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Manual para monografia

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1 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL 
NÚCLEO DE PESQUISAS PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL 
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE 
MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES. 
Normas aprovadas pelo Conselho Acadêmico da 
Escola Superior de Ciências Sociais – ESO-UEA e 
pelo Programa de Pós-graduação em Direito 
Ambiental – PPGDA-UEA. 
Ozório José de Menezes Fonseca 
Walmir de Albuquerque Barbosa 
Sandro Nahmias Melo 
2005 
 
2 
 
GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS 
Carlos Eduardo de Souza Braga 
SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
Marilene Correa da Silva Freitas 
REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
 Lourenço dos Santos Pereira Braga 
VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
 Carlos Eduardo Souza Gonçalves (Pró-tempore). 
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA 
 Walmir de Albuquerque Barbosa 
PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO 
 Carlos Eduardo Souza Gonçalves 
PRÓ-REITOR DE EXTENSAO E ASSUNTOS UNIVERSITÁRIOS 
Ademar Raimundo Mauro Teixeira. 
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO 
Antonio Dias Couto 
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
Randolpho de Souza Bittencourt 
DIRETOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL 
Fernando Antonio de Carvalho Dantas 
COORDENADOR DO NÚCLEO DE PESQUISA PROF. SAMUEL BENCHIMOL 
Ozório José de Menezes Fonseca 
 
3 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL 
NÚCLEO DE PESQUISAS PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL 
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE 
MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES. 
Normas aprovadas pelo Conselho Acadêmico da 
Escola Superior de Ciências Sociais – ESO-UEA e 
pelo Programa de Pós-graduação em Direito 
Ambiental – PPGDA-UEA. 
Ozório José de Menezes Fonseca 
Walmir de Albuquerque Barbosa 
Sandro Nahmias Melo 
2005 
 
4
 
Copyright: Esta cópia disponibilizada no portal www.uea.edu.br
 
pode ser livremente 
utilizada para fins didáticos pelos alunos da Universidade do Estado do Amazonas – UEA. 
Capa: 
Revisão: 
Estas Normas foram aprovadas pelo Programa de Pós-
graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado 
do Amazonas (PPGDA), através da Resolução 010/2004 de 
16/06/2004 e pelo Conselho Acadêmico da Escola Superior 
de Ciências Sociais (ESO), através da Resolução 029/2004 – 
CONAESO de 22/12/2004. 
 
FONSECA, Ozório José de Menezes; BARBOSA, Walmir de 
Albuquerque; MELO, Sandro Nahmias. Normas para elaboração de 
Monografias, Dissertações e Teses. Manaus: UEA, 2005. 
Palavras chave: Metodologia científica. Normas Técnicas. Monografia. 
Dissertação. Tese. 
CDU 001.8 
 
5 
APRESENTAÇÃO 
O processo de construção do conhecimento, como nos lembra Edgar Morin ao tratar 
da educação do futuro, passa, necessariamente, por sete saberes relacionados à reflexão, 
contextualização, humanização e re-inserção do sujeito, realidade, enfrentamento das 
incertezas, compreensão e ética da democracia, que configuram princípios elementares para 
a formação de cidadãos e cidadãs. 
Assim, um Manual não deve ser uma “camisa de força” para conformar todos aos 
desígnios de quem deve impor as normas, mas um guia útil que facilite o trabalho 
intelectual dos que estão iniciando na pesquisa e, também, para dar conta das normas 
universais e das normas da instituição a serem observadas pelos que produzem um trabalho 
acadêmico, seja ele um artigo científico, uma monografia, uma dissertação ou tese. Aqui 
estão reunidas as informações principais, extraídas das Normas da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) e das Normas do Programa de Pós-Graduação em Direito 
Ambiental, que incidem sobre aqueles pontos não regulados pela ABNT, mas servem ao 
propósito de dar uma orientação comum a todos que participam do programa. 
Prof. Dr. Fernando Antonio de Carvalho Dantas 
Coordenador do Programa de Pós-graduação em Direito Ambiental. 
 
6 
SUMÁRIO 
1. DEFINIÇÕES: MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES 
1.1 MONOGRAFIA 
1.2 DISSERTAÇÃO 
1.3 TESE 
2 NORMAS GERAIS PARA EDITORAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS 
2.1 TEXTO 
2.2 DIGITAÇÃO E IMPRESSÃO 
2.3 MARGEM E ESPAÇOS 
2.4 PAGINAÇÃO 
2.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 
3 ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
3.1.1 Capa 
3.1.2 Folha de rosto (anverso) 
3.1.3 Folha de rosto (verso) 
3.1.4 Errata 
3.1.5 Termo de aprovação 
3.1.6 Dedicatória 
3.1.7 Agradecimentos 
3.1.8 Epígrafe (opcional) 
3.1.9 Resumo 
3.1.10 Sumário 
3.1.11 Lista de ilustrações 
3.1.12 Lista de tabelas 
3.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos 
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 
3.2.1 Introdução 
3.2.2 Desenvolvimento ou corpo 
3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
3.3.1 Referências 
3.3.1.1 Autor pessoal 
3.3.1.2 Mais de um autor pessoal 
3.3.1.3 Autor desconhecido 
3.3.1.4 Autor entidade 
3.3.1.5 Título 
3.3.1.6 Edição 
3.3.1.7 Imprenta 
3.3.1.7.1 Local 
3.3.1.7.2 Editor 
3.3.1.7.3 Data 
 
7
3.3.1.8 Descrição física 
3.3.1.9 Ordenação 
3.3.1.10 Regra geral para referenciar obras 
3.3.1 10.1 Livros, guias, folhetos 
3.3.1.10.2 Monografias, dissertações e teses 
3.3.1.10.3 Relatórios de estágio ou de pesquisa 
3.3.1.10.4 Dicionários 
3.3.1.10.5 Coleções de revistas 
3.3.1.10.6 Leis, Emendas, Medidas Provisórias, Decretos, Portarias, 
 Normas, Ordem de Serviço, Circulares, Resoluções, 
 Códigos, Comunicados, etc. 
3.3.1.10.7 Acórdãos, Decisões, Súmulas, Enunciados e Sentenças 
 das Cortes ou Tribunais 
3.3.1.10.8 Anais, Recomendações de Congressos, Seminários, Encontros 
3.3.1.10.9 Constituições 
3.3.1.10.10 Publicações de órgãos, entidades e instituições coletivas 
3.3.1.10.11 Capítulo ou parte de livro, separatas, monografias, dissertações, 
 teses, etc. 
3.3.1.10.12 Obras publicadas em mais de um volume, tomo, etc. 
3.3.1.10.13 Artigos em revistas e periódicos 
3.3.1.10.14 Número especial de revista 
3.3.1.10.15 Fascículo de revista 
3.3.1.10.16 Artigos em jornal, suplementos, cadernos, boletim de empresa 
3.3.1.10.17 Trabalhos publicados em Anais de eventos 
3.3.1.10.18 Enciclopédias 
3.3.1.10.19 Entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências 
3.3.1.10.20 Informação pessoal 
3.3.1.10.21 Programa de rádio e televisão 
3.3.1.10.22 Catálogos 
3.3.1.10.23 Atas de reuniões 
3.3.1.10.24 Referências a documentos em meio eletrônico – Internet. 
3.3.2 Glossário 
3.3.3 Apêndices e Anexos 
3.3.4 Elementos de apoio ao texto 
3.3.4.1 Citações 
3.3.4.2 Notas de rodapé 
3.3.4.3 Citações repetidas 
3.3.4.4 Ilustrações 
3.3.4.4.1 Tabela 
3.3.4.4.2 Quadro 
3.3.4.4.3 Outras ilustrações 
REFERÊNCIAS 
APÊNDICE 1 
APÊNDICE 2 
ANEXO 1 
 
8 
1 DEFINIÇÕES: MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES 
Etimologicamente, Monografia significa trabalho escrito sobre um único tema, mas 
essa definição é, de tal forma abrangente, que se torna imperioso tecer algumas 
considerações sobre o termo. 
O dicionário de Ferreira (1999)1 dá, ao vocábulo, a seguinte definição: 
Monografia [De mon(o) + grafia] S.f. “Dissertação ou estudo minucioso que se 
propõe esgotar determinado tema relativamente restrito”. 
Na definição da ABNT (1984) Monografia é “documento escrito que apresenta a 
descrição exaustiva de determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, 
técnicos, econômicos, artísticos, etc.”. 
A American Library Association define Monografia como “um trabalho 
sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente pormenorizado no 
tratamento, mas não extenso no alcance”. 
Oliveira (2001)2 amplia o conceito afirmando que Monografia significa: 
Aabordagem de um único assunto, ou problema, sob tratamento metodológico 
de investigação, e sua característica essencial é a forma de estudo de um tema 
delimitado, feito de forma atual e original, resultando em uma contribuição 
importante para ampliação do conhecimento sobre o assunto. 
Todas essas definições, no entanto, de uma forma ou de outra acabam por produzir 
um conceito muito abrangente e genérico que inclui, na mesma definição de Monografia, 
tanto os trabalhos de conclusão de cursos de graduação, como as dissertações e teses 
realizadas em cursos de pós-graduação stricto sensu. 
Para a finalidade deste Manual é importante estabelecer uma distinção conceitual 
entre Monografia, Dissertação e Tese, pois cada uma dessas formas dissertativas de 
trabalho de conclusão corresponde a um grau acadêmico diferenciado, na Universidade do 
Estado do Amazonas. Alguns autores e Instituições de Ensino já estabeleceram diferenças 
conceituais, das quais algumas são a seguir destacadas. 
Mezzaroba e Monteiro (2003)3 consideram que, na Dissertação e na Monografia, 
não há um compromisso com a originalidade de idéias, embora ponderem sobre a 
necessidade do autor oferecer uma contribuição pessoal para o debate sobre o tema objeto 
de seu trabalho. Embora não cheguem a estabelecer uma diferença conceitual clara entre 
essas duas formas de apresentação de trabalho, os autores consideram que, na Dissertação, 
“há um certo compromisso com a originalidade, ainda que em menor grau, se comparada 
com a que se espera de uma tese”. A conceituação de Tese é mais clara e nela aparece, 
 
 
1 FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 
3.ed rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999 
2 OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, 
monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 
3
 MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudio Servilha. Manual de metodologia da pesquisa em direito. 
São Paulo: Saraiva, 2003. 
 
