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Modelo de Ação contra a GVT0

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Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
www.fortiadvogados.com.br | contato@fortiadvogados.com.br | +55 41 3029-0081 | R. Santa Clara - 483, Curitiba/PR - 82200380 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ª Vara Cível do Foro Central da 
Comarca da Região Metropolitana de Curitiba – Paraná. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIBE BAR LTDA ME, sociedade inscrita no CNPJ/MF 
sob o n. 04.784.376/0001-95, com sede na Rua desembargador Motta, n. 2311, 
Centro, Cep: 80.420-190, Curitiba - PR, por seu sócio CARLOS FRANCISCO 
CIVITATE JUNIOR, brasileiro, solteiro, empresário, portador da CI/RG n. 
1.372.301-0/PR, inscrito no CPF/MF sob n. 850.215.719-15, residente e 
domiciliado na Rua Paulo Jacomel, n. 79, Uberaba, CEP 81.570-240, Curitiba/PR , 
vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, ajuizar 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS 
 
em face de GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA., pessoa 
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 03.420.926/0001-24, 
situada na Av. Joao Paulino Vieira Filho, n.752, 2º andar, Zona 07, CEP 87.020-
015, Maringá, Paraná, pelas razões de fato e de direito que passa a expor. 
 
I – DOS FATOS 
 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
www.fortiadvogados.com.br | contato@fortiadvogados.com.br | +55 41 3029-0081 | R. Santa Clara - 483, Curitiba/PR - 82200380 
A requerente firmou contrato de telefonia fixa com a 
requerida, adquirindo três linhas telefônicas para seu estabelecimento comercial. 
Nestas linhas, funcionam as maquinas de cartão de crédito do estabelecimento. 
 
No dia 15/07/2012 (domingo), aproximadamente por 
volta de 02:00 hrs, quando os primeiros clientes do estabelecimento começaram a 
deixar o local e se direcionaram ao caixa, foram surpreendidos com a 
impossibilidade de realizar o pagamento por meio de cartão de crédito, tendo em 
vista a falha na prestação do serviço de telefonia da requerida, nas linhas em que 
as máquinas de cartão estavam ligadas. 
 
O sócio da requerente, ao ser informado do problema, 
imediatamente ligou para o serviço de teleatendimento da requerida, que sequer 
forneceu numero de protocolo de atendimento, tampouco esclareceu se a ligação 
estava ou não sendo gravada. 
 
O atendente informou que em 24 hrs um técnico iria ao 
local para verificar o ocorrido. O requerente explicou que tratava-se de 
estabelecimento comercial em pleno funcionamento, razão pela qual a espera de até 
24 hrs para solucionar a questão era inviável. 
 
O Atendente mencionou que poderia ser problema de 
vandalismo na caixa telefônica localizada a menos de 400m do estabelecimento do 
requerente. No entanto, a requerida não tomou providências para verificar essa 
alegação. 
 
Na segunda-feira, dia 16/07/2012, às 16:00 hrs, um 
funcionário da requerida ligou para marcar uma avaliação no local, com o intuito de 
verificar as providências necessárias. Contudo, no momento em que o técnico ligou, 
as linhas já haviam voltado a funcionar, e os clientes da requerida já haviam 
deixado o estabelecimento sem providenciar o pagamento, em virtude do não 
funcionamento da máquina de cartão de crédito, deixando tão somente recibos 
com assinatura e telefone. 
 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
www.fortiadvogados.com.br | contato@fortiadvogados.com.br | +55 41 3029-0081 | R. Santa Clara - 483, Curitiba/PR - 82200380 
Em que pese o esforço da Requerente em cobrar os tais 
recibos, os valores não foram recebidos, gerando grande prejuízo ao requerente 
(planilha e comandas em anexo). 
 
Conforme se demonstra nos fechamentos de caixa em 
anexo, as máquinas de cartão de crédito são essenciais ao bom funcionamento do 
estabelecimento e, portanto, a ausência delas implica em perda considerável. 
 
