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Aula 12 Trauma Atendimento Inicial

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Aula 12
Abordagem Inicial ao Paciente 
Politraumatizado
O TRAUMA NO BRASIL
• Crescente problema de saúde pública produz:
• >50.000 mortes/ano
• >350.000 feridos
• 50% óbitos no momento do acidente
• 30% primeira hora (principal causa de morte na faixa 
etária de 05 a 40 anos)
• 2. causa de morte global (cardiovasculares)
TRIPÉ DOS 3 RS DO TRAUMA
• R- Reconhecer lesões
• R- Reanimar
• R- Reparar
2.º.Pico de Morte: 1.ª hora  Hora de Ouro
DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL DAS MORTES
3.º Pico de Morte: vários dias a semanas
Causas: Falência de múltiplos órgãos e sistemas
Causas: Hematomas subdurais e epidurais, 
hemo-pneumotórax, ruptura de baço, fraturas 
pélvicas acompanhadas de grandes perdas 
sanguíneas
1.º Pico de Morte: 1.OS segundos a minutos
Causas: Lacerações do cérebro, medula espinhal 
alta, coração, grandes vasos e tronco cerebral.
Classificação Trimodal 
do óbito
20%
30%
50%
Sepse, Falência de múltiplos órgãos
Respiração, Hematomas sub/epidural -
secundário
Laceração de tronco, medula e grandes 
vasos
TRAUMA
• Cronologia de Morte previsível:
• A obstrução da via aérea mata mais rapidamente do
que a perda da capacidade de respirar. Esta última
mata mais do que a redução de volume sanguíneo, por
fim um a lesão de massa expansiva intracraniana.
ABCDE
Abordagem da Vítima de Trauma (ATLS)
Ac Via aérea com imobilização cervical
B Respiração e ventilação
C
D
E
Circulação com controle da hemorragia
Avaliação Neurológica
Exposição e Prevenção de Hipotermia
A B C D E
EXAME PRIMÁRIO:
ABCDE DO TRAUMA
• prioridades para manutenção de vida
• lesões que causam risco iminente de morte
• sequência lógica de avaliação e tratamento
Esse processo constitui :
• A-vias aéreas com controle da coluna cervical
• B-respiração e ventilação
• C-circulação com controle da hemorragia
• D-avaliação neurológica rápida
• E-exposição com controle à hipotermia
• na prática: identificação e tratamento simultaneamente
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE 
TRAUMA
• Hipoxia - 1ª causa morte
• Hipovolemia - 2ª causa morte
• A – Abordagem a vítima:
• Abrir vias aéreas
• Controle coluna cervical
• Manobras de desobstrução
• Aspiração VA
A- VIAS AÉREAS COM PROTEÇÃO CERVICAL
PRECEITOS BÁSICOS
.A obstrução das VA é a mais precoce causa de óbito no 
trauma
.A Hipóxia se não revertida rapidamente, leva á 
incapacidade permanente, geralmente por dano 
cerebral irreversível
.A prevenção da hipóxia é condição fundamental para um 
bom atendimento á vítima de trauma
VIA DE REGRA
Todo paciente com múltiplos
traumatismos, com lesões aparentes
acima das linhas claviculares e,
especialmente, com alteração do nível
de consciência, deve ser considerado
como portador de lesão de coluna
cervical até que se prove o contrário.
CONTROLE DA COLUNA CERVICAL
A-VIAS AÉREAS 
Avaliação em primeiro lugar
• Permeabilidade de vias aéreas
• Sinais de obstrução das vias aéreas:
• corpos estranhos:
• sangue, secreções, dentes, próteses, 
ossos, etc..
• fraturas faciais
• fraturas mandibulares
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
• Retirada de prótese
• Proceder a limpeza
• Observar a cavidade oral
• Usar aspirador de ponta rígida
• Estar atento para necessidade 
de intubação
• No paciente inconsciente usar 
cânula de Guedell
SINAIS OBJETIVOS DE OBSTRUÇÃO 
DAS VIAS AÉREAS
• OLHE:
Dificuldade respiratória Iminente
• agitação, torporoso
• cianose, tiragem intercostal
• uso da musculatura acessória
• ESCUTE:
• ruídos aéreos anormais
• Rouquidão, Estridor,Afonia.Disfonia
• respiração ruidosa significa obstrução
• SINTA:
• movimento do ar durante o esforço respiratório(volume 
expiratório)
VIA AÉREA-OBSTRUÇÃO
TRATAMENTO
Desobstrução
.Medidas Mecânicas
.Cânulas Orofaríngeas
.Via aérea artificial
TRAÇÃO DA 
MANDÍBULA
ELEVAÇÃO DO 
MENTO
VIA AÉREA-OBSTRUÇÃO
TRATAMENTO
Estabilização Cervical
.Manual
.Colar Cervical rígido
MÁSCARA COM RESERVATÓRIO: ALTO FLUXO
VIA AÉREA-OBSTRUÇÃO
TRATAMENTO
Oxigenioterapia Suplementar
.Ventilação Espontânea : Máscara Facial 
(Fluxo O2 = Fluxo 12/15 l/min)
.Ventilação Assistida: Máscara e Ambú
(Fluxo O2 = Fluxo 10/15 l/min)
PERMEABILIDADE DAS VAS
• Desobstrua as VAS
• Jaw Trust
• Varredura digital 
• Aspiração com sonda rígida
• Coloque Guedel de tamanho adequado se
• paciente inconsciente
• IOT
• Crico por punção
• Crico Cirúrgica
• A língua caindo, 
obstrui a 
hipofaringe.
• Ao realizar a 
manobra , libera a 
ventilação
Apoiando-se a 
mandíbula de 
cada lado no 
ângulo , a 
mesma é 
deslocada para 
a frente, 
desobstruindo a 
hipofaringe
JAW THRUST
( DESLOCAMENTO ANTERIOR DA MANDÍBULA)
COMO RECONHECER O PROBLEMA?
• Medida inicial: estimular resposta verbal
• OBSERVAÇÃO: o paciente falante é uma garantia 
momentânea de permeabilidade das VAS 
• Taquipnéia: sinal precoce, dor/ansiedade
• Nível de consciência alterado
• Trauma facial: hemorragia intensa, avulsão dentária, 
fratura mandibular bilateral
• Recusa em permanecer deitado
• Lesões do pescoço: ruptura de traquéia
VIA AÉREA DEFINITIVA
Indicações:
- Apnéia;
- Impossibilidade de manter a VA permeável;
- Proteção contra aspiração de sangue e vômitos;
- Lesões por inalação, fraturas faciais, convulsões persistentes;
- Glasgow < ou = 8.
DISPOSITIVOS PARA A 
MANUTENÇÃO DA VIA AÉREA
LEMBRETE!!!!!!
• Manobras para estabelecer a permeabilidade das vias 
aéreas:
• COM PROTECÃO DA COLUNA CERVICAL
• Procurar não hiperestender, hiperfletir ou rodar a cabeça
• Nível de consciência alterado ou trauma acima da 
clavícula:
• CONSIDERAR LESÃO DA COLUNA CERVICAL
• Agitação sugere hipóxia
• Sonolência indica hipercapnia
• Cianose indica hipóxia
• Sons anormais:obstrução da orofaringe?laringe?
VENTILAÇÃO POSITIVA

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