Buscar

TCC - A importância do Assistente Social no processo de adoção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

24
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
PÓLO IVINHEMA – MS
SERVIÇO SOCIAL
ADRIANA DOS SANTOS MEDEIROS DO PRADO RA: 220535
ELIANA AMÉLIA DO CARMO RA: 222641
ROSANA ALVES MOURA RA:195817
SUÉLY DOS SANTOS BASSO RA: 193418
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO 
IVINHEMA/MS
NOVEMBRO/2013
ADRIANA DOS SANTOS MEDEIROS DO PRADO RA: 220535
ELIANA AMÉLIA DO CARMO RA: 222641
ROSANA ALVES MOURA RA:195817
SUÉLY DOS SANTOS BASSO RA: 193418
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO 
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Ivinhema/MS da Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social sob a orientação da professora 
Angela
 Maria Teixeira.
IVINHEMA/MS
NOVEMBRO/2013
ADRIANA DOS SANTOS MEDEIROS DO PRADO RA: 220535
ELIANA AMÉLIA DO CARMO RA: 222641
ROSANA ALVES MOURA RA:195817
SUÉLY DOS SANTOS BASSO RA: 193418
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO 
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Ivinhema/MS da Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social sob a orientação da professora 
Angela
 Maria Teixeira.
Aprovada em _______ de __________________ de ________
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Prof. Angela Maria Teixeira
Anhanguera Educacional Ltda.
______________________________________________
Prof.
Anhanguera Educacional Ltda.
______________________________________________
Prof.
Anhanguera Educacional Ltda.
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, esposos, filhos, familiares e amigos que sempre nos incentivaram a nunca desistir desta jornada.
“Adotar é acreditar que a história é mais forte que a hereditariedade, que o amor é mais forte que o destino.” Lidia Weber.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por ter nos guiado e protegido em todos os momentos, por ter nos proporcionado tamanha experiência e pela oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas ao longo dessa trajetória.
Aos nossos pais e cônjuges, pelo apoio, paciência e incentivo.
Aos familiares que de forma direta ou indireta ajudaram em nossa formação e pacientemente toleraram nossa ausência em determinados momentos.
A todos os nossos professores, que desde o jardim de infância fizeram parte da nossa história e contribuíram para o nosso aprendizado.
Aos mestres que nos orientaram e ensinaram de forma precisa e amável os embasamentos teóricos de nossa futura profissão. 
À professora tutora presencial Angela Maria Teixeira, que esteve ao nosso lado em todos os momentos e que mesmo vivendo um momento tão especial em sua vida, a maternidade, nunca deixou de nos orientar. E a Rose Lizzy Maldonado de Sá que também nos auxiliou nos momentos finais.
Aos profissionais que nos supervisionaram durante os estágios, pois sem eles não saberíamos a relação entre a prática e a teoria.
A todos os envolvidos durante a execução do projeto Grupo De Apoio À Adoção: Famílias Acolhedoras Preparadas. À Fundação Nelito Câmara por ceder o espaço para as reuniões e à empresa Prado Engenharia pelo apoio financeiro.
Aos técnicos que participaram do nosso projeto de extensão, Paula Oliveira, Jéssica Escheverria e Suellen Neves. Em especial ao Juiz da Vara da Infância e Juventude Dr. Mário Esbalqueiro Júnior e Promotora de Justiça Dra. Rosana Suemi Irikura pelo apoio e orientações. 
As famílias que se disponibilizaram a prestar seu depoimento sobre a experiência da adoção e aquelas pessoas que aguardam ansiosos a adoção de uma criança/adolescente, obrigada pela participação em cada reunião.
Enfim, a todos que nos ajudaram e estenderam a mão quando mais precisamos. Essa conquista não é somente nossa, mas sim de todos aqueles que não mediram esforços para estar ao nosso lado.
SUMÁRIO
RESUMO	08
INTRODUÇÃO	09
ADOÇÃO NO BRASIL	11
QUESTÕES SOBRE ADOÇÃO	13
Etapas de um Processo de Adoção	13
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO	16
Avaliação Psicossocial – Família	18
PROJETO DE EXTENSÃO – GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO: 
FAMÍLIAS ACOLHEDORAS PREPARADAS	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
ANEXOS	25
Anexo I – Questionário de avaliação	26
Anexo II – Fotos das reuniões do Grupo de Apoio à Adoção	27
Anexo III – Relatórios da reuniões	31
RESUMO
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO. 
Este artigo tem por objetivo esclarecer sobre a história da adoção no Brasil e os passos que devem ser seguidos por aqueles que querem adotar, contextualizando o espaço em que o profissional de Serviço Social é inserido. Este mostra sua importância no processo de adoção através de suas habilidades técnicas, capazes de garantir os direitos dos cidadãos, inclusive das crianças e adolescentes. Nesse contexto sua ação revela-se de suma importância oferecendo orientação e esclarecimento à família que pretende adotar, ajudando na compreensão sobre os trâmites do processo judicial e avaliando juntamente com a equipe multidisciplinar se a mesma esta apta a assumir os cuidados de um filho através do referido processo.
Palavra-chave: adoção, assistente social, criança e adolescente.
