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(83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br O DOMÍNIO CAATINGA: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DE BIOLOGIA DA REDE ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIPOCA–CE. Francisco Augusto do Amaral Braga (Universidade Estadual do Ceará/ augusto.braga@aluno.uece.br); Maria Andreza Freitas Rodrigues (Universidade Estadual do Ceará/ andreza.rodrigues@aluno.uece.br) Jeferson Alves Moura (Universidade Estadual do Ceará/jeferson.moura@aluno.uece.br); Mário Cézar Amorim de Oliveira (Universidade Estadual do Ceará/ mario.amorim@uece.br) RESUMO Nesta pesquisa, buscamos investigar as concepções dos professores de Biologia das escolas da rede estadual do munícipio de Itapipoca-CE acerca do domínio Caatinga. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, e teve como instrumentos utilizados na coleta de dados o questionário. A partir das análises dos questionários, podemos perceber que as concepções empregadas pelos professores de Biologia nem sempre são as mais apropriadas para conceder aos alunos plenas condições para o desenvolvimento de um saber mais amplo e vinculado aos reais cenários encontrados no espaço da caatinga. Assim sendo, acreditamos que seja necessário que os professores de Biologia tenham um conhecimento mais aprofundado sobre o domínio caatinga para que assim, possam discutir sua importância com seus alunos, levando-os a estabelecer uma relação mais sustentável com o ambiente em que os mesmos estão inseridos. Palavras-chave: Professores de Biologia. Domínio Caatinga. Ensino de Biologia. INTRODUÇÃO Estudos realizados sobre o domínio Caatinga (ABÍLIO; RUFFO, 2010; ARAÚJO e SOUZA, 2011) apontam problemas em relação a sua abordagem na escola, pois muitos professores apresentam limitações dos seus conhecimentos específicos relativos a este tipo vegetacional. Ademais, os livros didáticos adotados não priorizam o enfoque da caatinga, dando preferência a outros domínios considerados mais diversificados e, dentre os conhecimentos a serem abordados nas aulas de Biologia, a caatinga tem ficado em segundo plano. Além disso, o conhecimento em relação ao domínio Caatinga ainda é muito limitado em diversas regiões do Brasil (ANDRADE, 2011), considerando-se que muitas abordagens didáticas acerca do ambiente, trazem, na maioria das vezes, características voltadas apenas à condição de seca, compreendendo de maneira equivocada, sendo representada como “pobre”, sem grandes perspectivas ambientais, econômicas ou mesmo sociais (BARBOSA; BARBOSA, 2011). (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br A palavra “Caatinga” é de origem indígena (Tupi-guarani) que significa “mata- branca”, termo que se refere a sua aparência fisionômica durante o período de estiagem, devido a característica que as plantas apresentam, perdem suas folhas na estação seca, ficando a mostra os galhos da vegetação e sua aparência esbranquiçada. Contudo este aspecto é uma das adaptações de tolerância ao deficit hídrico, pois estas peculiaridades estão relacionadas ao fator climático, ou seja, o semiárido (ABÍLIO, 2010). Considera-se uma região como semiárida no Brasil quando esta é caracterizada pelas irregularidades no regime pluviométrico, definido pela escassez, irregularidade, temperatura elevada e precipitações anuais variando entre 250 a 1000 mm, distribuídos em um curto período, de três a seis meses, os solos são pobres em matéria orgânica com muitos sais e os rios são temporários (RODAL; MELO, 1999). Nessa região, o clima é do tipo BSh (semiárido quente de baixa latitude e altitude), conforme a Classificação de Koppen (GUSMÃO et al., 2006). De modo geral, a caatinga é um mosaico de arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas, segundo dados da Reserva da Biosfera da Caatinga (2008), já foram registradas 148 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves, 154 répteis e anfíbios, e 185 tipos de peixes. Em termos de espécies vegetais, segundo Giulietti, Conceição e Queiroz (2006), em seu sentido mais restrito, a Caatinga têm 1.512 espécies; no domínio, incluindo encraves, são 5.344 espécies. Contudo com os estudos mais recentes, esse número é bem mais expessivo. Em virtude das irregularidades no regime pluviométrico da caatinga, com chuvas concentradas em apenas um período do ano, a vegetação desta fitofisionomia desenvolveu uma série de particularidades e adaptações para possibilitar sua sobrevivência. Sendo dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas compostas basicamente por arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), que em geral perdem suas folhas na estação seca (espécies caducifólias), e com grande quantidade de plantas leguminosas e cactáceas (ABÍLIO; GOMES; SANTANA, 2010). A Caatinga, certamente é um dos domínios brasileiro que mais têm sido alterados pela ação antrópica ao longo dos séculos. Por meio da combinação dos fatores de atividade agrícola, de pecuária, de extrativismo e de pressão populacional (PEREIRA; MONTENEGRO; FONSECA, 2002). Esse significativo processo de transformação e deterioração ambiental ocasionado pelo uso (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br insustentável dos seus recursos naturais, está conduzindo à rápida perda de espécies nativas, à eliminação de processos ecológicos chaves e à formação de extensos núcleos de desertificação em várias regiões do Nordeste brasileiro (GOMES et al., 2012). Proporcionar a conservação da biodiversidade da Caatinga não é uma tarefa tão simples assim, em virtude dos grandes obstáculos que precisam ser ultrapassados, dentre eles, a inexistência de um sistema regional efetivo de áreas protegidas e a falta de inclusão do componente ambiental nos planos regionais de desenvolvimento (PEREIRA; MONTENEGRO; FONSECA, 2002). Assim como, a falta de consciência da relevância da preservação dos ecossistemas da Caatinga tem contribuído de certo modo para sua devastação intensiva (GOMES et al., 2012). Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi investigar as concepções dos professores de Biologia acerca do domínio Caatinga por professores de Biologia do ensino médio de escolas da rede estadual do munícipio de Itapipoca, Ceará. METODOLOGIA A pesquisa foi pautada na abordagem qualitativa e utilizamos o questionário para a coleta de dados. Os dados constituídos a partir dos instrumentos de coleta uma vez organizados foram submetidos à metodologia de análise de conteúdo. A escolha por esse tipo de análise se deu por acreditarmos que seria a melhor forma de descrever e interpretar o material disponível, nos fornecendo uma descrição mais completa das informações e permitindo uma maior compreensão dos significados que vão além de uma leitura comum. Em seguida, os dados obtidos foram tabulados em planilhas eletrônicas – excel para sua eventual análise. Assim, seguimos a análise em três fases. A primeira foi a pré-análise, onde escolhemos os documentos e à preparação do material. A segunda foi à exploração do material, que envolveu a escolha das unidades, a enumeração e a classificação. E a terceira etapa, por fim, foi constituída pelo tratamento, inferência e interpretação dos dados. A criação de categorias temáticas consistiu no agrupamento de dados com ideias semelhantes. As categorias foram definidas a posteriore, pois foram surgindo a partir dos dados obtidos. Ressalta-se ainda, que nesta pesquisa o anonimato do público investigado foi mantido. Dessa forma, foram denominados de P1 a P10. (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br RESULTADOS E DISCUSSÃO Responderam ao questionário 10 professores de biologia, entretanto alguns destes ensinavamoutras disciplinas entre elas: Química (1), Formação cidadã (1) e Ciências (2). Os participantes perfizeram um total de sete mulheres e quatro homens. A idade variou entre 24 a 44 anos com predominância para o intervalo de 25 a 35 anos (70%). Dos 10 professores participantes, o tempo de docência variava de 3 a 12 anos, sendo que a maioria (70%) tinha entre 3 e 6 anos de docência na educação básica e 20%, mais de 10 anos de trabalho em sala de aula. Todos tinham, pelo menos, uma especialização, a maioria (40%) tinham especialização em alguma área da ecologia e meio ambiente, 30% na área de ensino de Biologia e Química e 20% em gestão escolar. A partir da análise dos questionários, criamos algumas categorias, a primeira está representada na figura 1, onde estão apresentadas as características do domínio caatinga Segundo os professores com suas respectivas frequências. As características mais citadas pelos participantes foram: bioma (8), biodiversidade (8), clima (5), localização (5) e exclusividade (4). Figura 01: Caracterização do domínio caatinga segundo os professores os professores da rede de ensino estadual do munícipio de Itapipoca – CE. Fonte: Próprio Autor. A partir dessas características, podemos perceber concepções superficiais sobre o domínio caatinga, apesar dos professores terem conhecimentos embasados no científico, pois a caatinga apresenta riquezas e endemismos