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7 Tenências de Consumo

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1 
 
Universidade São Judas Tadeu 
Curso Design – 4º. Ano - 2014 
Disciplina: Mercado e Consumo - Prof. Gisele Leiva 
 
 
Tendências de consumo para 2014 
 
 
7 tendências de consumo para aplicar em 2014 (trendwatching.com) 
 
Não importa o mercado ou o setor em que você atue, se a sua obsessão for atender a necessidades, 
desejos e expectativas sempre em evolução dos consumidores, você irá prosperar até no meio dos 
distúrbios globais mais malucos, sejam quais forem eles. Isso vale para 2014, 2015, 2016 e todos os anos 
seguintes. Mas, como o começo do ano é o momento em que muitos estão fazendo um esforço extra para 
imaginar, planejar e criar, apresentamos um punhado de tendências de consumo que estão implorando 
para serem aplicadas nos próximos 12 meses. 
 
1. STATUS SEM CULPA 
 
Um número crescente de consumidores já não pode mais fugir da consciência dos danos causados por seu 
consumo: ao planeta, à sociedade, ou a si mesmos. Mas uma mistura de indulgência, vício e 
condicionamento significa que a maior parte das pessoas ainda não é capaz de mudar substancialmente 
seus hábitos de consumo. O resultado? Uma espiral de culpa sem fim. 
 
E isso cria oportunidades emocionantes para marcas que combinem o enfrentamento à esta espiral de 
culpa com a busca infinita por status por parte dos consumidores (busca essa que continua sendo a maior 
força motora por trás de todos os comportamentos de consumo). De fato, a busca por produtos livres de 
culpa vai ser o máximo da indulgência em 2014. É hora de criar produtos e serviços que forneçam uma dose 
disso, da seguinte forma: 
 
Identificação imediata. Produtos livres de culpa emblemáticos e bem conhecidos como o Tesla Model S vão 
agir como sinais de alta sustentabilidade instantaneamente identificáveis. O sedã de luxo elétrico Tesla 
Model S começou a ser exportado para a Noruega, Suíça e Holanda em agosto de 2013, com modelos com 
a direção do lado direito previstos para março de 2014. Em setembro de 2013, o Model S foi o carro mais 
vendido na Noruega, onde motoristas de carros elétricos são autorizados a usar faixas de ônibus para evitar 
congestionamentos. Os preços da linha Model S começam em 62.400 dólares. 
 
 
2 
 
 
Visivelmente éticos. Produtos de alto status, chiques ou na moda que apresentam sustentabilidade, ética 
ou saúde visível vão oferecer uma dose instantânea do comportamento. A Nudie lançou uma linha de 
tapetes de edição limitada criada por tiras criadas a partir de peças de jeans da marca sueca, de segunda 
mão ou doadas. Tecidos usando um tear manual, os tapetes foram disponibilizados nas lojas-conceito da 
Nudie Jeans no mundo todo, pelo preço de 599 dólares. 
 
 
 
Com história. Se um produto ou serviço não for conhecido nem visível, vai precisar de uma boa história livre 
de culpas, que seu proprietário possa contar aos outros (e impressioná-los). A Liberty United, dos EUA, é 
uma linha de bijuterias criadas a partir de armas de fogo e balas descartadas. A intenção da marca é ajudar 
a manter as armas de fogo fora das ruas, trabalhando com governos locais para a obtenção de armas que 
foram descartadas como materiais de evidência ou recolhidas em programas de compra pública. Elas então 
são recicladas e transformadas em bijuterias por designers, sendo que cada peça inclui o número de série 
da arma que foi usada em sua confecção. Os preços variam de 85 a 695 dólares e uma parte dos lucros é 
doada a ONGs que trabalham para reduzir os crimes cometidos com armas de fogo. 
 
 
 
Atenção: benefícios reais para as pessoas e o planeta são o âmago dos símbolos livres de culpa - e não um 
papinho de marketing ou brincadeira com as ansiedades das pessoas. 
 
 
2. PRODUTOS FORMATOS POR MULTIDÕES 
 
A multidão conectada chega à maioridade em 2014. Mais gente vai reunir seus dados, perfis e preferências 
em grupos (pequenos e grandes) para dar forma a novos bens e serviços. 
 
Por meio de mídias sociais, históricos de internet, comércio eletrônico, listas de leituras/seriados/filmes e 
músicas, serviços de GPS dos smartphones, além de outras coisas, consumidores conectados estão criando 
amplos perfis e deixando para trás rastros de dados que dizem respeito a tudo: de suas preferências 
musicais a seus deslocamentos diários. Até aí, nenhuma novidade. 2014 verá duas certezas: 
As tecnologias que facilitam a criação e o compartilhamento passivo dos fluxos de dados que vão se tornar 
cada vez mais onipresentes (sim, como o Google Glass). 
 