9
como um requisito obrigatório, uma contribuição significativa e original para a área do 
conhecimento, que deve ser apresentada através de raciocínio lógico e de argumentação 
consistente, que possibilitem a comprovação da conclusão apresentada. 
Oliveira (2002)4 restringiu a amplitude do conceito de Monografia, referindo-se a 
ela como “um documento que descreve um estudo minucioso sobre um tema relativamente 
restrito, frequentemente solicitado como trabalho de formatura ou trabalho de conclusão em 
cursos de graduação”. 
Também bastante consistente é a restrição sugerida pela Faculdade de Direito da 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – (PUC-RS), para quem, 
Monografia de Conclusão consiste em pesquisa individual orientada em área de 
conhecimento jurídico, com os objetivos de propiciar aos alunos do Curso de 
Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais a ocasião de demonstrar o grau de 
habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, 
à consulta bibliográfica especializada e o aprimoramento da capacidade de 
interpretação e crítica do Direito. (art. 2° das Disposições Preliminares da 
Resolução 01/2000 de 20/06/2000. (Apud Macedo, 2001, p.192-203)5. 
Tendo em vista as considerações expostas, e a necessidade de estabelecer diferentes 
conceitos para Monografias, Dissertações e Teses, este Manual adota as definições a 
seguir: 
1.1 MONOGRAFIA 
É uma exposição escrita e exaustiva de um problema ou assunto específico, 
investigado cientificamente. O trabalho é denominado Monografia quando é apresentado 
como requisito parcial para a obtenção do título de especialista, ou de diploma de conclusão 
de curso de graduação, podendo sua apresentação e defesa ser pública ou apenas julgada 
por uma Comissão Julgadora. 
1.2 DISSERTAÇÃO 
É o trabalho que apresenta o resultado de um estudo científico, de tema único e bem 
delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. 
Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de 
sistematização e domínio do tema escolhido. Também é feita sob orientação de um 
professor-pesquisador com título de doutor ou equivalente e visa a obtenção do título de 
Mestre. 
1.3 TESE 
É o trabalho que apresenta o resultado de um estudo científico aprofundado ou uma 
pesquisa experimental exaustiva de tema específico e bem delimitado. Deve ser elaborada 
 
 
4 OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia científica aplicada ao direito. São Paulo: Pioneira Thomson 
Learning, 2002. 
5 MACEDO, Magda Helena Soares. Manual de metodologia da pesquisa jurídica. 2.ed. Porto Alegre: 
Sagra Luzzato, 2001. 
 
10
com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a 
especialidade em questão. É feita sob orientação de um professor-pesquisador, com título 
de doutor ou equivalente, e visa a obtenção do título de Doutor. 
2 NORMAS GERAIS PARA EDITORAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS 
2.1 TEXTO 
Texto é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido. Pode ser 
dividido em seções ou capítulos e subseções, e cada seção deve iniciar em folha própria. 
Conforme a metodologia adotada ou a finalidade a que se destina, o texto é 
estruturado de maneira distinta, mas geralmente consiste em Introdução, Desenvolvimento 
e Conclusão, não necessariamente com esta divisão e denominação, mas nesta seqüência. 
2.2 DIGITAÇÃO E IMPRESSÃO 
A digitação deve ser feita em espaço duplo apenas no anverso da folha, usando letra 
Times New Roman, em tamanho 12 para o corpo de texto e tamanho 10 para as citações 
com mais de 3 linhas e Notas de Rodapé, recomendando-se que o texto seja justificado nas 
duas margens. O papel utilizado deve ser o de formato A 4 = 297 mm x 210 mm e a 
impressão deve ser feita com tinta preta. Apenas a Folha de Rosto pode ter texto no anverso 
e verso da folha. 
Equações e fórmulas devem ser colocadas em destaque no texto, de modo a facilitar 
sua leitura. Quando houver a necessidade de incluir elementos tais como expoentes, índices 
e outros, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos. 
Os espaçamentos entre parágrafos e aqueles que antecedem as citações diretas, com 
entrada, serão simples e não deverão ser destacados, permanecendo entre eles, o mesmo 
espaçamento do texto do trabalho. 
2.3 MARGENS E ESPAÇOS 
As margens devem ter os tamanhos indicados na Figura 1 
Monografias, Dissertações de Mestrado e Teses de 
Doutorado, exigem a orientação de um professor. No caso 
das Monografias a orientação pode ser feita por um professor 
com o grau de Mestre ou de notório saber. Para Dissertações e 
Teses o orientador deve ter, necessariamente, o grau de 
Doutor. 
 
11 
Figura 1. Tamanhos de margens recomendados. 
3 cm 
Margem superior: 3 cm 
Margem inferior: 2 cm 
Margem esquerda: 3 cm 
Margem direita: 2 cm 
2 cm 
3 cm 2 cm 
 
Os capítulos, aqui, recebem o nome de seções primárias, podendo ser divididos e 
subdivididos em seções secundarias, terciárias, etc. Os títulos das seções pré-textuais e 
pós-textuais, que não são numerados, devem ser escritos com letras maiúsculas, em corpo 
14, negritados e centralizados, de acordo com a NBR 14 724 (2001). 
Os títulos das seções textuais que recebem indicativos numéricos devem ser alinhados 
na margem esquerda, precedidos da numeração correspondente e separado dela por um 
espaço, sem adição de ponto, traço, etc., escritos no mesmo corpo de letra do trabalho, 
podendo receber destaque gradativo, usando os recursos maiúscula, negrito, itálico, normal,etc. (NBR 6 024, 2003). 
Exemplo: 
1, 2, 3, 4, etc. MAIÚSCULO E NEGRITO; 
1.1, 1.2, 1.3, 1.4 etc. MAIÚSCULO; 
1.1.1, 1.2.1, 1.3.1, etc. Minúsculo e negrito; 
1.1.1.1, 1.2.2.1, 1.3.2.1, etc. Minúsculo e itálico; 
1.1.1.1.1, 1.2.2.2.1, 1.3.3.2.1, etc. Minúsculo e normal. 
Os parágrafos de cada seção primária devem estar distanciados 8 cm (oito 
centímetros) da borda superior do papel, mantidas as demais margens. 
Cada parágrafo do texto deve ter seu início distanciado a 10 espaços da margem 
esquerda com alinhamento na margem direita, e devem estar separados do título por uma 
linha em branco e separado do próximo título por duas linhas em branco, salvo quando for 
uma seção primária (equivalente a um outro capítulo), que deve começar em folha 
separada. 
 
 ################ 
 ################# 
 ############# 
 ################ 
 ################# 
 ################# 
 ################# 
 ############ 
 ############### 
 ################# 
 ################# 
 ################# 
 
 
 
12
2.4 PAGINAÇÃO 
Monografias, Dissertações e Teses devem ter suas páginas contadas 
seqüencialmente, mas nem todas são numeradas. A numeração é no canto superior 
direito, em algarismos arábicos, a partir da primeira página da parte textual, ficando o 
último algarismo a 2 centímetros da borda direita da folha.. 
Todas as folhas são contadas iniciando a contagem pela Folha de Rosto, porém a 
numeração só passa a ser colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos 
arábicos. 
Nas páginas anteriores à parte textual os números não aparecem embora elas sejam 
contadas. 
Se houver Anexos e/ou Apêndices, suas páginas serão igualmente numeradas de 
maneira que dêem seqüência à numeração do trabalho. Só não serão numeradas se 
possuírem uma estrutura física diferente das páginas do trabalho, como cópias de páginas 
de outra publicação, formulários, mapas, fôlderes, folhetos, etc. 
Folhas contadas e não numeradas: 
Folha de Rosto, Errata, Termo de Aprovação, Dedicatória, Agradecimento, 
Epígrafe, Resumo, Sumário, Lista de Ilustrações, Lista de Abreviaturas, 
Siglas e Símbolos, Lista de Siglas. 
Folhas contadas e numeradas: 
Introdução, Desenvolvimento (Revisão da Literatura, Material e Métodos ou 
Metodologia e Análise dos Resultados), Discussão, Conclusão, Referências, 
Glossário, Apêndices e Anexos. 
2.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a 
numeração progressiva para as seções textuais. Os títulos das seções primárias devem ser 
precedidos do indicativo numérico e separados dele, unicamente, por um espaço de 
caractere. Por serem as principais divisões de um texto iniciam em folha distinta e recebem 
números inteiros a partir no número 1 (um). 
O indicativo da seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a 
que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto e separado 
por um ponto. 
NOTA: Recomenda-se que, em Monografias, Dissertações e Teses, a numeração 
progressiva seja limitada até a seção quaternária. Figura 2. 
Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não 
possuam títulos, eles devem ser subdivididos em alíneas que são subdivisões de um 
documento, indicadas por letra minúscula seguida de parênteses. O trecho final do texto 
que antecede as alíneas termina em dois pontos. 
O texto de cada alínea começa com letra maiúscula, um espaço depois do 
parênteses, e termina em ponto e vírgula, exceto a última que termina com um ponto. A 
segunda e as seguintes linhas do texto das alíneas começam sob a primeira letra do texto da 
própria alínea. 
Quando houver necessidade, a alínea pode ser subdividida em subalíneas que devem 
começar com um hífen colocado abaixo e na mesma direção da primeira letra do texto da 
 