ABSTRACT
This article aims to clarify the history of adoption in Brazil and the steps that must be followed by those who want to adopt, contextualizing the space in which the professional Social Work is inserted. This shows its importance in the adoption process through their technical skills, able to guarantee the rights of citizens, including children and adolescents. In this context reveals its action is paramount offering guidance and clarification to the family wanting to adopt, helping in the understanding of the proceedings of the judicial process and evaluating together with the multidisciplinary team to this same position to take care of a child through that case.
Keyword: adoption, social worker, child and adolescent.
1 – INTRODUÇÃO
Durante o período de estágio supervisionado obrigatório do curso de Serviço social surgiu a curiosidade de conhecer mais profundamente sobre o assunto Adoção, motivando assim a escolha deste tema para a confecção deste artigo. Ao estudar sobre a adoção no Município de Ivinhema constatou-se a necessidade da implantação de um Grupo de Apoio a Adoção para que os pretensos adotantes e interessados obtivessem orientações a respeito do assunto, uma vez que estas pessoas não recebiam este suporte durante o período de espera da criança/adolescente. 
As informações necessárias foram coletadas através de pesquisas bibliográficas, leitura do Estatuto da Criança e do Adolescente e acesso ao Cadastro Nacional de Adoção. Foram realizadas visitas domiciliares às famílias cadastradas no CNA e divulgação do grupo nas rádios e site local.
A metodologia da pesquisa foi à qualitativa, com a visão dialética do universo pesquisado. A pesquisa qualitativa tem como pressuposto a apreensão de significados que não pode ser mensurada em estatística ou valores, a visão de mundo do sujeito pesquisado é valorizada e se insere numa dinâmica na qual a relação pesquisador/pesquisado é direta.
Foi adotado o método dialético na captação das informações considerando os diversos sujeitos envolvidos, sendo que este método: 
Valoriza a contradição dinâmica do fato observado e a atividade criadora do sujeito que observa as oposições contraditórias entre o todo e a parte e os vínculos do saber e do agir com a vida social dos homens (CHIZZOTTI, 1991, p.80).
Atualmente a adoção é um direito de todos, dentro das normas estabelecidas nas leis, além de ser uma forma de garantir a chance de se ter uma família, tanto para aqueles que têm o desejo de adotar quanto para as crianças ou adolescentes que necessitam de um lar. Para garantir esse direito, a Constituição Federal prevê em seuartigo 226 que “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.”, ou seja, o Estado deve primar pela família, independentemente de seus arranjos familiares.
Mesmo com tantas leis, normas e estudos, o processo de adoção em nosso país ainda é demorado, mas é possível observar uma melhora com relação ao tempo de espera. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), criado em 1990, vem de encontro a todas as necessidades das crianças e/ou adolescentes, e pertencer a um lar é uma destas necessidades. Com o melhor funcionamento dos Juizados de Infância e Juventude e com o auxílio dos Assistentes Sociais, o processo tem se tornado mais simples e funciona com mais seriedade e segurança para o benefício de todas as partes envolvidas no processo.
Para que a adoção seja concluída são seguidas algumas etapas, e respeitadas normas que servem de apoio para o processo. Estes passos ajudam a identificar se o pretendente está ou não apto, sempre levando em consideração o bem estar da criança. 
Vale ressaltar que muitas vezes os pretensos adotantes acham algumas dessas etapas desnecessárias, porém deve-se pensar que é preciso passar por todo esse processo para que haja uma preparação eficaz. Entretanto isso não deve ser considerado como obstáculo para uma adoção, desde que o desejo dos adotantes seja concreto e que estes comprovem que serão capazes de oferecer ao infante/adolescente “assistência material, moral e educacional” (ECA, 1990, art. 33.).
Simões ressalta que 
O procedimento de adoção depende de uma verificação previa dos requisitos formais e materiais do pretendente à adoção. Este deve recorrer previamente sua habilitação, na Vara da Infância e Juventude competente, seguida de entrevistas com psicólogo e o assistente social e visitas domiciliares, os quais emitem um laudo sobre habilidade e o perfil do adotando desejado, seguindo de um parecer do Ministério Público. Segue-se a decisão do juiz, concedendo ou não a habilitação, cuja formalização é a entrega do Certificado de Habilitação. (SIMÕES, 2009, p. 230).
Compreendendo a complexidade que envolve o processo de adoção, o referido trabalho apresenta inicialmente um breve histórico da adoção no Brasil, bem como, as principais funções do Assistente Social no processo. Além da parte teórica há a apresentação das análises e relatórios referente ao projeto de extensão intitulado “Grupo de apoio à adoção: famílias acolhedoras preparadas” que objetiva dar apoio a possíveis famílias adotantes da comarca de Ivinhema – MS.
2 – A ADOÇÃO NO BRASIL
A história da adoção no Brasil começa desde os primórdios da colonização, onde a mesma estava relacionada com a caridade. Naquela época os mais abastados davam assistência aos menos favorecidos e não era raro ver nas casas dos mais ricos os ‘filhos de criação’, oriundos de outras famílias. Entretanto, por essa situação não ser formalizada, essas famílias se aproveitavam das crianças/adolescentes para ter mão de obra gratuita.
