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Economia tema 03

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(FRQRPLD
Autoria: José Filho
Tema 03
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado e a Teoria do Consumidor
7HPD���
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado e a Teoria do Consumidor
Autoria: José Filho
Como citar esse documento:
FILHO, José. Economia: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado e a Teoria do Consumidor. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: 
Valinhos, 2017.
Índice
‹������$QKDQJXHUD�(GXFDFLRQDO�� 3URLELGD� D� UHSURGXomR� ¿QDO� RX� SDUFLDO� SRU� TXDOTXHU�PHLR� GH� LPSUHVVmR�� HP� IRUPD� LGrQWLFD�� UHVXPLGD� RX�PRGL¿FDGD� HP� OtQJXD�
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Pág. 17
Pág. 18 Pág. 19
Pág. 17
Pág. 14Pág. 13
ACOMPANHENAWEB
Pág. 3
CONVITEÀLEITURA
Pág. 3
PORDENTRODOTEMA
�
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado e a Teoria do Consumidor
Neste tema, o estudo está voltado para o entendimento da Microeconomia, que teve início basicamente com a 
análise da demanda de bens e serviços, cujos fundamentos estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade. A 
Microeconomia gira em torno de um tema fundamental, que é a utilidade, a qual está baseada em aspectos psicológicos
ou preferenciais subjetivos. Outro ponto importante é que a utilidade difere de consumidor para consumidor. A teoria do 
valor utilidade contrapõe a teoria do valor trabalho, desenvolvida pelos economistas clássicos (Malthus, Smith, Ricardo 
e Marx). A teoria do valor utilidade pressupõe que o valor de um bem é formado pela sua demanda, ou seja, pela
satisfação que o bem representa para o consumidor. Portanto, ela considera que o valor nasce pela relação que é criada
entre o homem e o bem ou serviço. Enquanto a teoria do valor utilidade se forma pelo lado da demanda, a teoria do 
1HVWH�WHPD�YRFr�YDL�¿�FDU�SRU�GHQWUR�GD�HYROXomR�GR�HVWXGR�GD�0LFURHFRQRPLD�H�7HRULD�GR�&RQVXPLGRU��1D�UHDOLGDGH
YRFr�WHUi�RSRUWXQLGDGH�GH�DQDOLVDU�D�7HRULD�GR�&RQVXPLGRU��SRU�PHLR�GRV�FULWpULRV�TXH�DV�SHVVRDV�H�IDPtOLDV�XWLOL]DP�
SDUD�WRPDU�VXDV�GHFLV}HV�GH�FRPSUD�H�RV�FULWpULRV�TXH�DV�HPSUHVDV�XWLOL]DP�SDUD�SURGX]LU��HP�TXH�TXDQWLGDGH��WLSR�GH
produto e os seus respectivos custos. Neste tema teremos oportunidade de analisar com maior profundidade a teoria do
YDORU�XWLOLGDGH��$�GHPDQGD�GH�PHUFDGR�p�RXWUR�WHPD�EDVWDQWH�SUHVHQWH�QD�UHDOLGDGH�PLFURHFRQ{PLFD��7HUi�SRVVLELOLGDGH�
de aprender a respeito das variáveis que afetam a demanda de um bem, distinção entre a curva da demanda e quantidade 
demandada. A contraposição da demanda é a oferta, que também é objeto de estudo do capítulo, além de chegar ao 
ponto em que todo economista gostaria que funcionasse sua economia; o equilíbrio de mercado, onde oferta e demanda
se igualam em preço e quantidade. A elasticidade da demanda é uma das variáveis fundamentais para análise do
comportamento do consumidor.
 CONVITEÀLEITURA
D d Of E ilíb i d M d T i d C id
 PORDENTRODOTEMA
�
valor trabalho se forma pelo lado da oferta, por meio dos custos do trabalho incorporados ao bem. Neste caso a relação
social entre o bem ou serviço e o homem, surge na dependência do tempo produtivo (em horas) e do custo dos insumos
gastos na produção. A teoria valor-utilidade, formada pela demanda, vem complementar a teoria valor-trabalho, com
ênfase no valor de uso. O valor de uso é a utilidade que o bem ou serviço representa para o consumidor, já o valor de
troca se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem. Neste tema, vamos aprofundar 
nosso conhecimento na demanda de mercado, oferta de mercado, ponto de equilíbrio e elasticidade.
Agora vamos entender a diferença entre utilidade total e utilidade marginal. A compreensão desses dois conceitos,
SUDWLFDPHQWH�GH¿�QH�JUDQGH�SDUWH�GR�HVWXGR�PLFURHFRQ{PLFR��7HP�VH�TXH�D�XWLOLGDGH� WRWDO� WHQGH�D�DXPHQWDU�TXDQWR
maior for a quantidade consumida do bem ou serviço. Entretanto, a utilidade marginal, que é a satisfação adicional (na
margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, pode ser crescente ou decrescente. Vamos supor que o 
consumidor está habituado a comer 06 unidades de determinado chocolate por dia durante 30 dias, com valor de 60
XWLOLGDGHV���6H�QR���ž�GLD�HOH�SDVVDU�D�FRQVXPLU����XQLGDGHV��FRP�YDORU�GH����XWLOLGDGHV��VLJQL¿�FD�TXH�HOH�SDVVRX�D
consumir uma unidade marginal a mais por dia; com 10 utilidades e sua utilidade total aumenta de 60 para 70 utilidades.
Neste caso a utilidade total aumentou e a utilidade marginal diminuiu, porque o cidadão saciou em 10 utilidades a mais
VXD�VDWLVIDomR�QR�FRQVXPR��(P�XP�GHWHUPLQDGR�PRPHQWR�HOH�¿�FDUi�VDWXUDGR�GH�FRPHU�HVVH�WLSR�GH�FKRFRODWH��3RU�
isso que à medida que a utilidade total aumenta, o acréscimo da utilidade marginal diminui, o que é denominado pelos
economistas de utilidade marginal decrescente. Para resumir, entende-se que quando se consome mais, a utilidade
WRWDO�DXPHQWD��2�TXH�GLPLQXL�p�R�DFUpVFLPR�GD�XWLOLGDGH�PDUJLQDO���SRUWDQWR�D�GH¿�QLomR�GRV�SUHoRV�GHSHQGH�GD�XWLOLGDGH
PDUJLQDO�H�QmR�GD�XWLOLGDGH�WRWDO��3RGH�VH�H[HPSOL¿�FDU�FRP�PDLV�FODUH]D�SRU�PHLR�GR�SDUDGR[R�GD�iJXD�H�GR�GLDPDQWH�
3RU�TXH�D�iJXD��PDLV�QHFHVViULD��p�WmR�EDUDWD��H�R�GLDPDQWH�VXSpUÀ�XR��WHP�SUHoR�WmR�HOHYDGR"�2FRUUH�TXH�D�iJXD�WHP
grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (pois é abundante), enquanto que o diamante, por ser raro e escasso,
WHP�JUDQGH�XWLOLGDGH�PDUJLQDO��7RGDV�DV�XQLGDGHV�GH�iJXD�VmR�YDOLRVDV��SRLV�WHP�JUDQGH�XWLOLGDGH�WRWDO��PDV�R�VHX�SUHoR�
na margem, é menor, pois à medida que consumimos a água, os últimos copos dela que bebemos tem pouca utilidade,
já o último diamante proporciona grande satisfação (utilidade) a quem o adquire.