importantes e exclusivos, índices pluviométricos irregulares e temperaturas médias altas e chuvas concentradas em certo período do ano. (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br Observamos que a maioria dos professores caracterizaram a caatinga como bioma, seguindo a designação do Ministério do Meio Ambiente e também pelo fato de ser um termo corriqueiro nos livros didáticos. Apenas dois professores fizeram menção ao domínio quanto ao seu tipo vegetacional, como podemos observar nas seguintes argumentações: Vegetação típica da região nordeste, em que predomina por árvores de pequeno porte, algumas são altas. Arbustos tortuosos e plantas com espinhos (P2). É um bioma exclusivamente brasileiro, encontrado nos estados da região Nordeste e em parte de Minas Gerais. Predomina a vegetação caducifólia e as plantas são adaptadas para a sobrevivência, como por exemplo a redução das folhas (cactáceas) (P10). Essas duas respostas reportam às características da vegetação do domínio com suas particularidades e estratégias adaptativas ao ambiente seco e de chuvas irregulares da caatinga. Segundo Abílio, Gomes e Santana (2010), em virtude das irregularidades no seu regime pluviométrico, a vegetação desta fitofisionomia desenvolveu uma série de particularidades e adaptações para possibilitar sua sobrevivência. Sendo dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas compostas basicamente por arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), que em geral perdem suas folhas na estação seca (espécies caducifólias), e com grande quantidade de plantas leguminosas e cactáceas. Apenas uma resposta se aproximou das ideias clássicas da caatinga, associando-a como uma região pobre em diversidade, quando relatado “O clima é árido e com pouca presença de vegetação”. Outro relatou o seguinte: “Como um bioma riquíssimo, onde possui uma incrível capacidade de adaptação aos fatores climáticos. Porém pouco estudado em virtude da falta de valorização e investimentos da região”. Esse fato pode ser percebido quando se discute a vulnerabilidade da caatinga frente à perda de espécies distintas e desertificação de grande parte de sua área e por ser um domínio carente de estudos e políticas voltadas para o seu desenvolvimento. Sendo representada como “pobre”, sem grandes perspectivas ambientais, econômicas ou mesmo sociais (BARBOSA; BARBOSA, 2011). A segunda categoria relacionava-se com a representação da fauna do domínio Caatinga, foram citadas 31 espécies, algumas foram observadas em mais de um questionário. Como estão representados na tabela 1 e figura 2. (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br Tabela 3: Espécies citadas que são nativas e/ou endêmicas do domínio Caatinga. As citações aparecem em mais de um questionário. Fonte: próprio autor. Figura 2: Animais que vivem na Caatinga de acordo com os professores da rede de ensino estadual do munícipio de Itapipoca – CE. Fonte: Próprio autor. Categoria Nome vulgar Nome cientifico Frequência Mamífero Gato do mato Leopardus tigrinus 1 Onça Panthera onca 1 Preá Cavia aperea 6 Sagui Callithrix jacchus 1 Gambá Didelphis albiventris 2 Mocó Kerodon rupestris 1 Tatu-bola Tolypeutes tricinctus 7 Veado-catingueiro Mazama gouazoubira 1 Ave Asa branca Patagioenas picazuro 1 Rolinha Columbina spp. 1 Jacu/carcará Penelope Jacucaca Caracara plancus 2 Periquito Eupsittula cactorum 1 Ararinha-azul Cyanopsitta spixii 1 Soldadinho do Araripe Antilophia bokermanni 1 Gavião - 1 Réptil Tejo Tupinambis merianae 1 Camaleão Chamaeleonidae spp. 1 Calango Cnemidophorus ocllifer. 1 (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br Os exemplos citados pelos os professores foram bastante diversificados, destacando-se os exemplares de aves e mamíferos. A classe mammalia foi a mais relatada, pois é a de maior convívio dos participantes da pesquisa. Existem aproximadamente 148 espécies de mamíferos na região (GIULIETTI; CONCEIÇÃO; QUEIROZ, 2006). Sendo a maioria das espécies endêmicas e algumas se encontram em extinção na natureza como a ararinha azul (Cyanopsitta spixii) e Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) que está na lista de extinção. Entretanto, podemos perceber poucas espécies de répteis citadas e nenhuma de peixes ou invertebrados. Uma vez que, os maiores representantes da fauna são os répteis e anfíbios, além disso, é possível encontrar grande número de invertebrados, principalmente, insetos adaptados ao clima seco (ABÍLIO; RUFFO, 2010). A terceira categoria foi relacionada às espécies vegetais, foram citados 31 