 
3 
 
As expectativas dos consumidores se ampliam – mais uma vez – por meio dessa onipresença. Isso significa 
que o pessoal conectado chegou à maioridade, por meio de novos produtos e serviços adaptados de 
acordo com as preferências ou comportamentos agregados de grupos (grandes e pequenos) de 
consumidores, da maneira como são expressados por meio de seus dados. Dois tipos de cases para 
observar (e aproveitar): 
 
PEQUENO PORTE: Formatação (e reformatação) em tempo real de um serviço, de acordo com as 
preferências das pessoas em um escritório, em um restaurante, em um avião: em qualquer lugar, neste 
exato momento. 
 
CheckinDJ : Casas noturnas tocam músicas obtidas por meio de crowdshaping para se adequar aos gostos 
dos clientes 
O CheckinDJ é uma espécie de jukebox que organiza listas de músicas para casas noturnas de acordo com o 
gosto musical dos clientes presentes. Os usuários se registram online ou por meio de um aplicativo e 
especificam seus gêneros musicais preferidos. Quando vão a um endereço participante, precisam utilizar 
um aparelho celular com capacidade NFC (Near Field Communication) para fazer o check-in. O playlist da 
casa noturna, então, se ajusta automaticamente para refletir seus gostos. Indivíduos podem ganhar 
“pontos de influência” ao sincronizar seu aplicativo com suas redes sociais, e ao fazer o check-in junto a 
grupos de amigos. A plataforma foi desenvolvida pela Mobile Radicals, do Reino Unido. 
 
GRANDE PORTE: Serviços redesenhados a partir da inteligência gerada pelos dados agregados sobre as 
preferências ou comportamento de grandes números de consumidores. Um próximo passo para o bom e 
velho crowdsourcing. 
 
Kutsuplus Serviço de mini-ônibus sob demanda calcula a rota mais adequada para quem está a bordo 
Depois de um esquema-piloto bem sucedido, a divisão de transportes de Helsinque ampliou seu serviço de 
mini-ônibus sob demanda Kutsuplus, em outubro de 2013. O serviço permite aos residentes da cidade 
pedir o serviço de um mini-ônibus usando o celular, escolhendo o ponto de partida e o de chegada. Cada 
ônibus comporta nove passageiros. Os usuários podem optar por viagem particular ou compartilhada, e o 
Kutsuplus calcula as rotas mais rápidas para diversas paradas. As corridas custam 3,50 euros, mais 0,45 
euros por quilômetro (4,70 / 0,60). 
 
IBM Uso de dados de celular para aprimorar rotas de ônibus na África 
Em maio de 2013, o laboratório de pesquisa de Dublin da IBM usou dados de celular para ajudar a retraçar 
as rotas de ônibus em Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim. Os pesquisadores usaram dados sobre 
horário e localização – coletados através de ligações e mensagens de texto – para acessar as rotas mais 
frequentes dos usuários de transporte público, e então as compararam à infraestrutura de transporte 
público existente. De acordo com os dados, havia 65 melhorias possíveis que podiam reduzir o tempo de 
deslocamento em 10%. 
 
 
Existe a questão delicada da privacidade. Mas faça com que a coleta e o uso dos dados seja transparente, e 
muita gente vai receber os benefícios de bom grado. Uma alternativa é mergulhar na contra-tendência 
anti-data, que também está implorando para ser aplicada em 2014. 
 
 
3. MADE IN CHINA VERDE 
 
Em 2014, as percepções da China darão mais uma guinada importante, na medida em que os consumidores 
se derem conta de que o país está se transformando,com rapidez, no epicentro de inovações ecológicas. 
Essa mudança será impulsionada pelas iniciativas incansáveis e em larga escala da China para tratar de 
enormes desafios ambientais como energia, transporte, construção e outros. 
 
Na verdade, a ideia entre muitos consumidores no mundo todo de que as marcas chinesas ficam para trás 
no quesito do pensamento ecológico talvez seja uma das últimas grandes vantagens competitivas de que as 
4 
 
marcas "ocidentais" ainda desfrutam. Quando esse preconceito for derrubado, em 2014, uma das últimas 
barreiras que afasta as marcas chinesas dos consumidores globais cairá por terra. Este é apenas mais um 
pequeno, porém fundamental, momento no re-mapeamento do consumo global. 
 
Haworth: Showroom em Pequim é o primeiro projeto do mundo com certificação LEED 
Em outubro de 2013, a fabricante de móveis Haworth anunciou que seu showroom de Pequim tinha sido 
reconhecido como o primeiro projeto do mundo com certificação "LEED" do novo programa do United 
States Green Building Council (USGBC – Conselho de Construções Ecológicas dos Estados Unidos). O sistema 
de avaliação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED – Liderança em Design Energético e 
Ambiental) do USGBC leva em conta as credenciais ecológicas da construção, que incluem locação, 
performance energética e eficiência no uso de água. O showroom se localiza em Parkview Green e 
incorpora espaços de trabalho que podem ser reconfigurados, além de iluminação e móveis ecológicos. 
 
