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Simulado e Questões Dissertativas

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1. SIMULADO
QUESTÃO 1 
Analise as afirmações que seguem considerando os estudos da disciplina de Ética sobre a distinção entre ética e moral. 
A moral é objeto de estudo da ética, ou seja: a ética analisa os costumes e tradições que orientam o agir humano e reflete sobre sua pertinência. É por isso que a ética também é chamada de filosofia moral.
A moral refere-se a ações espontâneas do sujeito na sociedade, sem apegar-se a costumes ou tradições do meio em que se está inserido. É por isso que se pode afirmar corretamente que cada pessoa possui a sua própria moral, independente das demais. Já a ética é diferente: refere-se ao conjunto de normas estabelecidas na sociedade e, por isso, cada um deve segui-la sem questionar essas normas.
Tanto a moral quanto a ética dizem respeito ao agir humano. No entanto não são sinônimos. A primeira possui um caráter mais normativo, pois expressa valores legitimados num determinado contexto social. A ética, diferentemente da moral, não normatiza diretamente o agir humano, mas reflete filosoficamente sobre as possibilidades e implicações da ação humana e assim orienta racionalmente as tomadas de decisão.
Das afirmações acima, estão corretas:
I e II.
I, II e III.
I e III.
II e III.
QUESTÃO 2 
Leia atentamente os juízos de valor que seguem: 
“A prática do aborto implica em tirar a vida de um inocente que não tem recursos para defender-se e não pode ser aceita como legítima na sociedade, salvo em casos já previstos pela legislação. Este argumento parte do princípio de que a vida de qualquer ser humano, inclusive em estado intra-uterino, não pode ser violada em nome de interesses de outrem.”
“Um governante que faz uso do cargo público para alcançar ganhos pessoais, contrariando seu compromisso com a população, não só age de forma inadequada, como também induz outras pessoas a fazerem o mesmo.”
Considerando a diferenciação feita por Cortina e Martinez, no primeiro capítulo do livro Ética, (2005), sobre juízos éticos e juízos morais, bem como o texto introdutório da disciplina sobre o mesmo tema, é correto afirmar, sobre as proposições acima, que
A primeira proposição apresenta um juízo ético, pois ela apresenta princípios sobre a preservação da vida e não se limita a emitir um parecer sobre um caso particular; já a segunda proposição constitui-se em juízo moral, pois ela não apresenta um aspecto reflexivo que constitua princípios, mas apenas emite uma opinião consistente sobre o agir humano.
O que está presente nestas sentenças são juízos morais, ou seja, tratam-se de opiniões consistentes sobre a bondade ou a malícia das intenções, dos atos e das consequências em cada um desses problemas. 
Nas duas sentenças apresentadas estão caracterizados juízos éticos, pois tratam-se de casos de aplicação de normas socialmente aceitas: no primeiro caso aplicou-se a norma de respeitar a vida inocente e no segundo caso a norma de que sempre se deve zelar pela honestidade.
Podemos afirmar que ambas as sentenças são juízos morais por orientarem-se muito mais pela reflexividade e assim proporem princípios orientadores para o agir humano do que por emitirem julgamento de determinadas ações praticadas.
QUESTÃO 3 
O fim último da ética, para Aristóteles, é a felicidade do homem. Portanto, aquele que age de maneira a alcançar a felicidade age de modo ético. Para fazer uma interpretação adequada deste argumento de Aristóteles é preciso ter clareza do modo como o autor compreende a felicidade. Com base nesta introdução e considerando os estudos desenvolvidos ao longo da disciplina, identifique a alternativa que melhor expressa a compreensão de ética e de felicidade segundo Aristóteles.
Aristóteles entende a felicidade como a pura contemplação das ideias. Ou seja, felicidade não tem qualquer relação com a satisfação de necessidades físicas ou posse de bens materiais e trata-se exclusivamente de um estado de espírito. Assim, a felicidade de cada indivíduo implica em abster-se de suas pretensões pessoais para atender o bem da coletividade e assim estabelecer a justiça social.
