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MANUAL ANTIBIOGRAMA 2017

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Rev 12 – 01/2017 
1 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho elaborado pela equipe do Setor Técnico da Laborclin 
destinado à orientação para execução do antibiograma 
pela técnica de difusão em disco de Kirby & Bauer, segundo o CLSI. 
 
Rev 12 – 01/2017 
2 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
1. DEFINIÇÃO 
Técnica destinada à determinação da sensibilidade bacteriana in vitro frente a agentes 
antimicrobianos, também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA). 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
A realização do antibiograma e sua interpretação não é uma tarefa fácil, por suas limitações e 
principalmente pela crescente descoberta de novos mecanismos de resistência, o que exige cada vez 
mais atualização e treinamento dos profissionais. 
A metodologia de Kirby e Bauer para antibiograma é a mais difundida e utilizada até hoje na rotina 
de análises clínicas, devido a sua praticidade de execução, baixo custo e confiabilidade de seus 
resultados. Apesar de sua relativa simplicidade de execução, a técnica de Kirby e Bauer exige que as 
instruções sejam seguidas rigorosamente de forma que os resultados obtidos correspondam à 
realidade e possam ser comparados com as tabelas internacionais. 
A Laborclin oferece os discos impregnados com antimicrobianos em duas formas, como monodiscos 
(avulsos em frascos com 50 unidades) ou multidiscos (embalagens contendo 25 estrelas com 12 
discos em cada). 
 
2.1 Fatores determinantes para realização do TSA: 
- Material clínico: microrganismos isolados, em culturas recentes; 
- Técnica: verificar se todos os passos estão sendo seguidos rigorosamente conforme prescrito; 
- Escolha dos antimicrobianos: a escolha dos antimicrobianos deve ser adequada a realidade da 
instituição ou hospital; 
- Resistência intrínseca: cuidado ao reportar resultados errôneos; 
- Atualização das recomendações dos grupos de antimicrobianos para cada grupo de microrganismo 
e de seus halos de interpretação conforme indicado nas atualizações anuais das organizações que 
estão sendo seguidas. 
 
 
3. AMOSTRA 
- Tipo de amostra 
Colônias isoladas de bactérias provenientes de cultivo bacteriano recente (18 a 24 horas), isoladas a 
partir de meios de cultura não seletivos. 
 
- Armazenamento e estabilidade 
As amostras mantem-se viáveis para a execução das análises até cerca de 24 horas de cultivo em 
meio não seletivo. Além deste prazo, deve-se realizar novo repique da cepa, cultivar por mais 24 
horas em meio não seletivo para depois proceder à técnica. 
 
- Critério para rejeição 
As amostras que já ultrapassaram o prazo máximo de estabilidade devem ser rejeitadas para a 
análise, devendo ser repicadas em meio apropriado, e usadas colônias recentes. Outro cuidado 
importante consiste em verificar a pureza do inóculo, e na dúvida, sugere-se o repique da cepa. Em 
caso de contaminação, deve-se reisolar o microrganismo a ser testado para evitar erros na medição 
dos halos. 
 
Rev 12 – 01/2017 
3 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
4. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS 
 
4.1 Princípio da técnica 
O procedimento consiste no preparo de uma suspensão de bactérias de cultivo recente, inoculação 
desta suspensão na superfície de uma placa de Agar Mueller Hinton, e adição dos discos de papel 
impregnados com antimicrobianos. Após a incubação em estufa, é analisado o padrão de 
crescimento ou inibição ao redor de cada disco, sendo então medido o tamanho de cada halo e o 
resultado pesquisado em tabelas apropriadas segundo a espécie bacteriana em análise. 
 
4.2 Reagentes 
Discos de papel impregnados com antibióticos de forma a cada disco apresentar uma concentração 
padronizada. Cada disco possui impresso a abreviatura do antimicrobiano e sua concentração. 
Cada frasco contém um disco de coloração azul, indicador de umidade. Caso modifique para rósea 
indica impregnação por umidade. Neste caso, o frasco deve ser inutilizado. 
Os multidiscos são uma boa alternativa para laboratórios com pequenas rotinas de antibiograma. As 
combinações disponíveis foram estabelecidas para atender aos critérios do CLSI. 
 
Os multidiscos estão disponíveis com as seguintes combinações: 
GRAM NEGATIVO GRAM POSITIVO URINA 
Ampicilina Cefepime Ac. nalidíxico 
Amicacina Ciprofloxacin Ampicilina 
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Cloranfenicol Cefalotina 
Ceftazidima Clindamicina Cefepime 
Cefalotina Eritromicina Ciprofloxacin 
Cefepime Gentamicina Cloranfenicol 
Cefoxitina Oxacilina Levofloxacina 
Cefuroxima Penicilina-G Gentamicina 
Ciprofloxacina Rifampicina Norfloxacin 
Gentamicina Sulfazotrim Nitrofurantoína 
Meropenem Tetraciclina Sulfazotrim 
Sulfazotrim Vancomicina Tetraciclina 
 
 
4.3 Armazenamento e estabilidade 
No recebimento, armazenador imediatamente nas condições indicadas, condição em que não 
ocorrendo contaminação microbiana ou umidificação, o produto permanecerá estável até a data de 
validade expressa em rótulo. 
 
4.4 Precauções e cuidados especiais 
- Deixar que os discos atinjam a temperatura ambiente antes do uso (a abertura precoce dos 
mesmos causa condensação de água no interior do frasco, aumento da umidade e consequente 
inativação ou queda em sua atividade); 
 
Rev 12 – 01/2017 
4 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
- Se no momento da abertura do frasco o indicador de umidade estiver com coloração rósea, 
descartar o produto (presença de umidade). No caso do frasco estar lacrado, entrar em contato com 
o Serviço de Assessoria ao Cliente (SAC - 0800 410027); 
- Usar pinças estéreis para manipulação dos discos, nunca as mãos. Cuidar para não utilizar pinça 
quente, pois os antimicrobianos são termosensíveis; 
- Não deixar o frasco desnecessariamente aberto ou por longos períodos em temperatura ambiente 
(pode haver inativação do produto); 
- A validade do produto expressa em rótulo refere-se ao frasco fechado e com o vácuo intacto. Após 
sua abertura, a validade do produto fica condicionada às boas condições de armazenamento e 
manipulação. 
- O produto destina-se ao uso diagnóstico in vitro; 
- Não usar materiais com o prazo de validade expirado, ou que apresentem selo de qualidade 
rompido ou violado no momento do recebimento. 
 
 
5. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS (NÃO FORNECIDOS) 
- Estufa bacteriológica; 
- Alças bacteriológicas; 
- Bico de Bunsen; 
- Agar Mueller Hinton com e sem sangue em placas; 
- Tubo com escala 0,5 Mac Farland ou turbidímetro; 
- Solução salina estéril; 
- Swabs estéreis para espalhamento da suspensão; 
- Régua para medição; 
- Tabelas com os valores esperados de halos inibitórios. 
 
