Buscar

TERAPIA NUTRICIONAL D.A e PARKISON

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TERAPIA NUTRICIONAL PARA DOENÇA DE ALZHEIMER
 A intervenção dietoterápica tem como o principal objetivo evitar o excesso ou a redução de peso, prevenir obstipação intestinal, estimular o paciente a alimentar-se, contornar a disfagia e evitar a aspiração e, sobretudo nutrir de forma adequada e prevenir déficits nutricionais1. A piora do quadro nutricional tem como característica mais habitual à redução não intencional do peso com probabilidade aumentada de desnutrição e de desidratação. A perda ponderal no indivíduo portador de DA é multicausal, e deve ser identificada e revertida. O risco nutricional aumenta concomitantemente a progressão da patologia2. Deve-se assegurar uma alimentação adequada ao portador de D.A que contenha proteínas e calorias de acordo com as necessidades nutricionais, o requerimento calórico pode alcançar 35 kcal/kg de peso corporal3. Segundo a ABRAz 4 : A perda de peso geralmente está associada a modificações no apetite, decréscimo cognitivo ou problemas físicos. A fim de estimular o apetite devem ser usados utensílios coloridos e alimentos atrativos e de cores variadas, optar por alimentos passíveis de manipulação com as mãos, e reduzir o porcionamento dos alimentos para facilitar a digestão. Deve se oferecer frequentemente, líquidos e alimentos para o paciente e acompanhar a ingestão, visando evitar engasgos.  É normal o paciente lesar a boca e se recusar a comer nesse caso os alimentos devem ser cortados em pequenos pedaços ou triturados, a temperatura da comida não deve ser muito quente para não causar queimaduras. O paciente pode esquecer-se de comer e tornar se disperso e distraído é relevante, portanto acompanhar a realização das refeições e pode ser útil o uso de prato térmico, para evitar que a comida esfrie enquanto o paciente está se alimentando. As dificuldades de mastigação e deglutição geralmente surgem nos estágios mais avançados, nesses casos deve se adequar a consistência da dieta e elevar a densidade calórica. Pode ocorrer também polifagia devido a problemas de memória, orientação temporal ou por uma disfunção na saciedade. Nesses casos deve-se estimular o paciente a comer devagar e ajustar os horários e as quantidades para que esse consumo se adeque a necessidade nutricional. 
TERAPIA NUTRICIONAL NO PARKISON
Os objetivos da dietoterapia são garantir a ingesta adequada de calorias evitando a perda ou excesso de peso, melhorar a capacidade do paciente se alimentar e garantir a nutrição e hidratação adequada, e amenizar as disfunções do trato gastrointestinal (TGI). É comum ocorrer perda de peso decorrente de diversos fatores tanto pelas causas frequentes em indivíduos da terceira idade, como pelos efeitos colaterais resultantes da terapia com Levodopa e pelo estado depressivo que afeta a ingestão alimentar além de possível aumento do metabolismo. Nesses casos deve se ajustar o aporte calórico as necessidades nutricionais ofertar preparações com maior densidade energética. A terapia nutricional no portador de Parkison está relacionada com a terapêutica clínica quando se usa Levodopa, medidas dietéticas devem ser adotadas visando elevar a eficácia terapêutica da droga. O aporte proteico deve ser compatível, pois cotas elevadas resultam na perda do controle dos sintomas, porém pouca proteína resulta em discinesia e pode implicar na deterioração do estado nutricional em vez de restrição proteica deve se adotar a redistribuição de proteínas para prover maior eficiência do medicamento em pacientes que apresentam flutuações motoras. Essa redistribuição pode ser feita ofertando os alimentos ricos em proteínas no horário do jantar e lanches. Alimentos ricos em B6 e suplementos contendo essa vitamina devem ser evitados para os pacientes que estão tomando Levedopa como única medicação. As demais medidas dietéticas devem preconizar contornar ou minimizar as disfunções do (TGI) (como xerostomia, hipogeusia, disfagia, náuseas, vômitos) de acordo a sintomatologia do paciente, uma das afecções mais comuns é a constipação pela degeneração dos nervos do TGI devido ao processo degenerativo da doença, assim como pelo efeito das medicações. Uma alimentação rica em fibras e alimentos laxantes com o aporte hídrico adequado deve ser adotada. 5, 6
1 STUMP SE. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. 4 ed. São Paulo: Ed. Manole, 1999, p. 138-139, seção 4.
2. BUSNELLO FM. Aspectos Nutricionais no Processo do Envelhecimento. 1ª ed. São Paulo. Atheneu, 2007
3. RÉQUIA CDC; OLIVEIRA VR de. Aspectos Fisiológicos e Nutricionais na Doença de Alzheimer. Revista Nutrição em Pauta, n°80. Setembro/Outubro 2006. 
4.Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) Alimentação Disponível em: <http://www.abraz.org.br/orientacao-a-cuidadores/cuidados-com-o-doente-de-alzheimer/alimentação> Acesso em 27/10/2016
5. RODRIGUES M. A, CECHELLA. A alimentação na doença de parkison. Disciplinarum Scientia. Série: Ciênc. Biol. e da Saúde, Santa Maria, v.3, n.1 p. 13-22 2002. 
6. Associação Brasil Parkison. Nutrição Disponível em: 
< http://www.parkinson.org.br/firefox/index.html> Acesso em 27/10/2016

Outros materiais