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Resumo Analise textual

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Analise textual
Língua e linguagem:
Linguagem: Podemos dizer que linguagem é uma faculdade (capacidade) que permite exercitar a comunicação, latente ou em ação. Ligado a capacidade humana de se comunicar
Língua: Já a língua refere-se a um conjunto de palavras e expressões usado por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática). Uma espécie de contrato entre as pessoas em uma comunidade.
Variação Linguística
 a língua varia de acordo com a situação, com a idade do falante, com a formalidade ou informalidade do encontro, com as pessoas envolvidas etc. 
Enfim, possuímos diversos contextos em que a língua se acomoda. Esse fenômeno é chamado de Variação Linguística. Entretanto, mesmo que haja variação, sempre será necessário que os elementos da língua estejam ordenados e relacionados de forma a haver textualidade.
SILÊNCIO!
Temos um texto toda vez que apresentamos uma ideia completa, mesmo que isso seja feito através de uma única palavra. 
Percebemos com isso que um texto não é uma questão de quantidade de palavras, mas, sim, de comunicação, da capacidade de passar uma mensagem que possa ser entendida pelo interlocutor ou pelo leitor.
Coesão
Fala-se de coesão (junção) quando temos palavras, expressões, isto é, conexões colocadas estrategicamente ao lado de outras para produzirem a sequência da mensagem com sentido. 
Há diferentes tipos de coesão, que são responsáveis pela chamada “tessitura do texto”.
hipertexto é um dispositivo cognitivo, no sentido de que no instante da leitura podemos fazer associações, passando a outras fontes de informação
O hipertexto, portanto, se constrói a partir da associação de uma imagem ou informações relacionadas a um texto considerado pelo receptor da mensagem. Deste modo, mais do que um texto tradicional, construído a partir de palavras impressas, o hipertexto exige a participação do leitor. Permite que a leitura não seja linear, auxilia na aquisição do conhecimento, interliga vários pontos do mesmo assunto:
A coerência, é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação. 
A coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, interagindo, de maneira cooperativa, com o seu interlocutor. A coerência é responsável pelo sentido que a mensagem produz no texto.
TIPOS DE COERÊNCIA 
Semântica: Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência. A incoerência aparece quando esses sentidos não combinam ou quando são contraditórios. É estabelecida entre os significados dos elementos do texto através de uma relação logicamente possível.
A casa que desejo comprar é bastante jovem.
Sintática: Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar a coerência semântica: conectivos, pronomes etc. Trata da adequação entre os elementos que compõem a frase, o que inclui também atenção às regras de concordância e de regência.
As pessoas que têm condições procuram o ensino particular, onde há métodos, equipamentos e até professores melhores.
Estilística: Vem da utilização de linguagem adequada às possíveis variações do contexto. Na maioria das vezes, esse tipo de coerência não chega a perturbar a interpretabilidade de um texto. É uma noção relacionada à mistura de registros linguísticos (formal x informal, por exemplo). É desejável que quem escreve ou lê se mantenha em um estilo relativamente uniforme.
O ilustre advogado observou que sua petição não prosperaria, haja vista seu cliente ter enfiado o pé na jaca. 
Pragmática: Podemos dizer que esse tipo de coerência é verificado através do conhecimento que possuímos da realidade sociocultural, que inclui também um comportamento adequado às conversações. Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Para haver coerência nesta sequência, é preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte, de forma a manter a expectativa de conteúdo de acordo com a situação em que o texto é usado.
Veja esta conversa entre amigos:  
― Maria, sabe dizer se o ônibus para o Centro passa aqui?
― Eu entendo, João. Hoje faz um ano que minha avó faleceu.
Aula 5
gêneros textuais e tipologia textual:
Os gêneros textuais podem ser encarados como as diversas formas que um texto assume para cumprir determinados objetivos, ou seja, para informar. Sendo assim, podemos admitir que diferentes formas de textos fazem parte de nosso cotidiano, levando em conta que a comunicação atende a vários propósitos. Os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento, em um determinado contexto.
O tipo de texto, por sua vez, é limitado, pois se refere à estrutura composicional da língua. De forma geral, temos cinco tipos textuais (narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. 
Não esqueça que em um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual.
Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
Vamos agora analisar os tipos textuais e ver alguns exemplos.
narração, A narração conta um fato, que pode ser ou não inventado. Esse tipo de texto compõe-se de personagens, tempo e lugar. Normalmente, os verbos utilizados estão no tempo passado.
 argumentação, A argumentação é um tipo de texto através do qual o emissor da mensagem tenta convencer o ouvinte/leitor. O texto argumentativo defende uma ideia específica.
 exposição, A exposição é um tipo de texto que apresenta uma ideia, uma reflexão, um conhecimento, uma explicação sobre um objeto (pessoa, fato, circunstância). Como traz informações específicas sobre um tema, também é chamada de texto informativo.
 descrição A descrição apresenta um objeto do discurso (pessoa, coisa, circunstância, fato etc.), realçando suas características e pode ser objetiva ou subjetiva. Significa criar com palavras a imagem do objeto descrito.
