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Grécia Antiga

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Grécia Antiga
I.	Introdução
A história da Grécia se revela importante para o Direito contemporâneo, devido às inovações e criações que contribuíram para uma constante evolução. Encontra-se na retórica grega um importante instrumento de persuasão jurídica. Visto que, o surgimento da escrita foi o responsável pela criação das codificações e das leis que também eram utilizadas como um meio de convencimento nas cidades. 
II.	Cultura
A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural. 
	Artes Plásticas
Os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.
	Filosofia
A cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período Clássico da Grécia (século V AC). Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a complexa existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos Platão e Sócrates. Podemos citar também Tales de Mileto, importante filósofo, matemático e astrônomo da Grécia Antiga.
	Esportes
Foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremessa de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.
	Mitologia
Para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos criaram vários mitos e lendas. As estórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são: Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.
	Teatro
Os gregos eram apaixonados pelo teatro. As peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e os atores representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do serhumano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes escritores de peças de teatro da Grécia Antiga.
III.	As cidades Estadas
	Esparta
Características:
> Legislação severa;
> Militarismo;
> Estrutura social rígida. Dividia a sociedade em 3 grupos.
 a) Elite: eram os espartanos ou esparciatas. Por serem os únicos considerados cidadãos, podiam controlar a religião a política e os assuntos militares.
 b) Periecos: eram livres e se dedicavam ao comércio e ao artesanato.
 c) Hilotas: prisioneiros de guerra, eram a maioria da população.
Aos sete anos, os meninos passavam a pertencer ao Estado e eram educados para a guerra, se desobedecessem eram punidos. Toda essa submissão causava transtornos entre as famílias, pois o cidadão espartano servia ao exército até os 60 anos.
Os espartanos eram mestres no cultivo das tradições cívicas e amavam com fervor a sua pátria. Dedicavam-se até à morte no combate e tinham repugnância dos covardes e desertores 
Construção Social e Jurídica da família baseia-se no culto aos mortos; Punia-se os grandes culpados com castigo considerado terrível: a privação de sepultura; Acreditavam que os mortos precisavam se alimentar; Os mortos eram criaturas sagradas; Culto ao fogo, dessa forma toda casa do grego deveria ter altar de culto ao fogo acesso que só se transmitia em linha masculina.
O governo espartano era diárquico: dois reis comandavam os exércitos e representavam os interesses das principais famílias espartanas.
Atenas
	Características:
> Sociedade dividida em 3 grupos
 a) cidadãos: eram os proprietários de terra e o grupo mais poderoso.
 b) metecos: estrangeiros que se envolviam com o comércio e artesanato.
 c) escravos: não tinham direito político, assim como as mulheres.
> Comércio ativo: exportavam: vinho, azeite, artesanato. Importavam: cobre, ferro e trigo.
A cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Ágora (praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da cidade-estado.
Antes de se tornar uma Democracia, Atenas conheceu a monarquia, oligarquia (governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família) e a tirania.
Principais líderes 
Drácon (legislador)
Sólon (legislador)
IV.	Drácon
Foi um estadista da cidade grega de Atenas. Político revolucionário para sua época foi também o primeiro legislador das pólis gregas, famoso por ser excessivamente severo, quando não sanguinário.
Uma das suas mais importantes ações foi a elaboração de um código de leis que serviram como a primeira constituição escrita da cidade de Atenas. As leis concebidas ficaram conhecidas como o "Código de Drácon", cuja redação ocorreu por volta de 620 a.C. e onde, para quase todos os crimes era aplicada a mesma pena, ou seja, a pena de morte, deixando bem clara a sua característica severidade e intransigência. Os dispositivos deveriam ser seguidos rigorosamente, sempre aplicados por um magistrado denominado, o que impedia os nobres de interpretarem as leis segundo seus interesses.
Caracterizado por sua imparcialidade, era essencialmente uma legislação considerada muito severa. Assim, o termo "draconiano" logo se tornaria popular, utilizado para qualificar a norma que exacerba o rigor punitivo. Segundo Aristóteles, Drácon foi incumbido de elaborar o código criminal já vigente mas que ainda não se tinha colocado sob uma forma escrita, e por isso, o caráter violento das leis não corresponde apenas a uma característica particular do modo de pensar de Drácon, mas reflete um período mais bárbaro da história e tradição gregas.
Seu principal mérito consistiu em proporcionar normas determinadas e iguais para todos, constituindo o primeiro passo para diminuir os privilégios da aristocracia, o que na época provocava contínuos conflitos sociais, desordens e instabilidade política.
Posteriormente, os próprios atenienses consideraram insatisfatório tal código, sendo substituído por outro redigido por Sólon em 594 a.C.
V.	Sólon
 Foi um poeta, aristocrata e estadista de Atenas, sendo mais conhecido como legislador e poeta lírico. Nasceu em berço nobre, tendo sua família empobrecido posteriormente, forçando-o ainda jovem a dedicar-se ao comércio, profissão considerada menor entre a sociedade grega clássica. Atinge enorme prestígio ao liderar os atenienses em batalhas famosas.
Por meio de sua eleição como arconte, em 594 (título dado ao nobre da assembleia de Atenas, algo semelhante a um magistrado), Sólon recebe da população de Atenas poder absoluto baseado na sua alegada capacidade de dirimir as questões e pendências de modo sábio e satisfatório.
As leis de Sólon não só cria um código de leis, que alterou o código criado por Drácon, como também procede a urna reforma institucional, social e econômica. No campo econômico, Sólon reorganiza a agricultura, incentivando a cultura da oliveira eda vinha e ainda a exportação do azeite. No aspecto social, entre as várias medidas, são de particular interesse aquelas que obrigavam os pais a ensinarem um ofício aos filhos, caso contrário, estes ficariam desobrigados de os tratarem na velhice, a eliminação de hipotecas por dívidas e a libertação dos escravos pelas mesmas e a divisão da sociedade em classes.
É a Solon que devemos a noção de democracia. Na época em que ele ascendeu como líder, Atenas era dominada por umaaristocracia hereditária, cujos integrantes eram chamados de eupátridas. Os eupátridas possuíam as melhores terras e monopolizavam o poder e o sistema em voga, todo ele baseado na riqueza de seus integrantes. Como era de se esperar, tal panorama gerava frequentes lutas políticas, já que os cidadãos eram privados de qualquer direito, tornando-se muitas vezes devedores dos eupátridas, e como era costume, muitos acabavam como escravos por não conseguirem saldar suas extorsivas dívidas.
Ao assumir o poder, Sólon iria combater tal realidade social, econômica e política, anistiando as dívidas dos camponeses, proibindo a escravidão por dívidas, abolindo a hipoteca sobre pessoas e bens, libertando os pequenos proprietários servindo em regime de escravidão, impondo limites à extensão das grandes propriedades agrárias, e finalmente e mais importante, diminuindo os poderes e arbitrariedades dos nobres. Reformou as instituições políticas e deu direito de voto aos trabalhadores.
VI.	Instituições políticas
Assembleia: Formada por cidadãos com mais de 20 anos de posse dos seus direitos políticos
Atribuições/Funções: legislativa, executiva, judiciária (delibera, decide, elege e julga)
Conselho: fiscalização, auxílio executivo, investigação das acusações de alta traição; Examina, prepara as leis, controla.
Estrategos: comandam o exército (administram a guerra), distribuem os impostos, dirigem a polícia e a defesa social.
Magistrados: Instruem os processos (sentenças de morte…), ocupam-se dos cultos, exercem as funções municipais (inspecionar o mercado…).

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