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SISTEMÁTICA DE SPERMATOPHITA Tipos de Sistemas de Classificação Artificial: um único caractere Natural: afinidade natural das plantas Filogenética: relações filogenéticas GIMNOSPERMA Euphylophyta (presença de megafilo) Monilophyta Spermatophyta Espermatófitas: presença de semente e sistema vascular secundário Linhagens atuais: Gimnospermas (grupo parafilético, quando inclui grupos fósseis; sem grupos fósseis, grupo monofilético) e Angiospermas Linhagens extintas: Progimnospermas, Pteridospermas, Glossopteridales, etc. (Expansão entre Carbonífero e Permiano coincidindo com as primeiras gimnospermas atuais, cuja expansão se deu principalmente no Jurassico) Tipos de estelos: presença de câmbio vascular permitindo crescimento secundário Maior novidade evolutiva: semente Vantagens: proteção do embrião; provimento de energia ao embrião; mecanismos de dormência; unidade de dispersão (permite a germinação em sítios distantes da planta-mãe) Estrutura: estágio maduro de um óvulo, contendo embrião; endosdperma primário, cotilédones, caulículo, radícula e tegumento Estrutura do óvulo: megasporângio (2n) revestido por 1 ou 2 tegumentos (2n), contendo megásporo (n) ou megagametófito (n) (heterosporia consolidada – importante para o surgimento das sementes) *Esporófilo: estrutura derivada de folhas que porta o gametófito; formados por 2 escamas – ovulífera e bracteal – protegem o óvulo (2 na base por escamas) Origem das sementes: fósseis mais antigos no Devoniano (365 m. a.) Estágios na evolução das sementes (durante milhões de anos): Heterosporia (produção de micrósporo e megásporo); redução no número de megásporo; retenção do megásporo no megasporângio; endosporia (desenvolvimento do gametófito no interior da parede original do esporo); surgimento do tegumento revestindo o óvulo (junção de ramificações protegendo o óvulo); Gimnospermas: óvulos nus, 1 tegumento, gotícula de polinização Angiospermas: óvulos em carpelo, 2 tegumentos, polinização no estigma Grupo monofilético com 4 linhagens atuais: Cycadophyta Ginkgophyta Gnetophyta Coniferophyta (duas linhagens; grupo irmão de Gnetophyta segundo Qiu et al., 2007) Distribuição cosmopolita Importante componente de florestas temperadas Contém os organismos mais altos (Sequoia sempervirens) e longevos do mundo (Pinus longaeva) Sinapomorfias: óvulos e sementes expostos Características vegetativas: Hábito arbóreo, raro arbustivo e lianescente Folhas aciculares, lineares, flabeliforme (forma de leque), pinadas, elípticas ou reduzidas Elementos do xilema: traqueíde e pontuações aoreoladas; elementos de vaso em Gnetophyta (não homólogo ao das Angiospermas) Características reprodutivas: Plantas monóicas díclina (mesma planta com os dois sexos, porem em “flores”/estruturas reprodutivas distintas) ou dióicas Desaparecimento do anterídeo – grão de pólen (formação direta), aparecimento do tubo polínico Poli-embrionia: várias oosferas por óvulo Gametófito feminino reduzido, com arquegônios – endosperma primário (n) Ciclo de vida diplobionte heteromórfico Esporófito dominate, multiesporangiado Gametófito reduzido: microgametófito (grão de pólen imaturo) e megagametófito (multicelular com arquegônios) Estrutura feminina: estrobilares ou não, sistemas de escamas em Coniferophyta Microgametófito: presença de anterozoide multiflagelados (Cycadophyta, Ginkgpphyta) – tubo polínico, não alcança o arquegônio, anterozoides locomovem-se até a câmara arquegonial; sifonogamia (Coniferophyta, Gnetophyta) – tubo polínico alcança o arquegônio, núcleos espermáticos sem motilidade Fecundação simples: núcleo espermático/anterozoide (n) + oosfera (n) = zigoto (2n) (diferenças com relação a maturação do grão de pólem e megásporos) Fecundação dupla em Gnetophyta: formação de 2 embriões, não homóloga com a fecundação dupla de angiospermas Quantidade de cotilédones varia de 1 a 18 entre a gimnospermas Cycadophyta 2 famílias: Cycadaceae: com megaesporófilos com 2 a 8 óvulos, sem estróbilos Zamiaceae: com estróbiolo masculino e feminino Canais de mucilagem Raízes coraliformes (associação com bactérias) Catáfilos Crescimento lento Tubo polínico haustorial e anterozoides Sementes com envoltório carnoso Não ocorre sifonogamia (necessitam de água para fecundação) Entomófilas (coleópteros) Dispersão por animais (aves, morcegos e gambás) Microsporófilos com muitos microsporângios Ginkgophyta Uso farmacológico, na culinária Plantas dioicas Canais de resina ausentes Folha flabeliforme Microestróbiolos axilares, 4-6 Óvulos de 2 a 4 no ápice de um longo pedúnculo Tubo polínico haustorial e anterozóides Sementes com envoltório carnoso Polinização pelo vento e talvez por animais Coniferophyta Cosmopolita Grande importância econômica (madeira) Registro fóssil desde o Carbonífero e possível diversificação no Permiano Grupo parafilético (maior grupo de gimnospermas) Pinaceae (motivo de ser parafilético) Famílias: Araucareaceae Podocarpaceae Cupressaceae Taxaceae Plantas monóicas ou dioicas Estrobiolos ou cones femininos com escamas Saco polínico: conjunto de microesporófitos Possível grupo irmão das Gnetophyta Importante componente de florestas temperadas e boreal Folhas aciculares e dispostas em fascículas (monóicas) nas Pinaceae Cones masculinos pequenos Cones femininos com escamas e 2 óvulos Araucariaceae Provável pico de diversidade no Jurássico e Cretáceo Plantas Dióicas Folhas perenes Podocarpaceae Geralmente arbóres Possível Gimnosperma parasita Plantas dioicas, raro monóicos Folhas simples Cone masculino cilíndrico Cone feminino com 1 a 10 escamas (com 1 óvulo) fundidas e modificadas em estrutura suculenta (epimáceo) Cupressaceae Plantas geralmente dioicas ou monóicas (Cupressus) Cone masculino com 2-10 microsporângios Cone feminino com escamas ovulíferas peltadas Sementes com 2-3 asas laterais curtas Taxaceae Predominante no hemisfério norte Ávores dioicas Cone feminino modificado com óvulos solitários e suculentos Gnetophyta Folhas opostas, semelhante a angiospermas Maioria lianas Estrobilos femininos e masculinos lembram inflorescências Incerteza quanto ao seu posicionamento: grupo irmão de angiospermas x grupo irmão de Pinaceae Estróbilo composto Elementos de vaso no xilema 2 cotilédones Tubo micropilar alongado (formado por tegumento) Sem arquegônio Em pelo menos um caso: dupla fertilização? Weltwischia: “planta mostro” – 2 folhas opostas que crescem indefinidamente; centro com estruturas reprodutivas NOMENCLATURA BOTÂNICA Parte da botânica que se dedica a dar nomes às plantas e grupos de plantas (táxons) Nomenclatura botânica é o emprego correto dos nomes das plantas, envolvendo um conjunto de princípios, regras e recomendações aprovadas em Congressos Internacionais de Botânica e publicados num texto oficial Principais regras: Categorias taxonômicas – níveis hierárquicos Nome da espécie deve estar sempre acompanhado do nome do autor P2 ANGIOSPERMAS Sementes envoltas por estrutura protetora Grupo mais diverso no planeta, com grande variação morfológica Autótrofas, saprófitas e parasitas Formas de vidas adaptadas aos mais diversos ambientas Ervas, arbustos, árvores e lianas (grande variedade no tamanho – Lemna ca 1mm; Eucalyptus > 100m) Diversificação durante o Cretáceo (continentes ainda unidos – distribuição cosmopolita) Novidades evolutivas: flores e fruto (angiovulia – formação de carpelo pelo fechamento de folhas/esporófilo, óvulos protegidos por carpelos; angiospermia – sementes protegidas) Gineceu é o conjunto de carpelos, que pode ser formado por um ou mais carpelos. Se houver apenas um carpelo ou se os vários carpelos estiverem unidos apenas um pistilo é formado; se os vários carpelos estão livres, vários pistilos serão formados em uma única flor, consequentemente teremos vários ovários e igual nº de frutos formados Morfologia da flor Verticilos florais: de proteção (cálice/sépala e corola/pétala), se formadopor tépalas o conjunto é denominado perigônio; de reprodução (androceu/estames e gineceu/carpelos) O pedicelo da flor nasce na axila de uma ou mais brácteas Ciclo de vida Microesporogênese: saco polínico (2n) sofre meiose originando micrósporos (n), que sofrem mitoses formando grão de pólen (micrigametófito imaturo formado por 2 cél – generativa, que sofre outra mitose, e vegetativa, responsável por formar o tubo polínico- e camadas que as envolvem – ornamentação auxilia na identificação) Tubo polínico: gametófito masculino maduro Grão de pólen: camada externa denominada exina com aberturas Megaesporogênese: formação do óvulo – célula mãe do megásporo (2n) sofre uma mitose originando 4 cél, 3 degeneram e uma forma o megásporo funcional (n). Este sofre 3 mitoses formando o saco embrionário (migração de 3 para a região oposta da micrópila – antípodas -, 2 ficam no meio – núcleos polares/célula-média – 3 migram para a micrópila – 2 sinérgides e 1 oosfera. Fecundação: dupla – cél espermática+oosfera=embrião; núcleos polares+cél espermática=endosperma (3n) Orientação da micrópila em angiospermas: anátropo, porém com algumas variações Orientação de gimnosperma: ortótropo Anthophyta Caracteres vegetativos muito diversos Diversos habitats Diversos hábitos Polinização (flor): biótica (animais) e abiótica (água, vento) Dispersão (fruto): vento, água, animais... Estruturas equivalentes angio e gimno: flor/estróbilo, estame/microsporófilo, saco-polínico/microsporêngio, grão-de-pólen/microgametófito, carpelo/megasporófilo, nucelo/megasporângio, saco embrionário/megagametófito Sistemática de Angiospermas Basais Não formam clado, grupo parafilético: Amborellales, Nymphaeales, Austrobaileyales (ANA) + Magnolídeas (Magnoliales, Laurales, Canellales, Piperales) Angiospermas: ANA + Magnoídeas + Monocotiledôneas + Eudicotiledôneas (Tricolpadas) Grande diversidade morfológica Diferenças das flores entre basais e eudicotiledôneas: Tipo de angiospermia (por secreção ou por fusão parcial ou completa), diferenciação no perianto, flexibilidade vs. Estabilidade dos órgãos florais, nº de órgãos Aborellaceae 1 Gênero e 1 Espécie: Amborella trichopoda Plantas lenhosas, arvoretas, folhas simples, alternas, fruto drupa Estaminódios e tépala, flores díclinas Nymphaeales – aquáticas Nymphaeaceae Aquáticas, ervas flutuantes Flores grandes, solitárias e vistosas com muitas peças florais (tépalas) Sem diferenciação entre filete e antera Placentação laminar (óvulos recpbrem toda a borda do loco) Victoria amazonica Cabombaceae Aquática, folhas submersas repartidas Poucas peças florais Flores femininas e masculinas Austrobaileyales Lenhosas com elementos de vaso Idioblastos contendo óleos aromáticos Numerosas tépalas, estames numerosos, carpelos geralmente 9, ascidiadas e fechados por secreção Saco embrionário com 4 núcleos, endosperma diploide Família Austrobaileyaceae Lianas com folhas opostas e inteiras Flores bissexuais, grandes e penduladas Família Schisandraceae Magnoliídeas Piperales, Canellales, Magnoliales e Laurales Magnoliales: Annonaceae: folhas