 Injunção A injunção é uma tipologia textual que se caracteriza por determinar, indicar, orientar como se realiza uma ação.
Conto e Crônica 
Conto: RECONHECEMOS O CONTEÚDO DO TEXTO COMO UM CONTO, UMA NARRATIVA, PORQUE RECONHECEMOS PERSONAGENS, FATOS, LOCAL E TEMPO. 
UM ASPECTO CARACTERÍSTICO TAMBÉM É O FATO DE PODERMOS CONTAR ESTA HISTÓRIA EM QUALQUER ÉPOCA. O TEMPO DE OCORRÊNCIA JÁ ESTARÁ INSCRITO NA NARRATIVA, NÃO É PRECISO RECORRERMOS A UM TEMPO REAL. 
O gênero textual, e também literário, que apresenta um texto curto, que pertence ao grupo de narrativas ficcionais, e também se caracteriza por ser condensado, isto é: apresenta poucas personagens, poucas ações, e tempos e espaços reduzidos é o:
Crônica: Características: Relação com a vida cotidiana, narrativa informal familiar, intimista, uso da oralidade escrita: linguagem coloquial, uso do humor. CRÔNICA - ESTRUTURA SIMILAR AO CONTO, A CRÔNICA CONTA FATOS REAIS, QUE NECESSITAM QUE O TEMPO, AS PERSONAGENS, O LOCAL, SEJAM ESCLARECIDOS, PORQUE NÃO TRAZ UM CONTEXTO PRONTO, PRECISA DO CONTEXTO DA SITUAÇÃO.
AS CRÔNICAS TAMBÉM APRESENTAM OUTRO ASPECTO, COMO O DE ANALISAR, COMENTAR, ARGUMENTAR, CRITICAR DETERMINADAS SITUAÇÕES 
Este gênero de texto apresenta características de literatura, mas também apresenta características jornalísticas. Por relatar o cotidiano de modo conciso e serem publicados em jornais, os textos desse gênero têm existência breve, isto é, interessam aos leitores que podem partilhar esses fatos com os autores por terem vivido experiências semelhantes. A definição acima se refere ao gênero textual
Você sabe o que é parágrafo?
Parágrafos são as estruturas formadas por unidades auto-suficientes de um discurso que compõem um texto, apresentando basicamente uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica.
Essas unidades são chamadas de tópico frasal,que é acompanhado por detalhes que o complementam. A organização do texto em parágrafos permite que o leitor detecte as ideias principais do texto e acompanhe como foram desenvolvidas em seus diferentes estágios.
Paráfrase
Fazemos uma paráfrase quando transmitimos uma informação ouvida ou lida para outras pessoas com as nossas palavras. Simples, não é? Com certeza você já fez paráfrases inúmera vezes. A não ser que realmente more numa ilha deserta.
E você não acha que dizer com suas palavras o que já foi dito por outra pessoa vai ser uma situação muito comum na sua vida acadêmica e profissional? Não precisava nem perguntar, não é mesmo? 
Essa técnica de reescrita é um ótimo exercício para ampliarmos nosso vocabulário, aperfeiçoando nossa precisão vocabular, e para treinarmos a apresentação da mesma ideia de formas diferentes.
A paráfrase é muito útil quando temos necessidade de reproduzir um conteúdo para um público específico. Além disso, é um recurso muito utilizado nos textos acadêmicos, já que, por meio dela, conseguimos apresentar as ideias dos autores estudados sem recorrer à citação direta ou mesmo quando a intenção é apresentar o pensamento de um autor de forma mais objetiva.
Resumo, diferente da paráfrase que estudamos agora, é uma condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto. Significa reduzi-lo ao que é essencial, mas sem perder de vista três elementos:
• Cada uma das partes essenciais do texto;
• A progressão em que elas acontecem;
• A correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
Podemos concluir que resumo é uma apresentação concisa dos elementos mais importantes de um texto sem perder a sua essência.
Portanto, trata-se um procedimento de reduzir um texto sem alterar seu conteúdo
Metáfora:
É o emprego da palavra fora de seu sentido normal. Cria uma associação de forma figurada. A metáfora entre palavra funciona a partir do estabelecimento de uma relação/comparação de sentido entre um elemento comparado e um comparante.
Serve como figuração da realidade sem descrevê-la literalmente.
Ex: Amor é fogo que arde sem se ver.
Metonimia:
Metonímia consiste na transferência de um termo para o âmbito de um significado que não é o seu, processado por uma relação cuja lógica se dá, não na semelhança, mas na contiguidade das ideias”.
Na metonímia, a relação entre os elementos que os termos designam não depende exclusivamente do indivíduo, mas da ligação objetiva que esses elementos mantêm na realidade.
Na metáfora a substituição de um termo por outro se dá por um processo interno, intuitivo, estritamente dependente do sujeito que realiza a substituição. Na metonímia, o processo é externo, pois a relação entre aquilo que os termos significam é verificável na realidade externa ao sujeito que estabelece tal relação.
A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido 
metáfora, 
	Consiste no emprego de uma palavra em sentido que não lhe é próprio, resultante da relação de semelhança entre dois termos.
Exemplo: O sol queima meu coração.
	
metonímia,
	Consiste no emprego de uma palavra por outra, com a qual tem uma relação de interdependência, proximidade.
Exemplo: Fui a minha faculdade tirar uma Xerox.
	
 Polissemia
Palavra com diferentes significados que dependem de um contexto
Exemplo: A manga da minha camisa tem cor de manga madura.
Exemplo:  A boca da garrafa está trincada. 
homonímia, 
Palavras com diferentes significados, podem ser escritas da mesma forma porem com pronuncias diferentes ou estritas de forma diferente com pronuncia igual.
Exemplo: Vou te levar uma cesta de frutas na sexta-feira.
 ambiguidade, 
quando um texto pode ter outro sentido sem intenção
Exemplo: A mãe pegou o filho correndo na rua.
duplo sentido 
quando pode ter diferentes interpretações de forma proposital para chamar atenção para uma piada ou por outros motivos
Exemplo: A pipa do vovô não sobe mais.

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