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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS MEDICINA VETERINÁRIA BIOQUÍMICA VETERINÁRIA MATHEUS YURI DOS SANTOS RELATÓRIO MANAUS 2017 MATHEUS YURI DOS SANTOS RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE BIOQUÍMICA Relatório, apresentado ao curso de Medicina Veterinária como parte de composição de nota da disciplina de Bioquímica Veterinária, oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas. ORIENTADORA: Prof. Msc. Gisele Souza da Paz MANAUS 2017 Aula prática de Bioquímica No dia primeiro de Dezembro de 2017, foi realizada aula prática da disciplina de bioquímica no laboratório da respectiva disciplina no prédio principal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, campus Manaus zona leste. O laboratório é coordenado pela técnica em Química Bruna, que trabalha como a responsável por conduzir aulas no local. Foi possível observar que o laboratório é devidamente equipado, com materiais que proporcionam experimentos aprofundados em diversos temas. Na aula em questão, foram formadas equipes para realizar realizados os experimentos. Inicialmente, o primeiro sobre técnicas de uso do pH-metro, que é um instrumento utilizado para medir se o potencial Hidrogeniônico está ácido, neutro ou alcalino,por meio de um eletrodo e um circuito potenciômetro, através da imersão do eletrodo na solução, onde é possível a conversão do valor de potencial do eletrodo gerado em milivolts em unidades de pH. Procedimentos: Transferir para um béquer 30 ml de ácido acético a 0,1 M Medir o pH desta solução com a utilização de um pH metro, como descrito abaixo: Levantar a alavanca com o eletrodo do pH metro – CUIADADO – FRÁGIL Colocar em béquer com água destilada sob o eletrodo Lavar o eletrodo com água destilada – cuidado para não bater no béquer Colocar o béquer com a solução a ser medida sob o eletrodo Abaixar a alavanca com o eletrodo até mergulhar a ponta do eletrodo na solução. Cuidado para não tocar no fundo do béquer Ativar o botão para a leitura e anotar o valor medido Acrescentar, com o auxílio de uma pipeta gradativamente 3,0 mL de uma solução de NaOH 0,1 M Fazer a medição do pH Repetir o procedimento (acréscimo de 3 mL de NaOH) por 3 vezes e após cada acréscimo fazer medição do pH OBS: Antes de cada medida é necessário lavar o eletrodo (troque a água do béquer após muitas medições para evitar que esta fique contaminada por reagentes. O experimento em questão foi conduzido pela técnica Bruna com explicações teóricas rápidas. Primeiramente foi necessário preparar a solução de NaOH de de molaridade 0,1, realizando a conversão do soluto para a unidade Normal (N), para saber a quantidade de solução a ser preparada para uso de todas as equipes, considerando a proporção de 1:10. Logo, nos voltamos para o pH metro, que era mantida em solução de KCl, de pH 2 (visa preservar o pH metro) onde foi realizada a calibragem do instrumento, por meio da imersão do eletrodo em uma solução neutra de ph 7 (o qual apontou pH de 6,76) e outra solução de pH 4 levemente ácida (a qual apontou pH de 3,48). Assim sendo, considerou o pequeno distanciamento entre as medições de ph de calibragem por serem soluções antigas, que poderiam ter sido utilizadas muitas vezes anteriormente. Dessa forma se preparou uma solução de 50 ml de NaOH e se realizou as medidas de pH. Na primeira medição da solução se observou um pH de 1,97, e com a posterior adição de 3 ml de NaOH, o pH aumentou para 2,94, na segunda adição se observou pH de 2,94 e na terceira um pH de 3,32, e na última adição um pH de 3,65. Portanto a solução iria se neutralizando quanto mais se adicionava soluto. FIGURA 1: Gráfico da variação de pH em relação à adição de soluto NaOH. É possível concluir que quanto mais se adiciona hidróxido de sódio (NaOH) na solução de ácido acético mais o pH da solução vai se neutralizando devido a reação com uma substância de caráter mais básico, devido a adição de íons OH⁺. No segundo experimento de extração de ácidos nucléicos, utilizamos os seguintes