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O DOMÍNIO CAATINGA CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE BIOLOGIA DA REDE ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIPOCA–CE.

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O DOMÍNIO CAATINGA: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DE 
BIOLOGIA DA REDE ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIPOCA–CE. 
 
Francisco Augusto do Amaral Braga (Universidade Estadual do Ceará/ augusto.braga@aluno.uece.br); 
Maria Andreza Freitas Rodrigues (Universidade Estadual do Ceará/ andreza.rodrigues@aluno.uece.br) 
Jeferson Alves Moura (Universidade Estadual do Ceará/jeferson.moura@aluno.uece.br); 
Mário Cézar Amorim de Oliveira (Universidade Estadual do Ceará/ mario.amorim@uece.br) 
 
RESUMO 
Nesta pesquisa, buscamos investigar as concepções dos professores de Biologia das escolas da rede 
estadual do munícipio de Itapipoca-CE acerca do domínio Caatinga. Trata-se de um estudo de caráter 
qualitativo, e teve como instrumentos utilizados na coleta de dados o questionário. A partir das 
análises dos questionários, podemos perceber que as concepções empregadas pelos professores de 
Biologia nem sempre são as mais apropriadas para conceder aos alunos plenas condições para o 
desenvolvimento de um saber mais amplo e vinculado aos reais cenários encontrados no espaço da 
caatinga. Assim sendo, acreditamos que seja necessário que os professores de Biologia tenham um 
conhecimento mais aprofundado sobre o domínio caatinga para que assim, possam discutir sua 
importância com seus alunos, levando-os a estabelecer uma relação mais sustentável com o ambiente 
em que os mesmos estão inseridos. 
Palavras-chave: Professores de Biologia. Domínio Caatinga. Ensino de Biologia. 
 
INTRODUÇÃO 
Estudos realizados sobre o domínio Caatinga (ABÍLIO; RUFFO, 2010; ARAÚJO 
e SOUZA, 2011) apontam problemas em relação a sua abordagem na escola, pois muitos 
professores apresentam limitações dos seus conhecimentos específicos relativos a este tipo 
vegetacional. Ademais, os livros didáticos adotados não priorizam o enfoque da caatinga, 
dando preferência a outros domínios considerados mais diversificados e, dentre os 
conhecimentos a serem abordados nas aulas de Biologia, a caatinga tem ficado em segundo 
plano. 
Além disso, o conhecimento em relação ao domínio Caatinga ainda é muito 
limitado em diversas regiões do Brasil (ANDRADE, 2011), considerando-se que muitas 
abordagens didáticas acerca do ambiente, trazem, na maioria das vezes, características 
voltadas apenas à condição de seca, compreendendo de maneira equivocada, sendo 
representada como “pobre”, sem grandes perspectivas ambientais, econômicas ou mesmo 
sociais (BARBOSA; BARBOSA, 2011). 
 