Não bastasse todo o prejuízo acarretado, o requerente, ao 
tomar conhecimento do problema nas linhas telefônicas em que funcionavam as 
máquinas de cartão de crédito, imediatamente avisou o ocorrido aos clientes que 
ainda não haviam adentrado no estabelecimento, momento em que muitos deles 
desistiram de frequentar o local, diminuindo drasticamente o número de clientes e 
o lucro do requerente (fechamento de caixa em anexo). 
 
Não há dúvidas de que a requerida falhou na prestação 
dos serviços contratados, não prestando o atendimento adequado quando 
solicitado, gerando alto prejuízo ao requerente, que dependia de sua linha para 
receber os valores consumidos por seus clientes, razão pela qual tem o dever 
de indenizar o requerente por todo prejuízo sofrido. 
 
Confiante, porém, de que ao Judiciário compete promover 
a justiça entre os particulares, a requerente vem a juízo pleitear a condenação da 
demandada em danos materiais e morais. 
 
II – DO DIREITO 
 
II.a) DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO 
CONSUMIDOR 
 
A presente demanda deve ser analisada sob a ótica da 
legislação consumerista, em razão de ser a requerente consumidora final dos 
serviços prestados pela requerida, nos moldes do artigo 2° da Lei n° 8.078/90. 
Outrossim, a requerida se adéqua à figura de fornecedora, tal como delineado pelo 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
www.fortiadvogados.com.br | contato@fortiadvogados.com.br | +55 41 3029-0081 | R. Santa Clara - 483, Curitiba/PR - 82200380 
artigo 3° da Lei 8078/90 e sua atividade econômica se amolda ao conceito legal de 
serviço, previsto no parágrafo 2°, do artigo 3° do Código de Defesa do Consumidor. 
 
Assim sendo, além de ter garantida a facilitação de sua 
defesa, a requerente deve ter a seu favor a aplicação do Código de Defesa do 
Consumidor para o fim de comprovar a falha na prestação de serviços e 
existência de danos materiais e morais decorrentes da conduta da requerida. 
 
Impõe-se, portanto, seja a requerida condenada a 
ressarcir os prejuízos sofridos pela requerente em decorrência da falha na 
prestação do serviço e posterior omissão no atendimento. 
 
II.b) DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
 
Em lides dessa natureza é patente a desproporção entre 
as posições do fornecedor e do consumidor, estando este em situação precária em 
relação àquele. 
 
 Deste modo, considerando a hipossuficiência técnica da 
requerente, faz-se cogente a inversão do ônus probatório, devendo a requerida 
provar que não há verossimilhança nos fatos ora articulados. 
 
 Nesse sentido é a redação do art. 6º, inc. VIII, da Lei 
8078/90 que fixa, como direito básico do consumidor, “a facilitação da defesa de 
seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo 
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências”. 
 
 Sobre esse tema, corroborando o entendimento acima 
alinhado, profere a doutrina: 
 
(...) Entender, então, a produção das provas em casos que 
envolvam as relações de consumo é compreender toda a 
principiologia da Lei 8.078, que pressupõe, entre outros 
princípios e normas, a vulnerabilidade do consumidor, sua 
hipossuficiência (especialmente em técnica de informação, 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
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mas também econômica, como se verá), o plano geral da 
responsabilização do fornecedor, que é de natureza 
objetiva etc. 
Ao lado disso, tem-se, na lei consumerista, as 
determinações próprias que tratam da questão da prova. 
Na realidade é a vulnerabilidade reconhecida no inciso I 
do art. 4º que principalmente justifica a proteção do 
consumidor nessa questão da prova.” (Rizzatto Nunes, 
Luiz Antônio. Comentários ao código de defesa do 
consumidor. 4. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 149-
150) 
 
 Analisando a expressão “critério do juiz” constante da 
redação do dispositivo legal em comento, prossegue RIZZATTO NUNES: 
 