Percebe-se que este ato não tratava dos interesses de cuidado pela criança que estava abandonada, este novo ‘filho’ tinha um lugar diferenciado dos demais que eram biológicos e eram tratados de maneira inferior, como serviçais. 
Segundo Maux e Dutra (2010) apud Weber (2001)
A prática ilegal de registrar como filho uma criança nascida de outra pessoa sem passar pelos trâmites legais, ou seja, o registro feito diretamente em cartório, conhecida como adoção à brasileira, até os anos 80 do século XX, constituía cerca de 90% das adoções realizadas no país. Dessa forma procurava-se, dentre outras razões, esconder a adoção, como se esta fosse motivo de vergonha e humilhação. (MAUX e DUTRA, 2010, p. 4).
No Brasil têm-se os primeiros registros na legislação sobre adoção com a Lei Nº 11.784 de 22 de setembro de 1828, que atribuiu aos juízes de primeira instância a incumbência de confirmar o ânimo dos interessados em audiência.
Desde então a legislação tem passado por vários processos, em 1916 o Código Civil brasileiro menciona em seu Capítulo V algumas exigências sobre o ato de adotar, o que passou a ser um marco na história, uma vez que os textos jurídicos anteriores eram escassos quanto a esse tema. Essa lei permitia a adoção apenas para casais que não tinham filhos e o adotando não perdia os vínculos com a família biológica.
Após essa iniciativa, outras três leis foram aprovadas: Lei Nº 3.133 - de 8 de maio de 1957, Lei Nº 4.655 - De 2 de junho de 1965 e Lei Nº 6.697, de 10 de outubro de 1979. Essas leis trouxeram modificações importantes, porém ainda com algumas falhas.
Vale lembrar que em 1927 foi promulgado o primeiro Código de Menores brasileiros (Decreto nº 17943-A, de 12 de outubro de 1927), no qual o Estado tinha a função de ser o responsável legal pela tutela da criança órfã e abandonada. Assim, a mesma era encaminhada para instituições e abrigos para ser orientada e ter oportunidade de trabalho. Mais tarde esse Código foi revisto e se tornou a Lei 6.697/1979, que estabeleceu duas formas de adoção, a simples e a plena. A simples se tratava da adoção de crianças de sete anos até adolescentes de dezoito e que estivessem em situação irregular. E a plena referia-se a crianças de até sete anos que após serem adotadas passavam a serem filhos, sendo impossível a revogação do ato.
Apenas no ano de 1988 é que a legislação passou a tratar igualmente todos os filhos, sendo eles ou não oriundos do casamento ou através do acolhimento. Isso serviu como base para o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que regulamentou a prática da adoção no Brasil. Essa aboliu a adoção simples e ampliou todos os benefícios. Visando defender integralmente o direito da criança e do adolescente, o ECA dispõe em seu artigo 19 que 
toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. (BRASIL, ECA, art.19, 1999).
Por fim, em agosto de 2009 foi sancionada a Lei 12.010/09 que traz novas questões sobre a prática da adoção do Brasil. A chamada Nova Lei de Adoção vigora desde novembro de 2009 e mostra alguns avanços em relação ao tempo de permanência nas instituições, levar em conta a opinião do infante, preservar a identidade cultural das crianças/adolescente indígenas ou remanescentes de quilombos, dentre outros.
3 – QUESTÕES SOBRE A ADOÇÃO
É de grande relevância que todos aqueles que desejam adotar conheçam a fundo este processo. Percebe-se que, mesmo sendo um assunto bastante comentado, pouco se sabe sobre os trâmites para uma adoção. 
A adoção é o processo de admitir uma criança como filho legítimo, este ato é realizado pelo Juizado da Criança e do Adolescente e para que o indivíduo esteja apto a adotar uma criança/adolescente é preciso que este preencha alguns requisitos:
Art. 42.  Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. 
 § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2o  Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 
 § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
 § 4o  Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. (ECA, 1990).
	
É importante que não haja distinção entre a criança adotada e um filho biológico, pois a partir da adoção a criança adotada passa a ter os mesmos direitos de seus irmãos. Também não se deve esconder da criança o fato dela ser filha adotiva, além de ser um direito,é importante que ela conheça sua história.
3.1 – Etapas de um Processo de Adoção
Os infantes e adolescentes poderão ser entregues a adoção quando a mãe biológica na gestação ou após o parto manifestar o interesse em doar o filho, devendo ser “[...] obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.” (ECA, 1990) ou através de processos judiciais de destituição do poder familiar.
A princípio será instaurada ação de medida de proteção em prol da criança e adolescente que se encontra em situação de risco “por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável ou em razão de sua conduta” (ECA, 1990, art.98).
Quando são esgotadas todas as possibilidades de intervenção sem quebra de vínculo e mesmo assim a criança/adolescente se encontra na mesma situação de vulnerabilidade, o Poder Judiciário intervém para protegê-los, encaminhando provisoriamente para o acolhimento institucional. 
O acolhimento institucional e o acolhimento familiar que são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade (ECA, 1990, Art. 101, § 1º). 
