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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
BOADMAKER E LIVOX DAO VÓZ PARA MENINO 
COM PARALISIA CELEBRAL
Daniele Farias Ribeiro Alves, Maraisa Lislane Saybot, Larissa Mikley de Oliveira.
Uninter - Rio Negro - PR
11/08/2017
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(Não se esqueça de colocar logo abaixo da imagem a fonte, ou seja, de onde tirou)
 
Fonte: Própria
O pequeno Rafael nascido na cidade de Mafra em Santa Catarina, no dia 10 de abril de 2015, devido a complicações na hora do parto veio a ser portador de encefalopatia crônica não progressiva (Paralisia Cerebral). Trata-se de um conjunto de desordens permanentes que afetam o movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do nascimento. 
Os pais de Rafael não se deixaram abalar pelo ocorrido, sempre muito atenciosos e esperançosos foram a luta. Buscando alternativas e meios para ajudar seu filho a ter uma vida social normal. Rafael passou ao Colégio Gustavo Friedrich, onde foi incluso.
A Professora Mônica que recebeu Rafael em sua turma na escola sabia do desafio, pois conhecendo as limitações do novo aluno teria que encontrar métodos de ensino para que ele pudesse participar do processo de aprendizagem foi então quando passou a dar aulas de comunicação alternativa através de pictogramas do programa Boardmaker, logo mais com o avanço do aluno utilizou também o aplicativo Livox através do tablet.
Muitos indivíduos não podem desenvolver a fala devido a comprometimentos no mecanismo físico de expressão. Um exemplo, criança portadora de paralisia cerebral, que no caso uma série de comprometimentos motores limita sua capacidade de produção e de articulação das palavras. Crianças com paralisia cerebral grave, como Rafael apresentam severas dificuldades para controle postural e habilidades manipulativas, dificultando assim o desenvolvimento da linguagem e da comunicação. A comunicação alternativa destina-se justamente a pessoas que não possuem a fala ou escrita funcional que acontece com Rafael. A professora e fonoaudióloga Monica que acompanha Rafael nesta jornada diz que esse trabalho passou a ser desenvolvido com ele justamente porque a lesão cerebral que ele tem, atingiu somente a área motora por isso ele não desenvolveu a fala, porem sua compreensão é bem preservada, e o meio alternativo e efetivo de comunicação foi bem aceito. Ela iniciou com o Boardmaker que é um programa de computador que foi desenvolvido especificamente para criação de pranchas de comunicação alternativa. Ele possui em si a biblioteca de símbolos PCS e várias ferramentas que permitem a construção de recursos de comunicação totalmente personalizados. Com o software Boardmaker são feitos recursos de comunicação e materiais educacionais que utilizam símbolos gráficos que são impressos e disponibilizados aos alunos. Assim Rafael iniciou sua aprendizagem. Como seu desenvolvimento foi bem-sucedido com esse programa Monica resolveu ir mais adiante e em 2015 passou então a usar o Livox. A comunicação através do Livox, que foi o primeiro programa de comunicação alternativa para tablets em português do mundo, acontece a partir de toques em imagens apresentadas na tela do tablet. Clicando nos desenhos o aplicativo fala pelo usuário. O Livox precisa ser trabalhado com terapeutas ocupacionais ou fonoaudiólogos, por exemplo, e levar em consideração as necessidades da pessoa que vai usar. O aplicativo foi desenvolvido especialmente para crianças com paralisia cerebral, mais devido sua eficiência hoje é utilizado por vários tipos de deficiências tanto permanentes como temporárias. Essa ferramenta ajudou o aluno Rafael no seu desenvolvimento e aprendizado possibilitou a ele ter mais participação nas aulas e interação social com seus colegas. As tecnologias de informação e comunicação o auxiliaram na comunicação com seus professores e colegas na apropriação do processo da escrita, na alfabetização e na possibilidade de participação em todas as atividades de sala de aula juntamente com seus colegas. O tablet passou a ser o veículo de comunicação e a ser seu caderno. Hoje a Professora afirma que Rafael está completamente alfabetizado.