 
6. PROCEDIMENTO TÉCNICO 
Retirar as placas e os discos da geladeira ou congelador cerca de 20 a 30 minutos para que adquiram 
a temperatura ambiente antes da execução da prova. 
 
a- Utilizar para o antibiograma, colônias provenientes de cultura recente. 
b- Com uma alça bacteriológica tocar na colônia a ser testada. Suspende-la em salina estéril 
(NaCl 0,85%) até se obter uma turvação compatível com a Escala 0,5 de Mac Farland (1x108 UFC/mL). 
Solicite a escala para seu vendedor. 
c- Embeber um swab estéril na suspensão bacteriana, comprimindo-o contra as paredes do tubo para 
tirar o excesso da suspensão. Semear em seguida de forma suave em pelo menos 5 direções na 
placa, abrangendo toda a superfície; 
d-Aguardar aproximadamente 10 a 15 minutos para a superfície do agar secar; 
e- Com auxílio de uma pinça flambada e resfriada, colocar os monodiscos ou multidiscos, sobre a 
superfície do meio inoculado, exercendo uma leve pressão com a ponta da pinça para uma boa 
adesão dos discos; 
f- Incubar a placa com os discos em estufa bacteriológica a 36 oC por 18 a 24 horas; 
g- Resultados: Com o auxílio de uma régua ou paquímetro medir o diâmetro dos halos inibitórios de 
cada disco. Consultar a tabela apropriada para determinar a sensibilidade ao antimicrobiano testado. 
 
Rev 12 – 01/2017 
5 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
7. PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS 
- Seguir padronização técnica para execução da prova; 
- O meio de Mueller Hinton utilizado deve estar com pH, composição química (íons cálcio, íons 
magnésio, timina e timidina) e espessura do agar adequados; 
- As placas devem ter espessura média de 4 mm não podendo ser inferiores a 3mm ou superiores a 
5mm (respectivamente provocam resultados falsamente aumentados ou diminuídos); 
- Inóculos mais carregados (acima do padrão 0,5 da escala Mac Farland) fornecem resultados 
falsamente diminuídos e inóculos mais fracos resultados falsamente aumentados; 
- A pré-incubação da placa em estufa por 5 minutos após a inoculação com o swab é importante para 
remover o excesso de umidade, que pode causar a difusão errática do antibiótico após a implantação 
dos discos; 
- Observar critérios para escolha dos antibióticos apropriados para a bactéria em análise e suas 
resistências intrínsecas; 
- Aguardar para que os materiais atinjam a temperatura ambiente no momento do uso, e guardá-los 
em temperatura apropriada imediatamente após o uso; 
- O uso de swabs com base de algodão e/ou haste de madeira não são recomendados. Vários 
trabalhos mostraram que os ácidos graxos naturais presentes no material interferirem no 
crescimento bacteriano; 
- A temperatura de incubação deve ser rigorosamente controlada; 
- O tempo de incubação indicado não deve ser nem abreviado e nem aumentado, sob risco de se 
obterem resultados falsamente diminuídos (pouco tempo) ou falsamente aumentados (mais tempo); 
- Para as placas com tamanho 90x15 mm recomenda-se a colocação de no máximo 6 discos, já para a 
placa com 140x15 mm podem ser colocados até 12 discos. Esta sugestão visa impedir que o contato 
entre os antimicrobianos difundidos no meio, podendo fornecer distorções ligadas a sinergismo ou 
outros tipos de interação. 
 
 
8. CONTROLE DE QUALIDADE 
- Materiais necessários 
Cepas padrão ATCC ou derivadas - utilizadas até o quinto repique. 
 
- Periodicidade 
Testar cada novo lote (dos discos e dos meios de cultura) em uso com a cepa padrão e em 
periodicidade definida pelo laboratório segundo sua rotina e necessidade, sendo sugerida realização 
semanal. 
 
- Interpretação e avaliação 
Espera-se que cada cepa testada produza um halo inibitório dentro dos limites estabelecidos para 
controle, definidos na Tabela 1. 
 
Considerando que depois de aberto o frasco a tendência do antibiótico é de ter sua potência 
diminuída com o passar do tempo, é normal o decréscimo dos valores dos halos de inibição. Uma vez 
que os valores atinjam pontos muito próximos ou inferiores aos limites mínimos preconizados, 
recomenda-se que os discos sejam desprezados. 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Resultados alterados no controle de qualidade implicam em revisão completa de todos os 
componentes do sistema analítico. Nestas circunstâncias não se recomenda a liberação dos 
resultados até que sejam investigadas as causas do desvio de controle. 
 
Não é recomendado o uso de cepas clínicas para controle de qualidade, uma vez que na maior parte 
dos casos estas cepas já passaram por diversos estágios de adaptação ao meio ambiente, exposição a 
antibióticos e outras drogas que determinam a modificação de seu comportamento. As cepas ATCC 
podem ser utilizadas apenas até o quinto repique, o que garante sua integridade de resposta para 
controle de qualidade. 
 
 
9. SUGESTÕES DO CLSI PARA ESCOLHA DE DISCOS PARA ANTIBIOGRAMA 
As sugestões referem-se a padrões adotados nos Estados Unidos, e indicados pela ANVISA. São 
referenciados no grupo A as drogas de primeira escolha para o antibiograma, no grupo B as de 
segunda escolha e no grupo C as drogas suplementares, testadas quando o primeiro e segundo 
grupos não se mostrarem eficazes. Para amostras de urina, recomenda-se a adição das drogas que 
estão descritas no grupo Urinário (Grupo U). 
Como o próprio nome indica, sugestões para uma escolha mais racional de antibióticos. A 
recomendação original é a de que se o microrganismo testado for sensível aos antibióticos do grupo 
A apenas estes resultados sejam liberados, assim, as drogas do grupo B são testadas apenas quando 
se verificar alto índice de resistência ao grupo A, o mesmo raciocínio aplicado ao grupo C em relação 
ao grupo B. 
 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos. 
 
 Enterobacteriaceae P. aeruginosa Staphylococcus spp. Enterococcus spp. 
 
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Ampicilina Ceftazidima 
Azitromicina ou 
Claritromicina ou 
Eritromicina 
Ampicilina 
 
Penicilina 
Clidamicina 
Oxacilina (*) 
Cefoxitina (substituto para 
teste da Oxacilina) 
Cefazolina 
Gentamicina 
Tobramicina 
Penicilina 
Gentamicina 
Tobramicina 
Piperacilina-
Tazobactam 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
 
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Amicacina 
Amicacina 
Ceftarolina 
Daptomicina (*) Daptomicina (*) 
Aztreonam Linezolida 
Amoxacilina-
clavulanato Ampicilina-
sulbactam Piperacilina-
tazobactam 
Ticarcilina-clavulanato 
Cefepime 
Linezolida 
Ceftolozane-
tazobactam 
Doxacilina 
Minociclina 
Tetraciclina 
Cefuroxima 
Ciprofloxacina 
Levofloxacina Vancomicina (*) 
Vancomicina 
Cefepime 
Doripenem 
Imipenem 
Meropenem 
 
 
Cefotetam 
Cefoxitina 
Rifampina 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Ertapenem 
Imipenem 
Meropenem 
Doripenem 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
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Aztreonam 
Ceftazidima 
 
Cloranfenicol 
Gentamicina (alto grau 
de resistência –somente 
screen) 
Ceftarolina 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina 
Moxifloxacina 
Estreptomicina (alto grau 
de resistência –somente 
screen) 
Cloranfenicol Gentamicina 
Oritavancina (incluindo 
VRE) 
Tetraciclina 
Oritavancina (incluindo 
MRSA) Telavancina (incluindo 
VRE) Telavancina (incluindo 
MRSA) 
 
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Cefazolina (substituto 
para teste em UTI)
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Nitrofurantoína 
Ciprofloxacina 
Levofloxacina 
Fosfomicina (apenas 
para E. coli) 
Fosfomicina (apenas para 
E. faecalis) 
Nitrofurantoína Sulfisoxazole 
Nitrofurantoína 
Sulfisoxazole 
Trimetropim Trimetropim Tetraciclina 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos 
(continuação)Acinetobacter spp. 
Burkholderia 
cepacia complexo 
Stenotrophomonas 
maltophilia 
* outras 
não-enterobactérias
(e)
 
