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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
APLICATIVO PARA AUTISTAS CHEGA A 40 MIL DOWNLOADS 
Por Jaqueline Favero Buganssa RU: 1382953
Polo – Pato Branco
Data (13/09/2017)
Fonte: greenme
1 em cada 50 crianças do mundo sofrem de autismo, segundo os dados mais recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. No Brasil cerca de 90% dos casos não receberam o devido diagnóstico da doença. Algo que, sem dúvida, atrapalha no tratamento, educação e convívio dos autistas no país. Felizmente, há ações envolvendo o desenvolvimento da tecnologia para auxiliar o processo educacional das crianças autistas, entre elas, o aplicativo ABC Autismo.
Com quase 40 mil downloads registrados, o aplicativo ABC Autismo  auxilia muitos crianças e adolescentes autistas com dificuldade no processo de aprendizagem. Desenvolvido por alunos e colaboradores (Ezequiel Batista, Leandro Wanderley, Wellison Souza e Marcos Reis) do grupo de pesquisa liderado pela Professora Dra. Mônica Ximenes, da coordenadoria de informática do IFAL - Campus Maceió, em parceria com a AMA-AL.
Coordenadora do projeto que desenvolveu o aplicativo, Mônica Ximenes explicou que a estrutura do ABC Autismo é baseada em quatro níveis de dificuldade, assim como o programa Teacch. “Os dois primeiros níveis são com habilidades concretas, mas como a gente não podia transpor essas atividades concretas para um aplicativo, a gente pegou atividades dos níveis 3 e 4 do Teacch e transformou em quatro níveis de complexidade no aplicativo. ”
No jogo, nos dois primeiros níveis a criança aprende habilidades como transposição e discriminação. A partir do terceiro nível, as atividades ficam mais complexas, exigindo um maior raciocínio por parte do usuário. O quarto e último nível do aplicativo, que está de acordo com o quarto nível do Teacch, aborda a questão do letramento, no qual é ensinado a repartição de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras.
“Quando a criança olha para a tarefa, a própria atividade já indica o que precisa ser feito. Então, isso traz uma autonomia e uma independência para a criança, porque ela não precisa de ajuda para entender a proposta da tarefa, o que ajuda a evitar distrações. A porta de entrada de aprendizagem do autista é visual, por isso ele precisa de estruturas de aprendizagem apoiadas no modelo visual.”, aborda Mônica.
O aplicativo foi testado na Associação de Amigos Autistas de Alagoas e teve um bom resultado por causa da aceitação dos jovens. Mônica diz que a validação científica será feita com a tese de mestrado de um participante do projeto. “A ideia é verificar se a ferramenta proporciona uma aceleração do aprendizado de algumas habilidades.
Heitor, de 3 anos, diagnosticado com autismo em junho de 2014, é um dos usuários ativos do jogo. A mãe do menino, diz que o ABC Autismo ajudou o filho, por exemplo, a ter coordenação para encaixar objetos. “Foi uma grande ajuda, tanto que serve para ele desestressar, além de ser educativo. O aplicativo ajuda muito para prender a atenção dele, ele ficar parado e concentrado por um período razoável.”
Utilizar o aplicativo é prazeroso porque facilita a compreensão e acaba ensinando coisas de uma forma que, para autistas, é mais fácil. O aplicativo desperta o interesse, facilita o aprendizado, tudo com uma certa autonomia.
O autismo é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com transtornos do espectro autista partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
Informamos que encontramos um percentual de 6,3% de similaridade do seu texto (trecho destacado em vermelho) no site: 
http://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-autismo/o-que-e-autismo/
O que representa aproximadamente 15% do trabalho apresentado, justificando assim a nota atribuída!

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