DRENAGEM LINFÁTICA

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DRENAGEM LINFÁTICA
CONCEITO: A drenagem linfática ocorre no sentido centrípeto, na direção proximal para distal. São utilizadas duas técnicas: a evacuação (demanda), que consiste em desobstruir os gânglios e as demais vias linfáticas, e a captação (reabsorção), que é usada visando o direcionamento da linfa (ativação). 
TÉCNICAS: O que diferencia a técnica de Godoy & Godoy de drenagem linfática manual em relação as duas técnicas divulgada na literatura internacional de Vodder e Leduc são em relação aos movimentos e compressão:
- Na técnica de Vodder os movimentos são em círculos ou semicírculos;
- Na técnica de Leduc os movimentos são de “Chamada e absorção”; 
- Na técnica de Godoy & Godoy os movimentos são lineares. 
EVACUAÇÃO: manobras circulares, bombeamento dos gânglios linfáticos;
CAPTAÇÃO: manobra de bracelete (em ondas – pressão moderada); manobra em S, utilizada para dissolver pontas de fibrose.
Na evacuação, os dedos imprimem sucessivamente uma pressão, sendo levados por um movimento circular do punho. Na captação, os dedos desenrolam-se a partir do indicador até o anular, tendo contato com a pele que é estirada no sentido proximal ao longo da manobra. 
Dessa forma podemos sintetizar a drenagem linfática como uma técnica que tem como objetivos:
1- Estimular a formação da linfa
2- Estimular a drenagem da linfa.
Para atingir esses objetivos vamos utilizar a mão que deve realizar: 
1- Compressão manual (formação da linfa)
2- Deslocamento manual (drenagem da linfa)
INDICAÇÕES: redução de edema, linfedema (primário e secundário), fibroedemagelóide, lipodermatoesclerose, IVC, cefaleia, nevralgia, edema gestacional, síndrome pré-menstrual, fadiga, dores nas pernas e desconforto pélvico, pós-cirúrgico e pós-traumático.
CONTRA-INDICAÇÕES: câncer ativo, tumores malignos, tuberculose, infecção e processo inflamatório agudo, edemas oriundos de insuficiência renal, hepáticas ou cardíacas não controladas, TVP, ICC, hipertireoidismo, linfangite, tuberculose e febre.