 
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Ampicilina-sulbactam 
Levofloxacin 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
Ceftazidima 
Ceftazidima 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Meropenem Imipenem 
Meropenem 
Doripenem Gentamicina 
Tobramicina 
Gentamicina 
Tobramicina 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
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) Amicacina Ceftazidima Ceftazidima (*) Amicacina 
Piperacilina-
tazobactam 
Ticarcilina-
clavulanato 
Minociclina 
Levofloxacin Aztreonam 
Minociclina 
Cefepime 
Cefepime 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Doxiciclina Imipenem 
Meropenem 
 
Minociclina 
Piperacilina-tazobactam 
Ticarcilina-clavulanato 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
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 Cloranfenicol (*) 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Cloranfenicol 
 
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Tetraciclina 
Sulfisoxazol 
 
 
 
Tetraciclina 
 
 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível. 
 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
9 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 2: Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (mm) 
 
Agente 
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Ácido Nalidíxico NAL 30 µg 22-28 - - - - 
Amicacina AMI 30 µg 19-26 20-26 18-26 - - 
Amoxicilina + clavulanato AMC 20/10 µg 18-24 28-36 - 17-22 - 
Ampicilina AMP 10 µg 15-22 27-35 - 6 - 
Ampicilina + Sulbactam ASB 10/10 µg 19-24 29-37 - 13-19 - 
Azitromicina AZI 15 µg - 21-26 - - - 
Aztreonam ATM 30 µg 28-36 - 23-29 31-38 10-16 
Aztreonam-avibactam - 30/20 µg 32-38 - 24-30 31-38 26-32 
Carbenicilina - 100 µg 23-29 - 18-24 - - 
Cefaclor CFC 30 µg 23-27 27-31 - - - 
Cefazolina CFZ 30 µg 21-27 29-35 - - - 
Cefdinir - 5 µg 24-28 25-32 - - - 
Cefepime CPM 30 µg 31-37 23-29 25-31 - - 
Cefepime-tazobactam - 30/20 µg 32-37 24-30 27-31 - 25-30 
Cefixime CFM 5 µg 23-27 - - - - 
Cefmetazole - 30 µg 26-32 25-34 - - - 
Cefamandole - 30 µg 26-32 26-34 - - - 
Cefalotina CFL 30 µg 15-21 29-37 - 
Cefetamet CFT 10 µg 24-29 - - - - 
Cefonicid - 30 µg 25-29 22-28 - - - 
Cefoperazona - 75 µg 28-34 24-33 23-29 - - 
Cefotaxima CTX 30 µg 29-35 25-31 18-22 - - 
Cefotetan - 30 µg 28-34 17-23 - - - 
Cefoxitina CFO 30 µg 23-29 23-29 - - - 
Cefpodoxima - 10 µg 23-28 19-25 - - - 
Cefprozil CEZ 30 µg 21-27 27-33 - - - 
Ceftarolina - 30 µg 26-34 26-35 - - - 
Ceftazidima CAZ 30 µg 25-32 16-20 22-29 - 
Ceftriaxona CRO 30 µg 29-35 22-28 17-23 - - 
Cefuroxima CRX 30 µg 20-26 27-35 - - - 
Ciprofloxacina CIP 5 µg 30-40 22-30 25-33 - - 
Claritromicina CLA 15 µg - 26-32 - - - 
Clindamicina CLI 2 µg - 24-30 - - - 
Cloranfenicol CLO 30 µg 21-27 19-26 - - - 
Colistina - 10 µg 11-17 - 11-17 - - 
Doripenem - 10 µg 27-35 33-42 28-35 - - 
Doxiciclina DOX 30 µg 18-24 23-29 - - - 
Ertapenem - 10 µg 29-36 24-31 13-21 - - 
Eritromicina ERI 15 µg - 22-30 - - - 
Estreptomicina - 10 µg 12-20 14-22 - - - 
Estreptomicina - 300 µg - - - - - E. faecalis ATCC 
29212: 14-20 mm 
Fosfomicina - 200 µg 22-30 25-33 - - - 
 
Rev 12 – 01/2017 
10 
Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 2: Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (continuação) 
 
Agente 
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AT
CC
 
25
92
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P.
 
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CC
 
27
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E.
 
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AT
CC
 
35
21
8 
O
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es
 
Gatifloxacin GTF 5 µg 30-37 27-33 20-28 - 
Gentamicina GEN 10 µg 19-26 19-27 17-23 - 
Gentamicina GEN 120 µg - - - - E. faecalis ATCC 29212: 16-23mm 
Imipenem IPM 10 µg 26-32 - 20-28 - 
Levofloxacin LVX 5 µg 29-37 25-30 19-26 - 
Linezolida - 30 µg - 25-32 - - 
Lomefloxacin LMX 10 µg 27-33 23-29 22-28 - 
Moxifloxacin MFX 5 µg 28-35 28-35 17-25 
Meropenem MER 10 µg 28-35 29-37 27-33 - K. pneumoniae BA-1705: 11-18mm K. pneumoniae BA-2814: 6mm 
Meticilina - 5 µg - 17-22 - - 
Netilmicina - 30 µg 22-30 22-31 17-23 - 
Nitrofurantoína NIT 300 µg 20-25 18-22 - - 
Norfloxacin NOR 10 µg 28-35 17-28 22-29 - 
Oxacilina OXA 1 µg - 18-24 - - 
Ofloxacin OFX 5 µg 29-33 24-28 17-21 - 
Penicilina G PEN 10 UN - 26-37 - - 
Piperacilina - 100 µg 24-30 - 25-33 12-18 
Piperacilina + 
Tazobactam PPT 100 / 10 µg 24-30 27-36 25-33 24-30 
 
Polimixina B POL 300 un 13-19 - 14-18 - 
Rifampicina RIF 5 µg 8-10 26-34 - - 
Sulfametoxazol/ 
Trimetropin SUT 1,25 /23,75 µg 23-29 24-32 - - 
 
Ticarcilina - 75 µg 24-30 - 21-27 6 
Ticarcilina + 
clavulanato TIC 75 / 10 µg 24-30 29-37 20-28 21-25 
 
Teicoplamina - 30 µg - 15-21 - - 
Tetraciclina TET 30 µg 18-25 24-30 - - 
Tigeciclina TIG 15 µg 20-27 20-25 9-13 - 
Tobramicina TOB 10 µg 18-26 19-29 20-26 - 
Trimetoprim TRI 5 µg 21-28 19-26 - - 
Vancomicina VAN 30 µg - 17-21 - - 
 
 
 
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Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae. 
 
Agente Abv Discos Halos de inibição (mm) Observação 
R I S 
Ácido Nalidíxico NAL 
30 µg ≤13 14-18 ≥19 * Apenas para isolados do trato 
urinário e para todos isolados de 
Salmonella spp. 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Amoxicilina + 
Clavulanato AMC 
20 / 10 µg ≤13 14-17 ≥18 
Ampicilina AMP 10 µg ≤13 14-16 ≥17 Resultados podem ser usados como preditivos para amoxicilina 
Ampicilina + Sulbactam ASB 10 / 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Aztreonam ATM 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Azitromicina AZT 15 µg ≤12 - ≤13 Apenas para Salmonella typhi 
Cefaclor (Oral) CFC 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefalotina (Parenteral) CFL 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Pode predizer resultados para 
cefapirina, cefradina, cefalexina, 
cefaclor e cefadroxil. 
Cefamandole (Parenteral) - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefazolina (Parenteral) 
Cefazolina (Oral) CFZ 
30 µg ≤19 
≤14 
20-22 
- 
≥23 
≥15 
 