13
alínea correspondente, e dele separado por um espaço de caractere. Os textos das subalíneas 
começam com letra minúscula; 
Exemplo: 
a) Com letra e entrelinhamento menor; 
b) Na parte superior do quadro devem constar: 
 - a palavra Quadro, alinhada na lateral esquerda [...] 
 - o título escrito preferencialmente em letras [...] 
c) Alinhados preferencialmente, na margem direita [...] 
Figura 2. Exemplo de indicativos numéricos das seções. 
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária 
1.1.1 1.1.1.1 
1.1.1.2 
1.1.1.3 
1.1 
1.1.2 1.1.2.1 
1.1.2.2 
1.1.2.3 
1.2.1 1.2.1.1 
1.2.1.2 
1.2.1.3 
1 
1.2 
1.2.2 1.2.2.1 
1.2.2.2 
1.2.2.3 
2.1.1 2.1.1.1 
2.1.1.2 
2.1.1.3 
2.1 
2.1.2 2.1.2.1 
2.1.2.2 
2.1.2.3 
2.2.1 2.2.1.1 
2.2.1.2 
2.2.1.3 
2 
2.2 
2.2.2 2.2.2.1 
2.2.2.2 
2.2.2.3 
3.1.1 3.1.1.1 
3.1.1.2 
3.1.1.3 
3.1 
3.1.2 3.1.2.1 
3.1.2.2 
3.1.2.3 
3.2.1 3.2.1.1 
3.2.1.2 
3.2.1.3 
3 
3.2 
3.2.2 3.2.2.1 
3.2.2.2 
3.2.2.3 
E ASSIM SUCESSIVAMENTE 
 
 
14
3 ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
Os modelos de estrutura de Monografia, Dissertações e Teses definem a ordem em 
que devem ser apresentados os elementos constitutivos desses trabalhos. Monografias, 
Dissertações e Teses são formadas pelos seguintes elementos: (NBR 14.724, 2002). 
Elementos pré-textuais que são os que antecedem o corpo do trabalho 
propriamente dito, com informações que ajudam na identificação e utilização 
do trabalho; 
Elementos textuais que compõe o corpo do trabalho, isto é, a parte onde 
está a exposição da matéria e que deve ter, fundamentalmente três partes: a 
Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão. 
Elementos pós-textuais são aqueles que complementam o trabalho e 
aparecem após o corpo propriamente dito. 
Elementos Pré-textuais: 
Capa (obrigatório); 
Folha de rosto (obrigatório); 
Errata (opcional); 
Termo de aprovação (obrigatório); 
Dedicatória (opcional); 
Agradecimento (opcional); 
Epígrafe (opcional); 
Resumo em língua vernácula (obrigatório); 
Resumo em língua estrangeira (obrigatório para Dissertações e Teses); 
Lista de ilustrações (opcional); 
Lista de tabelas (opcional); 
Lista de abreviaturas e siglas (opcional); 
Lista de símbolos (opcional); 
Sumário (obrigatório). 
Elementos textuais: 
Introdução; 
Desenvolvimento; 
Conclusão. 
Elementos pós-textuais: 
Referências (obrigatório); 
Apêndice(s) (opcional); 
Anexo(s) (opcional); 
Glossário (opcional); 
Índice (opcional). 
 
15
3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
ATENÇÃO: Todos os títulos dos elementos pré-textuais são escritos em letra 
maiúscula, corpo 14, negritados e centralizados. 
3.1.1 Capa 
Capa é a cobertura externa confeccionada de material flexível (brochura) ou rígido 
(capa dura ou cartonada), impressa em papel, cartolina, couro ou outro material que 
envolva as folhas que constituem o trabalho. O projeto gráfico da capa deve ser 
configurado nas seguintes cores básicas: azul para Monografias de graduação e 
especialização; verde para Dissertações de Mestrado e vermelho para Teses de Doutorado, 
e conter as seguintes informações, na ordem indicada: a) o nome da instituição; b) o nome 
da unidade acadêmica; c) o nome do curso; d) o nome do autor; e) o título; f) o número do 
volume (se houver); g) a nota indicando a natureza acadêmica (grau, área e/ou disciplina); 
h) o nome do(s) orientador(es); i) o local; e j) o ano. 
O padrão da capa adotado no Curso de Pós-graduação em Direito Ambiental e na 
Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas está 
mostrado na Figura 3. 
Na lombada deve constar o titulo do trabalho e o nome do autor, ambos escritos na 
direção do eixo longitudinal (maior comprimento), para serem lidos no sentido anti-horário, 
e o ano da defesa, escrito de forma transversal, na parte inferiordo volume. (Figura 4). 
3.1.2 Folha de Rosto (Anverso) (Figura 5) 
Folha de Rosto é a folha que contém os elementos essenciais à identificação do 
trabalho, ou seja: 
a) Autor; 
b) Título: claro e preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo 
 e possibilitem a indexação e recuperação da informação; 
c) Subtítulo: se houver, claramente subordinado ao título principal, precedido de 
 dois pontos. (:); 
d) Número do volume: quando houver mais de um, escrito em algarismos arábicos; 
e) Nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (grau e área), o objetivo 
(aprovação em disciplina, grau pretendido, Unidade de Ensino - Departamento, 
Curso, Escola ou Instituto - e a Instituição em que é apresentado); 
f) Nome do(s) orientador(es); 
g) Local (cidade) da instituição na qual o trabalho foi defendido; 
h) Ano do depósito em algarismo arábicos. 
3.1.3 Folha de Rosto (Verso) 
Em Dissertações e Teses recomenda-se a inclusão da ficha catalográfica no verso 
da Folha de Rosto. Essa ficha catalográfica deve ser preparada por profissional qualificado 
e inclui o conjunto de dados, sistematicamente ordenados, com a descrição física e temática 
do trabalho, fornecendo uma idéia sumária do assunto tratado e de seus aspectos físicos. É 
 
16
impressa na parte inferior da página, em um retângulo de 7,5 centímetros por 12,5 
centímetros. (Figura 6). 
 
3.1.4 Errata (Figura 7) 
Errata é uma lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com as devidas 
correções e indicação das folhas e linhas em que aparecem. Pode ser encadernada junto ao 
miolo do trabalho ou, quando confeccionada após a encadernação, simplesmente 
intercalada em seu interior. Neste caso, a errata é em papel avulso. 
A Errata deve apresentar, em seu rodapé, a referência do trabalho, principalmente 
quando for elaborada em papel avulso, para facilitar sua identificação. 
Recomenda-se que durante o processo de editoração sejam realizadas tantas 
revisões quantas forem necessárias a fim de se evitar a utilização da Errata, que 
implica na perda da qualidade e credibilidade do trabalho, sobretudo quando se 
tratar da versão definitiva. 
3.1.5 Termo de Aprovação 
A Dissertação ou a Tese, depois de aprovadas e corrigidas, devem trazer o Termo 
de Aprovação, assinado pelos membros da banca examinadora, em folha distinta, inserido 
após a Folha de Rosto. Consta do Termo de Aprovação, o autor, o título, o texto da 
aprovação, o local e data da aprovação, o nome dos examinadores com as respectivas 
titulações e assinaturas, bem como as instituições a que pertencem. (Figura 8) 
3.1.6 Dedicatória (opcional) (Figura 9) 
Dedicatória é a menção em que o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a 
alguém. É colocada em folha distinta, logo após o Termo de Aprovação. 
3.1.7 Agradecimentos (opcional) (Figura 10) 
Agradecimentos são menções que o autor faz a pessoas e/ou instituições dos quais 
tenha recebido apoio e que concorreram, de maneira relevante, para o desenvolvimento do 
trabalho. Os Agradecimentos aparecem em folha distinta, após a Dedicatória. 
 
17 
Figura 3. Padrão da capa de Monografia, Dissertação e Tese da Escola Superior de 
Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas. 
 
. 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO 
AMBIENTAL 
JOSEFINA FELIPA DOS ANJOS 
OS POSSEIROS RIBEIRINHOS E O DIREITO 
AMBIENTAL 
Trabalho apresentado ao 
Programa de Pós-graduação em 
Direito Ambiental da 
Universidade do Estado do 
Amazonas, como requisito para 
obtenção do grau de Mestre em 
Direito Ambiental. 
ORIENTADOR: Prof. Dr. Adolfo 
Brasil Filho 
 Manaus 
 2005
 
 
18 
Figura 4. Modelo de lombada. 
 
 
19 
Figura 5 Modelo da Folha de Rosto (Frente). 
 
JOSEFINA FELIPA DOS ANJOS 
OS POSSEIROS RIBEIRINHOS E O DIREITO AMBIENTAL 
VOLUME (se houver) 
Dissertação apresentada ao Programa de 
Pós-graduação em Direito Ambiental da 
Universidade do Estado do Amazonas, 
como requisito para obtenção do título de 
Mestre em Direito Ambiental. 
. 
Orientador: Prof. Dr. Adolfo Brasil Filho 
Manaus 
 2005 
 
20
Figura 6. Modelo de Folha de Rosto (Verso). 
 
Ficha Catalográfica 
12,5 cm 
7,5 cm 
++++++++ 
++++++++++++++++++++ 
++++++++++++++++++++ 
++++++++++++++++++++ 
Palavras-chave: Xxxxxxx. Xxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx. 
CDU 222222 
 
21 
Figura 7. Modelo de Errata. 
Atenção. A Errata é um elemento indesejável em um trabalho acadêmico, pois revela falta 
de cuidado na revisão. Ela só deve ser incluída quando um problema de impressão da 
versão final for, absolutamente, impossível de ser evitado. 
ERRATA 
Página Linha Onde se lê Leia-se 
 12 8 Verdíssimo Veríssimo 
 15 22 Prefeito Prefácio 
 34 2 Imunidade Universal Unidade Universal 
 46 Título da Tabela Cobras existentes [...] Obras existentes [...] 
 108 8 Comição [...] Comissão [...] 
 120 8 5,567 kg 5.567 kg 
ANJOS, Josefina Felipa dos. Os posseiros ribeirinhos e o direito ambiental. Manaus: UEA, 2005. 
Dissertação de Mestrado, Escola Superior de Ciências Sociais, Programa de Pós-graduação em 
Direito Ambiental, Universidade do Estado do Amazonas, 2005. 
 