���'HPDQGD�GH�0HUFDGR��D�GHPDQGD�RX�SURFXUD�SRGH�VHU�GH¿�QLGD�FRPR�D�TXDQWLGDGH�GH�FHUWR�EHP�RX�VHUYLoR�
que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. A procura depende de variáveis que
LQÀ�XHQFLDP�D�HVFROKD�GRV�FRQVXPLGRUHV��$V�SULQFLSDLV�VmR�R�SUHoR�GR�EHP�RX�VHUYLoR��R�SUHoR�GRV�RXWURV�EHQV��D
renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo. Outras variáveis podem ser consideradas, dependendo 
GR�PHUFDGR�D�VHU�HVWXGDGR��3RU�H[HPSOR��IDWRUHV�VD]RQDLV�QD�GHPDQGD�GH�VRUYHWH��TXH�p�FRQVXPLGR�HP�JUDQGH
TXDQWLGDGH�QR�YHUmR��IDWRUHV�JHRJUi¿�FRV��HWF��3DUD�HVWXGDU�D�LQÀ�XrQFLD�LVRODGD�GHVVDV�YDULiYHLV��XWLOL]D�VH�D�KLSyWHVH
coeteris paribus.
PORDENTRODOTEMA
�
1.1 Lei Geral da Demanda - Relação entre quantidade procurada e preço do bem: a relação entre a quantidade
procurada e o preço do bem é inversamente proporcional. É a chamada “Lei geral da demanda”.
A Lei geral da demanda pode ser representada pela tabela 3.1
7DEHOD�������(VFDOD�GH�3URFXUD
�ůƚĞƌŶĂƟ�ǀĂ�ĚĞ�WƌĞĕŽ YƵĂŶƟ�ĚĂĚĞ�ĚĞŵĂŶĚĂĚĂ
2,00 20
4,00 16
6,00 12
9,00 9
12,00 6
PORDENTRODOTEMA
���������������*Ui¿�FR�������(VFDOD�GH�3URFXUD
�
Os economistas entendem que a curva ou escala de procura revela a preferência dos consumidores, sob a hipótese de
TXH�HVWmR�PD[LPL]DQGR�VXD�XWLOLGDGH�RX�JUDX�GH�VDWLVIDomR�QR�FRQVXPR�GH�GHWHUPLQDGR�SURGXWR�RX�VHUYLoR��$�FXUYD
da procura inclina-se de cima para baixo, da esquerda para a direita e exprime o fato de que a quantidade procurada
de determinado produto varia inversamente com relação ao preço. A relação de somente duas variáveis é denominada
“coeteris paribus”. A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito
substituição e o efeito renda. A seguir, vamos compreender a diferença entre ambos:
D��(IHLWR�6XEVWLWXLomR��VH�XP�EHP�³;´�SRVVXL�XP�VXEVWLWXWR�³<´��RX�VHMD��RXWUR�VLPLODU�TXH�SRVVD�VDWLVID]HU�D�PHVPD
necessidade quando o preço do bem “X” aumenta, o consumidor passa a adquirir o substituto “Y”, o que acaba por 
UHGX]LU�D�GHPDQGD�GR�EHP�³;´��([HPSOR��VH�R�SUHoR�GD�FDL[D�GH� IyVIRURV�VXELU�GHPDVLDGDPHQWH��RV�FRQVXPLGRUHV
passam a consumir isqueiros ou acendedores. Outro exemplo é o caso do refrigerante: se a maior parte da população
tem preferência por coca cola e o preço sobe excessivamente, os consumidorespassam a consumir o guaraná ou outro 
refresco como item de substituição.
a) Efeito Renda: o aumento de preço do bem “X”, permanecendo tudo o mais constante “coeteris paribus”, provoca uma
perda no poder aquisitivo do consumidor, diminui o seu poder de compra.
3RGH�KDYHU�RXWUDV�YDULiYHLV�TXH�DIHWDP�D�GHPDQGD��XPD�YH]�TXH�D�SURFXUD�GH�XPD�PHUFDGRULD�QmR�p� LQÀ�XHQFLDGD
apenas pelo seu preço.
7LSRV�GH�EHP�
a) Bem normal: é considerado bem normal quando a renda dos consumidores é aumentada nos mesmos níveis da
demanda.
b) Bens inferiores: é considerado bem inferior quando a demanda varia em sentido inverso às variações da renda.
3RU�H[HPSOR��VH�R�FRQVXPLGRU�¿�FDU�PDLV�ULFR��HOH�YDL�GLPLQXLU�R�FRQVXPR�GH�FDUQH�GH�VHJXQGD�H�SDVVDUi�D�FRQVXPLU�
carne de primeira.
F��%HQV�VXSHULRUHV�RX�GH�OX[R��VH�R�FRQVXPLGRU�¿�FDU�PDLV�ULFR��GHPDQGDUi�PDLV�SURGXWRV�GH�PHOKRU�TXDOLGDGH�
G��%HQV�GH�FRQVXPR�VDFLDGR��RFRUUH�TXDQGR�D�GHPDQGD�GR�EHP�QmR�p�LQÀ�XHQFLDGD�SHOD�UHQGD�GRV�FRQVXPLGRUHV�
4XDQGR�D�UHQGD�DXPHQWD�RX�GLPLQXL��SUDWLFDPHQWH�QmR�Ki�LQWHUIHUrQFLD�QR�FRQVXPR��([HPSOR��DUUR]��IHLMmR��IDULQKD�
sal, açúcar.
