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- Fichamento de principais pontos abordados pelo autor. Texto disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/38180420/sampaio-juca---na- encruzilhada-do-imperio-hierarquias-sociais-e-conjunturas-econ> SAMPAIO, A. C. J. de. Na encruzilhada do império hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c. 1650-c.1750). RJ: Arquivo Nacional, 2003. Capítulo I: Transformações numa sociedade colonial: as características gerais da economia fluminense entre 1650 e 1750 Objetivo do autor: “estabelecer as linhas gerias das transformações por que passa a economia fluminense no período entre 1650 e 1750. ” (SAMPAIO, 2003, p. 57) - Rio de Janeiro com posição geográfica que favorecia o domínio português. - Vantagem geográfica deveria tornar-se vantagem econômica. - Portugueses buscam domínio territorial para proteger-se de outras colônias. - Autor defende que o domínio passava também pela necessidade de conter povos da região (índios) - Nativos eram resistentes à dominação - Epidemias dizimaram os grupos nativos. - Expedições de captura favorecem o domínio indígena - Portugueses dominam os indígenas e com isso utilizam de mão de obra barata. - Sampaio Jucá e Schwartz1, concordam que a mão de obra indígena serviu para o desenvolvimento da empresa açucareira. - Schwartz aponta (segundo Sampaio Jucá) que os índios possuíam mão de obra inferior e por isso um baixo custo. - Jucá defende que a mão de obra indígena era de baixo custo por que estava inserida numa logística comercial com menos agentes que a mão de obra negra que precisava de captores, vendedores e ainda de um transporte custoso. - Segundo Jucá os aldeamentos indígenas representando a conquista do território colonial. - Rio de janeiro possuía alta concentração de terras, mas o Nordeste possuía mais. - Distribuição de terras ligada ao status social e a prestação de serviço ao Estado (mercês) - Rio cresce como agroexportador por ter localização estratégica (praça comercial de Portugal). - Séc. XVII: investimento em bens agrários é a absoluta prioridade da sociedade fluminense - Elites dos seiscentos possuíam atuação ampla tanto em atividades agrárias, quanto mercantis. 1 Citado pelo primeiro autor - Surgimento dos “homens de negócios” – Elite comercial - Surgimento das minas gera a saída de indivíduos do meio rural para o meio urbano. (Impacto nas produções agrícolas – como o açúcar) - Sociedade hierarquizada - Ao fazer uma análise dos empréstimos realizados por homens de negócios o autor aponta que “A ideia de uma sociedade ‘afogada’ em ouro esconde um fato mais profundo: o de que esse ouro tem uma circulação social definida a partir da hierarquia dessa mesma sociedade. Em outras palavras, ele não circula de forma igual entre os diversos estratos sociais. ” (SAMPAIO, 2003, p. 90)
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