Metrô de Pequim: Recompensa aos usuários pela reciclagem de garrafas plásticas 
Em maio de 2013, o Metrô de Pequim introduziu 40 "máquinas de vendas reversas" que permite aos 
passageiros diminuir o custo das viagens ao reciclar garrafas plásticas. Para cada garrafa de plástico vazia 
reciclada usando as máquinas, os usuários recebem descontos que vão de CNY 0,05 a 0,10 em seus bilhetes 
de viagem. 
 
 
 
Philips & CEC: Iluminação urbana inteligente nas cidades chinesas 
A parceria entre a Philips e a China Electronics Corporation (CEC) anunciada em julho de 2013, marcou uma 
tentativa de desenvolver e implementar iluminação inteligente nas estradas e nas ruas em cidades da 
China. A associação das duas empresas vai se concentrar em equipamentos com LED e gerenciamento de 
iluminação, incluindo o CityTouch da Philips, um sistema que funciona pela internet para permitir que a 
iluminação pública seja usada somente quando é necessária. 
 
Nike: Loja em Xangai é feita inteiramente de lixo 
Inaugurada em Xangai, em agosto de 2013, a loja-conceito da Nike é toda construída a partir de lixo, 
incluindo latas de bebidas, garrafas de água e CDs e DVDs velhos. A loja pode ser adaptada a vários layouts 
para a exibição dos produtos e a construção que não usa cola garante que todos os materiais possam ser 
reutilizados. 
5 
 
 
 
 
 
 
Academia Chinesa de Ciências: Janela "inteligente" economiza e armazena energia solar 
Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências apresentaram uma janela "inteligente" capaz de 
economizar e armazenar energia solar. Coberta com uma camada de óxido de vanádio (VO2), sensível à 
temperatura, a janela regula a quantidade de energia que entra na construção e armazena energia de luz 
em células fotoelétricas dentro da moldura da janela. 
 
Tianjin Eco-City: Cidade com eficiência de recursos dá prioridade a pedestres 
A Tianjin Eco-City é uma iniciativa de cidade sustentável desenvolvida pelos governos de Cingapura e da 
China. Localizada a 150 km de Pequim, e com área de 30 km2, a cidade foi feita para ser harmoniosa do 
ponto de vista social e eficiente no uso de recursos. Pedestres, veículos não motorizados e transporte 
público são as prioridades, junto com espaços urbanos verdes. Com finalização marcada para 2020, a 
Cidade Ecológica de Tianjin vai abrigar cerca de 350.000 residentes. 
 
 
6 
 
4. BEM-ESTAR TECH 
 
Em 2014, o interesse dos consumidores por produtos e serviços "Quantified Self" (movimento em que a 
pessoa busca informações sobre si mesma e seus estados fisiológicos por meio de sensores ou tecnologias 
parecidas) vai continuar a crescer na medida em que relógios inteligentes e outros produtos poderosos de 
tecnologia para vestir (de preço acessível) chegam ao mercado. 
 
Até agora, boa parte da atenção do setor tem se voltado à saúde física. O próximo passo? Os consumidores 
vão cada vez mais ver seus smartphones como aparelhos que fornecem assistência total a seu estilo de 
vida. Técnicas aprimoradas de "auto-tratamento", desenvolvimento em tecnologias de detecção de 
estresse e a penetração quase total dos smartphones em vários mercados significa que os consumidores 
vão cair de boca em inovações que ajudem a acompanhar e melhorar o bem-estar mental também. Dois 
tipos de consumidores que alimentam esta tendência: 
 
- Aqueles para quem a saúde mental (assim como a forma física, o progresso da carreira e as conquistas 
acadêmicas) é uma nova marca de sucesso, mais uma área em que podem superar seus colegas e amigos. 
- Os consumidores sem tempo, com trabalho demais, estressados e tomados pela ansiedade, para quem 
tais inovações oferecerão o alívio tão necessário das pressões da vida moderna. 
 
E não importa o setor em que você atua, a tendência deve suscitar muita conversa a respeito dos rumos 
futuros da megatendência de fortalecimento do consumidor e do autosserviço por meio da tecnologia. 
Seja lá qual for o desfecho, os consumidores estão apenas uma "app store" de distância de dar um gás em 
sua felicidade cotidiana. Claro, não estamos sugerindo que essa seja uma solução adequada às 
necessidades de saúde mental de todos, nem que deve substituir o aconselhamento médico. 
 