É neste processo que a equipe multidisciplinar da rede socioassistencial deve trabalhar para potencializar a família sugerindo alternativas para que esta possa sair da situação de risco, se isto não acontecer e a criança/adolescente não puder retornar ao lar ou ser colocada em família extensa então culminará com abertura de processo judicial de destituição do poder familiar possibilitando assim que a criança/adolescente esteja apta para a colocação em família substituta, como diz o ECA (1990 art. 39, §1º).
A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. 
Do outro lado está aqueles que querem adotar, até agosto de 2013 o número de famílias cadastradas na fila de espera para a adoção contava com aproximadamente 29.284 pretendentes.
O processo de adoção, basicamente, gira em torno de alguns pontos:[1: Fonte: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/21572-conheca-o-processo-de-adocao-no-brasil]
Ter a idade mínima de 18 anos e ser, no mínimo, 16 anos mais velho que a criança;
Deve-se procurar a Vara da Infância e da Juventude do local em que reside, expor o desejo, apresentar documentos pessoais, bem como, atestados médicos e certidões criminais;
Após esta prévia apresentação faz-se uma petição judicial (geralmente advogado particular ou defensor público) no cartório judicial da Vara da Infância e da Juventude. Quando esta petição é aprovada, eis que o processo de adoção em si se inicia;
É obrigatória, uma preparação psicossocial, com equipe técnica (assistentes sociais e psicólogos) e o resultado destas avaliações permitem ou não a continuidade do processo de adoção;
Os pretendentes a pais podem expor um perfil desejável de criança (idade, cor, estado de saúde, etc.). É importante dizer que, se a criança tiver irmão(s) a lei prevê que estes não sejam separados;
Com o laudo favorável da equipe o Juiz autoriza a sentença e os futuros pais, a partir daí, aguardam a criança desejada. Vale comentar que, caso o laudo não seja favorável, o entrevistado pode verificar os motivos para tal negativa;
Quando enfim a criança (perfil escolhido) surge no banco de dados a Vara da Infância comunica aos habilitados, obedecendo a fila de espera do CNA. Os futuros pais conhecem a criança e se optarem poderão dar continuidade ao processo; 
A criança também é entrevistada para relatar se quer ou não ser adotada por tal família (se a criança tiver mais de 12 anos é primordial sua aceitação, menos que tal idade ela também opina, mas, neste caso, as opiniões são confrontadas com os fatos);
A princípio os pretendentes recebem a guarda provisória da criança, pois a adoção será concretizada apenas ao final do processo. Durante o estágio de convivência a equipe técnica continua fazendo visitas periódicas e observações;
A equipe técnica, através de laudos, oferecerá subsídios para que o Juiz defira ou não a adoção. Se deferida, o processo será concretizado e emitido uma nova certidão de nascimento constando o novo nome da criança (se optarem pela mudança) e o nome com sobrenome dos adotantes;
Não há duvidas que a adoção seja um ato carregado de amor, mas acima de tudo, com o alto grau de responsabilidade. Segundo o Conselho nacional de Justiça, atualmente no CNA (Cadastro Nacional de Adoção) existem 5471 crianças e adolescentes a espera de uma família que os adotem.
4 – ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO
O Serviço Social Brasileiro tem como um de seus objetivos a defesa dos direitos dos cidadãos inclusive de crianças/adolescentes, portanto, este profissional está diretamente ligado aos processos de adoção no país. Assim como afirma Bittencourt (2010, p. 48) “A criança ou adolescente é um sujeito de direitos especial, dotado de superioridade dentre todos os interesses envolvidos na questão concreta que se busca solucionar”.
Segundo Ferreira e Carvalho (2002, p.36) podemos observar que “no âmbito judiciário, o Serviço Social exerce um papel de suma importância, que consiste no fornecimento de subsídios para as decisões judiciais.”. E ainda, que “o ideal seria assistência social e psicológica, às famílias desamparadas e principalmente às mães que manifestam a intenção de entregar seus filhos para adoção.” (p. 29).
No processo de adoção, o Assistente Social serve como uma ponte entre a criança a ser adotada e, a família que pretende adotar. É papel desse profissional, acolher, orientar e esclarecer aos pretendentes a adoção, sobre os trâmites do processo, além de, auxiliar a justiça na decisão final do processo adotivo.
O Assistente Social participa ativamente, de todas as etapas da adoção, estando intimamente próximo aos envolvidos, passando a conhecer a situação socioeconômica, os desejos e dificuldades dos adotantes.
O ECA em seus artigos 150 e 151 destacam a relevância destes profissionais técnicos “cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude.” (ECA, art.150, 1999). E ainda, 
Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico. (ECA, art.151, 1999).
Além de assessorar a Vara da Infância e da Adolescência cabe ao Assistente Social se atentar a situação da família, os membros que a compõem e como todos estão encarando a possível chegada de um novo membro na família. É necessário que se conheça o real motivo destas pessoas desejarem uma criança/adolescente.
Outro ponto de grande importância a ser analisado pelo profissional de Serviço Social é a condição socioeconômica dos pretendentes, situação de moradia, de emprego, condições sociais, enfim, se o adotante terá suporte emocional e material para atender as necessidades da criança, como alimentação, saúde, educação, lazer, esporte, entre outros.