Cefepime CPM 30 µg ≤18 - ≥25 SDD: 19-24mm 
Cefdinir (Oral) - 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Cefetamet CFT 10 µg ≤14 15-17 ≥18 Não aplicável em Morganella spp 
Cefixime (Oral) CFM 5 µg ≤15 16-18 ≥19 Não aplicável em Morganella spp 
Cefmetazole (Parenteral) - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefonicid (Parenteral) - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefoperazona 
(Parenteral) - 
75 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cefotaxima (Parenteral) CTX 30 µg ≤22 23-25 ≥26 
Cefotetan (Parenteral) - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefoxitina (Parenteral) CFO 30 µg ≤14 15-17 ≥18Cefpodoxima (Oral) - 10 µg ≤17 18-20 ≥21 Não aplicável em Morganella spp 
Cefprozil (Oral) - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Não usar disco difusão para 
Providencia spp pois foram relatados 
casos de falsa sensibilidade por este 
método. 
Ceftarolina (Parenteral) - 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Ceftazidima (Parenteral) CAZ 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ceftibuten - 30 µg ≤17 18-20 ≥21 Apenas para ser testado e reportado 
em amostra de urina. 
Ceftizoxima (Parenteral) - 30 µg ≤21 22-24 ≥25 
Ceftriaxona (Parenteral) CRO 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Cefuroxima (parenteral) 
Cefuroxima (oral) CRX 
30 µg ≤14 
≤14 
15-17 
15-22 
≥18 
≥23 
 
Ciprofloxacina CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 Somente para enterobactérias que 
não Salmonella spp e S. typhi 
Ciprofloxacina CIP 5 µg ≤20 21-30 ≥31 Para Salmonella spp e S. typhi 
extraintestinal 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 Uso não indicado na rotina de urina 
Doripenem - 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Ertapenem - 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Enoxacin - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Fosfomicina - 200 µg ≤12 13-15 ≥16 
Gatifloxacin - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 
Levofloxacin 
LVX 
5 µg ≤13 
 
- 
14-16 
 
- 
≥17 
 
- 
- Somente para enterobactérias que 
não Salmonella spp e S. typhi 
- Para Salmonella spp e S. typhi deve 
ser realizado MIC 
 
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Manual de Antibiograma 2017 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae (continuação). 
 
Agente Abv Discos Halos de inibição (mm) Observação 
R I S 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 Uso indicado para urina 
Loracarbef (Oral) - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Mecilinam - 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Meropenem MER 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Minociclina - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Moxalactam 
(Parenteral) - 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Netilmicina NET 30 µg ≤12 13-14 ≥15 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Pefloxacina - 5 µg ≤23 - ≥24 
Piperacilina - 100 µg ≤17 18-20 ≥21 
Piperacilina + 
Tazobactam 
PPT 100 / 10 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Somente para Urina, demias 
materiais somente MIC 
Sulfametoxazol + 
Trimetoprim 
SUT 23,75 / 1,25 µg ≤10 11-15 ≥16 
Sulfonamidas SUL 250 ou 300 µg ≤12 13-16 ≥17 
Streptomicina - 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Ticarcilina - 75 µg ≤14 15-19 ≥20 
Ticarcilina + 
clavulanato 
TIC 75/10 µg ≤14 15-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤11 12-14 ≥15 
Trimetoprim TRI 5 µg ≤10 11-15 ≥16 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton (MHA). 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 16 a 18 horas em ar ambiente. 
 
 
 
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Tabela 4: Valores de halos inibitórios esperados para Pseudomonas aeruginosa. 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Amicacina - 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Aztreonam - 30 µg ≤15 16-21 ≥22 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Uso parenteral 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Uso parenteral 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Colistina - 10 µg ≤10 - ≥11 
Doripenem - 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Gatifloxacina - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 Somente para ser testado e reportado em 
amostras do trato urinário 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IM 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Levofloxacin LVX 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Netilmicina - 30 µg ≤12 13-14 ≥15 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Piperacilina - 100 µg ≤14 15-20 ≥21 
Piperacilina + 
tazobactam 
PPT 100 / 
10 µg 
≤14 15-20 ≥21 
Polimixina B - 300 U ≤11 - ≥12 
Ticarcilina - 75 µg ≤15 16-23 ≥24 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton (MHA) 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC, por 16 a 18 horas em ar ambiente. 
 
 
 
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Tabela 5: Valores de halos inibitórios esperados para Burkholderia cepacia 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Ceftazidima CTX 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores definidos para MIC 
Levofloxacin LEV 5 µg - - - Só existem valores definidos para MIC 
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-19 ≥20 
Minociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Sulfazotrim SUT 1,25 / 
23,75 µg 
≤10 11-15 ≥16 
Ticarcilina-Ácido 
clavulânico 
- - ≤10 11-15 ≥16 Só existem valores definidos para MIC 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
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Tabela 6: Valores de halos inibitórios esperados para Acinetobacter spp 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina+Sulbactam ASB 10 /10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤13 14-20 ≥21 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Colistina - - - - - Só existem valores 
definidos para MIC 
Doripenem - 10 µg ≥14 15-17 ≥18 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤9 10-12 ≥13 
Gatifloxacina - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Meropenem MER 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Minociclina - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Piperacilina - 100 µg ≤17 18-20 ≥21 
Piperacilina+tazobactam PPT 100/10µg ≤17 18-20 ≥21 
Polimixina B POL - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Sulfazotrim SUL 1,25/ 
23,75 µg 
≤10 11-15 ≥16 
Tetraciclina TET 30 µg ≤11 12-14 ≥15 
Ticarcilina - 75 µg ≤14 15-19 ≥20 
Ticarcilina+clavulanato TIC 75/10 µg ≤14 15-19 ≥20 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
 
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Tabela 7: Valores de halos inibitórios esperados para Stenotrophomonas maltophilia. 
 
Agente Abv Discos Halos de inibição (mm) Observação 
R I S 
Ceftazidima CAZ - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Minociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Sulfazotrim SUT 1,25/23,75 µg ≤10 11-15 ≥16 
Ticarcilina-ácido 
clavulânico 
- - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton. 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente à escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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Tabela 8:Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp. 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 
Clindamicina CLI 2 µg 
≤14 15-20 ≥21 Induzir resistência a 
Clindamicina realizando o D-
test 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Claritromicina CLA 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Enofloxacin - 10 µg 
≤14 15-17 ≥18 Aprovado pela FDA p/ 
S. saprophyticcus e 
S. epidermides (mas não para 
S. aureus). 
Eritromicina ERI 15 µg ≤13 14-22 ≥23 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 
Linezolida - 30 µg 
≤20 - ≥21 Examinar halo de inibição 
utilizando luz transmitida. Para 
confirmação de resistência 
utilizar método por MIC. 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤15 16-18 ≥19 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Moxifloxacin MFX 5 µg ≤20 21-23 ≥24 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Penicilina PEN 10 Un 
≤28 - ≥29 Para estafilococos resistentes 
a oxacilina, reportar a 
penicilina como resistente ou 
não reportar. 
Teicoplamina TEI 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Tetraciclina TET 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton. 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC / 16 a 18 horas ou 24 horas (para estafilococos coagulase negativa 
/ cefoxitina). Ar ambiente. 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 8: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp (continuação) 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Oxacilina 
Para S. aureus e S. 
lugdunensis 
 
 
 
OXA 
 
- 
 
 
30µg de 
cefoxitina 
- 
 
 
≤21 
- 
 
 
- 
- 
 
 
≥22 
Não reportar sensibilidade 
para Oxacilina por disco 
difusão. Para isso utilizar o 
disco de Cefoxitina como 
substituto. 
Cefoxitina é utilizada como 
substituta para Oxacilina. 
Reportar sensibilidade ou 
resistência da Oxacilina 
baseada no teste da 
Cefoxitina. 
 
