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Classe Nematoda - Superfamília Trichostrongyloidea

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Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Parasitologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Classe Nematoda: Superfamília Trichostrongyloidea 
 Parasitas de estômago de suínos 
 Pequenos e filiformes 
 Avermelhados (relacionado ao consumo de sangue) ou brancos 
 Fortemente encravados na mucosa 
 Ciclo Monoxeno 
 Capsula bucal vestigial 
 Com ou sem: Lanceta, papilas cervicais e expansão cefálica 
 
 Machos – Bolsa copuladora, dois espículos, gubernáculo pequeno 
 Fêmea – Com ou sem processo vulvar, ovíparas, ovos estrongilidiformes (EXCETO NE-
MATODIRUS) 
 
 Patogenia 
 L3 penetra entre as glândulas gástricas, formando túneis entre o epitélio e a 
lâmina própria (tecido conjuntivo) 
 Espessamento da mucosa diminui a produção de HCl 
 Quando L4 volta a luz intestinal, ocorre hemorragia, edema e extravasamento 
de proteínas 
 Vilosidades se tornam sinuosas e achatadas 
 Adultos podem promover ulceração de mucosa 
 Sinais clínicos – Perda de peso, diarreia e edema 
 
 Ciclo 
 Ovos nas fezes – L1 – L2 – L3 (Infectante) – Animal (Penetra na mucosa do ór-
gão) – L4 – Adulto 
 Ciclo direto 
 Fase exógena – 5 a 7 dias (Exceção – Nematodirus, que fazem a muda a L3 ain-
da no ovo, demorando até 15 dias) 
 Fase endógena – Infecção por ingestão da L3 
 L3 com geo e fototropismo negativo e termo e hidrotropismo positivo 
 Sobrevivência de L3 no ambiente – 60 dias a 1 anos 
 PPP = 2 a 3 semanas (Pode ser prolongado por hipobiose ou por ação do sis-
tema imune) 
Gênero Cooperia 
 Brancos 
 Pequenos 
 Difícil observação a olho nu 
 Expansão cefálica (medem até 1cm) 
 Estriação transversal 
 
 Fêmeas – Com protuberância vulvar 
Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Parasitologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
 Machos – Sem gubernáculo e espículos curtos e retorcidos 
 
 Patogenia 
 Rompe as vilosidades intestinais, diminuindo a absorção 
 Perda de proteína quando L4 volta a luz do intestino para realizar a muda 
 Sinais Clínicos – Diarreia, edema submandibular, emagrecimento. 
 Patógeno mais frequente na gastroenterite parasitária dos bovinos no Brasil 
 
Gênero Nematodirus 
 Brancos 
 Pequenos 
 Possuem expansão cefálica 
 Estriação transversal 
 Sem papilas cervicais 
 
 Machos – Espículos longos e fusionados na ponta, sem gubernáculo e raio dorsal simé-
trico 
 Fêmeas – Ovoposição de poucos, mas grandes ovos. Presença do espículo terminal 
 
 Exceção no ciclo 
 Evolui até L3 dentro do ovo 
 
 Patogenia 
 Ruptura das vilosidades intestinais, diminuindo a absorção 
 Perda de proteína quando L4 volta a luz do intestino para realizar a muda 
 Maior número de lesões no íleo 
 Sinais clínicos – diarreia, edema submandibular e emagrecimento 
Gênero Haemonchus 
 Avermelhados 
 Grandes (Até 3 cm) 
 Extremidade superior com lanceta sugadora e papilas cervicais bem desenvolvidas 
 
 Machos – Bolsa copuladora com raio dorsal assimétrico, espículos curtos e com guber-
náculo 
 Fêmea – Com ou sem processo vulvar. Útero com forma espiral 
 
 Patogenia 
 Hematófagos vorazes 
 Causam hemancosa 
 Hiperaguda – Ingestão de muitas larvas. Morte súbita por gastrite. 
Hemorragias 
 Aguda – Edema submandibular e anemia 
Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Parasitologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
 Crônica – Várias centenas de parasitas, causando diarreias, perda de 
peso e anemia 
 Doença mais comum em ovinos e caprinos jovens e fêmeas em lactação 
 Nutrição deficiente pode agravar o quadro 
 Pode haver auto cura 
Gênero Ostertargia/Teladorsagia 
 Brancos 
 Pequenos 
 Papilas cervicais pequenas 
 Até 1 cm 
 