materiais: Vidrarias Vidro de relógio 2 béqueres 1 proveta de 100 ml 2 bastões de vidro 1 funil de vidro Amostras e reagentes 1 banana Água destilada NaCl (sal de cozinha) Detergente para louças Álcool etílico a 95% gelado (-10°) Acessórios Banho Maria (60°) Balança analítica Peneira e gaze Caixa de isopor com gelo Seguimos os seguintes procedimentos dados por nossa professora: Adicionamos 100 ml de água em um béquer com 60 ml do detergente e 5g de sal de cozinha, logo outro colega do grupo havia descascado e amassado a banana, que logo após foi adicionada a mistura e levada em banho Maria, e ficamos aguardando por 15 minutos. Logo depois, retiramos a mistura do banho Maria e colocamos em um pequeno reservatório com água e gelo para ser resfriada por 5 minutos e consequentemente filtrada com o auxílio de gazes abertas na peneira para auxiliar na filtragem de pequenos fragmentos de banana que possam ultrapassar a peneira. Foi adicionado 60 ml de álcool gelado na mistura através da borda do béquer lentamente, e fazendo movimentos circulares com o bastão de vidro misturando as fases observadas e verificamos posteriormente o resultado final. FIGURA 2: Mistura após ser filtrada FIGURA 3: Mistura após adição de álcool gelado FIGURA 4: Resultado final das reações após adição de álcool gelado e aguardo no repouso da mistura. É possível considerar que a substância na porção superior da mistura é o DNA da banana macerada, ao qual teve que ser amassada para facilitar a lise das membranas durante o banho Maria. A substância cristalina no porção média da mistura é o álcool e mais ao fundo, os restos da banana como outras proteínas e o detergente, que agiu para romper a membrana das células da banana e dar esta coloração amarela. No último experimento de reação xantoprotéica, visamos evidenciar a presença de resíduos de tirosina e triptofano na solução de ovo albumina. Materiais Vidrarias 1 pipeta de vidro de 5 ml 2 pipetas de vidro de 1 ml 2 tubos de ensaio Reagentes Ácido nítrico concentrado Hidróxido de sódio 2N Solução de ovo albumina 10% Acessórios Estande para tubos de ensaio Pêra de borracha Pinça Termômetro Papel toalha Descarte para pipetas Inicialmente, minha equipe realizou a separação da clara e da gema do ovo por uma das componentes, pondo a clara em uma placa de petri, logo após foi preparada a solução de ovo albumina adicionando um ml de clara do ovo em 9 ml de água destilada, ao qual esta solução foi dividida para os experimentos do restante da turma. Posteriormente, colocamos 1 ml da solução ovo albumina em um dos tubos de ensaio e 1 ml de água destilada no outro tubo de ensaio, e em ambos foram adcionados 10 gotas de nítrico em cada tubo e os levamos para ferverem em banho Maria, e por fim adicionamos 4 ml de solução de hidróxido de sódio e observamos os seguintes resultados: FIGURA 5: Reação final dos experimentos em ambos os tubos de ensaio. Nesta mistura, contendo 1 ml de solução de ovoalbumina e 10 gotas de ácido nítrico concentrado, foi observada a formação de um precipitado branco e posteriormente (depois de agitação) a formação de uma solução com cor amarelo escuro. Os reagentes triptofano, tirosina, e clara de ovo que após os procedimentos obtiveram a coloração amarela. Nesta reação as proteínas são identificadas pela adição de ácido nítrico, que depois de adicionado à solução e aquecido provoca o aparecimento de um coágulo amarelo. Esta coagulação origina a formação de nitroproteínas. Estas adquirem um tom alaranjado após a alcanização com uma base. Desta forma então é possível identificar ou não a presença de proteínas na solução. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Portal Lab. Saiba como é o funcionamento do pHmetro. Disponível em: http://www.prolab.com.br/blog/saiba-como-e-o-funcionamento-phmetro/.Acesso em 14 de Dezembro de 2017 Biologia e Geologia. Reação xantoptoteica. Disponível em: http://gbclaudiaecatia.blogspot.com.br/2010/04/reaccao-xantoproteica-reaccao-fr.html. Acesso em 14 de Dezembro de 2017.
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