 
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A palavra “Caatinga” é de origem indígena (Tupi-guarani) que significa “mata-
branca”, termo que se refere a sua aparência fisionômica durante o período de estiagem, 
devido a característica que as plantas apresentam, perdem suas folhas na estação seca, ficando 
a mostra os galhos da vegetação e sua aparência esbranquiçada. Contudo este aspecto é uma 
das adaptações de tolerância ao deficit hídrico, pois estas peculiaridades estão relacionadas ao 
fator climático, ou seja, o semiárido (ABÍLIO, 2010). 
Considera-se uma região como semiárida no Brasil quando esta é caracterizada 
pelas irregularidades no regime pluviométrico, definido pela escassez, irregularidade, 
temperatura elevada e precipitações anuais variando entre 250 a 1000 mm, distribuídos em 
um curto período, de três a seis meses, os solos são pobres em matéria orgânica com muitos 
sais e os rios são temporários (RODAL; MELO, 1999). Nessa região, o clima é do tipo BSh 
(semiárido quente de baixa latitude e altitude), conforme a Classificação de Koppen 
(GUSMÃO et al., 2006). 
De modo geral, a caatinga é um mosaico de arbustos espinhosos e florestas 
sazonalmente secas, segundo dados da Reserva da Biosfera da Caatinga (2008), já foram 
registradas 148 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves, 154 répteis e anfíbios, e 185 
tipos de peixes. Em termos de espécies vegetais, segundo Giulietti, Conceição e Queiroz 
(2006), em seu sentido mais restrito, a Caatinga têm 1.512 espécies; no domínio, incluindo 
encraves, são 5.344 espécies. Contudo com os estudos mais recentes, esse número é bem mais 
expessivo. 
Em virtude das irregularidades no regime pluviométrico da caatinga, com chuvas 
concentradas em apenas um período do ano, a vegetação desta fitofisionomia desenvolveu 
uma série de particularidades e adaptações para possibilitar sua sobrevivência. Sendo 
dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas compostas basicamente por 
arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), que em geral perdem suas 
folhas na estação seca (espécies caducifólias), e com grande quantidade de plantas 
leguminosas e cactáceas (ABÍLIO; GOMES; SANTANA, 2010). 
A Caatinga, certamente é um dos domínios brasileiro que mais têm sido alterados 
pela ação antrópica ao longo dos séculos. Por meio da combinação dos fatores de atividade 
agrícola, de pecuária, de extrativismo e de pressão populacional (PEREIRA; 
MONTENEGRO; FONSECA, 2002). Esse significativo processo de transformação e 
deterioração ambiental ocasionado pelo uso 
 
 
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insustentável dos seus recursos naturais, está conduzindo à rápida perda de espécies nativas, à 
eliminação de processos ecológicos chaves e à formação de extensos núcleos de 
desertificação em várias regiões do Nordeste brasileiro (GOMES et al., 2012). 
Proporcionar a conservação da biodiversidade da Caatinga não é uma tarefa tão 
simples assim, em virtude dos grandes obstáculos que precisam ser ultrapassados, dentre eles, 
a inexistência de um sistema regional efetivo de áreas protegidas e a falta de inclusão do 
componente ambiental nos planos regionais de desenvolvimento (PEREIRA; 
MONTENEGRO; FONSECA, 2002). Assim como, a falta de consciência da relevância da 
preservação dos ecossistemas da Caatinga tem contribuído de certo modo para sua devastação 
intensiva (GOMES et al., 2012). 
Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi investigar as concepções dos 
professores de Biologia acerca do domínio Caatinga por professores de Biologia do ensino 
médio de escolas da rede estadual do munícipio de Itapipoca, Ceará. 
METODOLOGIA 
A pesquisa foi pautada na abordagem qualitativa e utilizamos o questionário para 
a coleta de dados. Os dados constituídos a partir dos instrumentos de coleta uma vez 
organizados foram submetidos à metodologia de análise de conteúdo. A escolha por esse tipo 
de análise se deu por acreditarmos que seria a melhor forma de descrever e interpretar o 
material disponível, nos fornecendo uma descrição mais completa das informações e 
permitindo uma maior compreensão dos significados que vão além de uma leitura comum. 
Em seguida, os dados obtidos foram tabulados em planilhas eletrônicas – excel para sua 
eventual análise. 
Assim, seguimos a análise em três fases. A primeira foi a pré-análise, onde 
escolhemos os documentos e à preparação do material. A segunda foi à exploração do 
material, que envolveu a escolha das unidades, a enumeração e a classificação. E a terceira 
etapa, por fim, foi constituída pelo tratamento, inferência e interpretação dos dados. A criação 
de categorias temáticas consistiu no agrupamento de dados com ideias semelhantes. As 
categorias foram definidas a posteriore, pois foram surgindo a partir dos dados obtidos. 
Ressalta-se ainda, que nesta pesquisa o anonimato do público investigado foi mantido. Dessa 
forma, foram denominados de P1 a P10. 
 