PORDENTRODOTEMA
�
$�GHPDQGD�GH�XP�EHP�WDPEpP�SRGH�VHU�LQÀ�XHQFLDGD�SHORV�SUHoRV�GH�RXWURV�EHQV�H�VHUYLoRV�
a) Bens substitutos, concorrentes ou sucedâneos: é quando há uma relação direta entre o preço de um bem e
quantidade de outro. Um exemplo concreto dessa realidade é o aumento do preço da carne de vaca, que pode
provocar aumento no preço da carne de frango. Outro exemplo é o caso da margarina e manteiga. São bens que
basicamente exercem a mesma função.
b) Bens complementares: quando há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda do outro. O aumento
no preço de um bem provoca a redução no consumo de outro bem complementar. Exemplo: se o aumento no preço 
do automóvel sobe, a quantidade de consumo da gasolina cai; se o preço do café sobe, a quantidade consumida de 
açúcar diminui.
&RP� R� REMHWLYR� GH� HTXDFLRQDU� D� FRPHUFLDOL]DomR� GRV� EHQV� TXH� VRIUHP� LQÀ�XrQFLD� GH� VXDV� FDUDFWHUtVWLFDV� RX
particularidades, as empresas e os vendedores investem em publicidade e propaganda, com a intenção de
LQÀ�XHQFLDU�DV�SUHIHUrQFLDV�H�KiELWRV�GRV�FRQVXPLGRUHV�SDUD�DXPHQWDU�R�LQWHUHVVH�SHOD�SURFXUD��$OpP�GDV�YDULiYHLV
DTXL� HVWXGDGDV�� DOJXQV�SURGXWRV� VmR�DIHWDGRV�SRU� IDWRUHV�PDLV� HVSHFt¿�FRV�� FRPR�HIHLWRV� VD]RQDLV� H� ORFDOL]DomR
do consumidor, ou fatores mais gerais, como condições de crédito, perspectivas da economia, congelamentos ou
tabelamentos de preços e salários.
Distinção entre demanda e quantidade demandada: a demanda é representada por toda extensão de uma curva que
expressa a relação inversa entre a quantidade demandada e o preço de um bem ou serviço. A quantidade de demanda
é expressa por uma simples variável, representada por um número (1,2,3...). Exemplo: em relação ao consumo de 
PHODQFLDV��VH�DQDOLVDUPRV����DOWHUQDWLYDV�RX�SRVVLELOLGDGHV�GH�FRPHUFLDOL]DomR�GH�PHODQFLD��UHODomR�HQWUH�SUHoR�H
TXDQWLGDGH���LVVR�SRGH�VHU�YLVXDOL]DGR�SHOD�FXUYD�GD�GHPDQGD���-i�DV�TXDQWLGDGHV�LVRODGDV��TXH�VmR�FRORFDGDV�QR�
HL[R�KRUL]RQWDO�GD�FXUYD��������������VmR�GHQRPLQDGDV�TXDQWLGDGHV�GHPDQGDGDV�
���2IHUWD�GH�0HUFDGR�� HQWHQGH�VH�SRU� RIHUWD�� DV� YiULDV�TXDQWLGDGHV�TXH�RV�SURGXWRUHV�SUHWHQGHP�FRPHUFLDOL]DU� QR
mercado. Os preços e as quantidades são diretamente proporcionais. Se o preço aumenta, a quantidade ofertada
aumenta; se o preço diminui, a quantidade ofertada diminui. A curva de oferta é crescente e possui inclinação positiva,
XPD�YH]�TXH�DV�YDULiYHLV�VmR�GLUHWDPHQWH�SURSRUFLRQDLV��9HMDPRV�R�H[HPSOR�GD�FXUYD�
PORDENTRODOTEMA
�
7DEHOD������(VFDOD�GH�2IHUWD
Preço ($) Quantidade Ofertada em Milhares
5,00 1000
10,00 2000
15,00 3000
20,00 4000
25,00 5000
A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem se deve ao fato de que, um aumento do
preço de mercado eleva a rentabilidade das empresas, estimulando-as a elevar sua produção. Além do preço do bem,
a oferta de um bem ou serviço é afetada pelos custos dos fatores de produção (matérias-primas, salários, aluguel da
WHUUD���DOWHUDo}HV� WHFQROyJLFDV�H�DXPHQWR�GR�Q~PHUR�GH�HPSUHVDV�QR�PHUFDGR��&DEH�REVHUYDU�TXH�D� UHODomR�HQWUH
oferta e o custo dos fatores de produção é inversamente proporcional, pois o aumento no custo de matérias-primas
GHYH�SURYRFDU�XPD�UHGXomR�GD�RIHUWD�GHVVH�SURGXWR��-i�D�UHODomR�HQWUH�D�RIHUWD�H�R�QtYHO�GH�FRQKHFLPHQWR�WHFQROyJLFR
é diretamente proporcional, dado que melhorias tecnológicas promovem melhorias da produtividade no uso dos fatores
de produção e, portanto, aumento da oferta. Outra relação a considerar está entre a oferta de um bem ou serviço e o 
número de empresas ofertantes do produto no setor.
PORDENTRODOTEMA
*Ui¿�FR�������(VFDOD�GH�2IHUWD
�
3. Equilíbrio de Mercado: a interação entre as curvas da demanda e da oferta determina o preço e a quantidade de
equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado.
A tabela 2.3 representa a quantidade de Equilíbrio de determinado bem:
7DEHOD�������2IHUWD�H�'HPDQGD�GR�EHP�;
Preço Quantidade procurada Quantidade ofertada Situação de Mercado
1,00 11.000 1.000 Excesso de demanda
2,00 9.000 3.000 Excesso de demanda
3,00 6.000 6.000 Equilíbrio de mercado
4,00 4.000 8.000 Excesso de oferta
5,00 2.000 10.000 Excesso de oferta
*Ui¿�FR������2IHUWD�H�'HPDQGD�GR�EHP�;
&RPR�VH�SRGH�REVHUYDU��QD�7DEHOD�����H[LVWH�HTXLOtEULR�HQWUH�RIHUWD�H�GHPDQGD�GR�EHP�³;´�TXDQGR�R�SUHoR�p�LJXDO�D
R$ 3,00 unidades monetárias.
PORDENTRODOTEMA
��
PORDENTRODOTEMA
renda. Essa sensibilidade ou reação pode ser medida por meio do conceito de elasticidade. Genericamente a elasticidade
UHÀ�HWH�R�JUDX�GH�UHDomR�RX�VHQVLELOLGDGH�GH�XPD�YDULiYHO�TXDQGR�RFRUUHP�DOWHUDo}HV�HP�RXWUD�YDULiYHO��³coetéris paribus”.