 (...) Diga-se inicialmente que agir com critério não tem 
nada de subjetivo. ‘Critério’ é aquilo que serve de base de 
comparação, julgamento ou apreciação; é o princípio que 
permite distinguir o erro da verdade ou, em última 
instância, aquilo que permite medir o discernimento ou a 
prudência de quem age sob esse parâmetro. 
No processo civil, como é sabido, o juiz não age com 
discricionariedade (que é medida pela conveniência e 
oportunidade). Age sempre dentro da legalidade, fundando 
sua decisão em bases objetivas. 
(...) Vale dizer, deverá o magistrado determinar a inversão. 
E esta se dará pela decisão entre duas alternativas: 
verossimilhança das alegações ou hipossuficiência. 
Presente uma das duas, está o magistrado obrigado 
a inverter o ônus da prova. (idem. p. 150-151) - grifos 
nossos 
 
 Não destoa disso a jurisprudência do egrégio Tribunal de 
Justiça do Estado do Paraná: 
 
AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGA 
SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO 
REVISIONAL DE CONTRATOS BANCÁRIOS. APLICAÇÃO 
DO CÓDIGO DE DEFESA DA CONSUMIDORA. RELAÇÃO 
DE CONSUMO EQUIPARADA. TEORIA FINALISTA. 
MITIGAÇÃO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. 
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. NECESSIDADE. 
HIPOSSUFICIÊNCIA TÉCNICA E ECONÔMICA DA 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
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Antonio Gomes Moreira Filho 
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Luiz Eduardo V. Carvalho 
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AGRAVADA. ENTEDIMENTO JURISPRUDENCIAL 
DOMINANTE. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE 
PROVA. LIVRE CONVENCIMENTO E PRUDENTE ARBÍTRIO 
DO JUIZ, DESTINATÁRIO DA PROVA. NÃO HÁ FALAR EM 
PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS LEGAIS, POIS 
NÃO É NECESSÁRIO QUE O ACÓRDÃO FAÇA MENÇÃO 
EXPRESSA AOS ARTIGOS DE LEI, BASTANDO QUE 
EXPONHA A MATÉRIA DISCUTIDA E A APRECIE DE 
MANEIRA ABRANGENTE. DECISÃO MANTIDA. RECURSO 
DESPROVIDO. (TJPR - 16ª C.Cível - A 928491-7/01 - 
Londrina - Rel.: Magnus Venicius Rox - Unânime - J. 
08.08.2012). Grifo nosso. 
 
Logo, requer-se a aplicação do Código de Defesa do 
Consumidor, inclusive no tocante à inversão do ônus probatório, prevista no inciso 
VIII do artigo 6°, em razão de estarem presentes a verossimilhança das alegações e 
a hipossuficiência técnica da requerente. 
 
II.c) DA FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOConforme se observa dos fatos narrados, a requerida 
prestou serviço falho à requerente, acarretando prejuízo grandioso que deve ser 
ressarcido. Aliás, não faltam previsões, na Lei 8.078/90, acerca desse direito básico 
do consumidor. Vejamos: 
 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados aos consumidores por 
defeitos relativos à prestação de serviços, bem como 
por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua 
fruição e riscos. 
 
Ensina Fábio Henrique Podestá que “A exigência legal do 
art.14 é justificada para que o consumidor receba ou usufrua de um serviço 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
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principalmente com qualidade e segurança” (Código de Defesa do Consumidor. São 
Paulo, Editora Revista dos Tribunais. 2010. p. 146). 
 
No caso dos autos, houve evidente lesão ao dever de 
fornecimento de serviço com qualidade, ocasionando prejuízos ao requerente. 
 
A interrupção do serviço por determinado período de 
tempo foi extremamente gravosa ao requerente, adequando-se ao conceito de 
serviço defeituoso previsto pelo artigo 14, §1, incisos I e II do CDC. 
 
