Buscar

Resenha Critica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE CAMPO MOURÃO 
RESENHA CRÍTICA
‘Métodos e Técnicas de Pesquisa Social’ de Antonio Carlos Gil
José Carlos Pedro
PROFESSOR Me. CRISTIANO MOLINARI BISPO
CURSO ADMINISTRAÇÃO 3° ANO TURMA ÚNICA/NOTURNO
CAMPO MOURÃO, AGOSTO DE 2017
Identificação da Obra
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Credenciais da Autoria
Antonio Carlos Gil graduou-se em 1978 em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Medianeira, em 1971 graduou-se Bacharelado em Ciências Políticas e Sociais pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, em 1976 graduou-se em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale, em 1978 concluiu o mestrado em Ciência Política e Sociologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1998 concluiu o doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e doutorado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Atualmente é parecerista na Revista de Administração Mackenzie e professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Pessoal, atuando principalmente nos seguintes temas: regionalidade, região do grande abc, regionalismo, recursos humanos e ensino.Pesquisar informações sobre o currículo da autoria do artigo e elaborar uma breve apresentação de suas credenciais.
Resumo
A obra Métodos e técnicas de pesquisa social, do autor Antonio Carlos Gil, ressalta e proporciona aos acadêmicos o conhecimento necessário sobre o desenvolvimento de pesquisas nos diferentes campos das ciências humanas e sociais. Observa-as que cada tópico que compõe esta obra é discutido e exemplificado de forma clara, para que seja compreensível aos acadêmicos. Nota-se então que no primeiro capítulo fala-se sobre a natureza da ciência social e aborda as modalidades de conhecimento, como o conhecimento vulgar, conhecimento religioso e conhecimento filosófico e também se vê as peculiaridades das ciências sociais, como a dificuldade da experimentação e quantificação. No segundo capítulo fala-se dos diferentes métodos para a investigação social, tanto os que apresentam bases lógicas quanto os que indicam procedimentos técnicos. No próximo capítulo há a explicação do que é a pesquisa social e suas finalidades, os níveis diferentes da pesquisa e também o envolvimento do pesquisador com a pesquisa. No quarto capítulo, observa-se a definição do problema para o desenvolvimento da pesquisa, pois uma pesquisa depende de uma escolha relevante do problema. Vê-se ainda que após a etapa da definição do problema tem-se a construção de hipóteses para responder ao problema definido. Os capítulos seguintes são sobre os processos empíricos que se iniciam com o delineamento, os procedimentos da coleta de dados e a análise destes. O capítulo que se segue é necessário para toda pesquisa científica que é sobre o uso da biblioteca com as etapas do processo de pesquisa bibliográfica. A amostragem é o que vem a seguir, pois esta é fundamental para que as pesquisas sejam feitas com base em amostras do que se está considerando. O quinto capítulo trata das principais técnicas de coleta de dados, como a observação, a entrevista, o questionário, as escalas sociais e a análise de documentos. O próximo capítulo é sobre a análise e interpretação dos dados, que engloba a tabulação de dados, que pode ser manual ou eletrônica, os procedimentos de análise, tanto a quantitativa quanto a qualitativa, e os processos de análise e interpretação dos dados. Por fim nota-se que após estas etapas tem-se então a redação do relatório de pesquisa, para ter uma comunicação do que se pesquisou, vê-se então as partes constitutivas do relatório de pesquisa, como a estruturação do texto, o estilo da redação científica e os aspectos gráficos do relatório. Esses métodos e técnicas de pesquisa social baseiam-se no objetivo da pesquisa o qual é de descobrir respostas para problemas com o emprego de procedimentos científicos e, dessa forma com a metodologia científica, obter novos conhecimentos no campo da realidade social.
Conclusões da autoria
O autor Antonio Carlos Gil apresenta algumas conclusões que leva o acadêmico a refletir sobre a pesquisa, como a importância de cada etapa para a constituição da pesquisa social, a relevância da aplicação, análise e interpretação de questionários e também o modo como o pesquisador coletará os dados, são pontos que merecem destaque e que se pode concluir que o autor privilegiou estes tópicos para enriquecer o conhecimento dos acadêmicos sobre a pesquisa social. 
Sendo assim, o autor expõe uma forma de planejamento e execução de pesquisas sociais para responder a problemas propostos mediante problemas científicos. Após a coleta, análise e interpretação de dados, o autor conclui sua obra apontando que a redação do relatório de pesquisa é essencial, pois, o pesquisador, mesmo realizando uma ótima pesquisa, precisa comunicar seus resultados e dessa forma o autor expõe como é cada parte que compõe o relatório de pesquisa, sendo a estruturação do texto, o estilo da redação científica e os aspectos gráficos da redação do relatório. A obra é concluída então apontando a importância do relatório de pesquisa e da exposição dos resultados obtidos na pesquisa, por meio do relatório.