 
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RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Responderam ao questionário 10 professores de biologia, entretanto alguns destes 
ensinavamoutras disciplinas entre elas: Química (1), Formação cidadã (1) e Ciências (2). Os 
participantes perfizeram um total de sete mulheres e quatro homens. A idade variou entre 24 a 
44 anos com predominância para o intervalo de 25 a 35 anos (70%). Dos 10 professores 
participantes, o tempo de docência variava de 3 a 12 anos, sendo que a maioria (70%) tinha 
entre 3 e 6 anos de docência na educação básica e 20%, mais de 10 anos de trabalho em sala 
de aula. Todos tinham, pelo menos, uma especialização, a maioria (40%) tinham 
especialização em alguma área da ecologia e meio ambiente, 30% na área de ensino de 
Biologia e Química e 20% em gestão escolar. 
A partir da análise dos questionários, criamos algumas categorias, a primeira está 
representada na figura 1, onde estão apresentadas as características do domínio caatinga 
Segundo os professores com suas respectivas frequências. As características mais citadas 
pelos participantes foram: bioma (8), biodiversidade (8), clima (5), localização (5) e 
exclusividade (4). 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: Caracterização do domínio caatinga segundo os professores os professores da rede de ensino estadual do 
munícipio de Itapipoca – CE. Fonte: Próprio Autor. 
A partir dessas características, podemos perceber concepções superficiais sobre o 
domínio caatinga, apesar dos professores terem conhecimentos embasados no científico, pois 
a caatinga apresenta riquezas e endemismos importantes e exclusivos, índices pluviométricos 
irregulares e temperaturas médias altas e chuvas concentradas em certo período do ano. 
 
 
 
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Observamos que a maioria dos professores caracterizaram a caatinga como bioma, 
seguindo a designação do Ministério do Meio Ambiente e também pelo fato de ser um termo 
corriqueiro nos livros didáticos. Apenas dois professores fizeram menção ao domínio quanto 
ao seu tipo vegetacional, como podemos observar nas seguintes argumentações: 
Vegetação típica da região nordeste, em que predomina por árvores de pequeno 
porte, algumas são altas. Arbustos tortuosos e plantas com espinhos (P2). 
 
É um bioma exclusivamente brasileiro, encontrado nos estados da região Nordeste e 
em parte de Minas Gerais. Predomina a vegetação caducifólia e as plantas são 
adaptadas para a sobrevivência, como por exemplo a redução das folhas (cactáceas) 
(P10). 
Essas duas respostas reportam às características da vegetação do domínio com 
suas particularidades e estratégias adaptativas ao ambiente seco e de chuvas irregulares da 
caatinga. Segundo Abílio, Gomes e Santana (2010), em virtude das irregularidades no seu 
regime pluviométrico, a vegetação desta fitofisionomia desenvolveu uma série de 
particularidades e adaptações para possibilitar sua sobrevivência. Sendo dominada por tipos 
de vegetação com características xerofíticas compostas basicamente por arbustos e árvores de 
porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), que em geral perdem suas folhas na estação 
seca (espécies caducifólias), e com grande quantidade de plantas leguminosas e cactáceas. 
Apenas uma resposta se aproximou das ideias clássicas da caatinga, associando-a 
como uma região pobre em diversidade, quando relatado “O clima é árido e com pouca 
presença de vegetação”. Outro relatou o seguinte: “Como um bioma riquíssimo, onde possui 
uma incrível capacidade de adaptação aos fatores climáticos. Porém pouco estudado em 
virtude da falta de valorização e investimentos da região”. Esse fato pode ser percebido 
quando se discute a vulnerabilidade da caatinga frente à perda de espécies distintas e 
desertificação de grande parte de sua área e por ser um domínio carente de estudos e políticas 
voltadas para o seu desenvolvimento. Sendo representada como “pobre”, sem grandes 
perspectivas ambientais, econômicas ou mesmo sociais (BARBOSA; BARBOSA, 2011). 
A segunda categoria relacionava-se com a representação da fauna do domínio 
Caatinga, foram citadas 31 espécies, algumas foram observadas em mais de um questionário. 
Como estão representados na tabela 1 e figura 2. 
 