A felicidade, tal como é compreendida na ética aristotélica, implica no atendimento às necessidades básicas (materiais), na boa saúde do corpo e, finalmente, em atingir um nível de discernimento em que a satisfação com as próprias escolhas e ações se dêem pela convicção de agir conforme a razão e não apenas conforme os desejos. E aquele que busca a felicidade conforme a razão agirá de modo justo para com os demais.
Para Aristóteles o fim último da ética é a felicidade do homem e por isso não interessa se a ação será considerada justa ou injusta pela sociedade. Assim entende-se a ética aristotélica uma vez que a felicidade é autossatisfação de cada indivíduo em seus anseios particulares. Agir eticamente é agir para alcançar aquilo que dá ao indivíduo maior prazer e menor sofrimento.
Para Aristóteles e outros pensadores do seu tempo a ética está relacionada ao bem viver e por isso o princípio “buscar o prazer e afastar-se da dor e do sofrimento” é tomado como válido. Daí deriva que, para Aristóteles, a felicidade está em alcançar o maior prazer, ou seja, satisfazer-se com aquilo que afeta os sentidos ao invés de buscar na razão a orientação do agir.
QUESTÃO 4
Um dos aspectos mais importantes da ética aristotélica é a teoria do meio termo, que trata da decisão prudencial. Analise cada uma das afirmações e identifique qual delas está correta segundo os estudos sobre Aristóteles. 
O meio termo é o exato ponto intermediário entre uma deficiência e um excesso. A prudência, portanto, é a capacidade lógica de identificar o ponto exato entre esses dois extremos e assim determinar um agir virtuoso que será sempre o mesmo para todos os homens. 
O meio termo se estabelece de maneira individual, conforme a satisfação que as ações tragam a cada pessoa em momentos específicos da vida. Portanto, a virtude é sempre efêmera e varia conforme as preferências pessoais em cada momento da vida. Ora o meio termo conduzirá, por exemplo, a comer muito, e ora conduzirá a optar por uma alimentação mais escassa. 
O meio termo está numa proporcionalidade entre uma deficiência e um excesso e não pode ser medido de forma exata. O meio termo é sempre uma decisão a ser tomada a partir do juízo prudente que se faz a partir da saberia construída com as experiências de vida. 
Chama-se meio termo ao modo como um indivíduo indeciso tende a manter-se entre duas posições opostas sem assumir responsabilidade ou decidir-se por qualquer uma delas. Com essa postura o indivíduo entende evita
QUESTÃO 5
A felicidade não é o critério da ação moral e nem as leis e normas ou a autoridade do legislador ou mesmo de Deus. O critério ético para alguém agir moralmente pressupõe a escolha livre de cada ser humano, racional, que pode ou não submeter-se à lei moral determinada unicamente pela sua própria razão crítica (teórica e prática). Age moralmente aquele que é capaz de se autodeterminar, isto é, aquele que é esclarecido e livre para escolher e decidir a partir da lei moral dentro de si (autonomia). Nossa ação será justificável eticamente se puder ser universalizada. Agir segundo inclinações e normas estabelecidas e aceitas socialmente não caracteriza a ação como moralmente válida, correta, boa e justa.
Identifique a corrente de pensamento ético que é expressa no texto acima.
A ética dos fins (teleológica) de Aristóteles.
A crítica à moral feita por Foucault.
A ética utilitarista de Bentham e Mill.
A ética principalista/universalista de Kant.
QUESTÃO 6
Um homem sofre uma série de males e, por isso, está desesperado. Sente um grande desprezo pela vida. Por amor a si mesmo, o homem pode encurtar a sua vida, suicidando-se? Será que a dor pode justificar o suicídio? 
Segundo a ética kantiana, o suicídio jamais poderá ser uma alternativa legítima.
Segundo a ética kantiana, o suicídio sempre poderá ser uma alternativa legítima.
Segundo a ética kantiana, o suicídiopoderá ser justificado na situação específica descrita no texto, porém não poderia ser tomado como prática universal.
Segundo a ética kantiana, dependendo da consequência do ato, o suicídio pode ser justificado.