 
Oxacilina 
(para Estafilococos Coagulase 
negativa, exceto 
S. lugdunensis) 
 
 
 
OXA 
 
 
 
 
- 
 
 
30µg de 
cefoxitina 
- 
 
 
≤24 
- 
 
 
- 
- 
 
 
≥25 
 
 
Cefoxitina é utilizada como 
substituta para Oxacilina. 
Reportar sensibilidade ou 
resistência da Oxacilina 
baseada no teste da 
Cefoxitina. 
 
 
Vancomicina 
(para S. aureus) 
 
 
VAN 
 
 
30 µg 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
- 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
S. aureus, por não apresentar 
resultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. 
As MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 2 µg/mL 
Intermediário: 4-8 µg/mL 
Resistente: ≥ 16 µg/mL 
 
 
Vancomicina 
(para estafilococos coagulase 
negativa) 
 
 
VAN 
 
 
30 µg 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
- 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
Estafilococos coagulase 
negativa, por não apresentar 
resultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. 
As MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 4 µg/mL 
Intermediário: 8-16 µg/mL 
Resistente: ≥ 32 µg/mL 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC / 16 a 18 horas ou 24 horas (para estafilococos coagulase 
negativa/cefoxitina). Ar ambiente. 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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Tabela 9: Valores de halos inibitórios esperados para Enterococcus spp. 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤16 - ≥17 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Eritromicina ERI 15 µg ≤13 14-22 ≥23 
Fosfomicina - 200 µg ≤12 13-15 ≥16 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolid LNZ 30 µg ≤20 21-22 ≥23 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Penicilina PEN 10 un ≤14 - ≥15 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Teicoplamina TEC 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Vancomicina VAN 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton. 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC em ar ambiente, por 16 a 18 horas e 24 h para vancomicina. 
 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
20 
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Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 10: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus pneumoniae 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Amoxacilina (meningites e 
não meningites) 
AMO - - - - Apenas por MIC 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefepime (meningites e 
não meningites) 
CPM 30 µg - - - Apenas por MIC 
Cefotaxima (meningites e 
não meningites) 
CTX 30 µg - - - Apenas por MIC 
Ceftriaxona (meningites e 
não meningites) 
CRO 30 µg - - - Apenas por MIC 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤20 - ≥21 
Clindamicina CLI 2 µg ≤15 16-18 ≥19 Resistência por indução da 
clindamicina pode ser testada 
utilizando o D-Teste por disco 
difusão. 
Claritromicina CLA 15 µg ≤16 17-20 ≥21 
Doxiciclina - 30 µg ≤24 25-27 ≥24 
Eritromicina ERI 15 µg ≤15 16-20 ≥21 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolida - 30 µg - - ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Penicilina PEN 1 µg de 
oxacilin
a 
- - ≥20 
Penicilina parenteral 
(não-meningites) 
- - - - - Apenas por MIC 
Penicilina parenteral 
(meningites) 
- - - - - Apenas por MIC 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-18 ≥19 
Tetraciclina TET 30 µg ≤18 19-22 ≥23 
Vancomicina VAN 30 µg - - ≥17 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro. 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 ºC, por 20 a 24 horas, em tensão de 5% de CO2. 
 
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21 
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Tabela 11: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus ß-hemolítico 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg - - ≥24 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg - - ≥24 
Cefotaxima CTX 30 µg - - ≥24 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - ≥24 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Clindamicina CLI 2 µg ≤15 16-18 ≥19 
Claritromicina CLA 15 µg ≤16 17-20 ≥21 
Eritromicina ERI 15 µg ≤15 16-20 ≥21 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolida - 30 µg - - ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Penicilina PEN 10 un - - ≥24 
Tetraciclina TET 30 µg ≤18 19-22 ≥23 
Vancomicina VAN 30 µg - - ≥17 
 
Condiçõespara o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro. 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ± 2 ºC, por 20 a 24 horas, em tensão de 5% de CO2. 
 
 
 
 
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Manual de Antibiograma 2017 
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Tabela 12: Valores de halos inibitórios esperados para Haemophilus influenzae e 
Haemophilus parainfluenzae 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Ampicilina-sulbactam - 10/10 µg ≤19 - ≥20 
Amoxacilina-ácido 
clavuilânico 
AMC 20/10 µg ≤19 - ≥20 
Azitromicina AZI 15 µg - - ≥12 
Aztreonam AZT 30 µg - - ≥26 
Cefepime CPM 30 µg - - ≥26 
Cefotaxima CTX 30 µg - - ≥26 
Ceftazidima CAZ 30 µg - - ≥26 
Cefuroxima - 30 µg ≤16 17-19 ≥20 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - ≥26 
Cefpodoxima CPD 30 µg - - ≥21 
Cefaclor - 30 µg ≤16 17-19- ≥20 
Ciprofloxacina CIP 5 µg - - ≥21 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤25 26-28 ≥29 
Claritromicina CLA 15 µg ≤10 11-12 ≥13 
Doripenem - 10 µg - - ≥16 
Ertapenem ERT 10 µg - - ≥19 
Imipenem IMI 10 µg - - ≥16 
Levofloxacin LEV 5 µg - - ≥17 
Meropenem MER 10 µg - - ≥20 
Ofloxacin OFX 5 µg - - ≥16 
Piperacilina-
Tazobactam 
PIP 100/10 µg - - ≥21 
Rifampicina RIF 5 µg ≤20 17-19 ≥20 
Sulfazotrim SUT 1,25/23,75 µg ≤10 11-15 ≥16 
Tetraciclina TET 30 µg ≤25 26-28 ≥29 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão – HTM (Haemophilus Test Medium). 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ± 2 ºC, em tensão de 5% de CO2. 
 
 
 
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Manual de Antibiograma 2017 
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Tabela 11: Resistência Intrínseca para Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo 
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Am
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Citrobacter freundii R R R R R R 
Citrobacter koseri R R R R R 
E.aerogenes R R R R R R 
Enterobacter cloaceae R R R R R R 
Escherichia coli Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste 
microrganismo 
 
Escherichia hermannii R R 
Hafnia alvei R R R R R 
Klebsiella pneumoniae R R 
Morganella morganii R R R R R R R 
Proteus mirabilis Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos 
 neste microrganismo 
R R R 
Proteus penneri R R R R R R 
Proteus vulgaris R R R R R R 
Providencia rettgeri R R R R R R 
Providencia Stuart R R R R R R 
Salmonella e Shigella Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste microrganismo 
Serratia marscens R R R R R R R R 
Yersinia enterocolitica R R R R 
 
Observação: 
Cefalosporinas III (3º geração), cefepime, aztreonam, ticarcilina-clavulonato, piperacilina-tazobactam 
e carbapenêmicos não estão listados, pois não apresentam resistência intrínseca em 
Enterobacteriaceae. 
 
 
 
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Tabela 12: Resistência Intrínseca para não - Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo Am
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Acinetobacter baumanii / 
Acinetobacter 
calcoaceticus complex 
R R R R R R R 
Burkholderia cepacia 
complex 
R R R R R R R R R R R R R R R R 
Pseudomonas 
aeruginosa 
R R R R R R R R R R R 
Stenotrophomonas 
maltophilia 
R R R R R R R R R R R R R ** R R 
 
Observação: 
*Acinetobacter baumanii e Acinetobacter calcoaceticus podem ser sucetíveis a ampicilina-sulbactam pela 
atividade do sulbactam frente a estas espécies. 
**Stenotrophomonas maltophilia é intrisicamente resistente à tetraciclina, mas não a doxicilina, minociclina ou 
tigeciclina. 
 