PIP: Videogames com sensores de estresse ajudam os jogadores a relaxar 
Criado para ajudar os consumidores a diminuírem os níveis de estresse, o PIP é um bio-sensor sem fio 
desenvolvido na Irlanda que atingiu seu objetivo de financiamento no Kickstarter em julho de 2013. Os 
usuários seguram o aparelho enquanto estão jogando um game (sincronizado por meio de Bluetooth a um 
monitor ou smartphone), e ele captura a Reação Galvânica da Pele da ponta dos dedos em tempo real. Para 
se dar bem em um game de corrida, por exemplo, o jogador precisa estar mais relaxado que seu adversário, 
já que os personagens reagem de maneira adversa aos sinais de estresse. Os criadores vão lançar um kit de 
desenvolvimento de software para que terceiros possam desenvolver aplicativos usando o dispositivo. 
 
 
 
 
Shadow: Aplicativo permite aos usuários registrar, compartilhar e analisar sonhos 
O Shadow é um aplicativo que ultrapassou seu objetivo de financiamento no Kickstarter em outubro de 
2013. Ele permite aos usuários registrar e se lembrar de seus sonhos, através de um alarme, cujo volume 
7 
 
aumenta gradativamente, acordando o usuário com suavidade e aumentando assim as chances de que ele 
se lembre de seus sonhos. O aplicativo também convida o usuário a gravar seu sonho através de áudio-
texto. Já o acompanhamento de padrões de sonho e sono permite a usuários curiosos fazer a conexão 
entre sua vida do dia a dia e seus hábitos de sonho. Cada registro é salvo em um diário e pode ser 
carregado na nuvem de forma anônima, para ajudar a criar um banco de dados global de sonhos, que 
mostra aos usuários o sentimento e o conteúdo dos sonhos de outros participantes espalhados pelo mundo 
todo. 
 
Melon: Faixa inteligente para cabeça acompanha a concentração do usuário 
A faixa para cabeça Melon e o aplicativo que a acompanha permitem aos usuários acompanhar, monitorar 
e compreender sua concentração mental durante uma variedade de atividades. A faixa de cabeça mede a 
atividade do cérebro usando análise de eletroencefalograma e algoritmos para detectar níveis de atenção e 
usa os dados para fornecer feedback personalizado. Os usuários podem incluir fatoresexternos por meio 
do aplicativo para descobrir quais horários, condições climáticas e ambientes influenciam na sua 
capacidade de gerar e manter a atenção. A Melon ultrapassou seu objetivo no Kickstarter em junho de 
2013 e será entregue aos apoiadores ainda no final deste ano. 
 
 
 
Mico: Fones de ouvido detectam o humor do usuário e tocam música de acordo com a informação 
Desenvolvidos pela marca japonesa de design de produtos Neurowear e apresentados em março de 2013, 
os fones de ouvido Mico contêm um leitor de eletroencefalograma que se apoia na testa do usuário e é 
sensível à atividade neural. Os sinais do cérebro permitem ao aparelho detectar o humor do usuário (como 
"sonolento", "estressado" e "concentrado"), que é mostrado em um display de LED que se acopla à orelha. 
Os fones transmitem a informação a um celular com o aplicativo Mico, e uma música adequada ao estado 
de espírito do usuário é selecionada dentro um banco de dados. 
 
 
5. ANTI-DATA 
 
Oferecer ótimos serviços sem coleta excessiva de dados vai garantir a confiança dos consumidores (e os 
lucros não vão demorar a vir na sequência). 
 
No ano passado, ao apresentar a mineração de dados, nós avisamos: “A fronteira entre marcas que 
oferecem serviços válidos (e idealmente quase invisíveis) e aquelas que sufocam consumidores com ofertas 
agressivas de serviços assustadores é uma linha muito tênue. Sim, compradores gostam de se sentir 
servidos, mas não querem se sentir observados.” 
 
Bom, como 2013 testemunhou uma enxurrada aparentemente sem fim de marcas que sofreram “quebras 
de privacidade” e revelaram assim informações sobre os seus consumidores, além das ações que vazaram 
de uma agência do governo (que provavelmente está lendo isto por cima do seu ombro agora mesmo); 
hoje não é apenas uma minoria paranóica que está tendo chilique. Destacamos o fato de que dois dos 
maiores provedores de comunicação criptografada do mundo (Lavabit e Silent Circle) tiveram de encerrar 
seus serviços de e-mail porque já não se sentiam mais capazes de garantir a privacidade em relação às 
8 
 
agências governamentais. Eles (infelizmente) perceberam que, uma vez que os dados eram coletados, estes 
poderiam ser acessados. 
 
Isto tudo leva a oportunidades em 2014 para marcas anti-dados: marcas que simplesmente oferecem 
ótimos serviços ao mesmo tempo em que orgulhosamente deixam de coletar dados pessoais (e fazem 
muito alarde deste fato). 
 