QUESTÃO 7
Considerando os estudos sobre a ética de Immanuel Kant analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F).
	[F]
	A ética kantiana não é uma ética das intenções; portanto, para saber se o ato foi ético não é necessário saber qual era a intenção do sujeito ao realizar tal ato.
	[V]
	Agir por dever é agir pela boa vontade sem ser movido por inclinação alguma. O sujeito honesto é moral se é honesto por dever e carece de valor moral se é honesto por interesse. O valor moral das ações consiste em agir pelo puro dever, em agir sem ser motivado por inclinações. A pureza da intenção é o que constitui o valor moral da ação.
	[ ]
	Tal lei, que tem de determinar a vontade para que esta possa ser chamada absolutamente boa e sem restrições, é a seguinte: age de tal forma que a tua ação se transforme em uma lei universal. E esse é o imperativo categórico. Por exemplo, o ato de mentir e de fazer falsas promessas constituem ações imorais, pois suas máximas não podem ser queridas como leis universais.
	[ ]
	Kant definia o dever moral a partir de fins previamente postos. Por exemplo, se o fim fosse a felicidade, o dever moral resultaria da análise dos melhores meios para se chegar a tais fins.
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a ordem em que se apresentam as proposições.
V – F – F – V.
F – V – V – F.
V – F – V – F.
F – V – F – V.
QUESTÃO 8
A preocupação central do utilitarismo é, sem dúvida, pela consequência que promove o maior beneficio para as pessoas envolvidas na ação. 
Leia as afirmações abaixo e identifique quais delas apresentam corretamente características do utilitarismo.
As leis não podem ser justificadas pela ética utilitarista, porque elas estão fundamentadas na ideia de uma sociedade toda justa sem se preocupar com a maioria ou minoria das pessoas, muito menos com a felicidade dos cidadãos.
Diferentemente da ética do dever (Immanuel Kant), o utilitarismo de John Stuart Mill não se importa com a intenção subjetiva da pessoa envolvida na ação, de modo que o certo e o errado para o utilitarismo é medido pela quantidade de felicidade que é proporcionada. 
Basear as escolhas na ética utilitarista significa orientar a ação para a busca do maior benefício para a menor quantidade de pessoas.
Considerando os estudos sobre a ética utilitarista, analise as proposições abaixo e identifique quais delas estão corretas em relação ao utilitarismo.
I e II
II e III
I e III
I, II e III
QUESTÃO 9
Das sentenças abaixo listadas identifique quais delas são critérios a partir dos quais a ética utilitarista orienta as tomadas de decisão:
(a) A felicidade deve ser promovida de maneira imparcial. 
(b) Ao avaliar a consequência, a única coisa que importa é a quantidade de felicidade ou infelicidade produzida. 
(c) Os fins almejados justificarão sempre os meios utilizados para alcançá-los. 
(d) As ações são julgadas certas ou erradas em virtude de sua consequência. 
(e) A satisfação de cada um dos indivíduos envolvidos na ação é determinante para o julgamento do que é o certo a ser feito. 
(f) As intenções de quem age são determinantes para o julgamento ético dessa ação.
Dentre as sentenças listadas no quadro acima estão em conformidade com critérios da ética utilitarista aquelas identificadas com as letras:
a. (a), (c) e (f). 
b. (a), (b) e (d). 
c. (b), (c) e (e). 
d. (d), (e) e (f).
QUESTÃO 10
Considerando os estudos sobre a análise que Nietzsche faz da moral e da ética, leia atentamente o texto que segue e identifique quais são as expressões que preenchem coerentemente os espaços incompletos.
Nietzsche, pensador do final do século XIX, rompe com a tradição moral que o antecedeu e propõe uma filosofia centrada no indivíduo, a qual afirma estar além do bem e do mal. Segundo este autor não existem ___(1)___ que possam orientar a ação, pois todo agir é sempre fruto da decisão do indivíduo conforme seus desejos e vontades. Toda forma de ___(2)___ é considerada por ele como desprezível, pois se trata de uma forma de submissão do indivíduo a tradições e costumes que acabam por limitar suas verdadeiras potencialidades. Para Nietzsche, cada indivíduo deve orientar suas ações conforme ___(3)___. Se assim somente assim se poderá alcançar um nível de satisfação, o que indiretamente acabará por formar um ambiente social melhor desenvolvido.