O conceito de elasticidade é uma informação bastante útil tanto para o setor privado como para o setor público. Nas
empresas é de extrema importância para se calcular a previsão de vendas, com projeção da reação dos consumidores
com relação à reação no aumento ou redução dos preços. Da mesma forma, no setor público pode-se prever a reação 
GRV�LQYHVWLGRUHV�QR�TXH�GL]�UHVSHLWR�j�YDULDomR�QD�WD[D�GH�FkPELR��1mR�VH�SRGH�HVTXHFHU�TXH�Ki�RXWUDV�YDULiYHLV�D
serem consideradas, como é o caso dos tributos e da taxa de juros.
����(ODVWLFLGDGH�SUHoR�GD�GHPDQGD��p�D�UHVSRVWD�UHODWLYD�GD�TXDQWLGDGH�GHPDQGDGD�GH�XP�EHP�³;´�jV�YDULDo}HV�GH
seu preço, portanto mede a sensibilidade do consumidor na decisão de compra, quando ocorre uma alteração no
preço do produto ou serviço. A demanda de um bem pode ser:
a) Elástica: a demanda é elástica quando o consumidor reage à variação de preço. Se o preço aumenta, a quantidade
D�VHU�FRQVXPLGD�GLPLQXL��VH�R�SUHoR�UHGX]��D�TXDQWLGDGH�GHPDQGDGD�DXPHQWD��$�UHDomR�GR�FRQVXPLGRU�p�EDVWDQWH
sensível a alterações no preço do produto ou serviço. São produtos que oferecem facilidade para que os vendedores 
possam estabelecer políticas de preços para melhorar sua receita. Se o vendedor diminui o preço, há grandes
possibilidades de elevar a receita, porque a reação do consumidor é imediata em aumentar a quantidade adquirida.
No cálculo matemático, o produto é elástico quando a demanda é maior que 1,0.
b) Inelástica: diferentemente da demanda elástica, a quantidade demanda não responde com intensidade a variações
QR�SUHoR��$Wp�UHVSRQGH��PDV�HP�XPD�SURSRUomR�LQVLJQL¿�FDQWH��1HVVH�FDVR��D�UHGXomR�GH�SUHoR�SURYRFD�GLPLQXLomR�QD
5HFHLWD�7RWDO��SRUTXH�HP�XPD�UHGXomR�GH�SUHoR�D�TXDQWLGDGH�FRPHUFLDOL]DGD�VH�PDQWHUi�SUy[LPD�GDTXHOD�SUDWLFDGD
com preços anteriormente maiores. A demanda é inelástica quando está entre 0 e 1. Veja o exemplo da demanda
inelástica:
[Epd] < 1 => [Epd] = -0,5 ou [Epd] = 0,5.
F��(ODVWLFLGDGH�XQLWiULD��R�DXPHQWR�RX�UHGXomR�GH�SUHoR�QmR�DIHWDP�D�5HFHLWD�7RWDO��1HVVH�FDVR��R�SHUFHQWXDO�GH�
variação no preço é exatamente igual o percentual de variação na quantidade. Sem surpresasno comportamento do
consumidor. A elasticidade é unitária quando é exatamente igual a 1.
��
PORDENTRODOTEMA
[Epd] = -1 ou [Epd] = 1.
2�FRH¿�FLHQWH�GH�HODVWLFLGDGH�p�PHGLGR�SHOD�UD]mR�HQWUH�D�YDULDomR�SHUFHQWXDO�QD�TXDQWLGDGH�GHPDQGDGD�H�D�YDULDomR�
SHUFHQWXDO�QR�SUHoR�GR�EHP�RX�VHUYLoR��2V�IDWRUHV�TXH�LQÀ�XHQFLDP�D�HODVWLFLGDGH�SUHoR�GHPDQGD�GH�XP�EHP�VmR�
a) Número de bens substitutos: quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda.
E��1~PHUR�H�VHTXrQFLD�GH�YH]HV�TXH�R�EHP�p�XWLOL]DGR��TXDQWR�PDLRU�R�Q~PHUR�GH�YH]HV�TXH�R�EHP�p�XWLOL]DGR��PDLRU�
será sua elasticidade.
c) Essencialidade do bem: se o bem é essencial, sua demanda será pouco sensível à variação de preço, portanto, 
demanda inelástica.
d) Participação relativa no orçamento do consumidor: depende de cada consumidor. Se o bem tem participação
representativa no orçamento do consumidor, ele pode ser elástico. Por exemplo: se o consumidor tem carro e tem 
JDVWR� VLJQL¿�FDWLYR�� HVVH�JDVWR� SRGH� UHSUHVHQWDU� ����GR�RUoDPHQWR��e� XPD� FDUDFWHUtVWLFD� GH�DOWD� HODVWLFLGDGH��$�
alteração de preço do combustível para esse consumidor tem alta sensibilidade.
H��3UHoR��R�SUHoR�p�XP�GRV�SULQFLSDLV�IDWRUHV�TXH�SRGH�LQÀ�XHQFLDU�QD�GHFLVmR�GR�FRQVXPLGRU�
I��7HPSR��R�WHPSR�SRGH�DJUHJDU�XP�FXVWR�GH�XUJrQFLD��TXH�HQYROYH�D�QHFHVVLGDGH�GR�FRQVXPLGRU��'HSHQGHQGR�GD
situação, ele pode pagar alto custo para obter produto ou serviço urgente.
����±�&iOFXOR�GD�(ODVWLFLGDGH�SUHoR�GD�GHPDQGD�
Epd = variação percentual em Qd / variação percentual em P
Onde:
Po = preço inicial.
3�� �SUHoR�¿�QDO�
Qo = quantidade demandada inicial.
4�� �TXDQWLGDGH�GHPDQGD�¿�QDO�
��
PORDENTRODOTEMA
Exercício:
Po = $ 20,00; P1 = $ 16,00; Qo = $ 30; Q1 = 39.
