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- Fichamento de principais pontos abordados pelo autor. SCHWARTZ, S. B. Segredos Internos engenhos e escravos na sociedade colonial. SP: Cia. Das Letras, 2011. Capítulo 7: O comércio de açúcar na Bahia até 1750. Texto disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/38233495/segredos- internos-engenhos-e-escravos-na-sociedade-colonial---schwartz>. Acessado 19 de dezembro de 2017. Objetivo do autor: “ O funcionamento da economia açucareira baiana esteve sempre relacionado ao mercado internacional desse produto e aos mutáveis padrões políticos e econômicos vigentes no mundo atlântico. Para compreendermos a operação do sistema de grande lavoura no Brasil, como e por que os senhores de engenho reagiram à sua situação e como a região foi afetada por seu papel de produtora de gêneros tropicais, é necessário esboçar a história da ascensão, declínio e ressurgimento do comercio baiano de açúcar. ” (SCHWARTZ, 2011, p. 144) - açúcar como maior produto de exportação brasileiro até o século XIX (oscilações ocorreram de acordos com conjunturas de cada período). - Bons e maus períodos: Brasil em determinando momento perto a posição de principal exportador internacional, mas se mantem dominante. (Principais regiões: Pernambuco e Bahia). - Funcionamento da economia açucareira ligada aos padrões políticos do atlântico. (Guerras ou paz na Europa, refletem na produção e no mercado brasileiro.) - 3 aspectos que dificultam a análise do comércio do açúcar: 1) sua complexidade e variedade ( 6 tipos com diferentes preços e por escassez de fontes pouco especificados): o preço variava num mesmo dia de acordo com a demanda, a embarcação que transportava, a necessidade de receber do senhor de engenho de receber o dinheiro. 2) ausência de indústria doméstica: açúcar era refinado na Europa. 3) produção de aguardente e melado: possuía lucro significativo e era comercializado localmente devido à concorrência com os vinhos portugueses na Europa – poucos registros. - Comunidade Mercantil: Fornecia crédito para o estabelecimento dos engenhos - Rio de Janeiro ( séc. XVIII) A cachaça servia como produto comercializado na Angola em troca de escravos. - mão de obra indígena favoreceu o desenvolvimento dos engenhos. - Avanço que trouxe benefício: introdução da moenda - redução de custo na instalação dos engenhos. - Guerra dos 30 anos: açúcar tem queda de preço. - Crise monetária: estocagem de produtos. - Invasão holandesa: engenhos abandonados, fuga/morte de escravos. - Ascensão de novas colônias produtoras de açúcar – concorrência abala mercado de exportação. - Holandeses tomam Olinda. - Pernambuco tem baixa produtividade devido a invasão e a Bahia se destaca na produção. - Escassez de mão de obra em Pernambuco. - Alta taxação de impostos. - Impostos que deviam custear o mercado e reerguer a produção de açúcar, era usado para pagar dívidas, custear companhias militares para a expulsão dos holandeses ou reconstrução de cidades como Recife. - Circulo vicioso: mercado de açúcar gera muito capital, porém é muito taxado, o que impede seu desenvolvimento reduzindo o potencial de crescimento. - Embarcações sofrem ataques. (Embarcações pequenas e poucos tripulantes, com sobrecarga e sem armamento são alvos de ataques) - Concorrência gera queda de mercado consumidor. - Disputa por mão de obra (grande demanda) - Problemas locais X Problemas internacionais. Altos impostos, baixa dos preços, catástrofes naturais, doenças, baixa de mercado consumidor, baixa de fornecimento de mão de obra, suspensão de produção ou estocagem etc. - Busca por novos artigos de exportação (indústria de fumo) - Descoberta do ouro: aumento do preço de escravos (demanda vinda dos engenhos brasileiros, engenhos das Antilhas –concorrente- e demanda vinda das minas para exploração do ouro)
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