No processo de adoção o Assistente Social tem como função primordial a de averiguar as famílias, orientá-las segundo suas duvidas diante a adoção e, enfim, ser favorável ou não a adoção daquela criança por determinada família.
É um fato que, quando se pensa em Infância e Juventude a adoção é um dos processos mais importante, pois se trata de um assunto muito delicado, ainda mais, a inserção de uma criança/adolescente em uma família. O profissional de Serviço Social deve ter total conhecimento das leisque circundam a adoção, bem como, todas as normas que vigoram tal processo.
Levando em consideração a seriedade do relatório social realizado pelo Assistente Social, ao final do processo este profissional deve dedicar tempo e compromisso aos trabalhos que envolvem estes processos, todas as dúvidas que este profissional venha a ter devem ser sanadas para que, a análise e avaliação sejam feita de forma correta e não traga prejuízos finais para a criança/adolescente.
Segundo o Manual de Procedimentos Técnicos:
O assistente social judiciário deve ter em mente que precisam buscar a imparcialidade evitando pré-julgamento. Necessitam ter clareza do poder que a situação de avaliação que o lugar institucional lhe confere, buscando estabelecer uma vinculação positiva com os atendidos. O clima deve ser amistoso e proporcionar um espaço que facilite as reflexões, o que gerará – provavelmente – maior disponibilidade para revelações e reais motivações. Recomenda-se que os profissionais apurem suas escuta e a observação em relação a como os pretendentes à adoção lidam com as suas relações sociofamiliar e afetivas, pois elas trarão elementos significativos para a avaliação. (2006, pg. 156).
Além da imparcialidade, o Assistente Social deve ser um profissional crítico, expondo sempre seu ponto de vista técnico, lutando para que os preconceitos impostos pela sociedade sejam minimizados. A adoção infelizmente ainda é cercada de preconceitos, seja pelo fato de adotar uma criança/adolescente, ou pelo perfil do infante/adolescente que se encontra a espera de uma família. É inegável a relevância deste profissional e todos, inclusive os próprios, devem estar cientes de quanta responsabilidade carregam em seu trabalho. 
4.1 – Avaliação Psicossocial e Pós-adoção
A avaliação psicossocial da família é feita pelo Psicólogo e Assistente Social e é o início de todo o processo de adoção. O ECA afirma que “não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.” (ECA, art.29, 1999), ou seja, após esta avaliação, se os técnicos concluírem que os pretendentes são capacitados, a adoção tem continuidade, pelo contrário, o processo termina neste ponto.
A criança ou adolescente também são ouvidos, analisados e avaliados pelos técnicos. Se o adotando tiver mais de 12 anos, seu desejo é levado em consideração na decisão final, porém, se o mesmo tiver menos que a idade mencionada ele também tem direito a opinar, mas esta opinião é diretamente confrontada a outros fatores para que seja feita a conclusão final. Segundo Bittencourt: 
A opinião da criança sobre a aplicação da medida é muito relevante: sempre que possível ela será ouvida por equipe interprofissional, respeitando seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, devendo ser sua opinião considerada pelo juiz. (2010, p.111-112).
Após a colocação da criança/adolescente na família substituta o Assistente Social continuará acompanhando a família durante a adaptação provisória da família recém-formada, através de visitas domiciliares, observação e outros instrumentais do Serviço Social.
Deve-se observar de que forma a criança foi recebida afetiva e emocionalmente, as condições de moradia, higiene, alimentação, dentre outros. Em resumo, deve-se analisar se realmente, tudo que foi dito previamente é verídico e funciona na prática familiar.
Então a criança passa a conviver com a família, mas de forma provisória. Para que tal adoção seja concluída, o Assistente Social deve emitir relatório social informando se é favorável ou não após suas análises. Este período chamado estágio de convivência deve ter duração estipulada pela autoridade judiciária, como diz o ECA “A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso” (ECA, 1990, Art. 46)
Este período de adaptação através da convivência tem como principal objetivo unir os indivíduos, pais, crianças e outros membros da família, para que estes possam criar vínculos afetivos e emocionais, bem como, se conhecerem em suas mais diversas características.
Após acompanhamento da equipe técnica, entrevistas e formulação de relatórios o laudo final é lavrado pelo Assistente Social e enviado ao Juiz, e este, após analisar os documentos defere ou não a adoção.
Enfim, o Assistente Social trabalha como um dos principais atores do poder público no processo de adoção, a ele cabe o contato físico e o reconhecimento dos anseios dos envolvidos. Portanto, precisam estar preparados teoricamente para concluírem com responsabilidade, honestidade e seriedade seu trabalho.
5 – PROJETO DE EXTENSÃO – GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO: FAMÍLIAS ACOLHEDORAS PREPARADAS
Como já citado anteriormente neste artigo, para que uma pessoa esteja apta para adotar uma criança/adolescente é necessário preencher alguns requisitos que estão especificados no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), após seguir estes passos serão inseridos no Cadastro Nacional de Adoção e poderão adotar em todo território Nacional, porém nota-se que os pretendentes a adoção de Ivinhema/MS não possuem um acompanhamento com equipe multidisciplinar, em especial com Assistente Social durante o período de espera da criança, por este motivo fez-se necessário a implantação de um grupo de apoio para orientar e esclarecer as dúvidas destes usuários.