simples, alternas e dísticas, plantas lenhosas, flores trímeras Magnoliaceae: arbóreas, numerosos carpelos e estames; estípula terminal Laurales: células oleíferas, folhas opostas raramente alternas, inflorescências, androceu com estaminódios, receptáculo com forma de copo; árvores, arbustos e lianas; geralmente flores trímeras. Lauraceae com deiscência valvar Piperales: plantas herbáceas, flavonoides, folhas dísticas, flores trímeras. Piperaceae: ervas e pequenas árvores, folhas largas, flores bissexuais, fruto em forma de espigas. Aristolochiaceae: herbáceas, polinização por moscas, ovário ínfero Canellales Winteraceae Traqueídes (Não possuem elementos de vaso). MONOCOTILEDÔNEAS Aproximadamente 22% de todas as Angiospermas Características bem peculiares/distintas, mas grande variedade morfológica Grupo irmão de todas as eudicotiledôneas, formando um clado. Grupo irmão de todas as outras mono > Acorales O que as unem: ausência de câmbio, crescimento secundário periférico quando existente; 1 cotilédone; raízes fasciculadas; folhas com nervação paralelinérvea ou peri-paralelinérvea e nós com numerosos traços foliares; flores trímeras; pólen monosulcado; sistema vascular atactostélico -feixes vasculares “desorganizados”; corpos proteicos triangulares nos plastídeos dos elementos de tubo crivado Ordem Acorales Constituida por apenas uma família Acoraceae; Presença de espádice (espiga alargada) sem bráctea (espata) Óleos em células especializadas, ráfides e rbcl-gene (difere de Araceae) Ordem Alismatales Muitas plantas aquáticas, incluindo as únicas angiospermas marinhas Maior clado de angiospermas Araceae Terrestres ou epífitas, raramente aquáticas Ráfides de oxalato de cálcio Folhas pecioladas e alternas Limbo expandido Inflorescência indeterminada do tipo espádice, protegida por uma bráctea (espata) Polinizadas por coleópteros (temperatura elevada) Wolffia e Lemna – aquáticas e bem pequenas; Amorphophalus titanum – maior inflorescência existente polinizada por moscas Flores aclamídeas Maioria díclina Alismataceae Ervas aquáticas ou de locais brejosos Rizomatosas Laticíferos, látex branco Folhas pecioladas Nervação palmada ou paralelinérvea Inflorescência com flores vistosas ou flores solitárias Flores trímeras e monoclinas ou díclinas (planta monóica) Carpelos 3 (6) – numerosos Perianto diferenciado em cálice e corola Ovário súpero Importância econômica Ordem Dioscoreales Filogenia incerta Família Dioscoreaceae Maioria trepadeiras Venação palmada Pulvinos (alargamento na base do pecíolo) e gavinhas 6 tépalas Flores unissexuais Placentação axiais Normalmente frutos alados – 3 carpelos unidos Ordem Liliales Sinapomorfias: máculas nas pétalas (manchas escuras), anternas extrorsas (para fora), nectários na base das pétalas ou filetes Smilacaceae Trepadeiras com espinhos Folhas rígidas e coreáceas, com pecíolo e lâmina, nervação palmada convergindo claramente conectadas Liliaceae Tulipa Alstromeriaceae Folhas ressupinadas Inflorescência umbeliformes Flores epígenas (ovário ínfero) Tépalas internas com máculas Ordem Asparagales Cerca de 40% das mono Presença de bulbos. Cormos e rizomas Principal família Orchidaceae (maior família de mono) Flores com periantos vistosos, com tépalas Ovário súpero Na maioria elementos de vaso restritos apenas em raízes Nectários muito desenvolvidos Sementes sem endosperma ou com endosperma contento óleos, proteínas ou celulose, raramente amido; com fitomelano Inflorescência umbeiforme Família Orchidaceae Algumas terrestres, porém maioria epífitas Família monofilética Flores zigomorfas e ressupinadas Pétala mediana altamente modificada (labelo), com coluna na base (estames unidos ao