As expressões que preenchem coerentemente os espaços incompletos, de acordo com a numeração indicada, considerando os estudos sobre Nietzsche, são
(1) convicções pessoais; (2) moralidade; (3) princípios universais.
(1) convicções pessoais; (2) liberalismo moral; (3) princípios universais.
(1) princípios universais; (2) moralidade; (3) suas convicções.
(1) princípios universais; (2) liberalismo moral; (3) suas convicções.
QUESTÃO 11
O pensamento de Foucault é uma postura crítica frente às fundamentações universais e normativas para a moral. Foucault destaca a distinção entre código moral e moral do sujeito moral. Identifique a afirmação que apresenta corretamente a referida distinção.
O código moral é constituído somente por normas estabelecidas por aparelhos prescritivos, sem estabelecer uma relação de alternância entre os elementos que a compõem. Já a moral é o verdadeiro comportamento dos indivíduos em cada sociedade.
O código moral não é somente um conjunto de normas construídas por aparelhos prescritivos, mas é também um jogo complexo de elementos que se compensam e se anulam. A moral, referente ao sujeito moral, é o comportamento real dos indivíduos em relação às regras e valores que lhe são propostos pelo código moral.
Código moral são normas estabelecidas pelo poder legislativo e reguladas pelo poder judiciário; sujeito moral é aquele que cumpre os códigos morais, ou seja, que atende aos ditames do poder público.
O código moral é expressão da ação dos aparelhos prescritivos, sem interferência dos fatores sociais e culturais na constituição das normas. Em relação a estas normas prescritas pelos aparelhos de governo cabe ao sujeito moral submeter-se para que sua ação possa ser considerada eticamente válida na vida social.
QUESTÃO 12
A seguir é apresentado um conjunto de proposições sobre a relação entre ética e responsabilidade na perspectiva da ética da alteridade de Emmanuel Levinas. Considerando os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F).
	[V]
	Emmanuel Levinas, pensador do século XX, responde aos desafios da ética a partir de uma perspectiva de que não há uma unidade de valores ou princípios tal como concebera Kant (portanto, não há uma universalidade que permita uma visão de igualdade entre os sujeitos). 
	[F]
	A ética da alteridade orienta-se pela acolhida ao outro que se mostra como rosto. Para Levinas, o rosto é o que nos permite conhecer o outro, saber quem o outro é e como podemos nos relacionar com ele da melhor maneira. Assim, o outro pode ser objetivamente conhecido por mim. Pelo rosto podemos conhecer alguém verdadeiramente e não nos enganarmos a seu respeito. 
	[]
	A responsabilidade nasce de um apelo ético do rosto do outro que se mostra. Então, não é a liberdade de um eu que escolhe ser responsável por outrem, mas é o outro que me apela à responsabilidade. Dar-se conta do apelo por responsabilidade, advindo do rosto do outro, torna-se possível num sujeito sensível que se faz humano ao responder eticamente tal interpelação.
	[ ]
	Um dos aspectos mais importantes do pensamento de Levinas é a possibilidade de uma reciprocidade como condição da ética: eu sou inteiramente responsável por outrem porque o outro também será inteiramente responsávelpor mim (tal como um pai que cuida bem do seu filho porque espera assim ser bem cuidado quando chegar à velhice). 
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a ordem em que se apresentam as proposições.
V – F – F – V 
F – V – V – F 
V – F – V – F 
F – V – F – V 
QUESTÃO 13
Hans Jonas reformula o imperativo kantiano, enunciando outro princípio, mais adequado à condição da humanidade atual: "Age de tal forma que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana sobre a terra". Neste sentido há uma convocação à responsabilidade. 
Identifique a proposição que está de acordo com a compreensão de Hans Jonas sobre a responsabilidade e seu princípio. 
A responsabilidade transforma-se numa obrigação que tem como paradigma a relação parental em que o cuidado é uma dádiva total, sem exigência de reciprocidade.