 
 
 
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Tabela 13: Resistência Intrínseca para Staphylococcus spp. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo N
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S. aureus/ S. lugdunensis 
 
Não há resistência intrínseca nestas espécies S. epidermides 
S. haemolyticus 
S. saprophyticus R R R 
S. capitis 
 R 
S. cohnii R 
S. xylosus R 
 
 
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Tabela 14: Resistência Intrínseca para Enterococcus spp. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo 
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co
 
Enterococcus faecalis R - R R R R R R 
Enterococcus faecium R - R - R R R R 
Enterococcus gallinarum/ 
Enterococcus casseliflavus 
R R R R R R R R 
 
Observação: 
Para os Enterococcus spp., cefalosporinas, aminoglicosideos, clindamicina e sulfametoxazol-
trimetropin podem ser sensíveis in vitro, porém podem não apresentar efetividade clínica, por isso 
não devem ser reportados como sensíveis. 
 
 
 
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10. GUIA DE LEITURA 
 
- As bordas dos halos de inibição devem ser lidas no ponto de completa inibição do crescimento, a 
olho nu com a placa posicionada a cerca de 30 cm dos olhos, sendo consideradas algumas exceções. 
 
- A leitura deve ser realizada no funfo da placa (parte posterior) de Mueller Hinton, 
preferencialmente sob luz refletida e contra um fundo escuro. 
 
- No caso de presença de colônias dentro do halo de inibição, realizar subcultivo das colônias para 
verificar sua pureza do isolado e, se necessário, repetir o teste. Caso não seja verificada 
contaminação, essas devemser levadas em consideração no momento da leitura do halo. 
 
- Para micorganismos formadores de swarming, p. ex. Proteus spp., o swarming deve ser ignorado no 
momento da leitura. 
 
- Bordas difusas ou mal definidas, por ex. Enterobacteriaceae, a leitura deve ser realizada por luz 
transmitida (contra luz) e as bordas devem ser estimadas. 
 
- Isolados formadores de hemólise no Mueller Hinton com sangue deve ser realizada a leitura da 
inibição do crescimento e não a leitura do tamanho do halo de hemólise. Em geral a β-hemólise 
difunde no meio, não sendo sempre acompanhada de crescimento, e a α-hemólise não se difunde, 
contendo em geral crescimento nesta área. 
 
10.1. Luz Refletida x Luz Transmitida 
Na maioria dos casos recomenda-se o uso da luz refletida, ou seja, a placa é posicionada abaixo da 
fonte de luz tendo como fundo um anteparo escuro. Nos casos em que se observe halos inibitórios 
tênues, como verificados em estafilococos com a oxacilina ou nos enterococos com a vancomicina, 
recomenda-se o uso de luz transmitida, ou seja, a placa deve ser posicionada contra a fonte 
luminosa. De qualquer forma, o observador deve determinar o melhor ângulo de leitura em qualquer 
que seja o tipo de fonte ou de iluminação utilizado (posiciona-se em vários ângulos). 
 
10.2. Halos inibitórios anormais 
Há casos em que os halos inibitórios apresentam anormalidades, como crescimento de algumas 
colônias ou mesmo crescimento irregular. Muitas situações são atribuídas a fatores característicos de 
certas bactérias e antibióticos, cabendo ao laboratório padronizar sua forma de tratamento. 
 
A) HALO DUPLO 
Observa-se na zona de inibição uma diferença de densidade no halo. Considera-se a leitura da zona 
mais clara. 
 
 
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B) CRESCIMENTO DE COLÔNIAS DENTRO DA ZONA INIBITÓRIA 
Esta situação pode ser devida a sub-populações resistentes dentro da amostra, ou a algum 
contaminante presente. 
 
 
A tomada de ação nestes casos é cuidadosa, pois em ambos os casos podem haver reflexos negativos 
em qualquer decisão tomada sem maiores avaliações. Inicialmente recomenda-se o reisolamento 
da(s) colônia(s) e sua identificação. Tratando-se de espécie diferente, caracteriza-se a contaminação 
da amostra, recomendando-se purificar o inoculo original por repiques. 
Tratando-se da mesma espécie, é feito novo antibiograma, se na repetição não foi verificado o 
crescimento de colônias dentro da zona de inibição o resultado é validado, do contrário, considera-se 
como halo inibitório a zona livre de colônias conforme na figura acima. 
 
C) BORDOS DIFUSOS 
Neste caso há dificuldade em se estabelecer o halo em função de crescimento fraco muito próximo a 
zona de inibição propriamente dita. Neste caso, procurar observar qual a exata delimitação entre a 
zona onde o crescimento está bem definido, ignorando o crescimento pobre. 
 
 
 
D) SWARMING 
As cepas de Proteus spp. costumam produzir o véu ou swarming em meios considerados não-pobres 
em eletrólitos, como o caso do Mueller Hinton. Assim, é normal que o véu possa encobrir a zona de 
inibição de crescimento, dificultando a sua visualização. Deve-se procurar um posicionamento mais 
eficaz da placa ante a fonte luminosa e considerar a área onde a demarcação é evidente. 
 
 
 
 
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E) SULFAZOTRIM 
O sulfametoxazol+trimetoprim apresenta particularidades no desenvolvimento de zonas de inibição 
em Mueller Hinton Agar devido a sua interação com antagonistas presentes no meio. Com isto a 
zona de inibição pode apresentar uma diminuição gradual de crescimento até indicar a completa 
inibição. A medida do halo deve considerar a região aonde se observou uma redução de cerca de 
80% do crescimento. 
 
 
 
 
 
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11. DETECÇÃO DA PRODUÇÃO A BETA-LACTAMASE 
Para detecção de produção de beta-lactamase é utilizado o Teste da Borda. Neste teste é utilizado 
um disco de penicilina de 10µg em um inoculo compatível com a escala 0,5 de Mac Farland, semeado 
em Agar Mueller Hinton. Deve ser verificado o tipo de crescimento na borda do halo de inibição, 
conforme figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Borda Difusa = ß-lactamase positiva 
Penicilina - R 
Borda Definida = ß-lactamase negativa 
Penicilina - S 
 
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12. DETECÇÃO FENOTÍPICA DE MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
 
12.1 Beta Lactamase de Espectro Estendido (ESBL) 
As ESBL possuem grande importância epidemiológica devido a sua rápida disseminação (transmitida 
via plasmídeo) principalmente em ambiente hospitalar. 
Os principais fenotipos encontrados são TEM; SHV; CTX-M; PER; BES; GES; OXA, entre outras. Estas 
enzimas conferem resistência às penicilinas, cefalosporinas de 1ª, 3ª e 4ª geração e aos 
monobactans. Sendo inibidos por ácido clavulânico, tazobactam e sulbactam. 
 
 
 
O CLSI preconiza que os testes de detecção devem ser realizados apenas para fins epidemiológicos, e 
não para avaliar o perfil de sensibilidade. Para isso os pontos de cortes foram reajustados. 
 
 
A) SCREENING PARA PESQUISA DE ESBL 
 
- Para cepas de E. coli, K. pneumoniae e K. oxytoca . 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Para Proteus mirabilis 
Antibiótico Halo 
Cefpodoxima ≤ 22 mm 
Ceftazidima ≤ 22 mm 
Cefotaxima ≤ 27 mm 
 
 
Antibiótico Halo 
Cefpodoxima ≤ 17 mm 
Ceftazidima ≤ 22 mm 
Aztreonam ≤ 27 mm 
Cefotaxima ≤ 27 mm 
Ceftriaxona ≤ 25 mm 
 
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B) TESTE CONFIRMATÓRIO PARA PRODUÇÃO DE ESBL: 
 
- MÉTODO DE DUPLO DISCO DIFUSÃO: testar a cepa frente a dois discos, um contendo a 
cefalosporina de terceira geração e o outro, disposto a 20mm de distância, contendo o inibidor de 
beta-lactamase (amoxacilina + ácido clavulânico). O alargamento (ou zona fantasma) ou o do halo de 
inibição da cefalosporina, confirma a produção de ESBL. 
Nas figuras abaixo as setas mostram a formação da zona fantasma e alargamento da zona de inibição. 
 