Algumas estatísticas: 
82% dos consumidores globais acreditam que as empresas coletam informações demais sobre eles. 
(Adobe, junho de 2013) 
 
86% dos usuários de internet dos EUA tentaram remover ou mascarar suas atividades online, apesar de 
apenas 37% deles acreditarem que é possível permanecer completamente anônimos online. 
(Pew Research Center, setembro de 2013) 
 
93% dos usuários de email acreditam que deveria ser possível optar por não ter o conteúdo de suas 
mensagens escaneadas para oferecimento de propaganda personalizada. 
(GfK & Microsoft, novembro de 2013) 
 
O desafio das empresas vai ser encontrar equilíbrio entre os benefícios muito reais da coleta e utilização de 
dados (recomendações, vendas cruzadas, personalização, renda de anúncios acentuada e mais) e 
conquistar a confiança de consumidores cada vez mais hackeados. 
 
Por que não colocamos exemplos nesta tendência? Porque simplesmente não encontramos ninguém 
fazendo isto bem... por enquanto! Então, qual será a grande marca que vai fazer uma promessa central em 
2014 e simplesmente oferecer "Ótimo serviço para todos, o tempo todo – sem que você precise 
compartilhar seus dados"? 
 
 
6. COISAS QUE CUIDAM DE VOCÊ 
 
Como os objetos conectados vão se centrar nas pessoas em 2014? Na mídia (e em incontáveis laboratórios 
de inovações por todo o mundo), a Internet das Coisas em 2014 vai continuar tratando das mesmas coisas 
que em 2013: enormes números e, bem, coisas. 
 
E quando falamos “enormes”, queremos dizer: 
 
A Internet das Coisas vai agregar 1,9 trilhão de dólares de valor econômico à economia global em 2020. 
(Gartner, outubro de 2013) 
 
Em 2009, havia 2,5 bilhões de aparelhos conectados, em sua maior parte, eletrônicos pessoais como 
celulares e PCs. Em 2020, haverá até 30 bilhões de aparelhos conectados, sendo que a maior parte será de 
produtos. 
(Gartner, outubro de 2013) 
 
Mas algo a mais também vai acontecer: você vai ver inovações pipocarem a torto e a direito, centradas ao 
redor da Internet das Coisas que Cuidam de você. Tudo que for excepcional que os "objetos conectados" 
possam fazer pelos consumidores, seja monitorar ou aprimorar a saúde, ajudá-los a economizar dinheiro 
ou a executar tarefas, será recebido com alegria no ano que vem e nos anos que estão por vir. 
 
Ah, e caso você queira dar início à sua própria tendência, nada o impede de cunhar seus próprios sufixos 
para a Internet das Coisas em 2014. Internet das Coisas Móveis? Internet das Coisas Seguras? Internet das 
Coisas Urbanas? Internet das Coisas Adoradas e Caras? O espaço é todo seu! 
 
Xkuty: Scooter envia alertas no caso de acidente 
9 
 
A Xkuty One é uma motocicleta elétrica inteligente que automaticamente avisa os parentes do motorista 
no caso de um acidente. Desenvolvido pela Electric Mobility Company, da Espanha, o híbrido de bicicleta e 
moto inclui um dock para iPhone no guidão. Usando o giroscópio do telefone (que monitora a orientação e 
a velocidade), o aplicativo do Xkuty é capaz de detectar acidentes e enviar automaticamente notificações 
sobre localização para contatos selecionados. O Xkuty One é vendido por cerca de 2.800 euros. 
 
 
 
OMsignal: Camisa com sensor integrado monitora dados médicos 
A empresa de tecnologia canadense OMsignal anunciou planos de lançar uma camisa de compressão capaz 
de monitorar os batimentos cardíacos, a respiração e os movimentos de um indivíduo. Sensores embutidos 
no tecido coletam dados que são então enviados ao celular do usuário, onde podem ser acompanhados e 
analisados. Totalmente lavável a máquina, a camisa foi desenhada para ser usada por baixo das roupas ou 
na academia. 
 
 
 
Ford: Carro "inteligente" inclui monitor de batimentos cardíacos no assento do motorista 
Em setembro de 2013, a Ford revelou o S-MAX Concept, um veículo inteligente e multiuso que inclui 
diversas características que “cuidam” do usuário. O assento do motorista, que contém um monitor cardíaco 
do tipo ecocardiograma, pode ajudar a prevenir ataques cardíacos no meio do caminho e acidentes 
subsequentes. Um sistema de monitoramento de glicose a bordo alerta o motorista em relação a níveis 
perigosos de açúcar no sangue. O veículo é capaz de se comunicar, por meio de wi-fi, com outros carros 
com equipamento semelhante que estejam a uma curta distância, permitindo que problemas de trânsito 
sejam transmitidos de um veículo ao outro. 
10 
 
 
Riddell Insite: Capacete de futebol americano contém sensores que alertam os treinadores em caso de 
trauma 
Em outubro de 2013, a norte-americana Riddell, que fabrica capacetes de futebol americano, apresentou 
o Insite Impact Response System. Estes capacetes contêm sensores que enviam um alerta às laterais do 
campo quando detectam impacto significante. Profissionais médicos treinados podem então avaliar os 
jogadores em busca de sinais de concussão. 
 