gineceu) Grão de pólen liberado em conjunto formando massa de pólen Sementes em fitomelanina e endosperma Raiz com velame, tuberosas ou pseudobulbos Ovário ínfero com placentação parietal Fruto do tipo cápsula com numerosas sementes diminutas Família Iridaceae Algumas apresentam estames unidos com gineceu, porém não forma coluna; em outras os estames são livres com estilete (3) e petaloides/diferenciado para chamar atenção do polinizador Sinapomorfias: folhas equitantes e unifaciais (ensiformes - leque); inflorescência determinada em cimeira escorpioide Ervas perenes, com cormo ou rizoma, raro bulbo Ovário ínfero Família Amarylidaceae 6 estames formando corona Ovário ínfero Alcalóide do tipo amaryllis Perianto petaloide com 6 peças florais Ervas perenes ou bianuais Caule muito reduzido Bulbos evidentes Família Agavaceae Folhas suculentas, rosuladas e frequentemente com espinhos na margem Inflorescência terminal em geral paniculada (causando a morte da planta) Grupo Commelinoids: grupo informal possivelmente sustentado pela presença de perianto diferenciado em cálice e corola e endosperma amiláceo.Presença de ácido ferúlico na parede celular Arecales, Poales, Commelinales, Zingiberales Ordem Arecales 1 família: Arecaceae/Palmae Estipe, tronco com crescimento monopodial (crescimento secundário anômalo) Folha com pecíolo grande e limbo grande, recortado (padrão de recorte auxilia na classificação do grupo) Flores sésseis do tipo espiga, maioria díclinas, com muitos etstames, hipógenas, com um único óvulo e 3 carpelos geralmente Fruto do tipo drupa fibrosa e raramente carnosa; endosperma líquido rico em óleos, ácidos graxos... Ordem Poales Gramíneas, bromélias... Família Bromeliaceae Grande importância econômica Brácteas vistosas, mais atrativa que flor Folhas grandes, rosuladas formando “tanque” que acumula água (micro ecossistema) Algumas lembram líquens Folhas monoclinas, com perianto diferenciado em cálice e corola Estígma conduplicado, espiralado – sinapomorfia 6 estames Família Poaceae Caule cilíndrico do tipo colmo, fistuloso ou cheio Folhas com bainha aberta e lígula Inflorescência do tipo espigueta: duas brácteas na base; flor + lema + pálea = antécio Estígima plumoso, bicarpelar Anemocoria Fruto do tipo cariopse (milho), com apenas uma semente; embrião com cotilédone modificado (escutelo) Flores aclamídeas Família Cyperaceae Caule triangular Inflorescência em espigueta com 1 bráctea na base Bainha fechada Fruto do tipo aquênio 3 carpelos 1 lóculo 3 estames Ordem Comelinales Família Comelinaceae Suculentas com caule aéreo desenvolvido Folhas com lâmina e bainha distintas fechada 3 pétalas, sendo 1 reduzida e 3 sépalas Tricomas bem evidentes em estames em algumas Ordem Zingiberales Brácteas bem vistosas, mais chamativas que as flores Ex: bananeiras e Strelitziaceae, Heliconiaceae Sépalas unidas ao menos na base 1 estame, e estaminoides chamativos Folhas dísticas em um único plano Cannaceae e Marantaceae Flores assimétricas Antera com apenas 1 teca fértil em Cannaceae Estilete modificado Marantaceae com pulvino e semente com arilo ROSÍDIAS – CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO GERAL Eudicotiledônia: 75% de todas as angiospermas Sinapomorfia: aberturas do pólen (3) – há variações entre os grupos por conta de reversão, importante para taxonomia Superasterídeas Super-rosídeas (APG IV) = Rosideas (APG III) Maioria pentamera Diapetalia Presença de hipanto Algumas com flores reduzidas Polinizadas pelo vento Sinapomorfias -> molecular Vitales – Vitaceae (grupo mais externo) Família das uvas Maioria trepadeiras Fabídeas (Eurosídeas I) Ausencia de sinapomrofias morfológicas Ordem Fagales: árvores ou arbustos com tanino, flores reduzidas; planta introduzida Ordem Cucurbitales- Cucurbitaceae: maioria trepadeiras com gavinhas, ovário ínfero, fruto tipo baga ou pepônio, folhas palmadas, flores com cálice e corola unidos (exceção). Ex: xuxu, abóbora... Ordem Rosalis: presença de hipanto, porém com reversões. Rosaceae, Rhamnaceae, Ulmaceae, Cannabaceae, Moraceae, Urticaceae Moraceae: estípula terminal, com laticíferos, cistólitos, maioria com inflorescência do tipo cicônio (figo) Cannabaceae: presença de canabóides Rosaceae: rosa, maçã, pêssego; árvores, arbustos ou ervas; muitos acúleos; maioria das flores pentâmeras; folhas com estípulas adnatas; frutos variados Ordem Fabales: sinapomorfia – embrião verde Polygalaceae: presença de salicilato de metila (gelol); sépalas petaloides; estames adnatos às pétalas (unidos) Leguminosae/Fabaceae: folhas principalmente compostas alternas com estípula, porém pode ser unifolioladas (presença de pulvino e pulvinolo), ovário súpero, unicarpelar e unilocular; fixação de N Papilionoideae: pétalas características Ordem Malpighiales: maioria com estigma seco, exotegmen fibroso e nós trilacunares Euphorbiaceae: seringueiras... de ervas a árvores; brácteas vistosas EUDICOTS – MALVÍDEAS Inserido dentro de Rosideas; grupo irmão de Fabideas Ordem Myrtales: Melastomataceae: importância econômica (ornamentação, alimentação e madeira); quaresmeiras; ervas, arbustos; folhas opostas com venação acródroma/curvinérvea, as vazes com domácias na base (associação com formigas); maioria com 5 pétalas e 5 sépalas; maioria ovário ínfero; antera poricida; geralmente 5 carpelos Myrtaceae: goiaba, eucalipto; muitos estames (polistêmone); folhas simples, opostas (plantas introduzidas com folhas alternas) e com pontuações translúcidas; ovário ínfero e presença de hipanto; córtex esfoliantes (caule “escamoso”); caulifloria (flores no caule) Lythraceae: romã, ornamentais; geralmente 6 pétalas livres; muitos estames; folhas opostas; ovário súpero, com exceção de romã que é ínfero; muitos óvulos; disco nectarífero na base Onagraceae: grande importância ornamental; flores geralmente com 4 pétalas e 4 sépalas; tetracarpelar e tetralocular; inflorescência geralmente racemosa; ovário ínfero; estames geralmente duplo em relação ao nº de pétalas Ordem Brassicales: Brassicaceae (Cruciferae): ervas com gricosinolatos; flores tetrâmeras, androceu tetradímero (4 grandes + 2 pequenos); ovário súpero Ordem Spindales: óleos etereais; folhas espiraladas; madeira com silício; diplostêmones, filetes articulados; elementos de vaso com perfurações simples Anacardiaceae: manga, caju... flores muito pequenas; ovário súpero e tricarpelar, com 1 óvulo por lóculo; estames inseridos no disco nectarífero Ordem Malvales: grande diversidade morfológica; Malvaceae: hibisco, cacau, algodão... Tricomas estrelados; cavidades e cansis de mucilagem; folhas alternas com estípulas; pré-floração do cálice valvar e corola imbricado; ovário súpero; andróforo Ordem Caryophyllales: pigmentos betalaínicos em lugar de antocianina; classificação – nem rosidea nem asteridea; basal Cactaceae: suculentas com folhas modificadas em espinhos; mucilagem; flores com hipanto, muitas tépalas; ovário semi-ínfero; carpelos de 3 a numerosos; Amaranthaceae: flores com brácteas paliaceas (chama mais atenção que as tépalas) Nyctaginaceae: primavera; brácteas que chamam a atenção; monoclamídea; 5 tépalas formando um tubo Droseraceae: carnívoras; com tricomas glandulares; 5 sépalas e pétalas; 3 carpelos; ovário súpero EUDICOTILEDÔNEAS (TRICOLPADAS) – SUPER-ASTERÍDEAS Asterídeas + outras famílias Asterídeas (Sympetalae): geralmente pétalas