Art. 14. (...) 
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a 
segurança que o consumidor dele pode esperar, 
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, 
entre as quais: 
I - o modo de seu fornecimento; 
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se 
esperam; 
III - a época em que foi fornecido. 
 
No caso em tela, o fornecimento da linha telefônica 
contratada ocorreu de forma defeituosa, interrompendo-se o serviço sem causa 
aparente ou explicação plausível. Ademais, o resultado razoalvelmente esperado da 
contratação da linha, tendo em vista que o requerente sempre cumpriu suas 
obrigações oriundas do contrato formulado, era o pleno funcionamento da mesma. 
 
A contratação de serviços é norteada pelo binômio 
confiança-segurança/qualidade. O requerente contratou os serviços da requerida 
por acreditar que seriam prestados com excelência. Contudo, o serviço não foi 
prestado de modo satisfatório. 
 
Não bastasse a falha na prestação do serviço de telefonia 
que acarretou o desligamento das máquinas de cartão de crédito, ao tentar 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
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solucionar o problema via Call Center, não obteve resultado, configurando-se 
novamente falha na prestação de serviço. 
 
Sobre o atendimento deficitário do Call Center, posiciona-
se o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - SEGURO 
DE VEÍCULO - TENTATIVAS FRUSTRADAS DE 
SOLICITAR A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO POR MEIO DO 
ATENDIMENTO TELEFÔNICO - DESCASO E 
DESRESPEITO COM O CONSUMIDOR - DANO MORAL 
CONFIGURADO - APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 1.8 DA 
TRU/PR - FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - 
SENTENÇA MANTIDA Recurso conhecido e improvido. 
DECISÃO: Diante do exposto, resolve esta Turma Recursal, 
por unanimidade de votos, conhecer do recurso e, no 
mérito, negar provimento, nos exatos termos do voto. (TJPR 
- 2ª Turma Recursal - 20120002814-0 - Curitiba - Rel.: 
Sigurd Roberto Bengtsson - J. 23.08.2012). Grifos nossos 
 
Esta falha grave no atendimento da requerida, a título de 
analogia, inclusive foi objeto do enunciado 1.6 da TRU/PR que expõe “Configura 
dano moral a obstacularização, pela precariedade e/ou ineficiência do 
serviço de call center, por parte da empresa de telefonia, como estratégia para 
não dar o devido atendimento aos reclamos do consumidor”. Grifo nosso. 
 
Ante ao exposto, a condenação da requerida em danos 
materiais e morais é medida que se impõe, diante das sucessivas falhas na 
prestação do serviço contratado. 
 
III.g) DOS DANOS MATERIAIS 
 
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Conforme se extrai dos fatos narrados e dos documentos 
anexados à exordial, grandes foram os prejuízos suportados pela requerente em 
decorrência da falha na prestação dos serviços telefônicos oferecidos pela requerida. 
 
No caso em tela, não obstante a requerente venha 
adimplindo sempre com suas obrigações, a requerida, por motivo não sabido, 
deixou de fornecer os serviços pactuados, essenciais para o funcionamento da 
requerente. 
 
A requerente sofreu prejuízos de ordem material pela 
ausência de pagamento das coisas consumidas no estabelecimento, perda estano 
importe de R$ 3.607,00. 
 
Além disso, outro prejuízo de ordem material, este 
calculado com o montante que razoavelmente se deixou de ganhar com a 
diminuição de clientes no estabelecimento, chega a alcançar inacreditáveis R$ 
9.000,00 (média de faturamentos anteriores em anexo). 
 
Isto porque, é cediço que nos dias de hoje a maioria dos 
frequentadores de casas noturnas dificilmente quitam em dinheiro suas dívidas, em 
virtude, inclusive, do valor alto gasto pelos clientes. Sendo assim, ao serem 
noticiados sobre a impossibilidade de pagar os produtos consumidos utilizando-se 
de cartão de crédito, parte da fila em frente à empresa se desfez rapidamente. 
 