A responsabilidade transforma-se numa opção que exclui a relação parental em que o cuidado é uma dádiva total, sem exigência de reciprocidade.
A responsabilidade transforma-se numa obrigação que tem como paradigma a relação parental em que o cuidado não é uma dádiva total e, portanto, exige a reciprocidade.
A responsabilidade não é uma obrigação que tem como paradigma a relação parental em que o cuidado é uma dádiva total e exige reciprocidade.
QUESTÃO 14
A seguir é apresentado um conjunto de proposições sobre a relação entre ética e responsabilidade na perspectiva da ética da alteridade de Emmanuel Levinas. Considerando os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F).
	[ ]
	Emmanuel Levinas, pensador do século XX, responde aos desafios da ética a partir de uma perspectiva de que não há uma unidade de valores ou princípios tal como concebera Kant (portanto, não há uma universalidade que permita uma visão de igualdade entre os sujeitos). 
	[ ]
	A ética da alteridade orienta-se pela acolhida ao outro que se mostra como rosto. Para Levinas, o rosto é o que nos permite conhecer o outro, saber quem o outro é e como podemos nos relacionar com ele da melhor maneira. Assim, o outro pode ser objetivamente conhecido por mim. Pelo rosto podemos conhecer alguém verdadeiramente e não nos enganarmos a seu respeito. 
	[ ]
	A responsabilidade nasce de um apelo ético do rosto do outro que se mostra. Então, não é a liberdade de um eu que escolhe ser responsável por outrem, mas é o outro que me apela à responsabilidade. Dar-se conta do apelo por responsabilidade, advindo do rosto do outro, torna-se possível num sujeito sensível que se faz humano ao responder eticamente tal interpelação.
	[ ]
	No vídeo de apresentação sobre a ética da alteridade foi narrada a história de um casal em que um sempre deu ao outro o que julgava ser o melhor para si (no exemplo do café que era servido). Segundo a narrativa, nunca faltou amor de um para com o outro, pois cada um amou ao outro como a si mesmo. Considerados os estudos, é possível dizer que a ética da alteridade é diferente de uma moral do “amar ao próximo como a si mesmo”. Isso se justifica pela radicalidade com que Levinas traz a ideia de diferença: o outro é inteiramente outro e não cabe transpor a ele quaisquer valores, verdades ou gostos que se mostrem os melhores para mim. Daí que, mesmo numa situação de sincero amor e dedicação, tal como o relato mencionado, pode não estar presente uma relação verdadeiramente ética.
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a ordem em que se apresentam as proposições.
V – F – V – V 
F – V – V – F 
F – F – F – V 
V – F – V – F 
QUESTÃO 15
A seguir é apresentado um conjunto de proposições que apontam aspectos da ética relacionados a critérios de tomada de decisão. Algumas das teorias éticas estudadas orientam suas tomadas de decisão por princípios e outras orientam-se por finalidades almejadas. Considerando os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F).
	[V]
	A ética aristotélica visa a felicidade como fim a ser alcançado. Quem compreende o que é a verdadeira felicidade e age nessa direção será justo na relação com os demais e agirá conforme a razão.
	[F]
	Kant definia o dever moral a partir de fins previamente postos e o valor moral das ações é definido pelo bem que pode ser alcançado. Por exemplo, se o fim fosse a felicidade, o dever moral resultaria da análise dos melhores meios para se chegar a tais fins.
	[V]
	Para a ética utilitarista de Bentham e Mill, o critério que deve orientar o agir humano é a máxima felicidade que possa ser alcançada com as consequências decorrentes das decisões tomadas.
	[ ]
	Na crítica de Nietzsche à moralidade pode-se perceber que o autor posiciona-se a favor do estabelecimento de um conjunto de princípios éticos que sejam compartilhados universalmente. Daí que se pode concluir com Nietzsche que o agir humano deve orientar-se por princípios.
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a ordem em que se apresentam as proposições.
V – F – F – V 
F – V – V – F 
F – V – F – V 
V – F – V – F 
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