fusionadas, zigomorfas, nectários no gineceu Sinapomorfia: 1 tegumento no óvulo (megasporângio com paredes finas) e características moleculares Ordem Ericales: folhas com margens denteadas, flores pentâmeras, taninos, ácido elárgico, grupo irmão de asterídeas Família Lecythidaceae: árvores, folhas simples e alternas, flores bissexuadas, pétalas livres, muitos estames unidos, ausência de nectários, ovário ínfero ou semi-ínfero Asterídeas: estames epipétalos, de mesmo número ou inferior ao número de lobos da corola, gineceu normalmente formado por dois carpelos fusionados; dois clados informais: Lamídeas: folhas opostas, flores hipóginas e simpetalias tardia Ordem Gentianales: folhas opsotas, coléteros, corola convoluta no botão, alcaloides indólicos e iridóides; 5 famílias Apocynaceae: muito látex, folhas opostas ou verticiladas, flores diclamídeas, peças florais unidas, estames epipátlos, ovário súpero, bicarpelar, disco nectarífero, com muitos tricomas; fruto drupa, baga, folículo ou cápsula Rubiaceae: folhas simples, opostas e com estípulas interpeciolares; ovário ínfero, colrola gamopétala, bicarpelar, com 1 ou mais óvulos por lóculo; geralmente com 5 pétalas e 4 estames unidos ao tubo da corola. Ex: café Ordem Lamiales: folhas opostas, simples ou compostas; flores zigomorfas com 2 (+2) anteras; muitos tricomas com óleos essenciais Lamiaceae: folhas opostas, margem serrada, caule quadrangular; gineceu tricarpelar, tratalocular, um óvulo/lóculo; estilete ginobásico; ervas aromáticas; Ex: lavanda, hortelã Bignoniaceae: folhas compostas e opostas; zigomorfas, sépalas e pétals conatas; estames didínamos e 1 estaminóide; Ex: Ipê Verbenaceae: folhas opostas com mergem serrada; cauleanguloso; racemos ou inflorescência capituliformes; plantas aromáticas e tóxicas; ornamentais Acanthaceae: brácteas e bractéolas coloridas; estilete terminal; gineceu sincárpico; fruto cápsula; estaminoides Ordem Solanales: folhas alternas e espiraladas; corola plicada; flores com simetria radial, corola simpétala; nº de estames igual ao de pétalas Solanaceae: corola gamopétala, ovário súpero, muito tricomas, sem estípulas, fruto carnoso ou seco, nectários floral na base; antera poricida com estames e anteras no centro e para cima. Ex: batata, pimentas Convolvulaceae: geralmente lianas com látex, folhas alternas espiraladas inteiras a lobadas; discos nectaríferos; estípulas ausentes; brácteas conspícuas. Ex: batata doce, cipó chumbo Campanulídeas: folhas alternas, flores epíginas simpetalia precoce, ovário ínfero; 7 ordens: Asterales: flores zigomorfas, apresentação secundária de pólen (estilete quem eleva as anteras, androceu amadurece antes do gineceu) Asteraceae/Compositae: folhas alteranas, rara opostas ou verticiladas, simples sem estípulas; flores actinomorfas, diclamídeas ou sem cálice; cálice frequentemente transformado em papilho (“dente de leão”) flores dispostas em capítulo (inflorescência); corola gamopétala, estames sinanteros, ovário ínfero, unilocular, placentação ereta. Amplamente distribuídas Dois tipos de flores na inflorescência: flores do disco (geralmente as únicas férteis, com as mais externas maduras e as do centro são jovens) e flores do raio (com lígula, atraem os polinizadores); anteras cilíndricas e sinanteras; rodeada de brácteas (bisseriada, uniseriada ou imbricada) Frutos: cipsela (bicarpelar, unicarpelar, uniovulado, com placentação basal, seco) Sinapomorfias: canais secretores esquizógenos, ductos resiníferos e laticíferos; defesas químicas como alcaloides, piretrina (veneno); cálice modificado em pápus Ex: margarida, girassol, alface...
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