O Código Civil brasileiro estabelece, em diversas 
passagens (arts. 186, 187 e 927), a obrigação de reparação do dano para aqueles 
que o cometeram ou o ensejaram. 
 
No mesmo sentido, o Código de Defesa do Consumidor 
(Lei 8.078/90), determina a proteção do consumidor, impondo, como um direito 
básico, a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais. 
 
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Vale frisar, aliás, nos termos do art. 2° e art. 3°, caput e § 
2° da Lei 8.078/90, a inafastável aplicação do Código de Defesa do Consumidor à 
presente demanda, inclusive com a inversão do ônus da prova. 
 
 O pleito de indenização pelos danos materiais deve ser 
analisado sob a ótica da boa-fé contratual e à luz da legislação consumerista, sob 
pena de negar a existência do direito como instrumento para realização de justiça. 
 
-DANO EMERGENTE 
 
Sobre o Dano Emergente, Maria Helena Diniz expõe que: 
“ consiste num deficit real e efetivo no patrimônio do lesado, isto é, numa concreta 
diminuição em sua fortuna, seja porque se depreciou o ativo, seja porque aumentou o 
passivo, sendo, pois, imprescindível que a vítima tenha, efetivamente, experimentado 
um real prejuízo”. 
 
A tabela de cobrança em anexo, não deixa dúvidas do 
prejuízo efetivamente experimentado pela requerente, que até o momento, após 
quase dois meses de constantes cobranças, não recuperou os valores perdidos no 
dia da lamentável falha na prestação de serviços. 
 
Evidente pois a necessidade de ressarcimento pelo déficit 
efetivo no patrimônio da lesada, no importe de R$ 3.607,00. 
 
-LUCROS CESSANTES 
 
Demonstrada, até então, a efetiva ocorrência de danos 
emergentes, cumpre destacar a necessária condenação da ré ao pagamento de 
lucros cessantes à autora. 
 
 Sobre o assunto, veja-se, inicialmente, trecho de relatório 
e voto do Ministro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justiça: 
 
A indenização deve, como se disse, abranger lucros 
cessantes, que, como se assinalou, são valores que a 
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segurada razoavelmente deixou de ganhar com a 
não retomada de negócios a partir da data em que 
devia ter recebido a indenização securitária. 
Já firmou, aliás, este Tribunal: "Já decidiu esta Corte que, 
descumprindo a seguradora o contrato, causando 
danos adicionais ao segurado, que por isso fica 
impossibilitado de retomar suas atividades normais, 
são devidos lucros cessantes" (REsp 593196/RS, Rel. 
Min. HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, DJ 17.12.2007). REsp 
839.123-RJ (2006/0056683-1). Voto do Relator Ministro 
Sidnei Beneti. Grifos nossos 
 
 
Os lucros cessantes podem ser definidos como valores 
que normalmente se deixou de lucrar, além daqueles valores que realmente não 
foram auferidos, ambos abrangidos pelas perdas e danos, conforme bem demonstra 
o art. 402 do Código Civil. 
 
”Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em 
lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, 
além do que ele efetivamente perdeu, o que 
razoavelmente deixou de lucrar.” 
 
Durante o lapso temporal compreendido entre o 
momento em que as linhas deixaram de funcionar e o momento em que retornaram 
ao seu funcionamento ideal, o requerente deixou de receber uma grande quantidade 
de clientes, fato que incontestavelmente reduziu seu lucro, conforme demonstram 
os fechamentos de caixa em anexo. 
 
Justa e necessária é, portanto, a condenação da 
requerida ao pagamento daquilo que a requerente deixou de ganhar. Afinal, as 
hipóteses caracterizadoras do lucro cessante, no presente caso, só ocorreram em 
virtude do descaso da requerida em resolver uma falha nos serviços contratados. 
 