22
Figura 8 Modelo do Termo de Aprovação. 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
JOSEFINA FELIPA DOS ANJOS 
OS POSSEIROS RIBEIRINHOS E O DIREITO 
AMBIENTAL 
Dissertação aprovada pelo Programa de Pós-
graduação em Direito Ambiental da 
Universidade do Estado do Amazonas, pela 
Comissão Julgadora abaixo identificada. 
Manaus, .........de..................................................de................ 
Presidente: Prof. Dr. Aaaaaaa Bbbbbbb cc Ddddddddd 
Universidade do Estado do Amazonas 
Membro: Prof. Dr. Eeeee Ffffffffffffff 
Universidade SSSSSSSSSSSSSSSS 
Membro: Prof.. Dr. Gggggggggg Hhhh Iiiiiiiiiiii 
Universidade ??????????/ 
 
23
Figura 9. Modelo de Dedicatória. 
Figura 10. Modelos de Agradecimento. 
3.1.8 Epígrafe (opcional) 
É a inscrição de um trecho em prosa ou composição poética que, de certa forma, 
embasou a construção do trabalho, seguida da indicação de autoria. Em Teses e 
Dissertações pode aparecer em folha distinta, após o Termo de Aprovação ou após a 
Dedicatória e os Agradecimentos. A epígrafe é escrita em corpo 12, entre aspas duplas. Se 
tiver apenas uma, duas ou três linhas, como no primeiro exemplo a seguir, pode ser 
centralizada, mas se tiver mais de três linhas, o início do texto fica a 10 toques da margem 
esquerda, sem recuo da primeira linha, e terminando no limite da margem direita. (segundo 
exemplo) 
Exemplos: 
“tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo” Carlos Drumond de Andrade. 
Aos que buscam preservar a Natureza através das Ciências 
Jurídicas. 
Dedico este trabalho aos meus pais NOME DO PAI e NOME DA MÃE, 
aos meus filhos NOME dos filhos, etc. 
OBS. Se alguém já tiver morrido, após o nome se indica in memoria. 
A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização e 
divulgação deste trabalho. 
Meu especial agradecimento a todos os colegas da primeira turma de 
Mestrado em Direito Ambiental da Universidade do Estado do 
Amazonas, pelo companheirismo e pela disposição, sempre presente, 
em ajudar. 
A João, Maria e Antônio pelo apoio na pesquisa bibliográfica. 
A Michelle eRoberto meus filhos que mesmo sem entenderem, 
souberam compreender minha ausência muitas vezes prolongada. 
Ao Prof. Dr. Xxxxxxxx Xxxxxx pela orientação e pela amizade. 
 
24 
“A Amazônia já não é mais a região misteriosa de antigamente, um exótico celeiro de 
lendas. Não é a Manoa do Lago Dourado, nem o País das Amazonas. Também já não 
se trata apenas do paraíso, com a bem-aventurança da luz na poderosa quietude da 
selva. Nem do inferno, rubro do fogo das febres, de serpentes peçonhentas. A magia 
já se aconchega na mão da ciência. A ciência se enche de olhos para descobrir o 
sortilégio da esmeralda escondida”. Thiago de Mello. 
3.1.9 Resumo 
De acordo com a NBR 60286, Resumo é a apresentação concisa dos pontos 
relevantes de um documento. Os trabalhos regulados por este Manual devem ter um 
Resumo do tipo informativo, assim definido pela Norma supra. 
Resumo informativo: informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e 
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, se desejar, dispensar a 
consulta ao original. 
O Resumo deve ser apresentado em folha distinta, ressaltando o objetivo, o método, 
os resultados e as conclusões do documento. Sua composição deve obedecer a forma de 
frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos, recomendando-se a adoção de 
um parágrafo único. O texto deve iniciar com uma frase significativa explicando o tema 
principal, indicando-se a seguir a informação sobre a categoria do tratamento (memória, 
estudo de caso, análise da situação, etc.) e o verbo deve ser usado na voz ativa e na terceira 
pessoa do singular. 
O Resumo deve ser escrito na língua do texto utilizando entre 150 e 500 palavras, de 
uso geralmente aceito e não as de uso particular, evitando-se citações bibliográficas, sendo 
obrigatória a inclusão, na folha seguinte, de uma tradução para uma língua estrangeira de 
difusão internacional. 
O Resumo não deve ser confundido com o Sumário, que é a relação dos capítulos, 
seções ou partes. No Sumário, o conteúdo é descrito por títulos e subtítulos, enquanto no 
Resumo, que é uma síntese, o conteúdo é apresentado em forma de texto reduzido. 
Logo após o Resumo devem ser incluídas as Palavras-chave antecedidas da 
expressão Palavras-chave, seguida de dois pontos (:). Palavras-chave são vocábulos 
representativos do conteúdo do documento, escolhidas preferentemente, em vocabulário 
controlado que devem ser separadas entre si por ponto e finalizadas por ponto. 
Resumo em língua estrangeira é um elemento obrigatório para as Dissertações de 
Mestrado e Teses de Doutorado, que deve ter as mesmas características do resumo na 
língua vernácula, devendo ser digitado em folha separada e seguido das palavras-chave, na 
mesma língua estrangeira. 
 
 
6
 ABNT. NBR 6028. Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
novembro, 2003. 
 
25
3.1.10 Sumário (NBR 6027)7 
Sumário é o último elemento pré-textual, e relaciona os capítulos, seções ou partes 
do trabalho, na ordem em que aparecem no texto, indicando suas subordinações, bem como 
as folhas em que se iniciam. 
Se o trabalho for apresentado em mais de um volume, em cada um deles deve 
constar o Sumário completo do trabalho, especificando os capítulos, seções ou partes de 
cada volume. 
O Sumário deve ser apresentado em folha distinta incluindo apenas os elementos 
textuais e pós-textuais (capítulos, seções, ou partes) escritos com o mesmo padrão gráfico 
empregado no texto. Cada capítulo, seção ou parte, deve apresentar os seguintes dados: 
a) indicativo numérico quando houver; 
b) título; 
c) número da folha inicial, ligado ao título por uma linha pontilhada. 
Observação: Os elementos pré-textuais não devem constar no Sumário. 
O Sumário não deve ser confundido com: 
a) Índice, que é a lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado 
 critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto (NBR 6027, 
 op. cit.); 
b) Resumo, que é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento 
 (NBR 6028, op.cit.) e que está incluído nas folhas pré-textuais; 
c) Lista, que é a relação numérica de elementos selecionados do texto, tais como 
 datas, ilustrações, exemplos, etc. na ordem de sua ocorrência e que figuram nas 
 folhas pré-textuais. 
Exemplos de Sumário: 
A). 
SUMÁRIO8 
1 Introdução.............................................................................................................10 
2 O direito de propriedade:estudo básico em relação ao bem cultural....................13 
2.1 Notícia geral.......................................................................................................13 
2.2 As limitações......................................................................................................19 
2.3 O direito de propriedade em área urbana ...........................................................28 
2.3.1 A evolução histórica........................................................................................28 
2.3.2 A função social. A função social no Brasil......................................................32 
2.3.3 O direito de propriedade em relação ao bem cultural......................................47 
3 As relações de vizinhança. A vizinhança especial com o bem cultural 
 tombado........................................................................................................58 
 
 
7
 ABNT. NBR 6027. Informação e documentação – Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
novembro 2003. 
8 BRAGA, Robério dos Santos Pereira. Instituto do tombamento na proteção do bem cultural. Manaus: 
UEA. 2004. Dissertação (Programa de Mestrado em Direito Ambiental), Escola Superior de Ciências Sociais, 
Universidade do Estado do Amazonas, 2004. 
 
26
3.1 O direito de vizinhança.......................................................................................58 
3.2 O uso nocivo da propriedade..............................................................................64 
3.3 A vizinhança e o bem cultural............................................................................71 
3.4 O estudo prévio de impacto de vizinhança.........................................................77 
4 O bem cultural como bem ambiental.....................................................................88 
4.1 Conceito de bem.................................................................................................88 
4.2 Bem ambiental....................................................................................................94 
4.3 Bem cultural......................................................................................................101 
4.4 A preservação e o tombamento de bens culturais. Processo. Tipos. 
Registro do tombamento.............................................................................115 
4.5 Efeitos e controle do tombamento. Restrições: alienabilidade, vizinhança, 
modificação, conservação, demolição e restauração...................................148 
4.6 A proteção especial do bem tombado. Novas formas de proteção...................163 
4.7 O destombamento e o cancelamento do tombamento.......................................175 
5 A evolução urbana. O crescimento e a nova caracterização das cidades.............180 
5.1 Evolução histórica.............................................................................................180 
5.2 A realidade brasileira.........................................................................................184 
5.3 A função social das cidades...............................................................................195 
5.4 Centro ou sítio histórico.....................................................................................2045.5 O uso do imóvel tombado nas cidades..............................................................206 
6 Conclusão.............................................................................................................209 
Referências..............................................................................................................226 
Anexo......................................................................................................................235 
B). 
SUMÁRIO9 
1 Introdução..............................................................................................................11 
2 Soberania nacional na Amazônia Legal segundo as principais leis 
 ambientais brasileiras: a região na legislação ambiental brasileira.....................17 
3 Amazônia Legal – conceito legal, características ambientais e 
 aspectos históricos...............................................................................................32 
3.1 Amazônia............................................................................................................32 
3.2 Amazônia Legal – conceituação jurídica............................................................39 
3.3 Amazônia Legal – características ambientais.....................................................40 
3.4 Amazônia Legal – aspectos históricos................................................................46 
4 Soberania nacional: noções jurídicas clássicas e enfoques na 
 doutrina brasileira...............................................................................................72 
5 O princípio da soberania nacional na Amazônia Legal sob o 
 enfoque da doutrina jurídica ambiental brasileira............................................108 
 
 
9 PONTES FILHO, Raimundo Pereira. Soberania na Amazônia Legal sob o enfoque da doutrina jurídica 
ambiental brasileira. Manaus: UEA, 2004. Dissertação (Programa de Mestrado em Direito Ambiental), 
Escola Superior de Ciências Sociais, Universidade do Estado do Amazonas, 2004. 
 