 
 
 
 
* Também pode ser realizado o MÉTODO DE DISCOS COMBINADOS como Teste Confirmatório para 
Produção de ESBL. 
* A pesquisa de ESBL é indicada para confirmação da presença das enzimas para fim de controle 
epidemiológico. E por isso não é indicado que qualquer resultado das cefalosporinas seja editado. É 
indicado que a CCIH, quando houver, deve ser informada. 
 
Controle de Qualidade: 
Escherichia coli ATCC 25922: controle negativo 
Klebsiella pneumoniae ATCC 700603: controle positivo 
 
Antimicrobiano Halo esperado 
Cefpodoxima 9-16mm 
Ceftazidima 10-18mm 
Aztreonam 9-17mm 
Cefotaxima 17-25mm 
Ceftriaxona 16-24mm 
 
 
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12.2 Beta Lactamase do Tipo AmpC 
 
Microrganismos do grupo CESP (Citrobacter, Enterobacter, Serratia e Providencia), além de Hafnia, 
Aeromonas, Morganela, P. aeruginosa e Stenotrophomonas maltophilia, podem expressar o gene 
AmpC cromossômico em baixos níveis, mas que podem ser induzidos a uma grande produção 
quando na presença de um betalactâmico. 
 
K. pneumoniae, K. oxytoca, E. coli, P. mirabilis e Salmonella spp. podem apresentar produção de 
AmpC via plasmídeo, o que as torna de importância epidemiológica por sua rápida disseminação.Os principais fenótipos as CMY, ACT, AAC, MIR, LAT, entre outras. Conferem resistência às 
penicilinas, cefalosporinas de 1ª, 2ª e 3ª geração e aos monobactans. Sendo inibidas pelo ácido fenil 
borômico e pela cloxacilina. 
 
 
 
A) TESTE PARA DETECÇÃO DE AMPC PLASMIDIAL: 
- MÉTODO DE DISCOS COMBINADOS: testar a cepa frente a dois discos, um contendo a 
cefalosporina de terceira geração e o outro contendo esta cefalosporina e o (cloxacilina ou ácido fenil 
borômico). O aumento dos halos de inibição dos discos com e sem inibidor igual ou maior a 5mm 
demonstra a presença de AmpC. 
 
* O resultado das sensibilidades aos antimicrobianos testados não deve ser editada, porém pode-se 
acrescentar uma nota informando que aquele isolado é um possível produtor de AmpC plasmidial. É 
indicado que a CCIH, quando houver, deve ser informada. 
 
* A detecção e diferenciação da presença de AmpC e ESBL, separadas ou associadas é importante 
para o controle de infecção hospitar e para os estudos epidemiológicos. 
 
 
 
 
Rev 12 – 01/2017 
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12.3 Carbapenemases em Bacilos Gram Negativos 
 
A resistência a cabapenêmicos sempre foi comum em BGN não fermentadores como 
P. aeruginosa e Acinetobacter spp., mas hoje esta resistência não é tão rara assim, sendo encontrada 
em grande porcentagem de Enterobacteriaceae. 
Desde 2010, o CLSI padroniza critérios de sensibilidade a carbapenêmicos (imipenem, ertapenem e 
meropenem) para realização dos testes de triagem e que não requerem a realização de testes 
confirmatórios, como p. ex. o teste de Hodge modificado, sendo este realizado apenas para fins de 
estudos epidemiológicos. 
 
 
 
A) METALOBETALACTAMASE 
Inibidos por quelantes de zinco (EDTA e Álcool Mercaptopropiônico). 
Fenótipos mais comuns: NDM, IMP, SPM, VIM, GIM, outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sensível (mm) Intermediário (mm) Resistente (mm) 
Ertapenem ≥ 25 22-24 ≤ 21 
Imipenenm ≥ 21 15-20 ≤ 14 
Meropenem ≥ 22 16-21 ≤ 15 
 
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B) Serina Carbapenemase 
Inibidos por ácido clavulânico e ácido phenil borômico 
Fenótipos mais comuns: KPC, GES, outras. 
 
 
 
Cuidado na detecção das serinobetalactamases, pois podem ser confundidas com os perfis de 
resistência tanto de uma ESBL quanto de uma AmpC. As ESBL e AmpC não hidrolizam 
carbapenêmicos em quantidade ou velocidade que possam causar resistência, mas todas elas tem 
um pequeno potencial de hidrólise. Se houver uma hiperprodução destas enzimas e principalmente 
se estiverem associadas a diminuição da permeabilidade da membrana externa (porinas e bombas de 
efluxo) pode ocorrer resistência aos carbapenêmicos. 
 
C) TESTE DE HODGE MODIFICADO 
Para as amostras nas quais o teste de triagem for positivo para produção de KPC, pode ser realizado 
o Teste de Hodge Modificado como teste confirmatório fenotípico. Não diferencia entre metalo ou 
serinobetalactamase, apenas indica a presença de uma enzima carbapenemase. 
 
- Preparar uma suspensão de Escherichia coli ATCC 25922 em soro fisiológico estéril (NaCl 0,9%), a 
partir de colônias isoladas em placa de ágar não seletivo, ajustada para a escala 0,5 de McFarland. 
- Realizar uma diluição 1:10 em soro fisiológico estéril. Em seguida com auxílio de um swab inocular 
esta diluição na superfície de uma placa de ágar Mueller Hinton. 
- Colocar um disco de imipenem no centro da placa. 
- Ao redor deste disco fazer estrias com as amostras suspeitas. 
- Incubadas a 37°C por 18 a 24 horas. 
- O teste de Hodge é considerado positivo quando houver um alargamento da área de crescimento 
bacteriano na inserção com o limite externo do halo de inibição. 
 
- Controle de Qualidade: 
Klebsiella pneumoniae ATCC BAA-1705: controle positivo 
Klebsiella pneumoniae ATCC BAA-1706: controle negativo 
 
 
 
 
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TESTE DE HODGE MODIFICADO 
 
 
 
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D) Testes com inibidores e potenciador para detecção de carbapenemases 
Preparar suspensão bacteriana com turbidez equivalente ao padrão 0,5 da escala de McFarland em 
salina 0,9% estéril. Umedecer o swab na suspensão, eliminar o excesso e espalhar homogeneamente 
a suspensão bacteriana sobre a superfície do ágar Mueller Hinton. Após evaporação do excesso de 
umidade aplicar os discos conforme figura abaixo. Incubar por 18 a 24 horas a 36 ±1°C em ar 
ambiente. 
 
 
FONTE: Nota Técnica 01/2013. 
 
Para isolados NÃO pertencentes ao grupo CESP: 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para discos de IMI ou MER com e sem EDTA = potenciais produtores 
de metalo-betalactamase (IMP, VIM, NDM). 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para discos de IMI ou MER com e sem AFB = potenciais produtores 
de KPC. 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para qualquer um dos substratos com e sem AFB e CLOXA = 
potenciais produtores de AmpC plasmidial e deficientes em porinas. 
- Diferença de diâmetro < 5 mm com AFB, CLOXA e EDTA podem ser mutantes deficientes em porinas 
ou produtores de OXA-48. 
 