 
 
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Tabela 3: Espécies citadas que são nativas e/ou endêmicas do domínio Caatinga. As citações aparecem em mais 
de um questionário. Fonte: próprio autor. 
 
 
 
 
 
Figura 2: Animais que vivem na Caatinga de acordo com os professores da rede de ensino estadual do munícipio 
de Itapipoca – CE. Fonte: Próprio autor. 
Categoria Nome vulgar Nome cientifico Frequência 
 
 
 
 
Mamífero 
Gato do mato Leopardus tigrinus 1 
Onça Panthera onca 1 
Preá Cavia aperea 6 
Sagui Callithrix jacchus 1 
Gambá Didelphis albiventris 2 
Mocó Kerodon rupestris 1 
Tatu-bola Tolypeutes tricinctus 7 
Veado-catingueiro Mazama gouazoubira 1 
 
 
 
 
Ave 
Asa branca Patagioenas picazuro 1 
Rolinha Columbina spp. 1 
Jacu/carcará Penelope Jacucaca 
Caracara plancus 
2 
Periquito Eupsittula cactorum 1 
Ararinha-azul Cyanopsitta spixii 1 
Soldadinho do Araripe Antilophia bokermanni 1 
Gavião - 1 
 
Réptil 
Tejo Tupinambis merianae 1 
Camaleão Chamaeleonidae spp. 1 
Calango Cnemidophorus ocllifer. 1 
 
 
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Os exemplos citados pelos os professores foram bastante diversificados, 
destacando-se os exemplares de aves e mamíferos. A classe mammalia foi a mais relatada, 
pois é a de maior convívio dos participantes da pesquisa. Existem aproximadamente 148 
espécies de mamíferos na região (GIULIETTI; CONCEIÇÃO; QUEIROZ, 2006). Sendo a 
maioria das espécies endêmicas e algumas se encontram em extinção na natureza como a 
ararinha azul (Cyanopsitta spixii) e Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) que está na lista de 
extinção. Entretanto, podemos perceber poucas espécies de répteis citadas e nenhuma de 
peixes ou invertebrados. Uma vez que, os maiores representantes da fauna são os répteis e 
anfíbios, além disso, é possível encontrar grande número de invertebrados, principalmente, 
insetos adaptados ao clima seco (ABÍLIO; RUFFO, 2010). 
A terceira categoria foi relacionada às espécies vegetais, foram citados 31 
exemplos de plantas da caatinga, das espécies citadas pelos professores, todas são 
consideradas como nativas e ou endêmicas da região do domínio Caatinga (tabela 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2: Espécies da flora da Caatinga citadas de acordo com os professores da rede de ensino estadual do 
munícipio de Itapipoca – CE. Fonte: Próprio Autor. 
Os tipos de vegetação que apareceram com maior frequência foram as do tipo 
arbórea e arbustiva, as cactáceas foram citadas 14 vezes, sendo esse o grupo o que mais 
representa o domínio caatinga, pois definem as peculiaridades do domínio e as suas 
características fisiológicas que implicam em adaptações complexas e específicas às suas 
condições ambientais, destacando que, na região 
Nome vulgar Gênero ou nome científico Frequência 
Cacto/mandacaru Cactáceas (do gênero Cereus) 12 
Juazeiro Zizyphus joazeiro 5 
Pau-d’arco Handroanthus impetiginosus 1 
Catingueira Caesalpinia pyramidalis 2 
Carnaubeira Copernicia prunifera 5 
Xiquexique Pilocereus gounellei 2 
Aroeira Myracrodruon urundeuva Allemao 1 
Palma Opuntia cochenillifera 1 
Maniçoba Manihot sp. 1 
Umbuzeiro Spondias tuberosa 1 
 