 Machos – Bolsa copuladora com lobo dorsal simétrico, gurbernáculo e espículo variá-
vel de acordo com a espécie 
 Fêmea – Vulva no final do corpo. Cauda se afina com um anel na parte final 
 
 Patogenia 
 L3/L4 penetram nas glândulas abomasais, impedindo a produção de HCl, au-
mentando o pH, alterando a digestão de proteínas e a função bacteriostática 
 Histófaga – Alimenta-se de células 
 Sinais Clínicos – Perda de peso, diarreia e edema submandibular 
Gênero Trichostrongylus 
 Brancos 
 Pequenos 
 Filiformes 
 Difícil de observação a olho nu 
 Sulco excretor 
 Não possui papila cefálica 
 
 Fêmea – Não possui processo vulvar 
 Macho – Espículos variáveis entre espécies, lobo dorsal simétrico, com gubernáculo 
 
 Patogenia 
 L3/L4 formam túneis entre o epitélio e a lâmina própria 
 Quanto L4 volta a luz, ocorre hemorragia, edema e extravasamento de proteí-
nas 
 Achatamento das vilosidades, diminuindo a superfície de absorção 
 Ulceração de mucosa 
 Patogenia do Trichostrongylus axei 
 L3 penetra nas glândulas gástricas, formando túneis entre o epitélio e lâmina 
própria 
 Espessamento de mucosa, diminuindo produção de HCl 
Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Parasitologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
 Ulceração de mucosa 
 Sinais Clínicos – Diarréia escura e fétida, perda de peso e edema submandibular 
 
Família Trichonstrongylidae 
Espécie Hyostrongylus rubidus 
 Estômago de suínos 
 Vermelhos 
 Fortemente encravados na mucosa 
 
 Macho – 2 espículos espessos e gubernáculo 
 
 Ciclo 
 L3 ingerida, depois de sair do ovo, precisa entrar nas glândulas para com-
pletar o ciclo 
 Ruptura da parede do estômago – Peritonite Química = Morte 
 PPP = 21 dias 
 Ciclo direto 
 
 Patogenia 
 Causam úlceras e gastrite catarral, podendo evoluir para gastrite hemorrá-
gica e anemia 
Gênero Dictyocaulus 
 Finos 
 Brancos 
 Raios bursais 
 Papilas cefálicas 
 
 Ciclo 
 Ciclo direto 
 L1 pode eclodir ainda no interior do animal 
 L3 dissemina-se na pastagem pela água ou com ajuda de um fungo que a “lan-
ça” 
 L3 pode sobreviver até 180 dias na pastagem 
 
 Patogenia 
 L4 perfura alvéolos 
 Parasitas adultos lesam e irritam o epitélio, abrindo portas para infecção bac-
teriana secundária 
 Inflamação intensa 
 Edema pulmonar 
 Sinais Clínicos 
 Pneumonia 
Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Parasitologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
 Laringite 
 Bronquite 
 Traquaíte 
 Alveolite 
 Obstrução respiratória 
 Tosse 
 Apatia 
 Anorexia 
 Diagnóstico 
 Pesquisa de ovos larvados nas fezes 
 Necropsia 
 Epidemiologia 
 Adultos com imunidade adquirida 
 Animais portadores 
 Controle 
 Vacina viva atenuada, via oral 
 Desverminações 
 Equinos – Raras infecões 
Éspécie Dictiocaulus viviparus 
 Parasitas pulmonares de ruminantes e equinos 
 Prevalente em regiões temperadas 
 
 Ciclo 
 Fêmeas ovovivíparas 
 Ovos migram pela traquéia e são deglutidos, sendo eliminados nas fezes 
 L1 saem dos ovos imediatamente após a postura 
 L1 até L3 – 5 dias 
 Após ingestão de L3, elas penetram a parede intestinal e migram para os 
linfonodos, mudando para L4 
 L4 chega na linfa através da linfa, virando L5 
 L5 à adulto nos brônquios e bronquíolos 
 PPP = 3 a 4 semanas

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