27
6 Conclusões...........................................................................................................125 
Referências.............................................................................................................144 
 
3.1.11 Lista de Ilustrações (Figura 11) 
Lista de Ilustrações é a relação de desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, 
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros, constantes em um 
trabalho. 
A lista deve ser elaborada de acordo com a ordem de apresentação no texto, com 
cada item designado por seu nome específico, acompanhado no respectivo número da 
página. 
No texto, todas as ilustrações podem ser referidas como “Figuras”, ou denominadas 
especificamente como Gráfico, Mapa, Planta, etc. 
As listas devem: 
a) Ser apresentadas em folha distinta, após o Sumário; 
b) Apresentar cada ilustração com os seguintes dados: 
 - tipo de ilustração e indicativo numérico; 
 - título; 
 - número da folha que contém a ilustração, ligada ao título por uma linha 
 ponteada. 
3.1.12 Lista de tabelas 
A Lista de tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, 
com cada item designado por seu número e nome específicos acompanhado do número da 
página. 
3.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos (Figuras 12 e 13) 
É a relação alfabética de abreviaturas, siglas e símbolos empregados no trabalho, 
com o significado correspondente No caso dos símbolos, não sendo possível ordená-los 
alfabeticamente, recomenda-se que sejam relacionados conforme a ordem em que aparecem 
no texto. É colocada após as duas listas anteriores, se houver, ou após o Sumário. 
Quando pouco extensas, as listas podem figurar, seqüencialmente, na mesma folha, 
separadas por algum tipo de isolamento. Em caso de siglas estrangeiras, adotar o 
Os Sumários relacionados, como exemplos, nas páginas anteriores 
pertencem às duas primeiras Dissertações de Mestrado defendidas 
no Programa de Pós-graduação em Direito Ambiental da 
Universidade do Estado do Amazonas, e estão inseridas pela data 
de apresentação da defesa pública: A) de Robério dos Santos 
Pereira Braga (03/08/04) e B) de Raimundo Pereira Pontes Filho 
(04/08/04). 
 
28
significado correspondente à sigla no seu original evitando traduções não consagradas na 
língua portuguesa. 
Figura 11. Modelo de Lista de ilustrações. 
Modelo de Lista de Ilustrações 
Figura 12. Modelo de Lista de Siglas. 
Figura 13. Modelo de lista de símbolos. 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Mapa 1 - Mapa de localização da Reserva Florestal..........................18 
Gráfico 1 - Distribuição etária dos moradores da Reserva ...................22 
Figura 1 - Fotografia aérea da parte sul da Reserva ...........................34 
LISTA DE SIGLAS 
AVIRIS - Airborn Visible Infrared Imaging Spectrometer 
DNA - Ácido desoxiribonucleico 
ERTS - Earth Resources Technology Satellite 
INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 
NASA
 
- National Aeronautics and Space Administration 
TCU - Tribunal de Contas da União 
UEA - Universidade do Estado do Amazonas 
UFAM - Universidade Federal do Amazonas 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 @ - Arroba 
% - Por cento 
Al - Alumínio 
B - Boro 
Ca - Cálcio 
Fe - Ferro 
P - Fósforo 
Zn - Zinco 
 
29 
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
Atenção: Os títulos das seções textuais são escritos com o mesmo corpo de letra utilizado 
no trabalho (Times New Roman) corpo 12, alinhados na esquerda e precedidos da 
numeração seqüencial podendo receber destaques gradativos como indicado anteriormente. 
3.2.1 Introdução 
Introdução é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado como um todo, sem 
detalhes. Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor. A Introdução deve: 
a) Estabelecer o assunto definindo-o sucinta e claramente, sem deixar dúvidas 
 quanto a escala espacial e temporal abrangidas, e incluir informações sobre a 
 natureza e a importância do problema; 
b) Indicar os objetivos e a finalidade do trabalho, justificando e esclarecendo sob 
 que ponto de vista é tratado o assunto; 
c) Referir-se aos tópicos principais do texto, dando o roteiro ou a ordem de 
 exposição, mas sem mencionar os resultados alcançados. 
3.2.2 Desenvolvimento ou Corpo 
O Desenvolvimento ou Corpo, como parte principal e mais extensa do trabalho, 
visa expor o assunto e demonstrar as principais idéias. É, em essência, a fundamentação 
lógica do trabalho. 
Não existe padrão único para a estrutura do desenvolvimento do trabalho, o qual 
depende, essencialmente, da natureza do estudo (experimental, não experimental, de 
campo, de revisão bibliográfica ou outro), da lógica e do bom senso do autor. Recomenda-
se que as palavras Desenvolvimento ou Corpo, não sejam usadas como título da parte do 
trabalho. 
As principais partes do Desenvolvimento ou Corpo de Monografias, Dissertações ou 
Teses são: 
a) Referencial teórico ou Revisão da Literatura, que é o elemento essencial em 
 Dissertações e Teses e que deve: 
 - fazer referência a trabalhos anteriormente publicados, situando a evolução do 
 assunto; 
 - limitar-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto; 
 - mencionar o nome de todos os autores, no texto ou em notas, e constar, 
 obrigatoriamente, nas Referências; 
 - oferecer base para derivação das hipóteses e a explicação de sua fundamentação 
 quando for o caso. 
b) Metodologia é o termo mais usado nas áreas humanísticas e significa o 
conjunto de métodos ou caminhos utilizados para a condução da pesquisa 
devendo ser apresentadana seqüência cronológica em que o trabalho foi 
conduzido. 
 
30
 Qualquer que seja a denominação, deve-se levar em conta os seguintes aspectos: 
 - os métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados e as suas 
 vantagens, em relação a outros devem ser apontadas; 
 - os processos técnicos a que foram submetidos os produtos e os tratamentos 
 empregados devem ser citados; 
 - as técnicas e os métodos já conhecidos podem ser apenas referidos com a 
 respectiva citação do seu autor; 
 - técnicas novas podem ser descritas com detalhes e quando se tratar do uso de 
 novos equipamentos, eles devem ser mostrados através de ilustrações, 
 fotografias e/ou desenhos; 
 - hipóteses e generalizações que não estejam baseadas nos elementos contidos no 
 próprio trabalho devem ser evitadas; 
 - os dados utilizados na análise estatística (quando houver) devem figurar no 
 texto, em Apêndices ou em Anexos ao trabalho. 
. 
c) Análise dos Resultados ou simplesmente, Resultados, onde devem ser 
 apresentados, de forma precisa e clara, os resultados obtidos, considerando-se 
 que: 
 - a análise dos dados, sua interpretação (Resultados), e a discussão teórica 
 podem ser conjugados ou separados conforme for mais adequado aos objetivos 
 do trabalho; 
 - os diversos resultados obtidos, sem interpretações pessoais, devem vir 
 agrupados e ordenados convenientemente, podendo eventualmente ser 
 acompanhados de tabelas, gráficos, quadros ou figuras com valores numéricos 
 e/ou estatísticos, para maior clareza; 
 - dados quantitativos (quando houver) podem ser analisados e relacionados com 
 os principais problemas que existam sobre o assunto, dando subsídios para a 
 Conclusão; 
d) Discussão, para a qual recomenda-se: 
 - justificar a escolha do tema da pesquisa; 
 - relacionar causas e efeitos quando houver necessidade; 
 - esclarecer exceções, contradições, modificações, teorias, e princípios relativos 
 ao trabalho; 
 - indicar as aplicações e limitações teóricas e práticas dos resultados obtidos; 
 - ressaltar os aspectos que confirmem ou modifiquem, de modo significativo, as 
 teorias estabelecidas, apresentando novas perspectivas para a continuidade da 
 pesquisa. 
Material e Métodos
 
e uma designação usada, 
preferencialmente, nas áreas das ciências naturais e 
tecnológicas. Neste caso, é necessário fazer uma descrição 
precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos 
utilizados, de forma a permitir uma repetição do 
experimento ou estudo, com a mesma exatidão, por outros 
pesquisadores.
 
 
31 
Nem todos os trabalhos requerem uma seção ou capítulo dedicado à Revisão da 
Literatura. Há casos em que os autores podem preferir incorporar esse levantamento à 
Introdução, principalmente se a revisão for breve. Do mesmo modo, nem todos os 
trabalhos requerem uma seção específica dedicada à Metodologia (Material e Métodos), 
podendo a mesma constar também da Introdução. 
e) Conclusão. É a recapitulação sintética dos resultados e da discussão do estudo ou 
 pesquisa. Pode apresentar deduções lógicas e correspondentes aos objetivos 
 propostos, ressaltando o alcance e as conseqüências de suas contribuições, bem 
 como seu possível mérito. Pode conter a indicação de problemas dignos de novos 
 estudos, além de recomendações, quando for o caso. Deve ser breve e basear-se 
 em dados comprovados. 
3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
Atenção: Os títulos dos elementos pós-textuais não são numerados e, portanto, seus títulos 
são escritos em letras maiúsculas, corpo 14, negritados e centralizados. 
3.3.1 Referências 
Referências é nome do título da seção pós-textual destinada a relacionar a 
bibliografia e outros suportes de informação utilizados para dar apoio ao trabalho. Ela é 
composta pelas obras citadas no decorrer do trabalho que também podem ser colocadas no 
rodapé da página, havendo, no entanto, a obrigatoriedade de relacioná-las no final do 
trabalho. Seja qual for a escolha do autor, as referências devem seguir as orientações a 
seguir. 
3.3.1.1 Autor pessoal 
O autor deve ser apresentado pelo sobrenome, em letras maiúsculas, seguido dos 
outros nomes, em letras minúsculas, abreviados ou não. As indicações de parentesco como 
Filho, Junior, Neto, etc, fazem parte do nome e devem se mencionados por extenso, 
acompanhando o último sobrenome. Se o sobrenome pelo qual o autor é conhecido for um 
termo composto, deve-se citá-lo por inteiro e se o sobrenome for precedido de partículas 
como “de”, “da” “e”, essas permanecem junto do prenome. As segundas e terceiras linhas 
de uma referência bibliográfica começam exatamente abaixo da primeira letra do 
sobrenome do autor, que está escrito em letras maiúsculas. 
Exemplos: 
BITENCOURT, Randolpho de Souza. 
DANTAS, Fernando Antonio de Carvalho. 
DUARTE, Clarice Seixas. 
GIL, Gilson Pinto. 
JACINTO, Andréa Borghi Moreira. 
 