III. h) DOS DANOS MORAIS 
 
Deve a requerida indenizar os danos morais suportados 
pela requerente em decorrência da abusividade de sua conduta. 
 
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O dano moral pode ser conceituado como uma "lesão que 
atinge valores físicos e espirituais, a honra, nossas ideologias, a paz íntima, a vida 
nos seus múltiplos aspectos, a personalidade da pessoa, enfim, aquela que afeta de 
forma profunda não os bens patrimoniais, mas que causa fissuras no âmago do ser, 
perturbando-lhe a paz de que todos nós necessitamos para nos conduzir de forma 
equilibrada nos tortuosos caminhos da existência.", como bem define CLAYTON REIS 
(Avaliação do Dano Moral, 1998, Editora Forense). 
 
No campo da responsabilidade civil, diz-se que a 
indenização pelo dano moral tem um duplo efeito: confortar o lesado e desestimular 
o ofensor. 
 
A requerente sempre honrou rigorosamente seus 
compromissos financeiros com a requerida, o que torna ainda mais injustificada a 
falha na prestação de serviços em momento crucial de desenvolvimento da atividade 
da requerente. 
 
Aliás, acerca do dano moral da pessoa jurídica, o 
Superior Tribunal de Justiça já afirmou ser perfeitamente possível, pacificando seu 
entendimento por intermédio da Súmula 227: “A pessoa jurídica pode sofrer dano 
moral”. 
 
O nosso Tribunal de Justiça também assim tem 
entendido: 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS JULGADA 
PROCEDENTE PROTESTO DE DUPLICATA SEM CAUSA 
DANO MORAL VERIFICADO - HONRA OBJETIVA DA 
PESSOA JURÍDICA VIOLADA INTELIGÊNCIA DA 
SÚMULA Nº 227 DO STJ - PROVA DO PREJUÍZO - 
DESNECESSIDADE - INDENIZAÇÃO DEVIDA QUANTUM 
INDENIZATÓRIO MANUTENÇÃO LIDE SECUNDÁRIA 
ACERTADAMENTE JULGADA IMPROCEDENTE 
SENTENÇA CONFIRMADA RECURSO APELAÇÃO NEGA 
PROVIMENTO.1.- "A pessoa jurídica pode sofrer dano 
moral" (Súmula 227 do Superior Tribunal de 
Justiça). Assim, o protesto indevido (de duplicata sem 
causa) acarreta prejuízo à reputação da pessoa 
jurídica, donde se presume o dano extrapatrimonial 
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que ela sofre em virtude desse ato malquisto; 2.- A 
condenação em danos morais no importe fixado pela 
sentença (R$ 9.447,15 equivalente a 15 vezes o valor do 
titulo) mostra-se adequada ao caso em tela porque permite 
ao lesado uma compensação comedida sem acarretar 
ônus excessivo à parte que deve indenizar;(...) TJ-PR. 
Acórdão 19303. 9ª C.C. Apelação Cível 0453766-8. 
Relator. Sérgio Luiz Patitucci. Julg. 12/11/2009. Grifos 
nossos 
 
Sobre a fixação do valor devido a título de danos morais 
à pessoa jurídica, o Tribunal de Justiça do Paraná também assim se pronunciou: 
 
RECURSO DE APELAÇÃO RESPONSABILIDADE CIVIL. 
DANOS MORAIS. (...) 2. O valor da indenização por 
danos morais, o qual fica a cargo do juiz, deve ser 
fixado de maneira comedida, atentando-se as 
peculiaridades das partes e do caso concreto, (...) 
sem olvidar, contudo, seu caráter pedagógico de 
reprimenda pecuniária. Sopesadas essas diretrizes, 
faz-se necessária a majoração da indenização por danos 
morais para o patamar R$ 15.000,00 (quinze mil reais), 
pois melhor se enquadra com os objetivos deste feito e a 
jurisprudência desta Câmara em casos análogos. 
RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 
RECURSO ADESIVO CONHECIDO E PARCIALMENTE 
PROVIDO. TJPR - 8ª C.Cível - AC 0371792-4 - Bela Vista 
do Paraíso - Rel.: Juiz Subst. 2º G. José Sebastiao 
Fagundes Cunha - Unânime - J. 30.07.2009. Grifos 
nossos 
 