 
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semiárida brasileira, a vegetação está adaptada ao déficit hídrico devido às irregularidades 
pluviométricas. 
CONCLUSÕES 
No decurso desta pesquisa percebemos que as concepçõesempregadas pelos 
professores de Biologia nem sempre são as mais apropriadas para conceder aos alunos plenas 
condições para o desenvolvimento de um saber mais amplo e vinculado aos reais cenários 
encontrados no espaço da caatinga. Mesmo havendo uma concepção errônea e preconceituosa 
quanto suas abordagens, entendemos que o exercício do professor muita das vezes é pautado 
por normatizações e condições que prejudicam e alguns casos até impossibilitam um ensino 
mais efetivo e que atenda as melhores expectativas para seu ensino. 
Assim sendo, acreditamos que seja necessário que os professores de Biologia tenham 
um conhecimento mais aprofundado sobre o domínio caatinga para que assim, possam 
discutir sua importância com seus educandos, levando-os a estabelecer uma relação mais 
sustentável com o ambiente em que os mesmos estão inseridos. Para isso, é necessário além 
de uma formação inicial de qualidade, a promoção de espaços de formação continuada que 
permitam aos futuros professores ou os que estão em sala de aula uma reconstrução de 
conhecimentos específicos e pedagógicos em torno do processo ensino e aprendizagem. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ABÍLIO, F. J. P. Educação ambiental: formação continuada de professores no Bioma 
Caatinga. João Pessoa: EDUFPB, 2010. 
ABÍLIO, F.J.P.; RUFFO, T.L.M.A. Fauna da Caatinga. In: ABÍLIO, F.J.P (Org.) Bioma 
Caatinga: Ecologia, Biodiversidade, Educação Ambiental e Práticas Pedagógicas. João Pessoa: 
UFPB, 2010, p. 57-72. 
ABÍLIO, F.J.P.; RUFFO, T.L.M.A. Fauna da Caatinga. In: ABÍLIO, F.J.P (Org.) Bioma 
Caatinga: Ecologia, Biodiversidade, Educação Ambiental e Práticas Pedagógicas. João Pessoa: 
UFPB, 2010, p. 57-72. 
ANDRADE, C. F. F. Percepção de impactos ambientais por diferentes atores sociais do 
município de Caturité-PB: Uma contribuição para sustentabilidade territorial. Monografia 
apresentada ao Departamento de Biologia da Universidade Estadual da Paraíba. Campina 
Grande, 2011. 
 
 
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ARAÚJO, C. de S. F.; SOUSA, A.N. Estudo do processo de desertificação na caatinga: uma 
proposta de educação ambiental. Rev. Ciência & Educação, São Paulo-Bauru, v. 17, n. 4, 
p.975-986, 2011. 
BARBOSA, J. A. A.; BARBOSA, R. K. V. C. “Visões de um semiárido”: a diversidade 
biológica da Caatinga na óptica de alunos da rede pública de ensino no agreste paraibano. 
BioFar – Revista de Biologia e Farmácia. v. 6 n. 1 p. 176-184, 2011. 
GIULIETTI, A. M.; CONCEIÇÃO, A.; QUEIROZ, L.P. Nordeste Semiárido: Caracterização 
Geral e Lista das Fanerógamas. In: GIULIETTI, A. M.; CONCEIÇÃO, A.; QUEIROZ, L.P. 
(Eds.). Diversidade e caracterização das fanerógamas do semi-árido brasileiro, Recife: 
Associação Plantas do Nordeste. 2006, p. 15-39 
GUSMÃO, L.F.P.; BARBOSA, F.R.; BARBOSA, F.F. 2006. Fungos conidiais. In: Gusmão, 
L.F.P. & Maia, L.C. (orgs.). Diversidade e caracterização dos fungos no semi-árido. 1ed. 
Associação Plantas do Nordeste, Recife. Pp. 27-47. 
RODAL, M.J.N. & A.L. MELO. 1999. Levantamento preliminar das espécies lenhosas da 
caatinga de Pernambuco. p. 53-62 In: Anais Plantas do Nordeste Workshop Geral, Recife. 
Royal Botanic Gardens, Kew, 1999.

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