Resolução:
9DULDomR�SHUFHQWXDO�GD�TXDQWLGDGH� !�4G �4��±4R�4R� !�4G� ����±������� !�4G� ������ !�4G� �����RX����
9DULDomR�SHUFHQWXDO�GR�SUHoR� !�3� �3��±�3R���3R� !�3� ������� ������RX�����
&iOFXOR�GH�(SG� �YDU�4G���YDU�3� ������������ ������RX
[Epd] = 1,5
2�UHVXOWDGR�GH�����VLJQL¿�FD�TXH��FRPR�KRXYH�XPD�TXHGD�GH�����QR�SUHoR��D�TXDQWLGDGH�GHPDQGDGD�DXPHQWRX����
YH]HV��RX�VHMD�����
���� ������3RUWDQWR��D�GHPDQGD�GHVVH�SURGXWR�WHP�JUDQGH�VHQVLELOLGDGH�j�YDULDo}HV�GR�SUHoR�
SRUTXH�p�PDLRU���±�'HPDQGD�HOiVWLFD�
���(ODVWLFLGDGH�UHQGD�GD�GHPDQGD��R�FRH¿�FLHQWH�GH�HODVWLFLGDGH�UHQGD�GD�GHPDQGD�PHGH�D�YDULDomR�SHUFHQWXDO�GD
quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor. Se a elasticidade-
renda da demanda é positiva, mas menor que 1, o bem é normal, isto é, aumentos de renda levam a aumentos menos
que proporcionais no consumo. Se a elasticidade da demanda é negativa, o bem é inferior, ou seja, aumentos de renda
levam a quedas no consumo desse bem. Se a elasticidade-renda da demanda é positiva e maior que 1, o bem é superior 
ou de luxo, ou seja, aumentos na renda dos consumidores levam a um aumento mais que proporcional no consumo do
bem.
&iOFXOR�GD�HODVWLFLGDGH�UHQGD�GD�GHPDQGD�
ER = variação percentual na quantidade demandada / variação percentual na renda do consumidor.
���(ODVWLFLGDGH�SUHoR�FUX]DGD�GD�GHPDQGD��D�HODVWLFLGDGH�SUHoR�FUX]DGD�GD�GHPDQGD�PHGH�D�PXGDQoD�SHUFHQWXDO�QD
TXDQWLGDGH�GHPDQGD�GR�EHP�³;´�TXDQGR�VH�PRGL¿�FD�SHUFHQWXDOPHQWH�R�SUHoR�GR�RXWUR�EHP��3RUWDQWR��PHGH�D�YDULDomR
percentual na quantidade procurada do bem “X” com relação à variação no preço do bem “Y”.
&iOFXOR�GD�YDULDomR�SHUFHQWXDO�GD�HODVWLFLGDGH�SUHoR�FUX]DGD�GD�GHPDQGD�
Exy = variação percentual na quantidade demandada de um bem X / variação percentual no preço de um bem Y.
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PORDENTRODOTEMA
7. (ODVWLFLGDGH�SUHoR�GD�RIHUWD��R�PHVPR�UDFLRFtQLR�XWLOL]DGR�SDUD�D�GHPDQGD�WDPEpP�VH�DSOLFD�j�RIHUWD��REVHUYDQGR�VH�
no entanto, que o resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade ofertada é direta.
Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada pelo empresário.
Epo = variação percentual na quantidade ofertada / variação percentual do preço do bem.
 ACOMPANHENAWEB
ECO 1.3.1 – Teoria do Consumidor
• $VVLVWD�DR�YtGHR�³(&2�������±�7HRULD�GR�&RQVXPLGRU´�SURGX]LGR�SHOR�3URIHVVRU�5XEHQV�5DPRV
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Este vídeo vai ajudar a reforçar o conceito da
teoria do consumidor e o entendimento da utilidade marginal, curva de indiferença e restrição
orçamentária.
Link: �KWWS���ZZZ�\RXWXEH�FRP�ZDWFK"Y R<R0SD+*OS4!��$FHVVR�HP�����$EULO��������
7HPSR����P���
Aula de Economia – Equilíbrio de Mercado
• $VVLVWD�DR�YtGHR�³$XOD�GH�(FRQRPLD�±�(TXLOtEULR�GH�0HUFDGR´��1HVWH�YtGHR�YRFr�YDL�HQWHQGHU�
de forma clara o entendimento dos conceitos básico de oferta, demanda e ponto de equilíbrio,
RUJDQL]DGR�SRU�3DXOR�+HQULTXH�
Link: �KWWS���ZZZ�\RXWXEH�FRP�ZDWFK"Y 6[G�G3(]E:J!��$FHVVR�HP�����$EULO�������
7HPSR�GR�YtGHR����P���
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Elasticidade e fatores da elasticidade
Leia o artigo sobre conceito de elasticidade e fatores da elasticidade. 2�DUWLJR�HVFULWR�SRU�:DJQHU�5LEHLUR�
trabalha os conceitos de elasticidade e outros determinantes, que facilitam o entendimento e efeito da elastici-
GDGH�QDV�TXHVW}HV�SUiWLFDV�GD�YLGD��$FHVVR�HP�����$EULO�������
Link: �KWWS���ZZZ�DGPLQLVWUDGRUHV�FRP�EU�DUWLJRV�DGPLQLVWUDFDR�H�QHJRFLRV�FRQFHLWR�HODVWLFLGDGH�H�ID�
WRUHV�GD�HODVWLFLGDGH������!.
Economia – Lei da Demanda do canal de Educação e Entretenimento Destro II
• $VVLVWD�DR�YtGHR��³(FRQRPLD�±�/HL�GD�'HPDQGD�GR�FDQDO�GH�(GXFDomR�H�(QWUHWHQLPHQWR�'HVWUR
,,�´�1HVWH� YtGHR� YRFr� WHUi� RSRUWXQLGDGH�GH�DSURIXQGDU� VHX�DSUHQGL]DGR� FRP�XPD�H[SRVLomR
envolvente e concreta sobre a lei da demanda.