O Projeto de extensão teve como objetivos:
Implementar no município de Ivinhema um grupo de apoio aos pretensos adotantes de crianças e adolescentes da comarca de Ivinhema.
Realizar três reuniões mensais com os cadastrados no CNA, pessoas interessadas e equipe técnica (assistentes sociais, advogados e psicólogos) para o esclarecimento de dúvidas frequentes;
Executar palestras e discussões abordando temas diversos acerca da adoção;
Sensibilizar os participantes quanto à adoção tardia, grupo de irmãos, inter-racial e crianças com deficiência e/ou doenças não tratáveis;
Integrar pessoas que já adotaram crianças/adolescentes, as cadastradas no CNA e interessadas para uma troca de experiências. 
As reuniões foram realizadas mensalmente, durante três meses e a cada encontro um tema diferente era abordado. Os profissionais (assistente social, psicóloga e advogada) apresentaram palestras esclarecedoras, onde os participantes puderam tirar suas dúvidas sobre a adoção.
Na primeira reunião o tema abordado foi “Aspectos jurídicos”, e participaram quatorze pessoas, dentre as quais havia pessoas que já adotaram, interessados no assunto e cadastrados no CNA. Neste primeiro momento a advogada Paula Oliveira apresentou questões pertinentes sobre o processo jurídico e acerca do assunto. Os convidados se mostraram interessados e realizaram alguns questionamentos.
No segundo encontro foi explanado o tema “O Assistente Social no processo de adoção”, onde a Assistente Social do judiciário Jéssica Escheverria falou sobre como é realizado a adoção, dados de crianças/adolescente que se encontram acolhidas na unidade de acolhimento do Município, sobre adoções especiais, dentre outros. Essa reunião contou com nove convidados, estes participaram de uma dinâmica que trouxe como reflexão o abandono das crianças/adolescentes acolhidos, esse momento fez com que todos ficassem mais descontraídos. Ao final, um convidado contou sobre a sua experiência de adoção, o qual tem dois filhos adotados.
Na terceira e última reunião o tema abordado foi “Adoções Especiais”, e teve como objetivo sensibilizar quanto às adoções de crianças maiores, de irmãos, inter-racial e com necessidades especiais. Contou com a presença da psicóloga Suellen Neves que ministrou a palestra, e mais duas famílias que se disponibilizaram para contar sobre sua experiência de adoção, sendo estas consideradas especiais, uma vez que a primeira família realizou a adoção inter-racial e a segunda a adoção de uma criança com necessidades especiais.Após o trabalho realizado com as famílias, através de um questionário aplicado (conforme anexo I), foi possível notar que estes absorveram as informações trazidas durante as palestras e vídeos demonstrativos, esclarecendo assim suas dúvidas. Houve também a compreensão quanto às adoções especiais. Por fim se sentiram mais preparados para acolherem crianças/adolescentes como membros de suas famílias.
Para Bittencort os Grupos de Apoio a adoções tem importante colaboração.
A meta de evitar devolução de crianças e propiciar uma qualidade de vínculo afetivo com a superação de mitos e preconceitos tem sido noticiada em diversos municípios, nos quais atuam os GAAs. Ademais, o perfil dos adotantes brasileiros começa a se transformar, ainda que lentamente, a partir da compreensão do vínculo adotivo como uma forma de viver o afeto em plenitude, afastando-se a prisão ideológica do amor vinculado aos laços de sangue. (2010, pág. 23)
Com tantos benefícios que os GAAs trazem é de suma importância que este trabalho continue no município de Ivinhema, pois proporciona um melhor andamento das adoções, tornando-se um ato de amor consciente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A adoção é algo que envolve amor, cuidado e dedicação, vem a favor de embelezar a sociedade como demonstração de não preconceito, mas não devemos esquecer as dificuldades e sofrimento que as crianças em abandono enfrentam. Acima de um ato engrandecedor a adoção deve ser encarada como defesa dos direitos das crianças e adolescentes que se encontram com seu direito de crescer em família violado.
É importante a adoção como uma medida de proteção às crianças/adolescentes, e não uma forma de satisfazer os interesses dos adultos. Trata-se sempre, de encontrar uma família adequada a uma determinada criança, e não buscar uma criança para aqueles que querem adotar. Sem dúvida, a intenção das famílias é louvável, mas ao poder público, bem como profissionais de Serviço Social o que realmente importa é o bem estar dos infantes.
O Assistente Social é o profissional responsável pela preparação dos pretendentes durante todo o processo de adoção, desde a exposição do desejo até a guarda definitiva. É a equipe técnica que tem contato direto com as famílias acolhedoras, isso faz com que seja de extrema responsabilidade o trabalho destes, pois o Juiz age de acordo com os pareceres apresentados nos relatórios. 
A partir do estudo realizado, é pertinente considerar que o papel do Assistente Social no âmbito judiciário, especialmente no contexto da adoção, ocupa um espaço peculiar e significativo, haja vista ser esse profissional de extrema necessidade para o processo adotivo e futuro das crianças.