 
7. CÉREBROS GLOBAIS 
 
Em 2014, a arena de consumo vai ficar ainda mais global, local, plana, cosmopolita e assim por diante. E 
isso significa que, todos os dias, você pode esperar uma orgia de inovações atraentes para os 
consumidores, surgindo de todos os cantos do globo. 
 
Por isso, além deste Trend Briefing Mensal, temos o prazer de anunciar os nossos novos Trend Bulletins 
feitos pela e para Ásia, África e Américas do Sul & Central. Abaixo, apresentamos apenas um punhado das 
tendências que aparecem exclusivamente nas edições que estão por vir:Consumidores cívicos: Por que os consumidores das Américas do Sul & Central vão se mexer por mudanças 
sociais em 2014. 
 
FABA - For Africa, By Africa: Soluções africanas para desafios africanos, feitas do jeito africano. 
 
Consumo da fé: Como práticas centenárias ligadas à fé vão se adaptar para refletir o estilo de vida dos 
asiáticos de hoje. 
 
 
12/12/2013 
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/7-tendencias-de-consumo-para-aplicar-em-2014?page=1 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
10 Tendências globais de consumo para 2014 (Euromonitor) 
 
O ano de 2014 será marcado por uma contradição nas tendências de consumo, simbolizada pela dualidade 
entre o desejo por itens de luxo, o uso mais frequente de apps de compra e o apelo pelo visual, de um lado, 
e a maior consciência ambiental e social, a apreciação pela frugalidade e a importância da comunidade, de 
outro. A conclusão é do estudo "As dez tendências globais de consumo para 2014" da consultoria 
Euromonitor, especializada em pesquisas de mercado. 
 
O relatório, de autoria da analista Daphne Kasriel-Alexander, assinala que os consumidores, ainda que 
continuem manifestando interesse por produtos considerados de luxo e comprando por impulsividade, 
vêm exercitando maior visão crítica no momento de abrir a carteira. 
 
1 - Gastos por impulso 
Neste ano, o intervalo de tempo entre o interesse em um produto e a decisão de comprá-lo deve diminuir 
ainda mais, impulsionado por opções de pagamento mais rápidas e recursos visuais que atraiam o interesse 
dos consumidores. 
 
as empresas estão de olho nesse comportamento e vêm lançando iniciativas que atendam à demanda 
crescente dos clientes por conveniência e agilizem o processo decisório da compra. Uma delas foi 
implementada pela processadora de pagamentos Mastercard, em parceria com a editora Condé Nast, que 
publica, entre outros títulos, Vogue, Vanity Fair eGQ. Juntas, as duas empresas lançaram, em outubro do 
ano passado, um aplicativo que permite ao leitor digital comprar instantaneamente produtos que eles 
vejam anunciados nas revistas do grupo ou mesmo a roupa que um ator estampado em uma foto esteja 
usando. 
 
O relatório ressalta que, nesse novo ambiente, em que as empresas disputam a todo momento a 
impulsividade dos consumidores, uma das estratégias mais comuns vem sendo a comunicação com o 
público via redes sociais. 
 
Já é consenso que o engajamento dos compradores por meio de sites como Facebook ou Twitter impacta 
positivamente a imagem das marcas, bem como o próprio comportamento consumista dos usuários. 
 
E para fidelizar clientes, diz a consultoria, as empresas estão cada vez mais atentas a uma comunicação 
segmentada com seu público-alvo, priorizando uma comunicação local a abordagens a nível internacional. 
Nesse contexto, o expediente mais comum para catapultar as vendas continua sendo a venda de ideais, 
como o da liberdade. Na China, cita a consultoria, um número crescente de marcas vêm usando esse tipo 
de comunicação para atrair clientes. A fabricante de celulares local Oppo, por exemplo, colocou à venda o 
seu novo dispositivo com o slogan "Desfrute de sua liberdade". 
 
 
2 – Alimentação saudável 
Os consumidores, afirma a Euromonitor, tem cada vez mais consciência de que uma alimentação saudável 
estende a expectativa de vida e pode melhorar a qualidade do dia a dia. Esse hábito, cada vez mais 
cristalizado, vem se refletindo no ambiente de negócios, com o florescimento de empresas dedicadas à 
venda de alimentos que causam menos prejuízos à saúde. 
 
O relatório acrescenta, no entanto, que mesmo companhias já consolidadas no mercado, como a rede de 
fast-food Mc Donald’s, tentam convencer seus consumidores a trocar as gorduras saturadas por legumes e 
vegetais. Segundo previsões da Euromonitor, a venda desse tipo de produtos com redução de sal, açúcar e 
gordura deve crescer 6,9% na América Latina. 
 