Apreciação
A obra Métodos e técnicas de pesquisa social, de Antonio Carlos Gil, constitui uma síntese de procedimentos básicos para o desenvolvimento de pesquisas sociais, especialmente aquelas tidas como levantamentos e ciência. Vemos ainda que, a pesquisa social requer veracidade, objetividade, precisão e ainda utilizar de metodologia científica para assim obter novos conhecimentos no campo da realidade social (relação do homem com outros homens e instituições sociais). Outro ponto importante para a formulação e execução da pesquisa social é a relevância da definição do problema a ser pesquisado, pois devemos observar se há necessidade de realizar determinada pesquisa, ver também se é importante pesquisar sobre o assunto escolhido e ainda se esta pesquisa irá beneficiar alguém com seus resultados. Assim Cervo e Bervian (2002, p.16) afirmam sobre a escolha do pesquisador quanto a sua problemática de pesquisa:
A ciência é um modo de compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento científico através do uso da consciência crítica que levará o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o principal do secundário. 
Observamos desta forma que, o problema a ser investigado será relevante para a ciência se conduzir à obtenção de novos conhecimentos, portanto, a pesquisa deve ser pensada para que outras pessoas possam tomar conhecimento deste determinado assunto. Assim com a pesquisa, o pesquisador contribuirá com a ciência e com o conhecimento de outros indivíduos. 	O problema a ser investigado então, deve ser bem formulado e considerado algo que contribua e que vise à utilização prática de seus resultados como explica Rudio (1978, p.75)
Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objetivo de formulação do problema da pesquisa é torná-lo individualizado, específico, inconfundível.
O problema assim deve ser baseado em pesquisas já realizadas também, pois se algum pesquisador realizou uma pesquisa a qual o acadêmico deseja realizar, esta pesquisa deve ter outra problemática para que não seja uma pesquisa com o mesmo objetivo de pesquisas já feitas.
 Vimos que a pesquisa ainda pode ter várias fontes para a coleta de dados, como a observação, a entrevista, o questionário, as escalas sociais e a análise documental,desse modo o pesquisador pode escolher a melhor forma para coletar os dados para sua pesquisa social e assim obter melhor eficácia nos resultados. Após a coleta de dados, são de extrema importância a análise e interpretação destes, pois o acadêmico ao escolher a forma da coleta de dados deve ter em mente como analisá-los e interpretá-los, sendo assim o acadêmico deve compreender a forma escolhida para poder observar os resultados ou então após a coleta de dados, o próprio pesquisador não conseguirá analisá-los e interpretá-los e sua pesquisa não terá resultados, como se pode observar em Teixeira (2003, p.191) sobre a análise de dados a qual 
[...] é o processo de formação de sentido além dos dados, e esta formação se dá consolidando, limitando e interpretando o que as pessoas disseram e o que o pesquisador viu e leu, isto é, o processo de formação de significado. A análise dos dados é um processo complexo que envolve retrocessos entre dados pouco concretos e conceitos abstratos, entre raciocínio indutivo e dedutivo, entre descrição e interpretação.
 Posteriormente a análise e interpretação de dados, o acadêmico irá então redigir o relatório de pesquisa, sendo esta a última etapa de sua pesquisa. O livro assim apresenta outro ponto que também é importante e útil para o acadêmico que é modo da realização do relatório de pesquisa, o qual conta com a estruturação do texto, o estilo da escrita científica e os aspectos gráficos do relatório, neste momento o acadêmico tem a explicação de cada parte que compõe o relatório de pesquisa para poder, desse modo, compreender o que deve ou não fazer parte desta última etapa de sua pesquisa, como se pode notar no Manual proposto pela UNIP (Universidade Paulista) (2002)
O Relatório vai coroar a realização de uma pesquisa que, quase sempre, senão sempre, exigiu um grande esforço daqueles envolvidos na sua produção, e que, portanto, deve deixar transparecer na sua elaboração todo este esforço e dedicação, valorizando a atuação do pesquisador e das informações ali contidas. Assim, o Relatório deverá ser para o seu provável leitor um documento que se mostre claro, acessível, que instigue sua curiosidade e o envolva no percurso do pesquisador em sua busca por determinadas respostas.
Assim o relatório de pesquisa é parte fundamental do processo, pois o acadêmico ao realizar sua pesquisa precisa tornar visíveis seus resultados para que possam ser vistos por outras pessoas e, desta forma, tornar o conhecimento obtido, compartilhado com outros que venham a interessar-se por sua problemática.
Referências Complementares
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. 
São Paulo: Prentice Hall, 2002.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 3. Ed. Petrópolis: Vozes. 1978.
TEIXEIRA, Enise Barth. A análise de dados na pesquisa científica: importância e desafios em estudos organizacionais. Desenvolvimento em questão. v.1, n.2, p.191, jul./dez. 2003.
UNIP, BIBLIOTECA CENTRAL. Manual de normalização e apresentação de trabalhos científicos. Parte I: referências. São Paulo: UNIP, 2002.
�

Outros materiais