Link: �KWWS���ZZZ�\RXWXEH�FRP�ZDWFK"Y P1�='&42U7V!��$FHVVR�HP�����$EULO������
7HPSR����P���
ACOMPANHENAWEBACOMPANHENAWEB
 AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
$JRUD��FKHJRX�D�VXD�YH]�GH�H[HUFLWDU�VHX�DSUHQGL]DGR��$�VHJXLU��YRFr�HQFRQWUDUi�DOJXPDV�TXHVW}HV�GH�P~OWLSOD�
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
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Questão 1
(VWDEHOHFHU�DFRUGRV�H�FRPELQDGRV�QD�IDPtOLD�FRQWULEXL�SRVLWLYDPHQWH�SDUD�RUJDQL]DU�R�RUoDPHQWR�IDPLOLDU��8P�DVVXQWR�TXH�p�GH�
GLItFLO�GLiORJR��SRUpP�VH�ID]�QHFHVViULR�HP�WRGDV�DV�IDPtOLDV��e�D�IDPtOLD�TXH�SUHFLVD�VHQWDU�H�VH�RUJDQL]DU�SDUD�SODQHMDU�RV�JDVWRV�
GH�DFRUGR�FRP�D�FDSDFLGDGH�GH�DUUHFDGDomR��XPD�YH]�TXH�D�PtGLD�H�RV�SUySULRV�PHLRV�GH�FRPXQLFDomR�GLVSRQLELOL]DP�RIHUWD
de produtos das mais diversas formas possíveis. Sendo assim, como você acredita que deve funcionar a sistemática de controle
RUoDPHQWiULR�H�DSHUWR�GH�JDVWRV�QDV�IDPtOLDV��GH�WDO�IRUPD�TXH�SRVVD�HYLWDU�R�DXPHQWR�GH�GtYLGDV"
Questão 2
&RQVLGHUH�RV�VHJXLQWHV�LWHQV�
I. Para que dois bens sejam complementares, precisam ser consumidos juntos, assim o consumidor terá a máxima satisfação.
II. Para que dois bens sejam considerados substitutos, eles podem ser consumidos separadamente, desde que venham 
proporcionar satisfação semelhante, não necessariamente de mesma qualidade.
III. Suponha a existência de dois tipos de refrigerante, coca cola e guaraná. Ambos são considerados bens substitutos. Se o
SUHoR�GD�FRFD�FROD�DXPHQWD��H�GR�JXDUDQi�SHUPDQHFH�¿�[R��D�GHPDQGD�SHOR�JXDUDQi�LUi�GLPLQXLU�
IV. ,PDJLQH�XPD�SL]]DULD�TXH�IRUQHFH�QR�VLVWHPD delivery��1R�PRPHQWR�R�SUHoR�GD�SL]]D�WDPDQKR�IDPtOLD�p�GH�5��������FRP
FRUWHVLD�GH�XP�UHIULJHUDQWH�GH����OLWURV��&RP�R�DXPHQWR�QR�SUHoR�GR�UHIULJHUDQWH��R�YDORU�GD�SL]]D�SDVVRX�GH�5��������SDUD�
R$ 22,00. A esse tipo de relação é dado o nome de bens complementares. 
V. A relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro é chamada de bens substitutos.
'DV�D¿�UPDo}HV�FRQVWDQWHV�QRV�LWHQV�,�D�9��HVWi�FRUUHWD��
a) ආ��ආආ��ආආආ��
b) ආ��ආආ��ආ9����
c) ආ��ආආ��9�
d) ආආ��ආආආ��ආ9���
e) ආආ��ආ9��9�
AGORAÉASUAVEZ
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AGORAÉASUAVEZ
Questão 3
O formato da curva de oferta, coeteris paribus, indica que:
a) A quantidade ofertada não depende do preço.
b) Quanto menoro preço, menor a quantidade demandada. 
c) Quanto maior o preço, menor a quantidade ofertada.
d) Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada. 
e) Quanto maior o preço, maior a quantidade demandada.
Questão 4
$�6HQKRUD�$OIUHGLQD�p�XPD�PXOKHU�HPSUHHQGHGRUD�H�WHP�XP�VDOmR�GH�EHOH]D�QD�iUHD�FHQWUDO�GR�0XQLFtSLR�GH�&DPSLQDV��2�SUHoR
GR�FRUWH�GH�FDEHOR�IHPLQLQR��VHP�VHUYLoRV�DGLFLRQDLV��HP�MDQHLUR�GH������HUD�GH�5���������(P�MDQHLUR�GH�������R�YDORU�GR�FRUWH
VXELX�SDUD�5���������1R�PHVPR�SHUtRGR�HP�MDQHLUR�GH������D�TXDQWLGDGH�GH�FRUWHV�PHQVDLV�IRL�GH������Mi�HP�MDQHLUR�GH������
FDLX�SDUD������&RP�EDVH�QRV�GDGRV�DFLPD��FDOFXOH�R�YDORU�GD�HODVWLFLGDGH�SUHoR�GHPDQGD�H�LQIRUPH�VH�R�VHUYLoR�GH�FRUWH�GH
cabelo é elástico, inelástico ou elasticidade unitária
Questão 5
2�6U��)HOLVELQR�WUDEDOKD�HP�XPD�PXOWLQDFLRQDO�H�WHP�XPD�UHQGD�PHQVDO�OtTXLGD�GH�5������������EDVH�$EULO�GH�������FRP�RV�LP�
postos e contribuições já descontados, Somente o Sr. Felisbino contribui com os gastos em sua residência que tem um total de 
���PHPEURV���HOH��VXD�HVSRVD�H�GXDV�¿�OKDV��2�JDVWR�PpGLR�PHQVDO�GH�VXD�HVSRVD�'RQD�(ULEHUWD�H�VXDV�GXDV�¿�OKDV��0DOYLQD�
H�/LQGD��QR�PHVPR�SHUtRGR�IRL�GH�5���������FRP�D�FRPSUD�GH����XQLGDGHV�GH�SURGXWRV�GH�EHOH]D�PrV��1R�LQtFLR�GH�������HOH
FRPXQLFRX�j�IDPtOLD�GH�TXH�UHFHEHX�XPD�SURPRomR�H�WHUi�XP�DXPHQWR�HP�VXD�UHQGD�PHQVDO��TXH�SDVVDUi�GH�5�����������SDUD
5�����������OtTXLGR��$SyV�R�RFRUULGR��VXD�HVSRVD�H�¿�OKDV�R�SDUDEHQL]DUDP�H�LQIRUPDUDP�TXH�GLDQWH�GHVVH�QRYR�FHQiULR��HODV�LUmR�
SDVVDU�D�FRQVXPLU����XQLGDGHV�GH�SURGXWRV�GH�EHOH]D�PrV��VDOWDQGR�RV�JDVWRV�QHVVD�iUHD�GH�5���������SDUD�5�����������PrV�
$�LQFOXVmR�GRV�SURGXWRV�DGLFLRQDLV�QD�FHVWD�GH�EHOH]D�Mi�HUD�XP�VRQKR�DQWLJR�GDV�¿�OKDV�GH�GRQD�(ULEHUWD��6HX�)HOLVELQR�¿�FRX�VHP�
VDEHU�FRPR�UHDJLU�H�IRL�FRQVXOWDU�YRFr��XP��D��DGPLQLVWUDGRU��D���SDUD�ID]HU�DQiOLVH�VREUH�R�LPSDFWR�TXH�R�DXPHQWR�GD�UHQGD�H�
DXPHQWR�QR�FRQVXPR�GRV�SURGXWRV�GH�EHOH]D�GD�DOD�IHPLQLQD�GH�VXD�UHVLGrQFLD�SRGHUi�SURYRFDU�QR�RUoDPHQWR�PHQVDO��4XDO�IRL
VHX�SDUHFHU"
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1HVWD�DXOD�YRFr�DSUHQGHX�TXH�H[LVWHP�GXDV�WHRULDV��D�GR�YDORU�WUDEDOKR�H�GH�XVR�RX�XWLOLGDGH��$�TXH�PDLV�ID]�D�
GLIHUHQoD�SDUD�R�FRQVXPLGRU�p�D� WHRULD�GR�YDORU�XWLOLGDGH��TXH�SRGHUi�VDWLVID]HU�RV�GHVHMRV�GR�FRQVXPLGRU��$� WHRULD�
GR�YDORU�XWLOLGDGH��TXH� IRL�GHVHQYROYLGD�SHORV�HFRQRPLVWDV�FOiVVLFRV��GH¿�QH�R�FRQFHLWR�GH�XWLOLGDGH� WRWDO�H�PDUJLQDO��
Aprendeu também como funciona a dinâmica de oferta e procura por bens e serviços e sua relação com as preferências 
do consumidor, além da reação que o mercado tem diante de aumentos e redução de preços. Você percebeu que antes 
GH�SURGX]LU�p�QHFHVViULR�GHVHQYROYHU�HVWXGRV�SDUD�GHWHFWDU�TXDO�VHUi�D�UHDomR�GR�FRQVXPLGRU�GLDQWH�GDV�DOWHUDo}HV�GH
preços. Outro conceito importante que você aprendeu foi o de “elasticidade”, que abre um leque qualitativo e quantitativo
de análise sobre o grau variabilidade dos bens e serviços, dado uma variação de preços. Pela preferência do consumidor, 
SRGH�VH�LGHQWL¿�FDU�VH�R�EHP�p�LQIHULRU��VXSHULRU�RX�GH�OX[R��8P�SRQWR�LPSRUWDQWH�GHVWH�HVWXGR�p�D�GHQRPLQDomR�³coeteris 
paribus”, que permite analisar duas variáveis, permanecendo as demais constantes. Finalmente, conseguiu analisar que 
WRGD�HFRQRPLD��VHJXQGR�RV�FOiVVLFRV��EXVFD�WUDEDOKDU�H�RWLPL]DU�R�XVR�GH�WRGRV�RV�UHFXUVRV�GLVSRQtYHLV�SDUD�DWLQJLU�R�
ponto de equilíbrio, o ponto ideal para que economia possa funcionar de forma harmoniosa.
 FINALIZANDO
Aula de Economia�±�(TXLOtEULR�GH�0HUFDGR��'LVSRQtYHO�HP���KWWS���ZZZ�\RXWXEH�FRP�ZDWFK"Y 6[G�G3(]E:J!. Acesso em: 01 
$EULO������
%2<(6��:LOOLDP��0(/9,1��0LFKHO��7UDGXomR��5RVHPDULH�=LHJHOPDLHU��&DUORV�'DYLG�6RDUHV Introdução à Economia. São Paulo: 
ÈWLFD������������S���ÈWLFD�8QLYHUVLGDGH��
Canal de Educação e Entretenimento Destro II. Lei da Demanda. Disponível em: �KWWS���ZZZ�\RXWXEH�FRP�ZDWFK"Y P1�='&42U7V!. 
$FHVVR�HP�����$EULO�������
RAMOS, Professor Rubens��(&2�������±�7HRULD�GR�&RQVXPLGRU���'LVSRQtYHO�HP���KWWS���ZZZ�\RXWXEH�FRP�ZDWFK"Y R<R0SD+*OS4!.
$FHVVR�HP�����$EULO������
 REFERÊNCIAS
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5,%(,52��:DJQHU� Conceito de elasticidade e fatores da elasticidade. Disponível em: �KWWS���ZZZ�DGPLQLVWUDGRUHV�FRP�EU�
DUWLJRV�DGPLQLVWUDFDR�H�QHJRFLRV�FRQFHLWR�HODVWLFLGDGH�H�IDWRUHV�GD�HODVWLFLGDGH������!��$FHVVR�HP�����PDU�������
9$6&21&(//26��0DUFR�$QW{QLR�6DQGRYDO�GH��*$5',$�0DQRHO�(QULTXH]��Fundamentos de Economia. Ed. Especial 
$QKDQJXHUD�±�6mR�3DXOR��6DUDLYD�������±�3/7�����
9,&(&217,��3DXOR�(GXDUGR�9LOFKH]��1(9(6��6LOYHULR�GDV� Introdução à Economia����HG��5HYLVDGD�H�DPSOLDGD��±�6mR�3DXOR�
Frase Editora, 2009.
:(66(/6��:DOWHU�-��7UDGXWRUHV�)HUQDQGR�&DUGRVR�&RWHOR��'DQLHO�3XJOLD��UHYLVmR�WpFQLFD�)HUQDQGR�&DUGRVR�&RWHOR� Economia�±�
6pULH�(VVHQFLDO�±����(G��±�6mR�3DXOR��6DUDLYD�������
Utilidade: representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no
mercado.
Demanda: D�GHPDQGD�RX�SURFXUD�p�GH¿�QLGD�FRPR�D�TXDQWLGDGH�GH�XP�EHP�RX�VHUYLoR�TXH�R�FRQVXPLGRU�GHVHMD�FRPSUDU�
HP�GHWHUPLQDGR�SHUtRGR��TXH�YDULD�GH�DFRUGR�FRP�D�QDWXUH]D�GR�EHP�RX�VHUYLoR���3RGH�VH�H[HPSOL¿�FDU�D�GHPDQGD
GH�WUDQVSRUWH�FROHWLYR��8P�FLGDGmR�TXH�XWLOL]D�R�WUDQVSRUWH�FROHWLYR�SDUD�LU�DR�WUDEDOKR�GLDULDPHQWH��SRGH�D¿�UPDU�TXH�R
SHUtRGR�DR�TXDO�VH�UHIHUH�j�GHPDQGD�p�GLiULR��-i�R�FDVDO�TXH�HIHWXD�D�FRPSUD�QR�PHUFDGR�D�FDGD����WULQWD��GLDV�WHP�R
período de demanda dos produtos da cesta básica de um mês.