A consultoria destaca para o comércio cada vez maior de alimentos "sem", como os "sem glutén" e "sem 
lactose", que prometem uma melhor digestão e um aumento dos níveis de energia. Mais da metade dos 
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consumidores globais que compram pela internet manifestam interesse em pagar mais por comida com 
benefícios específicos, comparado com outros sem os mesmos atributos. 
 
3 – Consciência social e ambiental 
Ainda que não haja indícios de aferrecimento do consumismo, as pessoas parecem demonstrar maior 
consciência sobre o que estão levando para casa. Esse tipo de postura ganhou maior força no ano passado 
após o desmoronamento de uma fábrica de roupas em um subúrbio pobre de Bangladesh. Ali roupas de 
diversas marcas internacionais eram fabricadas em condições subhumanas. 
 
Segundo a consultoria, há um valor social ligado ao consumo de produtos e marcadas que adotam práticas 
de negócios éticas e sustentáveis. Uma pesquisa desenvolvida pela Euromonitor no ano passado também 
revela que os consumidores online se preocupam com o meio ambiente. Dois terços deles tentam 
minimizar seu impacto na natureza por meio de suas atividades diárias e aproximadamente a metade 
demonstra preocupação sobre o aquecimento global. 
 
A consultoria observa que tal comportamento não é uma exclusividade dos países desenvolvidos. Os 
emergentes também vêm cada vez mais aderindo a práticas "verdes". Nesse sentido, acrescenta a 
pesquisa, os consumidores exigem saber onde os produtos que compram são feitos e há um grupo que, em 
número cada vez maior, prioriza em sua alimentação produtos orgânicos, ou seja, sem aditivos. 
 
As empresas, por sua vez, também se preocupam com a responsabilidade social, de modo a não perder sua 
cartela de clientes, com ações voltadas a propagandear suas iniciativas em prol do meio ambiente e do 
consumo sustentável. 
 
4 – Importância do ambiente comunitário 
A crise financeira que atingiu em cheio os países ricos, acentuou o papel da comunidade como ambiente de 
negócios. A consultoria diz que o mundo hoje assiste a um "renascimento do consumo voltado para o 
ambiente familiar e comunitário", ao passo que "mercadorias produzidas localmente se apresentam como 
um antídoto ao ambiente de mercado global". 
 
Esse tipo de postura, define o relatório, "invoca a ideia de autencidade, comunidade e pertencimento, 
assim como a consciência ambiental". Diante desse cenário, em que os consumidores se tornam mais 
"caseiros", as empresas vêm investindo fortemente em serviços exclusivos. Uma rede de cafés no centro de 
Moscou, por exemplo, oferece aos clientes um ambiente que simula o de uma casa. 
 
Além disso, cada vez mais o mercado se volta para o lançamento de dispositivos que permitam o controle 
das funções da casa à distância, como o acendimento de luzes pela rede sem fio. Mas, ao passo que a 
automação funcional cresce, aumenta também o número de pessoas adeptas do "faça-você-mesmo", um 
mercado em franca ascensão, analisa a pesquisa. 
 
Um dos exemplos mais notórios do fortalecimento do ambiente familiar é observado no ramo hoteleiro, 
com turistas optando por alugar apartamentos e casas de outras pessoas do que quartos de hotel. 
 
5 – Frustrações com o trabalho e a rotina 
Segundo a Euromonitor, os consumidores devem buscar soluções de consumo capazes de atenuar os 
efeitos nocivos do desequilíbrio entre suas vidas pessoal e profissional. 
 
Há, de acordo com a consultoria, um desejo consensual entre os consumidores de levar uma vida mais 
simples. Tal postura não significa, entretanto, um menor consumo, mas, sim, uma vontade de optar por 
produtos que garantam maior conveniência. Por outro lado, a pesquisa retrata uma insatisfação cada vez 
maior com o excesso de informações do mundo virtual, acentuando o contraste com a importância do 
convívio físico com a família e com os amigos. 
 
6 – Gosto pelo luxo 
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As vendas de produtos considerados de luxo devem aumentar neste ano, prevê a Euromonitor.Segundo a 
consultoria, os consumidores com alto poder aquisitivo devem manter os seus padrões de compra, 
enquanto outros milhares manifestam interesse de inclui-los em sua cesta de compras, sendo o principal 
deles um novo smartphone. 
 
Artigos de luxo ainda são prioridade na lista de compras dos consumidores. O comportamento é observado 
com maior força nos mercados emergentes, que continuam puxando para cima o crescimento do setor. 
Uma pesquisa recente conduzida pela agência de propaganda japonesa Hakuhodo revelou que mais de 50% 
das mulheres com idade entre 18 e 34 anos de Ho Chi Minh, no Vietnã, expressaram a preferência por 
marcas de luxo. 
 