 
Como visto, o valor da indenização, a ser arbitrado pelo 
juízo deve possuir caráter pedagógico, de modo a coibir práticas semelhantes. Nesse 
sentido, não se pode deixar de lembrar que pequenas condenações em face de 
pessoas jurídicas que agregam grandes patrimônios estimulam as práticas 
combatidas judicialmente. Empresas que empreendem valores vultosos no mercado 
não se intimidam com condenações irrisórias e acabam por repetir as ilegalidades. 
A esse respeito, leciona Carlos Alberto Bittar: 
A indenização por danos morais deve traduzir-se em 
montante que represente advertência ao lesante e à 
sociedade de que não se aceita o comportamento 
assumido, ou o evento lesivo advindo. Consubstancia-se, 
portanto, em importância compatível com o vulto dos 
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interesses em conflito, refletindo-se, de modo 
expresso, no patrimônio do lesante, a fim de que 
sinta, efetivamente, a resposta da ordem jurídica 
aos efeitos do resultado lesivo produzido. Deve, pois, 
ser quantia economicamente significativa, em razão 
das potencialidades do patrimônio do lesante (in 
Reparação Civil por Danos Morais, Editora Revista dos 
Tribunais, 1993, p. 220) - grifos nossos 
No mesmo sentido, Regina Beatriz Tavares da Silva 
afirma que: 
Os dois critérios que devem ser utilizados para a 
fixação do dano moral são a compensação ao lesado 
e o desestímulo ao lesante. Inserem-se nesse contexto 
fatores subjetivos e objetivos, relacionados às pessoas 
envolvidas, como análise do grau da culpa do lesante, de 
eventual participação do lesado no evento danoso, da 
situação econômica das partes e da proporcionalidade ao 
proveito obtido como ilícito. 
[...] Em suma, a reparação do dano moral deve ter em 
vista possibilitar ao lesado uma satisfação 
compensatória e, de outro lado, exercer função de 
desestímulo a novas práticas lesivas, de modo a "inibir 
comportamentos anti-sociais do lesante, ou de qualquer 
outro membro da sociedade", traduzindo-se em 
"montante que represente advertência ao lesante e à 
sociedadede que não se aceita o comportamento 
assumido, ou o evento lesivo" (Novo Código Civil 
Comentado, São Paulo, Saraiva, 2002, p. 841 e 842) - 
grifos nossos 
E que não se alegue eventual ausência de provas do dano 
moral suportado pela requerente, pois os fatos relatados e documentalmente 
provados nos autos evidenciam sua ocorrência. Ademais, o nosso Tribunal de 
Justiça tem entendimento já pacificado no sentido de que: 
 
A doutrina e a jurisprudência majoritárias consideram que 
a ofensa moral prescinde de comprovação probatória da 
sua ocorrência, bastando comprovar o ato ilícito, já que o 
dano moral se presume. Nesse sentido "não há que se 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
www.fortiadvogados.com.br | contato@fortiadvogados.com.br | +55 41 3029-0081 | R. Santa Clara - 483, Curitiba/PR - 82200380 
falar em prova de dano moral, mas, sim, na prova do 
fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que 
o ensejam" (Precedentes: Resp. 261.028/RJ, Rel. Min. 
Menezes Direito; REsp. 294.561/RJ, Rel. Aldir Passarinho 
Júnior; REsp. 661.960/PB, Rel. Min. Nancy Andrighi). 
TJPR - 9ª C.Cível - AC 0567000-6 - Foro Central da Região 
Metropolitana de Curitiba - Rel.: Des. Renato Braga 
Bettega - Unânime - J. 24.09.2009) – grifos nossos 
 
O dano moral sofrido pela requerente é de uma 
grandeza extraordinária. Afinal, todo o ocorrido gerou muito estresse, muita 
perturbação de sossego, muito tempo perdido com as inúmeras ligações. Além 
disso, abalou a credibilidade da requerente perante seu clientes, gerando 
desconforto acerca da forma de pagamento. 
 