Para isolados do grupo CESP 
- Pertencentes a este grupo são Citrobacter freundii, Enterobacter spp., Serratia spp., 
Providencia spp., Morganella morganii e Hafnia alvei. 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para discos de IMI ou MER com e sem EDTA = potenciais produtores 
de metalo-betalactamase (IMP, VIM, NDM). 
- Isolados intermediários ou resistentes para IMI e/ou MER e negativos para o teste de triagem 
podem ser produtores de outras carbapenemase (KPC ou OXA-48) ou mutantes deficientes em 
porinas. 
 
** Os testes fenotípicos consistem em uma triagem. Apenas os testes moleculares, como PCR com 
iniciadores específicos e sequenciamento são confirmatórios. 
 
 
 
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13. RESISTÊNCIA À CLINDAMICINA 
 
Cepas de S. aureus e ENPC (estafilococos não produtores de coagulase) resistentes a macrolídeos 
podem apresentar resistência constitutiva ou induzida a Clindamicina ou podem ser resistentes 
apenas aos macrolídeos dependendo do mecanismo envolvido. A resistência induzida à clindamicina 
pode ser detectada através do D-teste ou Teste da zona D, em que são colocados um disco de 
clindamicina e um disco de eritromicina afastados a uma distância de 15 a 26 mm, e após a 
incubação, caso não se apresente o achatamento do halo inibitório da clindamicina reporta-se a cepa 
como sensível a esta. 
 
Caso seja visualizado o achatamento do halo de inibição entre os discos, deve ser reportado 
resistência a clindamicina, mesmo que o teste in vitro tenha dado sensível. 
 
D-TESTE NEGATIVO 
 
 
 
D-TESTE POSITIVO 
 
 
 ou 
 
 
Cepas que apresentem crescimento enevoado no halo inibitório da clindamicina são consideradas 
resistentes, independente do teste de resistência induzida. 
 
 
 
 
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14. RESISTÊNCIA A PENICILINAS 
 
Historicamente a resistência dos estafilococos às penicilinas penicilinase - estáveis é referida como 
resistência à meticilina, desta forma o acrônimo MRSA (para S. aureus meticilina-resistente) ou MRS 
(Staphylococcus meticilina-resistente), neste trabalho os termos são expressos como resistência a 
determinadadroga (oxacilina resistente, meticilina-resistente etc.). 
Para S. aureus e ENPC (Staphylococcus não produtores de coagulase), resultados para cefens, 
parenterais e orais, combinações com inibidores de beta-lactamase e carbapenems, se testados, são 
reportados de acordo com os resultados usando-se os critérios de interpretação. 
Para S. aureus resistentes à oxacilina e ENPC meticilina-resistentes, outros agentes beta-lactâmicos 
como penicilinas e combinações com inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems, pode 
surgir sensibilidade a estes agentes in vitro, porém sem eficácia clínica. Resultados destas drogas 
devem ser reportados como resistentes ou não reportados. Isto deve-se a casos documentados de 
infecções por MRS com respostas fracas à terapia por beta-lactâmicos, ou ainda em base de dados 
clínicos de tratamento; 
 
14. 1 Detecção de resistência à oxacilina: 
Testes para mec-A (determinante genético do MRSA) ou para proteína expressa por mec-A, a 
penicilina-binding protein 2a (PBP 2a) são os métodos mais acurados para predizer a resistência à 
oxacilina podendo ser usados para confirmar os resultados dos testes de difusão por disco para 
estafilococos isolados de materiais provenientes de infecções severas. As cepas que não carregam 
mec-A ou não produzem PBP 2a são reportadas como oxacilina sensíveis. Devido à rara ocorrência 
de outros mecanismos de resistência, se o MIC (concentração inibitória mínima) for executado em 
conjunto com o teste por difusão para oxacilina 4 µg/mL e a cepa for mec-A ou PBP 2a negativa, 
reportar como oxacilina resistente; 
 
Teste fenotípico primário para resistência mediada por mec-A em estafilococos: usar disco de 
cefoxitina (30µg) - na presença da cefoxitina o mec-A é expresso em níveis mais elevados que a 
oxacilina: 
 
S. aureus/S. lugdunensis: ≤ 22 mm (Oxacilina Sensível) ou ≥ 21 mm (Oxacilina resistente) 
ENPC: ≤ 25 mm (Oxacilina Sensível) ou ≥ 24 mm (Oxacilina resistente) 
 
Reportar os resultados do disco de cefoxitina como oxacilina resistente ou sensível; 
- Ler a Cefoxitina com luz refletida; 
 
Drogas de escolha nos casos de resistência ou sensibilidade à oxacilina: 
Perfil da 
Oxacilina 
Primeira escolha Segunda escolha 
SENSÍVEL 
Oxacilina 
Nafcilina 
Cefalosporinas, vancomicina, combinações 
com inibidores, carbapenems, macrolídeos, 
clindamicina, fluoroquinona 
RESISTENTE 
Vancomicina 
Teicoplamina 
Linezolida, sulfazotrim 
 
 
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Os estafilococos sensíveis a penicilina são também sensíveis a outras penicilinas (combinações com 
inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems. Cepas penicilina-resistentes, oxacilina-sensíveis 
são consideradas resistentes às penicilinas lábeis porém sensíveis a outras penicilinas penicilinase 
estáveis, combinações com inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems. Estafilococos 
oxacilina-resistentes são resistentes todos os antibióticos beta-lactâmicos. Desta forma sensibilidade 
ou resistência antibióticos beta-lactâmicos de largo espectro é deduzida partindo-se do teste com 
penicilina e oxacilina. 
 
Desde o ano de 2009, o CLSI não recomenda que o teste de susceptibilidade a vancomicina seja 
realizado pelo método de disco difusão, e sim pelo método de determinação da concentração 
inibitória mínima (CIM), pelo aumento do número de casos de S. aureus vancomicina intermediário 
(VISA) e vancomicina resistente (VRSA). 
 
O grande problema do método de disco difusão é que este teste não detecta com eficiência os VISA, 
principalmente as amostras heterogenias. Os critérios de interpretação para o S. aureus é de até 
2 µg/mL para as amostras sensíveis, de 4 a 8 µg/mL para as intermediárias e para as resistentes 
acima de 16 µg/mL. 
 
Por este motivos, os testes de sensibilidade a vancomicina podem ser realizados em placas prontas 
de BHI contendo 2 µg/mL de vancomicina, o que representa uma etapa do CIM, assim as cepas que 
não crescerem podem ser consideradas sensíveis, com eficiência. 
 
Caso haja a formação de um filme bacteriano ou de apenas uma colônia caracteriza resistência 
heterogenia a vancomicina, sendo necessário o encaminhamento destas amostras para laboratórios 
de referência para a detecção do gene VanA. 
 
 
 
 
 
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11. REFERÊNCIAS 
 
 
Bush, K and Jacoby, GA. Updated Functional Classification of β-Lactamases. Antimicrob Agents 
Chemother, V. 54(3), p. 969–976, 2010. 
 
CLSI. Suggested Grouping of US-FDA Approved Antimicrobial Agents That Should Be Considered for 
Routine Testing and Reporting on Nonfastidious Organisms by Clinical Laboratories. 27ed. CLSI 
guideline M100-S27. Wayne, PA: Clinical and Laboratory Institute, 2017. 
 
CLSI. Verification of Commercial Microbial Identification and Antimicrobial Susceptibily Testing 
Systems. 1ed. CLSI guideline M52. Wayne, PA: Clinical and Laboratory Institute, 2015. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Manual de procedimentos 
básicos em microbiologia clínica para o controle da infecção hospitalar. 
Brasília, 1991. 
 
Nota técnica 01/2013 ANVISA. Medidas de prevenção e controle de infecções por bactérias 
multirresistentes.

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