A Euromonitor, entretanto, alerta para os revezes de uma busca desenfreada por artigos de luxo. Um 
levantamento realizado em maio do ano passado pela Câmara de Comércio da Coreia do Sul mostrou que 
entre os compradores de mercadorias premium acima de 20 anos, quase 30% dos entrevistados revelaram 
estar enfrentando dificuldades para pagar a fatura do cartão de crédito e outros 25% já consideravam 
adquirir produtos pirata para poupar dinheiro. 
 
Apesar disso, "os consumidores ainda expressam sua identidade e personalidade por meio do consumo. 
Nesse sentido, a compra de artigos de luxo significa ascensão social", reitera a Euromonitor. 
 
7- Democratização do consumo 
Com a democratização da internet, as empresas estão cada vez mais atentas à forma como suas estratégias 
de mercado são recebidas por consumidores nas redes. A pesquisa evidencia, por exemplo, que 13% dos 
brasileiros escrevem pelo menos uma resenha online quase todos os dias. 
 
Diante disso, a fidelização do cliente é um desafio para as marcas, que precisam acompanhar a reação do 
público na internet. Esse novo ambiente também tornou propício o surgimento de blogs dedicados a 
comentar temas específicos. Não raro, de acordo com a consultoria, as empresas vêm tentando estabelecer 
um canal de comunicação mais próximo com eles, na tentativa de cooptar mais consumidores. Uma 
iniciativa que reflete tal cenário é a participação ativa dos usuários, por meio de votações online, no 
processo de produção das mercadorias. 
 
8 – Consumo pós-crise 
Após a pior recessão desde a Grande Depressão de 1929, muitas pessoas foram obrigadas a modificar seu 
padrão de consumo e internalizaram práticas de consumo mais frugais. Ocorre que esse comportamento 
deve permanecer nos próximos anos, como reflexo da atual crise. Entre essas práticas, estão um menor 
gasto nos shopping centers, uma confiança no crédito e uma maior propensão ao consumo colaborativo. 
 
O relatório cita a abertura de um café em Tel Aviv, em Israel, onde todo o menu custa o equivalente a 1 
libra (R$ 4). No entanto, o estudo alerta para uma elevação do endividamento da população, uma vez que 
muitas pessoas ainda recorrem ao crédito para manter o seu padrão de vida. 
 
Segundo o sociólogo Fernando Cruz, citado pelo levantamento, o crédito se tornou um “símbolo de 
cidadania” no Chile, uma forma de os consumidores expressarem sua personalidade e sua posição social. 
Há também uma preocupação de que a dependência do dinheiro artificial aumentou o número de compras 
não essenciais. Segundo uma pesquisa realizda pela Euromonitor, na América Latina, o crédito para 
empréstimos (com exceção daqueles voltados ao financiamento de imóveis) aumentou 61,3% entre 2008 e 
2013. Já na região da Ásia-Pacífico, a taxa cresceu 52,8%. 
 
9 - A universalidade dos aplicativos 
O ano de 2014 deve ser marcado pelo surgimento de mais aplicativos voltados para as mais diferentes 
experiências de consumo. Os aplicativos "são reveladores dos interesses de consumo e de comportamento, 
além de permitir a fidelização de uma audiência segmentada e uma oportunidade de marketing para 
marcas baseada na localização dos seus próprios clientes". 
 
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O relatório lembra que a chamada geração Z, os nativos digitais, nascidos após 1991, dificilmente deixam 
de lado seus smartphones e, portanto, constituem um grupo disputado pelas empresas. 
 
"Aplicativos de conversa online como o WhatsApp praticamente substituíram as mensagens de texto como 
meio de comunicação entre os adolescentes". 
 
Um dos exemplos foi colocado em prática pelo McDonald’s, nos Estados Unidos. A empresa lançou um 
aplicativo que funciona como uma espécie de programa de fidelidade, voltado, principalmente, a 
adolescentes e jovens adultos, baseado na crença de que esse público é mais inclinado a usar pagamentos 
móveis. 
 
De acordo com a Euromonitor, o maior uso dos smartphones deve reforçar as compras online. 
 
10 – Apego visual 
 
 
 
Apego visual dos consumidores entrou no radar das empresas. Em 2013, "selfie" foi considerada a palavra 
do ano pelo dicionário Oxford. Segundo a Euromonitor, trata-se de uma evidência do "apego visual" dos 
consumidores. 
 
Em um ambiente em que o ego é exarcebado, as empresas devem manter a tendência de recorrer ao 
componente estético para atrair novos clientes. Nesse sentido, as marcas vêm recorrendo fortemente às 
redes sociais para promover-se. Instagram e Vine, por exemplo, são ferramentas usadas pelas empresas 
para estabelecer um canal de comunicação com seus consumidores. 
 
Muitas marcas de moda, por exemplo, já vêm lançando novas coleções online em detrimento das 
passarelas. 
 
 
15/01/2014 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/01/140115_relatorio_euromonitor_dez_tendencias_globais_de_consumo_lgb.sh
tml

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