exemplos de plantas da caatinga, das espécies citadas pelos professores, todas são consideradas como nativas e ou endêmicas da região do domínio Caatinga (tabela 2). Tabela 2: Espécies da flora da Caatinga citadas de acordo com os professores da rede de ensino estadual do munícipio de Itapipoca – CE. Fonte: Próprio Autor. Os tipos de vegetação que apareceram com maior frequência foram as do tipo arbórea e arbustiva, as cactáceas foram citadas 14 vezes, sendo esse o grupo o que mais representa o domínio caatinga, pois definem as peculiaridades do domínio e as suas características fisiológicas que implicam em adaptações complexas e específicas às suas condições ambientais, destacando que, na região Nome vulgar Gênero ou nome científico Frequência Cacto/mandacaru Cactáceas (do gênero Cereus) 12 Juazeiro Zizyphus joazeiro 5 Pau-d’arco Handroanthus impetiginosus 1 Catingueira Caesalpinia pyramidalis 2 Carnaubeira Copernicia prunifera 5 Xiquexique Pilocereus gounellei 2 Aroeira Myracrodruon urundeuva Allemao 1 Palma Opuntia cochenillifera 1 Maniçoba Manihot sp. 1 Umbuzeiro Spondias tuberosa 1 (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br semiárida brasileira, a vegetação está adaptada ao déficit hídrico devido às irregularidades pluviométricas. CONCLUSÕES No decurso desta pesquisa percebemos que as concepçõesempregadas pelos professores de Biologia nem sempre são as mais apropriadas para conceder aos alunos plenas condições para o desenvolvimento de um saber mais amplo e vinculado aos reais cenários encontrados no espaço da caatinga. Mesmo havendo uma concepção errônea e preconceituosa quanto suas abordagens, entendemos que o exercício do professor muita das vezes é pautado por normatizações e condições que prejudicam e alguns casos até impossibilitam um ensino mais efetivo e que atenda as melhores expectativas para seu ensino. Assim sendo, acreditamos que seja necessário que os professores de Biologia tenham um conhecimento mais aprofundado sobre o domínio caatinga para que assim, possam discutir sua importância com seus educandos, levando-os a estabelecer uma relação mais sustentável com o ambiente em que os mesmos estão inseridos. Para isso, é necessário além de uma formação inicial de qualidade, a promoção de espaços de formação continuada que permitam aos futuros professores ou os que estão em sala de aula uma reconstrução de conhecimentos específicos e pedagógicos em torno do processo ensino e aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABÍLIO, F. J. P. Educação ambiental: formação continuada de professores no Bioma Caatinga. João Pessoa: EDUFPB, 2010. ABÍLIO, F.J.P.; RUFFO, T.L.M.A. Fauna da Caatinga. In: ABÍLIO, F.J.P (Org.) Bioma Caatinga: Ecologia, Biodiversidade, Educação Ambiental e Práticas Pedagógicas. João Pessoa: UFPB, 2010, p. 57-72. ABÍLIO, F.J.P.; RUFFO, T.L.M.A. Fauna da Caatinga. In: ABÍLIO, F.J.P (Org.) Bioma Caatinga: Ecologia, Biodiversidade, Educação Ambiental e Práticas Pedagógicas. João Pessoa: UFPB, 2010, p. 57-72. ANDRADE, C. F. F. Percepção de impactos ambientais por diferentes atores sociais do município de Caturité-PB: Uma contribuição para sustentabilidade territorial. Monografia apresentada ao Departamento de Biologia da Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, 2011. (83) 3322.3222 contato@joinbr.com.br www.joinbr.com.br ARAÚJO, C. de S. F.; SOUSA, A.N. Estudo do processo de desertificação na caatinga: uma proposta de educação ambiental. Rev. Ciência & Educação, São Paulo-Bauru, v. 17, n. 4, p.975-986, 2011. BARBOSA, J. A. A.; BARBOSA, R. K. V. C. “Visões de um semiárido”: a diversidade biológica da Caatinga na óptica de alunos da rede pública de ensino no agreste paraibano. BioFar – Revista de Biologia e Farmácia. v. 6 n. 1 p. 176-184, 2011. GIULIETTI, A. M.; CONCEIÇÃO, A.; QUEIROZ, L.P. Nordeste Semiárido: Caracterização Geral e Lista das Fanerógamas. In: GIULIETTI, A. M.; CONCEIÇÃO, A.; QUEIROZ, L.P. (Eds.). Diversidade e caracterização das fanerógamas do semi-árido brasileiro, Recife: Associação Plantas do Nordeste. 2006, p. 15-39 GUSMÃO, L.F.P.; BARBOSA, F.R.; BARBOSA, F.F. 2006. Fungos conidiais. In: Gusmão, L.F.P. & Maia, L.C. (orgs.). Diversidade e caracterização dos fungos no semi-árido. 1ed. Associação Plantas do Nordeste, Recife. Pp. 27-47. RODAL, M.J.N. & A.L. MELO. 1999. Levantamento preliminar das espécies lenhosas da caatinga de Pernambuco. p. 53-62 In: Anais Plantas do Nordeste Workshop Geral, Recife. Royal Botanic Gardens, Kew, 1999.
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