Oferta: GLIHUHQWHPHQWH�GD�GHPDQGD��R�FULWpULR�GH�HVWDEHOHFLPHQWR�GD�RIHUWD�QmR�VH�TXDOL¿�FD�SHOR�GHVHMR��PDV�VLP�SHOD
quantidade de bem ou serviço que pode ser vendido no mercado por um determinado preço. O estabelecimento da
quantidade é o desejo de venda do empresário.
Elasticidade: sensibilidade de uma variável em relação a uma mudança em outra variável, com as alterações expressas
em pontos percentuais. Representa o comportamento do consumidor na tomada de decisão no consumo de um produto
ou serviço, quando este sofre alteração de preço.
Utilidade total: satisfação obtida no consumo dos bens e serviços. Mede a satisfação total do consumidor, com relação 
a um bem ou serviço.
 GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS
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Utilidade marginal: acréscimo à utilidade total de um bem resultante do consumo de uma unidade a mais do bem. 
Quando o consumidor resolve consumir ou adquirir uma unidade a mais de determinado bem ou serviço, considera-se
que houve acréscimo à utilidade total. Esse acréscimo é chamado de utilidade marginal.
Coeteris Paribus: analisam-se somente duas variáveis isoladamente, supondo que as demais permaneçam constantes.
Bem essencial: R�EHP�HVVHQFLDO�p�DTXHOH�TXH�p�LQGLVSHQViYHO�jV�SHVVRDV��([HPSOR��DUUR]��IDULQKD��VDO�H�RXWURV�
GLOSSÁRIO
 GABARITO
Questão 1
Resposta: Para responder à questão prévia, você deve buscar a experiência de sua própria família ou de outra que tenha 
conhecimento sobre a realidade orçamentária, lembrar de situações que seus colegas tenham comentado a respeito de
GL¿�FXOGDGHV�¿�QDQFHLUDV��GtYLGDV��r[LWR��FULWpULRV�GH�JDVWRV��UHIHUrQFLDV��HWF��5HVSRQGD�HP�DSUR[LPDGDPHQWH����D����OLQKDV�
Questão 2
Resposta: Alternativa B.
(VWmR�FRUUHWDV�DV�D¿�UPDWLYDV�,�,,�H�,9��1D�D¿�UPDWLYD�,,,��VH�R�SUHoR�GD�FRFD�FROD�DXPHQWD��D�TXDQWLGDGH�GHPDQGDGD�GR
JXDUDQi�LUi�DXPHQWDU��SRUTXH�R�SUHoR�GR�JXDUDQi�SHUPDQHFH�¿�[R��-i�QD�RSomR�9��TXDQGR�Ki�D�UHODomR�FRQWUiULD�GR
aumento do preço de um bem e redução da demanda de outro, a esse fato é dado o nome de bens complementares,
XPD�YH]�D�UHODomR�p�GH�RUGHP�LQYHUVD�
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
A relação entre preço e quantidade é direta, coeteris paribus��XPD�YH]�TXH�D�UHODomR�HQWUH�DV�GXDV�YDULiYHLV�p�GLUHWD�
permanecendo as demais variáveis constantes.
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Questão 4
Resposta:�&RQVLGHUDQGR�TXH�R�FRUWH�GH�FDEHOR�p�XP�VHUYLoR�TXH�DV�SHVVRDV�OHYDP�PDLV�HP�FRQVLGHUDomR�D�TXDOLGDGH
do que o preço, o serviço, dependendo da região, tem grandes possibilidades de ser inelástico. Vamos ao exemplodo
VDOmR�GH�EHOH]D�GD�6HQKRUD�$OIUHGLQD�
Po = preço em janeiro de 2013 = R$ 30,00.
3�� �SUHoR�HP�MDQHLUR�GH������ �5��������
Qo = quantidade de cortes em janeiro de 2013 = 120.
4�� �TXDQWLGDGH�GH�FRUWHV�HP�MDQHLUR�GH������ �����
$SOLFDQGR�D�IyUPXOD�GD�HODVWLFLGDGH�SUHoR�GHPDQGD�(SG� �YDULDomR�SHUFHQWXDO�GD�TXDQWLGDGH���YDULDomR�SHUFHQWXDO�GR
SUHoR��YDPRV�FKHJDU�D�XP�UHVXOWDGR�GH�������&RPR������¿�FD�HQWUH���H���VLJQL¿�FD�TXH�R�HIHLWR�GR�DXPHQWR�GH�SUHoRV�GH
-DQHLUR�GH������DWp�MDQHLUR�GH������QmR�WHYH�LQWHUIHUrQFLD�QHJDWLYD�QD�5HFHLWD�WRWDO�GD�6HQKRUD�$OIUHGLQD��TXH�DOpP�GH
GLPLQXLU�D�PmR�GH�REUD��FRP�D�UHGXomR�GR�Q~PHUR�GH�FRUWHV��DXPHQWRX�D�5HFHLWD�7RWDO�HP�5���������GH�5���������3R
[�4R���SDUD�5���������3��[�4����3RUWDQWR��R�VHUYLoR�GH�FRUWHV�GH�FDEHOR�QHVVH�FHQiULR�p�LQHOiVWLFR�
Questão 5
Resposta: Para responder a pergunta, primeiramente levante os dados referentes à variação percentual na quantidade
GH�SURGXWRV�GH�EHOH]D��GH����SDUD����H�GHSRLV�OHYDQWH�D�YDULDomR�SHUFHQWXDO��GR�DXPHQWR�GD�UHQGD�TXH�R�6U��)HOLVELQR
WHYH��$SyV�D�DSOLFDomR�GD�IyUPXOD��YRFr�YDL�HQFRQWUDU�R�UHVXOWDGR�GH������6LJQL¿�FD�TXH�XP�DXPHQWR�QD�UHQGD�GH����
OHYDUi�D�XP�DXPHQWR�QR�FRQVXPR�GH�SURGXWRV�GH�EHOH]D�GD�DOD�IHPLQLQD�QD�RUGHP�GH������3RUWDQWR�R�VHX�)HOLVELQR
WHUi�TXH�VDFUL¿�FDU�DOJXP�RXWUR�WLSR�GH�JDVWR��SRUTXH�RV�SURGXWRV�GH�EHOH]D�FRQVXPLGRV�SHOD�VXD�HVSRVD�H�¿�OKDV�VmR
considerados bem superiores ou de luxo.

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