
2 em 25g 975.49 Aa Bb (16.14.05)
Chá de carqueja Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
165 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor
1 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
Chá de cidreira Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
165 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Chá de boldo Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
75 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor
2 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
Bárbulas, exceto de pombo 70 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
Chás simples não listados acima
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
75 em 25g 981.18 (16.02.06)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Chás compostos
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
100 em 25g, exceto nos chás com-
postos
975.49 Aa Ba (16.14.05)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
que contenham menta e hortelã que
é tolerado 200 em 25g
Fragmentos de pelos de roedor
1 em 25 g nos chás compostos que 975.49 Aa Ba (16.14.05)
contenham boldo, menta, hortelã e
carqueja.
Bárbulas, exceto de pombo 50 em 25g nos chás compostos 975.49 Aa Ba (16.14.05)
que contenham boldo
5. Especiarias Especiarias
Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
80 na alíquota preconizada pela 975.49 (16.14.05) - Método que se aplica a espe-
ciaria conforme estabelecido na tabela 975.49 no
capitulo 16 da AOAC.
práticas (não considerados indicativos de
risco) metodologia para cada vegetal
Páprica Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
80 em 25g 977.25 (16.14.22)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor
11 em 25g 977.25 (16.14.22)
Fungo - Contagem de filamentos micelia-
nos pelo método de Howard
20% de campos positivos 945.94 (16.19.08)
Canela em pó Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
100 em 50g 968.38 b (16.14.12)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor
1 em 50g 968.38 b (16.14.12)
Orégano (todas as formas de apresenta-
ção) Fragmentos de insetos indicativos de falhasdas boas 20 em 10g 975.49 Ab Bb (16.14.21) - Orégano moído969.44 (16.14.21) - Orégano em flocos
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Insetos inteiros mortos próprios da cultura 20 em 10g 960.51 (16.14.03)
Fragmentos de pelos de roedor
1 em 10g 975.49 Ab Bb (16.14.21) - Orégano moído
969.44 (16.14.21) - Orégano em flocos
Pimenta do reino moída Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas práticas (não considerados indica-
tivos de risco)
60 em 50g 972.40 A (16.14.23) - Pimenta do reino preta
977.24 (16.14.11) - Pimenta do reino branca
Fragmentos de pelos de roedor
1 em 50g (preta) 972.40 A (16.14.23) - Pimenta do reino preta
977.24 (16.14.11) - Pimenta do reino branca
Nº 61, segunda-feira, 31 de março de 2014 61ISSN 1677-7042
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1
6. Cacau e produtos derivados Cacau em pó ou massa Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
25 em 50g
965.38 a (16.02.01)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor 1 em 50g
965.38 a (16.02.01)
Chocolate e produtos achocolatados Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
10 em 100g
965.38 b (16.02.01)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor 1 em 100g
965.38 b (16.02.01)
7. Todos os tipos de alimentos Alimentos em geral Areia 1,5% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 a (16.14.04) - Areia em especiarias, con-
dimentos e vegetais desidratados
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido -
Alimentos em geral
Funcho e gengibre Areia 2,0% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 (16.14.04) - Areia
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido
Mangerona Areia 3,5% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 (16.14.04) - Areia
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido
Orégano Areia 3,0% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 (16.14.04) - Areia
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido
ANEXO 2
Limites de tolerância para ácaros mortos por grupos de alimentos
Grupos de alimentos Limite de tolerância
Metodologia Analítica AOAC/FDA
Alimentos em geral Máximo de 5 na alíquota analisada de acordo com as recomendações das
metodologias
Ver metodologia descrita no Capítulo 16 (Sub-capítulos de 1 a
19) da AOAC, de acordo com o tipo alimento.
Chá de menta 15 em 25g
975.49 Aa Bb (16.14.05)
Chá de carqueja 10 em 25g
975.49 Aa Ba (16.14.05)
Derivados de morango (polpas, geleias e outros doces) 15 em 100g
950.89 (16.10.06) - Geleias
Queijo inteiro ou ralado 25 em 225g
960.49 (16.3.03) ou 994.05 (16.3.04)
Queijo sólido inteiro 5 em 2,5 cm² (camada da superfície de 0,6 cm de profundidade)
Inspeção visual para contaminação superficial
Cogumelos 75 em 100g do produto drenado ou em 15 g do produto seco
967.24 (16.13.11)
GERÊNCIA-GERAL DE COSMÉTICOS
RESOLUÇÃO - RE N° 1.139, DE 28 DE MARÇO DE 201(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
o art. 12 e o art. 26 da Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976, bem
como o inciso IX, do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de
1999, resolve:
Art.1º Deferir os registros e as petições dos produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE Nº 1.140, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
o art. 12 e o art. 26 da Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976, bem
como o inciso IX, do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de
1999, resolve:
Art.1º Indeferir os registros e as petições dos produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE N° 1.141, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
a decisão da Diretoria Colegiada, reunião ordinária n° 37,do dia 9 de
dezembro de 2013, resolve:
Art. 1º Deferir os registros dos produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º As petições deferidas deverão ser Recadastradas no
sistema de automação em 90 dias;
Art. 3º As petições que não forem Recadastradas no prazo
estabelecido no art. 2º terão seus registros cancelados e publicados
em DOU;
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE Nº 1.142, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
a decisão da Diretoria Colegiada, reunião ordinária n° 37, do dia 9 de
dezembro de 2013, resolve:
Art. 1º Deferir as alterações de registros dos produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º As petições deferidas deverão ser Recadastradas no
sistema de automação em 90 dias;
Art. 3º As petições que não forem Recadastradas no prazo
estabelecido no art. 2º terão seus registros cancelados e publicados
em DOU;
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE Nº 1.143, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, resolve:
Art. 1° Conceder a Revalidação Automática dos processos
dos Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, conforme
RDC nº 250/2004, na conformidade da relação anexa.
Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
Nº 61, segunda-feira, 31 de março de 2014 61ISSN 1677-7042
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Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
1
6. Cacau e produtos derivados Cacau em pó ou massa Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
25 em 50g
965.38 a (16.02.01)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor 1 em 50g
965.38 a (16.02.01)
Chocolate e produtos achocolatados Fragmentos de insetos indicativos de falhas
das boas
10 em 100g
965.38 b (16.02.01)
práticas (não considerados indicativos de
risco)
Fragmentos de pelos de roedor 1 em 100g
965.38 b (16.02.01)
7. Todos os tipos de alimentos Alimentos em geral Areia 1,5% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 a (16.14.04) - Areia em especiarias, con-
dimentos e vegetais desidratados
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido -
Alimentos em geral
Funcho e gengibre Areia 2,0% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 (16.14.04) - Areia
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido
Mangerona Areia 3,5% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 (16.14.04) - Areia
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido
Orégano Areia 3,0% de areia ou cinzas insolúveis
em ácido
975.48 (16.14.04) - Areia
941.12 B (43.1.05) - Cinzas insolúveis em ácido
ANEXO 2
Limites de tolerância para ácaros mortos por grupos de alimentos
Grupos de alimentos Limite de tolerância
Metodologia Analítica AOAC/FDA
Alimentos em geral Máximo de 5 na alíquota analisada de acordo com as recomendações das
metodologias
Ver metodologia descrita no Capítulo 16 (Sub-capítulos de 1 a
19) da AOAC, de acordo com o tipo alimento.
Chá de menta 15 em 25g
975.49 Aa Bb (16.14.05)
Chá de carqueja 10 em 25g
975.49 Aa Ba (16.14.05)
Derivados de morango (polpas, geleias e outros doces) 15 em 100g
950.89 (16.10.06) - Geleias
Queijo inteiro ou ralado 25 em 225g
960.49 (16.3.03) ou 994.05 (16.3.04)
Queijo sólido inteiro 5 em 2,5 cm² (camada da superfície de 0,6 cm de profundidade)
Inspeção visual para contaminação superficial
Cogumelos 75 em 100g do produto drenado ou em 15 g do produto seco
967.24 (16.13.11)
GERÊNCIA-GERAL DE COSMÉTICOS
RESOLUÇÃO - RE N° 1.139, DE 28 DE MARÇO DE 201(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
o art. 12 e o art. 26 da Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976, bem
como o inciso IX, do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de
1999, resolve:
Art.1º Deferir os registros e as petições dos produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE Nº 1.140, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
o art. 12 e o art. 26 da Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976, bem
como o inciso IX, do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de
1999, resolve:
Art.1º Indeferir os registros e as petições dos produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE N° 1.141, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
a decisão da Diretoria Colegiada, reunião ordinária n° 37, do dia 9 de
dezembro de 2013, resolve:
Art. 1º Deferir os registros dos produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º As petições deferidas deverão ser Recadastradas no
sistema de automação em 90 dias;
Art. 3º As petições que não forem Recadastradas no prazo
estabelecido no art. 2º terão seus registros cancelados e publicados
em DOU;
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE Nº 1.142, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional deVigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e considerando
a decisão da Diretoria Colegiada, reunião ordinária n° 37, do dia 9 de
dezembro de 2013, resolve:
Art. 1º Deferir as alterações de registros dos produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme relação anexa.
Art. 2º As petições deferidas deverão ser Recadastradas no
sistema de automação em 90 dias;
Art. 3º As petições que não forem Recadastradas no prazo
estabelecido no art. 2º terão seus registros cancelados e publicados
em DOU;
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.
RESOLUÇÃO - RE Nº 1.143, DE 28 DE MARÇO DE 2014(*)
O Gerente-Geral Substituto de Cosméticos da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais con-
feridas pela Portaria nº 230, de 24 de fevereiro de 2014, tendo em
vista o disposto no inciso III do art. 46 do Regimento Interno apro-
vado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354, de 11 de agosto de
2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, resolve:
Art. 1° Conceder a Revalidação Automática dos processos
dos Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, conforme
RDC nº 250/2004, na conformidade da relação anexa.
Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
MARCELO SIDI GARCIA
(*) Esta Resolução e o anexo a que se refere serão publicados em
suplemento à presente edição.

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