Enfim, através deste artigo percebe-se que o Serviço Social é uma profissão fundamentalmente necessária, pois o processo de adoção envolve diversas manifestações sociais, o que implica na importância de uma pratica profissional adequada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANDEIRA, Regina. Conheça o processo de adoção no Brasil. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/21572-conheca-o-processo-de-adocao-no-brasil>. Acesso em: 23 nov. 2013.
BITTENCOURT, Sávio. A Nova Lei de Adoção. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. 
BRASIL. ECA. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 29 out. 2013.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em Ciência Humanas. 3ª ed. São Paulo: Editora Cortez, 1991.
CORREGEDORIA Geral da Justiça. Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia. Atuação dos Profissionais de Serviço Social e Psicologia – infância e juventude: Manual de procedimentos técnico. São Paulo, 2006.
FERREIRA, M.R.P. CARVALHO, S. R. 1º Guia de adoção de crianças e adolescentes do Brasil. 2002.
JUSBRASIL. Art. 227, § 7 da Constituição Federal de 88. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10644074/paragrafo-7-artigo-227-da-constituicao-federal-de-1988>. Acesso em: 29 out. 2013.
JUSBRASIL. Art. 1618 do Código Civil - Lei 10406/02. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10621643/artigo-1618-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002>. Acesso em: 29 out. 2013.
MAUX, Ana Andréa B. DUTRA, Elza. A adoção no Brasil: algumas reflexões. Disponível em: <http://www.revispsi.uerj.br/v10n2/artigos/pdf/v10n2a05.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2013.
MORAES, Madson. Adoção: Um gesto de amor e muita responsabilidade. Disponível em: <http://www.vejanoticias.com.br/noticia/adocao-um-gesto-de-amor-e-muita-responsabilidade-tire-suas-duvidas,nacional,9457.html#.Uov9r9KsjLR>. Acesso em: 10 nov. 2013.
PAES, Janiere Portela Leite. O Código de Menores e o Estatuto da Criança e do Adolescente: avanços e retrocessos. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-c%C3%B3digo-de-menores-e-o-estatuto-da-crian%C3%A7a-e-do-adolescente-avan%C3%A7os-e-retrocessos>. Acesso em: 05 nov. 2013.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social – Biblioteca Básica do Serviço Social. 3° ed. São Paulo: Cortez, 2009.
ANEXOS
ANEXO I – Questionário de avaliação
Questionário de avaliação
Nome Completo:
_______________________________________________________________
Você entendeu os objetivos do Grupo de Apoio a Adoção?
( ) Sim ( ) Não
As orientações realizadas acerca da adoção foram de fácil compreensão?
( ) Sim ( ) Não
Acredita ser importante acompanhamento com equipe multidisciplinar em especial Assistente Social durante o processo de adoção?
( ) Sim ( ) Não
Você se encontra cadastrado no CNA (Cadastro Nacional de Adoção)?
( ) Sim ( ) Não, tem o interesse em se cadastrar? __________
O que mais chamou sua atenção nos encontros do Grupo de Apoio a Adoção. Por quê?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Assinatura
__________________________________________________________
Data
___/___/___
ANEXO II - Fotos das Reuniões do Grupo de Apoio à Adoção de Ivinhema/MS
ANEXO III – Relatórios das Reuniões
RELATÓRIO DO PRIMEIRO ENCONTRO DO GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO DE IVINHEMA/MS
No dia dezoito de setembro de 2013 às dezessete horas na Fundação Nelito Câmara, situada na Rua André Molina, 264 - Bairro Piravevê, Ivinhema/MS, foi realizado o primeiro encontro do Grupo de Apoio à Adoção de Ivinhema, que contou com a presença do doutor Mário José, Juiz de Direito da Infância e Juventude, da promotora de Justiça Rosana Suemi, da advogada Paula Oliveira, da Assistente Social do Poder Judiciário Jéssica Echeverria e da Supervisora Acadêmica e Assistente Social Angela Maria Teixeira. Além dos convidados, compareceram também na reunião alguns dos pretensos adotantes inseridos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e pessoas interessadas no assunto.
No primeiro instante a acadêmica Eliana deu as boas vindas a todos os que compareceram ao encontro, posteriormente passou a palavra para a acadêmica Adriana que relatou sobre o grupo, o motivo da criação e quais os interesses, explicando que durante o período de estágio supervisionado verificou-se a necessidade da implantação de um Grupo de Apoio à Adoção na cidade de Ivinhema para orientar e tirar as dúvidas sobre o processo da adoção.
Dando continuidade ao encontro a acadêmica Suély, explicou quais são os objetivos do grupo, sendo estes: realizar reuniões mensais para orientar os pretensos adotantes e interessados sobre assuntos relacionados; incentivar a troca de experiências entre as famílias acolhedoras; estimular a constituição de um ambiente familiar protetor e acolhedor e sensibilizar sobre a adoção especial.
Em seguida foi apresentado o vídeo “Um pai” do projeto Um lar para todos – Cuidando de famílias e buscando famílias para cuidar, com texto de Ivan Jaf. Relata a história de um pai que resolveu adotar uma criança, contandoos medos e preconceitos que a sociedade cria quando se fala em adoção.