Não bastasse isso, a requerida, diante da grave falha em 
sua prestação de serviço, deixou de prestar o devido atendimento, assumindo, 
portanto, os efeitos de sua decisão. Os reflexos negativos do descaso da requerida 
são imensuráveis. 
 
Sendo assim, imperioso se faz condenar a requerida a 
pagar, a título de danos morais, quantia de caráter pedagógico, afim de coibir a 
reiterada prática de atos semelhantes. 
 
III.i) DA OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO 
 
Por tudo o que foi exposto, considerando que a 
requerente está na condição de consumidor e havendo imperfeição nos serviços 
prestados pela empresa de telefonia, inescusável é o seu dever de reparar os danos 
causados, a teor do art. 14, caput, do Código de Defesa do Consumidor, além do 
art. 931 do Código Civil. 
 
 Ainda, o Código de Defesa do Consumidor assegura a 
reparação do dano patrimonial e moral, sofrido pelo consumidor de bens ou 
serviços (art. 6º), resguardando a teoria objetiva da responsabilidade da fornecedora 
de bens ou serviços (art. 14), “independentemente da existência de culpa”. 
 
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PROJUDI - Processo: 0002315-26.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Marjorie Ruela de Azevedo Forti,
21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
Thierry Phillipe Souto Costa 
Cristina Malaski Almendanha 
Antonio Gomes Moreira Filho 
Janaína Elias Chiaradia 
Lucas José Novaes V. dos Santos 
Lígia Coutinho de Espíndola 
Daniela Avila 
 
Luiz Eduardo V. Carvalho 
Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
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 Observe-se, ainda, que o bem jurídico imaterial, 
composto de sentimento, de caráter, de dignidade e de honradez, foi injustamente 
agravado e ofendido pela requerida, que foi negligente ao ferir a imagem e a 
credibilidade da requerente. 
 
 Nesse sentido, a conhecida redação do inciso X do artigo 
5º da Constituição Federal: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a 
imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação”. 
 
IV – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
 
Ante o exposto, a requerente pede e requer: 
 
a) a total procedência da demanda, com a inversão 
do ônus da prova em favor da requerente; 
 
b) a condenação da requerida ao pagamento de 
indenização por danos materiais e morais, bem como ao pagamento de 
indenização referente aos lucros cessantes, em valor a ser arbitrado pelo digníssimo 
juízo; 
 
c) a citação da requerida por carta com aviso de 
recebimento (AR), para comparecer à audiência conciliatória oportunamente 
designada, sob pena de revelia; 
 
d) a condenação da requerida ao pagamento das 
custas processuais e honorários advocatícios; 
 
e) Requer, ainda, a produção de todas as provas em 
direito admitidas; 
 
f) Por fim, requer-se que todas as futuras intimações 
sejam realizadas obrigatoriamente em nome da advogada Márjorie Azevedo R. 
Forti, OAB/PR 32.079, sob pena de nulidade. 
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21/01/2013: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
 
Fabio Forti 
Patrícia Valdivieso Hessel 
Márjorie Ruela de Azevedo Forti 
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Sérgio Luiz Piloto Wyatt 
 
 
 
 
 
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Dá-se à causa o valor de R$ 43.194,13 (quarenta e três 
mil, cento e noventa e quatro reais e treze centavos). 
 
Termo em que aguarda deferimento. 
 
Curitiba, 21 de janeiro de 2013. 
 
 
Márjorie R. de Azevedo Forti Lígia Coutinho de Espíndola 
OAB/PR 32.079OAB/PR 61.712 
 
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