32 
Quando a obra for assinada por um autor pessoal, a referência é: 
DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. São Paulo: Max Limonad, 2001. 
OBS. Não se incluem citações de títulos, cargos, graduações, etc, mesmo que apareçam na 
obra referenciada. 
3.3.1.2 Mais de um autor pessoal 
Se houver mais de um autor, separa-se um nome do outro por um ponto e vírgula 
(;), seguido de um espaço. 
Quando a obra for assinada por dois ou três autores devem-se nomeá-los todos. 
Exemplos: 
Dois autores: 
COSTA JÚNIOR, Paulo José da; MILARÉ, Edis. Direito Penal ambiental: comentários à 
Lei 9.605/98. Campinas: Millenium, 2002 
Três autores: 
COSTA NETO, Nicolau Dino de Castro; BELLO FILHO, Ney de Barros; COSTA, Flávio 
Dino de Castro e. Crimes e infrações administrativas ambientais: comentários à Lei nº 
9.605/98. 2.ed. atual. Brasília: Brasília Jurídica, 2001. 
Quando houver mais de três autores, utiliza-se o nome do primeiro autor seguido da 
expressão et al. 
Mais de três autores: 
RIBEIRO, José Eduardo L da S. et al. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das 
plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus: Inpa/Dfid, 
1999. 793 p 10. 
 
 
10 Este livro, por ser resultado de um trabalho de levantamento florístico de alta complexidade, tem um total 
de 14 (quatorze) autores que são os seguintes: José Eduardo L.da S. Ribeiro, Michael J.G. Hopkins, Alberto 
Vicentini, Cynthia A. Sothers, Maria Auxiliadora da S. Costa, Joneide M. de Brito, Maria Anália D. de Souza, 
Lúcia Helena P. Martins, Lucia G. Lohmann, Paulo Apóstolo C.L. Assunção, Everaldo da C. Pereira, Cosmo 
Fernandes da Silva, Mariana R. Mesquita e Lílian C. Procópio. 
OBSERVAÇÃO. “et” significa e, “al.” é abreviatura de “alii” que 
significa outros (masculino) ou “aliae” que significa outras
(feminino). 
Para evitar equívocos, é preferível abreviar para “al.”, já que a 
abreviatura serve para os dois gêneros e para o singular e plural. 
Por ser uma abreviatura a expressão “et al.” não dispensa o ponto (.) 
em al. e a pronúncia correta é “et álii” (sílaba tônica no a) e não et 
alií), sílaba tônica no i). Deve ser escrito com caracteres normais, sem 
negrito, sem itálico ou sublinhado, por se tratar de expressão já 
incorporada ao domínio da língua portuguesa. 
 
33 
Quando há um organizador, coordenador, compilador, editor ou algo assemelhado, 
inicia-se a referência pelo nome do responsável, acrescentando-se, após seu nome e entre 
parênteses, a designação correspondente: (org.), (coord.), (comp.), (ed.), etc., que por serem 
abreviaturas, não dispensam a colocação do ponto (.) 
Exemplo: 
SILVA, Solange Teles; DANTAS, Fernando Antonio de Carvalho.(coord.) Poluição 
sonora no meio ambiente urbano. Manaus: EDUA/UEA, 2004. 133p. 
3.3.1.3 Autor desconhecido 
Se o documento não possuir autoria conhecida, a entrada é feita pelo seu título, 
sendo a primeira palavra escrita em letras maiúsculas, incluindo as partículas que houver. O 
termo anônimo não deve ser utilizado. 
Exemplo: 
AMAZÔNIA: Encontrando soluções. Brasília: Embaixada da Itália. 2002. 210 p. 
3.3.1.4 Autor entidade 
Instituições, órgãos governamentais ou não, organizações, associações, empresas, 
sociedades, podem ser consideradas “autores” e seus nomes serão referenciados em letras 
maiúsculas. 
Exemplo: 
IBGE. Brasil em números. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. 
Quando a entidade possuir uma denominação genérica, seu nome deverá vir 
precedido do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertença. 
Exemplo: 
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de Atividades do ano 2000. Brasília: Imprensa 
Oficial, 2000. 125 p. 
Quando a entidade possuir um nome específico de larga utilização, a entrada é feita 
diretamente pelo seu nome. 
Exemplo: 
BIBLIOTECA NACIONAL. Relatório da Diretoria Geral. Rio de Janeiro: 1999. 
Congressos, Simpósios, Seminários, Encontros, Conferências têm entrada pelo 
título geral do evento. Deve ser referenciado em letras maiúsculas, seguido de um 
algarismo arábico, que indica o número do evento, o local e a data da realização, tudo 
separado por vírgulas (,) e terminando com um ponto (.). 
 
34 
Exemplo: 
CICLO INTERNACIONAL DE CONFERÊNCIAS 1, Pensando o Direito na Amazônia, 
Manaus, Universidade do Estado do Amazonas, 09 de novembro de 2003. 
3.3.1.5 Título 
Os títulos e subtítulos devem ser reproduzidos tal como aparecem nas obras ou 
trabalhos referenciados, separado por dois pontos (:) ou por ponto. (.) 
Exemplo: 
Sub-título separado por dois pontos (:) 
LEITE, Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. 
2.ed.rev.atual.ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. 
Sub-título separado por ponto (.) 
PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica. Idéias e ferramentas úteis para o 
pesquisador do direito. 5.ed. rev. atual. Florianópolis: OAB/Sc Editora, 2001. 
Quando se faz referência a periódicos na sua totalidade (toda a coleção) ou quando 
se está fazendo referência a um número ou fascículo integralmente, o título da coleção deve 
figurar por primeiro, em letras maiúsculas. 
Exemplo: 
Para a coleção toda: 
ACTA AMAZONICA. Manaus: Inpa, 1971-2005. 
Para referenciar um determinado fascículo: 
PARCERIAS ESTRATÉGICAS. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, n. 12, 2001. 
Observações: 
a) Os títulos das obras precisam ser destacados devendo-se usar o recurso 
 tipográfico negrito. Pode-se destacar, em negrito, todo o título ou apenas a parte 
 principal que termina em dois pontos (:), ou em ponto (.); 
Exemplo: 
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo: 
LTr, 2001. 
b) Se a obra tiver mais de um título ou se o título aparecer em mais de um idioma, 
 registra-se apenas o primeiro ou o que aparecer com mais destaque. 
3.3.1.6 Edição 
 
35
Indica-se a edição somente a partir da segunda, com algarismo arábico seguido de 
ponto e da abreviatura da palavra “edição” (ed.) que, por ser abreviatura, exige a colocação 
do ponto (.). 
Exemplo: 
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 
2001. 
Podem se indicar emendas, acréscimos, atualizações e revisões à edição, de forma 
abreviada. 
Exemplo: 
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Manual de Direito Penal: parte geral. 7.ed. rev. e 
atual..São Paulo: Saraiva, 2002. 
3.3.1.7 Imprenta 
É a indicação do local, editora e ano da publicação. O local é separado do nome da 
editora por dois pontos (:) e esta do ano por vírgula (,) finalizando por ponto (.). 
Exemplo: 
Manaus: Valer, 2002. 
Rio de Janeiro: Vozes, 2003. 
Quando falta algum dado da imprenta e não há possibilidade de se fazer uma 
identificação positiva, registra-se abreviadamente: 
Na falta do local [s.l.] 
Na falta do editor [s.n.] ou [s.ed.] 
Na falta da data [s.d.] 
Todas essas abreviaturas são usadas entre colchetes [s.l.], [s.n.], [s.d.], etc., e não 
dispensam o ponto (.). 
3.3.1.7.1 Local 
O local da publicação deve ser referenciado por extenso, tal como aparece na obra. 
Caso haja a indicação de mais de um local, indica-se o primeiro ou o que estiver em 
destaque. 
Não esquecer que o local é separado da editora por dois pontos (:). Se o local 
indicado tiver um homônimo, acrescenta-se a indicação do estado, país, etc. 
Exemplo: 
Santarém (Brasil) e Santarém (Portugal) ou Cambridge (Inglaterra) e Cambridge 
(Estados Unidos). 
. 
 
36
Quando houver mais de um local, indica-se apenas o primeiro ou o mais destacado. 
Se a localidade não aparecer na obra, mas for possível identificar sua origem, indica-se o 
local entre colchetes [Manaus]. 
Exemplo: 
GEODIVERSIDADE DO AMAZONAS. [Manaus]: Assembléia Legislativa. Estado do 
Amazonas, 2004. 
 
3.3.1.7.2 Editor 
O nome do editor deve aparecer da mesma maneira como é grafado na obra, 
abreviando-se prenomes e dispensando indicações de elementos de natureza jurídica ou 
comercial, desde que sejam dispensáveis para sua identificação. 
Exemplos: 
J. Olympio e não Livraria José Olympio 
Valer e não Editora Valer 
Se forem dois ou mais editores, registra-se o mais destacado e se não há destaque 
indica-se o primeiro deles. 
Quando o editor não é mencionado indica-se o fato com a indicação [s.n.] = sin 
nomine ou [s.ed.] = sem editor. As abreviaturas não dispensam o ponto (.) 
Exemplo: 
ANTONACCIO, Gaitano. Zona Franca: um romance polêmico entre o Amazonas e São 
Paulo. Manaus: [s.ed.], 1995. 
3.3.1.7.3 Data 
Indica-se a data com algarismos arábicos, sem pontuação nem espaços. Se não 
houver indicação da data utiliza-se, entre colchetes, a abreviatura [s.d.] 
Exemplo: 
SALES, Waldemar Batista de. O Amazonas: o meio físico e suas riquezas naturais. 3.ed. 
Manaus: Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, [s.d.]. 
3.3.1.8 Descrição física 
Ao final da referência, recomenda-se, registrar o número total de páginas ou folhas, 
seguidos da abreviatura “p.” para páginas ou “f.” para folhas. 
Exemplo: 
PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de economia. São Paulo: 
Pioneira Thomson Learning, 2002. 475p. 
 