Após o vídeo a acadêmica Rosana apresentou as autoridades presentes e passou a palavra para o Doutor Mário Jose, o qual comentou sobre o vídeo, falou sobre os processos da adoção e as crianças que estão aptas para adoção na unidade acolhedora de Ivinhema. Em seguida a promotora Rosana Suemi também comentou sobre o assunto e reforçou as palavras do Juiz.
Por fim, a advogada Paula Oliveira, ministrou a palestra aspectos jurídicos da adoção, onde foi apresentado leis e estatutos que envolvem o assunto. A reunião foi finalizada com agradecimentos e a entrega de bombons com a data do próximo encontro.
RELATÓRIO DO SEGUNDO ENCONTRO DO GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO DE IVINHEMA/MS
No dia dezesseis de outubro de 2013 às dezessete horas na Fundação Nelito Câmara, situada na Rua André Molina, 264 - Bairro Piravevê, Ivinhema/MS, foi realizado o segundo encontro do Grupo de Apoio à Adoção de Ivinhema, que contou com a presença da Assistente Social do Judiciário Jéssica Echeverria e o Sr. Ademir Pigosso convidado especial para contar a experiência da adoção dos seus dois filhos. Além das pessoas citadas, compareceram também na reunião alguns dos pretensos adotantes inseridos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
No primeiro instante a acadêmica Eliana deu as boas vindas a todos, posteriormente passou a palavra para a acadêmica Suély, que realizou uma dinâmica com os participantes com objetivo de levar a reflexão sobre a sensação do abandono. 
Dando continuidade ao encontro, a acadêmica Adriana apresentou a campanha denominada Laços de Amor, fundada por órgãos públicos do Estado de Santa Catarina para incentivar a sociedade sobre a adoção tardia, em seguida foi exposto um dos vídeos da campanha.
Após o vídeo a acadêmica Rosana apresentou a Assistente Social Jessica Echeverria que ministrou a palestra com título “O Assistente Social no Processo de adoção”, onde foram apresentadas as funções do profissional de Serviço Social na adoção, dados informativos sobre crianças/adolescentes acolhidos no Brasil e infantes/adolescentes aptos para adoção acolhidos na Unidade Acolhedora Cantinho Bem-Me-Quer de Ivinhema. Em seguida abriu o espaço para questionamentos.
Por fim, o Sr. Ademir adotante de duas crianças contou a sua experiência, relatou que a principio adotou uma menina recém nascida que atualmente se encontra com 11 anos de idade e há três anos conseguiu a adoção do menino Emanuel na época também recém-nascido. Ademir explicou os desafios encontrados, o tempo de espera para modificar a guarda provisória para adoção. Em seus relatos foi possível notar sua alegria em compartilhar seu amor com seus filhos.
RELATÓRIO DO TERCEIRO ENCONTRO DO GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO DE IVINHEMA/MS
No dia treze de novembro de 2013 às dezessete horas na Fundação Nelito Câmara, situada na Rua André Molina, 264 - Bairro Piravevê, Ivinhema/MS, foi realizado o terceiro e último encontro do Grupo de Apoio à Adoção de Ivinhema, que contou com a presença da Psicóloga Suellen Neves, Juliane e Gilberto convidados especiais para contarem a experiência da adoção. Além das pessoas citadas, compareceram também na reunião alguns dos pretensos adotantes inseridos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
No primeiro instante a acadêmica Eliana deu as boas vindas a todos, posteriormente passou a palavra para a acadêmica Suély, que apresentou um vídeo da campanha Laços de Amor, onde conta a história da adoção de uma criança com necessidades especiais.
Dando continuidade ao encontro, a acadêmica Rosana apresentou o Sr. Gilberto e a Sra. Adriana que contaram sobre a adoção de sua filha Ana Paula de 02 anos de idade, frisando a dificuldade da concretização da adoção, pois a criança tem mais uma irmã que fora adotada por outro casal, mesmo sabendo que grupos de irmãos é prioridade, pois não podem ser separados. Entretanto, depois de uma árdua luta enfim conseguiram adotar a menina, vale ressaltar que Ana Paula é de cor negra, enquanto que o casal é de cor branca, em nenhum momento esta diferença foi empecilho para o casal dá continuidade com a adoção. 
Posteriormente a acadêmica Adriana apresentou a Psicóloga Suellen Neves que ministrou a palestra com título “Adoções especiais”, onde foram apresentadas às adoções especiais sendo estas, de crianças maiores, de irmãos, inter-racial e com necessidades especiais. Em seguida abriu o espaço para questionamentos.
	Dando continuidade, Juliane contou a experiência de sua tia que adotou a menina Ana Paula portadora de hidrocefalia, relatou as dificuldades de se adotar uma criança com necessidades especiais, porém a satisfação de ver cada evolução de seu tratamento.
Por fim, as acadêmicas Suély e Adriana agradeceram as pessoas interessadas pela participação em cada reunião e aos profissionais pelo apoio, em seguida foi entregue canetas de brinde.

Outros materiais