37
Quando a obra for publicada em mais de um volume deve-se indicar a quantidade 
de volumes seguida da abreviatura “v.”. 
Exemplo: 
PEREIRA, Nunes. Moronguetá, um decameron indígena. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 1967. 2v. 
Se a referência for de uma parte de um livro ou de Anais, deve-se mencionar os 
números das páginas inicial e final, precedidos da abreviatura “p.”. 
Exemplo: 
CAMARGO, Aspásia. Governança para o século 21. In: TRIGUEIRO, André (coord.) 
Meio ambiente no século 21. 2.ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. p. 307-324. 
3.3.1.9 Ordenação 
As Referências dos documentos citados no decorrer do trabalho devem ser 
ordenadas em ordem alfabética estrita. 
Observação: É bom lembrar que a margem da segunda linha em diante deve iniciar sob a 
primeira letra da entrada. 
Usando o índice alfabético, as referências são reunidas sem numeração, numa 
ordem alfabética estrita. 
Exemplo: 
ABREU, Capistrano de. Capítulos de história colonial: 1500-1800. 5.ed. 
Brasília:Universidade de Brasília, 1963. 
BATISTA, Djalma. O Complexo da Amazônia: análise do processo de desenvolvimento. 
Rio de Janeiro: Conquista, 1976. 292p. 
BENCHIMOL, Samuel. O cearense na Amazônia. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 
1946 
CASTRO, Plácido de. Apontamentos sobre a revolução acreana. Rio de Janeiro:Typografia Jornal do Commercio, 1911. 
DEAN, Warren. A luta pela borracha no Brasil: um estudo de história ecológica. São 
Paulo: Nobel, 1989. 
Na ordenação das obras quando um autor for indicado mais de uma vez, o nome do 
autor pode ser substituído por um traço underline ( __ ) (equivalente a seis espaços), da 
segunda referência em diante. 
Exemplo: 
BENCHIMOL, Samuel. O cearense na Amazônia. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 
1946. 
______Estrutura geo-social e econômica da Amazônia. Manaus: Sérgio Cardoso, 1966. 
 
38
______ Amazônia: um pouco-antes e além-depois. Manaus: Umberto Calderaro, 1977. 
______ Romanceiro da batalha da borracha. Manaus: Imprensa Oficial, 1992. 
3.3.1.10 Regra geral para referenciar obras 
3.3.1.10.1 Livros, guias, folhetos 
Com UM só autor: 
Autor, ponto (.); Título, ponto (.); Edição (a partir da segunda) ponto (.); Local, 
dois pontos (:); Editora, vírgula (,); Ano, ponto (.). 
Exemplo: 
CASTRO, Mavignier de. Amazônia panteísta: cenas e cenários da grande hiléia. Manaus: 
Universidade do Amazonas, 1994. 
Com DOIS autores: 
Autor, ponto e vírgula (;); Autor, ponto (.); Titulo, ponto (.); Edição (a partir da 
segunda), ponto (.); Local, dois pontos (:); Editora, vírgula (,); Ano, ponto (.). 
Exemplo: 
HANNAN, Samuel Assayag; BATALHA, Ben Hur Luttembarck. Amazônia: contradições 
no paraíso ecológico. São Paulo: Cultura, 1999. 
Com TRÊS autores: 
Autor, ponto e vírgula (;); Autor, ponto e vírgula (;); Autor, ponto (.); Título, 
ponto (.); Edição (a partir da segunda), ponto (.); Local, dois pontos (:); Editora, vírgula 
(,); Ano, ponto (.). 
Exemplo: 
NERY JUNIOR, Nelson; FERRAZ, Antonio Augusto M.C.; MILARÉ, Edis. Ação civil 
pública e tutela jurisdicional dos interesses difusos. São Paulo: Saraiva, 1984. 
Com mais de TRÊS autores: 
Primeiro Autor, ponto (.); a expressão et al., (sem destaque), ponto (.); Título, 
ponto (.); Edição (a partir da segunda), ponto (.); Local, dois pontos (:); Editora, vírgula 
(,); Ano, ponto (.). 
Exemplo: 
RIBEIRO, José Eduardo L de Sá et al. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das 
plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus: 
Inpa/Dfid,1999. 
3.3.1.10.2 Monografia, dissertações, teses 
Autor, ponto (.); Título e subtítulo (se houver), ponto (.); Local do Curso 
(cidade), dois pontos (:); Nome da Universidade (abreviado), vírgula (,); Ano da 
 
39
publicação, ponto (.); Indicação de Monografia, Dissertação ou Tese, virgula (,); Nome 
da Faculdade, Centro ou Instituto, vírgula (,); Nome da Universidade (por extenso), 
vírgula(,); Ano de Conclusão, ponto (.). 
Exemplo: 
FONSECA, Ozório José de Menezes. Aspectos limnológicos da lagoa Emboaba, Planície 
Costeira Setentrional do Rio Grande do Sul: Morfometria, hidroquímica e degradação 
de Scirpus californicus (C.A. Meyer) Steud. São Carlos (SP): UFSCar, 1991. Tese de 
Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais, Instituto de Biociências, Universidade Federal 
de São Carlos, 1991. 
3.3.1.10.3 Relatórios de estágio ou de pesquisa 
Autores ou Coordenador ou Instituição responsável, ponto (.); Título e subtítulo 
(se houver), ponto (.); Local da publicação, dois pontos (:); Editor ou Instituição 
responsável pela publicação, vírgula (,); Ano de publicação, ponto (.); Indicação de 
Relatório, ponto (.). 
Exemplo: 
MEDEIROS, Epitácio Argemiro. O atraso no recolhimento do ICMS no Estado do 
Amazonas. Manaus: UEA, 2004. Relatório de Estágio. 
3.3.1.10.4 Dicionários 
Autor, ponto (.); Título, ponto (.); Edição (a partir da segunda); ponto (.); Local, 
dois pontos (:); Editora, vírgula (,); Ano, ponto (.). 
Exemplo: 
KRIEGER, Maria da Graça et al. Dicionário de Direito Ambiental: terminologia das leis 
do meio ambiente. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1998. 
3.3.1.10.5 Coleções de revistas 
Título, ponto (.); Local de Publicação, dois pontos (:); Editora, ponto (.); Data de 
início e data de encerramento a revista (se houver), ponto (.). 
Exemplo: 
PARCERIAS ESTRATÉGICAS, Brasília: CGEE/MCT. 1996-2002. 
3.3.1.10.6 Leis, Emendas, Medidas Provisórias, Decretos, Portarias, Normas, Ordem de 
Serviço, Circulares, Resoluções, Códigos, Comunicados, etc. 
Local de abrangência ou Órgão responsável, ponto (.); Título, (especificação da 
legislação, ponto (.); Número e data, ponto (.); Ementa (se houver), ponto (.); Referência 
da publicação, onde houve a veiculação, precedida da expressão In, dois pontos (:). 
 
40
Exemplos: 
BRASIL. Decreto-Lei n. 2 423 de 07 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento 
de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da 
Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. In: Diário Oficial da 
União, Brasília, v.126, n.66, 8 abril, 1988. Seção 1, 
AMAZONAS. Decreto nº 21 963 de 27 de junho de 2001. Aprova o Estatuto da 
Universidade do Estado do Amazonas, dispõe sobre sua estrutura e funcionamento e dá 
outras providências. In: Diário Oficial do Estado do Amazonas, Manaus, v. CVII, 
n. 29 697, 27 junho, 2001. 
3.3.1.10.7 Acórdãos, Decisões, Súmulas, Enunciados e Sentenças das Cortes ou Tribunais 
Local de abrangência, ponto (.); Nome da Corte ou Tribunal, ponto (.); Ementa 
ou acórdão, ponto (.); Tipo e número do recurso, ponto (.); Partes litigiantes, ponto (.); 
Nome do relator antecedido da palavra Relator, ponto (.); Data do acórdão (quando 
houver), ponto (.); Referência da publicação que divulgou o documento, antecedido da 
expressão In dois pontos (:). 
Exemplo: 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição 
n.410. Estados Unidos da América e José Antonio Fernandez. Relator Ministro Rafael 
Mayer, 21 de março de 1984. In: Revista Trimestral de Jurisprudência [Brasília], v. 109, 
p.870-879, set. 1984. 
3.3.1.10.8 Anais, Recomendações de Congressos, Seminários, Encontros, etc. 
Nome do Evento, vírgula (,); Número do Evento em algarismos arábicos (se 
houver), vírgula (,); Ano, vírgula (,); Local de realização do evento, ponto (.); Título, 
ponto (.); Local da publicação, dois pontos (:); Editor ou entidade responsável pela 
publicação, vírgula (,); Ano da publicação, ponto (.). 
Exemplo: 
SEMINÁRIO DO PROJETO SIVAM, 1, 1998, Manaus. Anais. Rio de Janeiro: 
CCSIVAM, 1999. 
3.3.1.10.9 Constituições 
Local de abrangência (País, Estado, Cidade), ponto (.); Título e subtítulo (se 
houver), ponto (.); Edição (a partir da segunda), ponto (.); Local de publicação, dois 
pontos (:); Editor, vírgula (,); Ano, ponto (.); Número de páginas seguido da abreviatura 
p, ponto (.). 
Exemplos: 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 
1988. 292 p. 
 
41
AMAZONAS. Constituição do Estado do Amazonas. Manaus: [s.ed.], 1989. 131 p. 
3.3.1.10.10 Publicações de órgãos, entidades e instituições coletivas 
Órgão responsável, ponto (.); Título e subtítulo (se houver), ponto (.); Edição (a 
partir da segunda), ponto (.); Local de publicação, dois pontos (:); Editor (quando não for 
o próprio órgão), vírgula (,); Ano, ponto (.). 
Exemplo: 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS. Programa de fomento à iniciação 
científica. Manual do bolsista e do orientador. Manaus: UEA, 2003. 
Documentos referenciados em parte. 
3.3.1.10.11 Capítulo, ou parte de livro, separatas, monografias, dissertações, teses, etc. 
Parte referenciada sem indicação do autor. 
Autor da obra onde está inserida a parte referenciada, ponto (.); Título, ponto (.); 
Edição (a partir da segunda), ponto (.); Local, dois pontos (:); Editora, vírgula (,); Ano, 
ponto (.); Localização da parte referenciada: paginação, volume, tomo, parte, capitulo e 
título (se houver), ponto (.). 
Exemplo: 
SOARES, Fernandes; BURLAMAQUI, Carlos Kopke. PesquisasBrasileiras. São Paulo: 
Formar, 1992. p. 201-211. cap. VII. v.2. 
Parte referenciada com indicação do autor: 
Autor da parte referenciada, ponto (.); Título da parte, ponto (.); Referência da 
Publicação antecedida da expressão In: 
Exemplo: 
AYRES, José Márcio et al. Mamirauá: The conservation of biodiversity in an Amazonian 
flooded forest. In: FREITAS, Maria de Lourdes Davies de. (coord.) Amazonia: Heaven of 
a new world. Rio de Janeiro: Campus, 1998. p. 267-280. 
Parte referenciada em que o autor é o mesmo da obra: 
Autor ponto (.); titulo da parte, ponto (.); Referência da Publicação antecedida 
da expressão In: substituindo-se o nome do autor por um traço, underline, de seis toques 
(______ ), ponto (.). 
Exemplo: 
SALATI, Enéas et al. A biodiversidade amazônica. In:______.Porque salvar a floresta 
amazônica. Manaus: INPA, 1998. 
3.3.1.10.12 Obras publicadas com mais de um volume, tomo, etc. 
 
42
Autor, ponto (.); Título da obra, ponto (.); Local da Publicação, dois pontos (:); 
Editor, vírgula (,); Ano, ponto (.); Volume, tomo, etc., vírgula (,); Título do volume, 
tomo, etc. (se houver), ponto (.). 
Exemplo: 
SILVA, Astrogildo Menescal. A influência dos lobistas sobre o poder político.. Brasília: 
Brasiliana, 2000. Tomo IX. 
3.3.1.10.13 Artigos em revistas e periódicos 
Com autoria explicitada: 
Autor, ponto (.); Título do artigo, ponto (.); Nome da Revista ou periódico 
(negritado) vírgula (,); Título do Fascículo, suplemento ou número especial (se houver), 
virgula (,); Local, vírgula (,); Volume (se houver), vírgula (,); Número ou Fascículo (se 
houver) vírgula (,); Páginas inicial e final do artigo, vírgula (,); Mês e ano, ponto (.). 
Exemplos: 
DANTAS, Fernando Antonio de Carvalho. Os povos indígenas brasileiros e os direitos de 
propriedade intelectual. Hiléia: Revista de Direito Ambiental da Amazônia, Manaus, v.1, 
n.1, 85-120, agosto-dezembro 2003. 
Sem autoria explicitada: 
Título do artigo (a primeira palavra com letras maiúsculas), ponto (.); Nome da 
revista ou periódico (negritado), vírgula (,); Título do fascículo (se houver), vírgula (,); 
Local, vírgula (,); Volume (se houver), vírgula (,); Número ou Fascículo (se houver), 
vírgula (,); Página inicial e final do artigo, vírgula (,); Mês e ano, ponto (.). 
Exemplo: 
CABELOS por um fio. Criativa, São Paulo, v. IX, p. 59-60, julho 1999. 
3.3.1.10.14 Número especial de revista 
Título (versal), ponto (.); Titulo da parte (se houver), ponto (.); Local da 
publicação, dois pontos (:); Editora, vírgula (,); Número, vírgula (,); Ano, vírgula (,); 
Volume, ponto (.); Data da publicação, ponto (.). 
Exemplo: 
CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: 
FGV, v. 4, n. 502, ano VII, setembro 1984. 
3.3.1.10.15 Fascículo de revista 
Título e subtítulo (se houver), ponto (.); Local da publicação, dois pontos (:); 
Editora, vírgula (,); Número do fascículo, vírgula (,); Data da publicação. 
Exemplo: 
REVISTA CIÊNCIA E CULTURA. São Paulo: Imprensa Oficial, v.54, n.1, 2002. 
 
43
 
3.3.1.10.16 Artigos em jornal, suplementos, cadernos, boletim de empresa 
Com autoria explicitada 
Autor do artigo, ponto (.); Título do artigo, ponto (.); Nome do Jornal (grifado), 
vírgula (,); Local da publicação, vírgula (,); Data (dia, mês, ano), ponto (.).. 
Exemplo: 
BARBOSA, Walmir de Albuquerque. O regatão na Amazônia. A Crítica, Manaus, 16 de 
julho de 2004. 
Sem autoria explicitada 
Título do artigo (a primeira palavra com letras maiúsculas), ponto (.); Nome do 
jornal (negritado), vírgula (,); Local da publicação, vírgula (,); Data (dia mês, ano), 
ponto. 
Exemplo: 
DESMATAMENTO: operação salva 60 mil hectares. Amazonas Em Tempo, Manaus, 17 
de agosto de 2004. 
3.3.1.10.17 Trabalhos publicados em Anais de eventos 
Autor, ponto (.); Título do trabalho e subtítulo (se houver), ponto (.); Referência 
da publicação antecedida da expressão In; ponto (.); Página inicial e final, ponto (.). 
Exemplo: 
FERNANDEZ, Maria Helenara. O analfabetismo como elemento responsável pelo 
subdesenvolvimento brasileiro atual. In: Congresso Nacional de Educadores e Sociólogos 
1, 1997, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: Enaferj, 1997. p. 232-235. 
3.3.1.10.18 Enciclopédias 
Autor do verbete, seção ou capítulo (se houver), ponto (.); Título do verbete, 
seção ou capítulo, ponto (.); a palavra In, seguida de dois pontos (:); Nome da 
Enciclopédia, ponto (.); Local de Publicação, dois pontos (:); Editor, vírgula (,); Ano de 
publicação, ponto (.); Volume, vírgula (,); Página inicial e final, ponto (.). 
Exemplo: 
MONTEIRO, Abigail. Os Seres Vivos. In: Mundo Novo. São Paulo: Ritter, 1975. v.4, 123-
135. 
3.3.1.10.19 Entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências 
 
44
Orais – ao vivo ou em gravação: Nome do entrevistado (Sobrenome versal e nome 
minúsculo) ponto (.); Assunto da entrevista, ponto (.); Local onde foi realizada, vírgula 
(,); Entidade promotora do evento (se for o caso), vírgula (,); Data (dia, mês e ano), 
ponto (.); Esclarecimento sobre o motivo da entrevista (se preciso for), seguido da 
expressão “Entrevista concedida a: seguida pelo nome do entrevistador (se não citado no 
início), ponto (.). 
Impressas -- Nome do entrevistado (Sobrenome versal e nome minúsculo), ponto 
(.); Assunto da entrevista, ponto (.); Local onde foi realizada, vírgula (,); Entidade 
promotora do Evento (se for o caso), vírgula (,); Data (dia mês e ano), ponto (.); 
Indicação bibliográfica do veículo onde está impressa a entrevista, (Nome da 
publicação, volume, número, data) seguida do nome do entrevistador, ponto (.). 
3.3.1.10.20 Informação pessoal 
Se for necessário inserir uma informação que ainda não foi publicada, mas que é 
considerada importante para o entendimento do trabalho, pode-se inseri-la, ressaltando o 
fato de ser decorrente de uma informação pessoal. Nesse caso, reproduz-se a informação 
seguida do nome de quem a forneceu, seguida do ano e da notação (inf.pess.) e da chamada 
para uma nota de rodapé onde o autor da informação deve ser citado integralmente. Toda 
abreviatura exige a colocação do ponto (.) 
Exemplo: 
“Na praxis, os processos caminham de forma absolutamente desigual, havendo uma 
tendência a priorizar aqueles que envolvem um maior volume de recursos”. (Silva, 2004, 
inf.pess.)1 
E na nota de rodapé: 
1. SILVA, José. Informação pessoal 
3.3.1.10.21 Programas de rádio e televisão 
Assunto em letras versais, ponto (.); Nome do Programa em letras minúsculas em 
negrito, ponto (.); Nome da cidade, vírgula (,); Nome da estação de rádio ou de 
televisão, vírgula (,); Data (dia mês e ano), ponto (.); A expressão, em letras versais: 
Programa de Rádio ou Programa de Televisão, ponto (.). 
Exemplo: 
EM BUSCA DAS PEDRAS PRECIOSAS. Fantástico, São Paulo, Rede Globo, 12 de 
março de 1997, PROGRAMA DE TV. 
3.3.1.10.22 Catálogos 
Autor (se houver), ponto (.); Nome da Instituição responsável, ponto (.); Título 
do catálogo, ponto (.); Local, vírgula (,); Data, ponto (.); Expressão em versal: Catálogo, 
ponto (.). 
 
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Exemplo: 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS. Normas e procedimentos para 
Matrículas no ano 2001. Manaus, 2000. CATÁLOGO. 
3.3.1.10.23 Atas de reuniões 
Nome da Instituição, ponto (.); Local, ponto (.); Número da ata, ponto (.); Título 
da ata, ponto (.); Livro, vírgula (,); Número da página inicial e final, vírgula (,); Ano, 
ponto (.). 
Exemplo: 
CONSELHO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL. 
Manaus. Ata n. 12. Ata da aprovação dos professores orientadores dos alunos da primeira 
turma do Programa de Pós-graduação em Direito Ambiental da UEA. p 26-27, 2004. 
3.3.1.10.24 Referências a documentos em meio eletrônico – Internet 
Os documentos obtidos por meio eletrônico (Internet)

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