Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANHANGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE ENGENHARIA CIVIL 7º FASE JONAS NIELSEN RA: 8411174573 ESTRUTURAS METÁLICAS Emprego do Aço, Estrutura Metálica e Situação Atual no Brasil JOINVILLE 04/2017 INTRODUÇÃO O aço é um material imprescindível para a construção civil, logo o seu uso está presente em várias etapas construtivas, onde entra o seu estudo, seja para estudar estruturas puramente de aço ou o aço com outros materiais, como o concreto (concreto armado). O uso do aço se estende desde a antiguidade até os dias de hoje, seu uso se dá por propriedades mecânicas específicas, dentre os principais deles são destaque: Módulo de Elasticidade Tangente: E = 200 GPa; Módulo de Elasticidade Transversal G = 70 GPa; Coeficiente de Poisson: νa = 0,3; Coeficiente de Dilatação Térmica: βa = 1,2 x 10-6 oC-1; Massa específica: ρa = 7.850 Kg/m3. Com base nessas informações podemos entender o dimensionamento de uma estrutura que utiliza o aço, buscando soluções para corrigir pequenos erros ou imperfeições e otimizar o projeto em vários aspectos, seu uso é mais intenso em países desenvolvidos, no Brasil não é tão utilizado em estruturas metálicas, mas sim como complementação no concreto armado. DESENVOLVIMENTO Emprego do aço. A adutora (A1) conduz 250 l/s de água da captação até uma estação de tratamento de água (ETA) e depois uma segunda adutora (A2) conduz 150 l/s de água da ETA até um reservatório (R) conforme o esquema abaixo. Com base nessas informações e nos dados abaixo serão desenvolvidos os cálculos necessários para otimizar o sistema. Segue os dados do projeto base: DADOS ADUTORA 1 - Material: Concreto novo - Comprimento da tubulação = 480 m - C (Hazen Williams) = 130 - D = 200 mm - ɛ = 0,07 - Acessórios (K):1 crivo, 2 curvas de 45°, um T de passagem direta e 1 registro de gaveta (consultar tabela). DADOS ADUTORA 2 - Material: PVC - Comprimento da tubulação = 30 m - ke (Flamant) = 0,000824 - C (Hazen Williams) = 140 - D = 100 mm - Acessórios (k): 1 cotovelo de 45º, 1 registro de gaveta, 1 junção, 2 curvas de 45 º e 1 válvula de pé. DADOS GERAIS Aceleração da gravidade: 9,8 m/s² Viscosidade da água: 0,001 kg/m.s Densidade da água: 1000 kg/m³ Perda de carga na adutora A1 Perda de carga distribuída na adutora A1 pelo método de Hazen Wiliams. Perda de carga distribuída utilizando a equação de Darcy. (OBS: o valor de f pelo diagrama de Moody). m/s Perda de carga localizada na adutora A1. A perda de carga total da adutora A1 e perda de carga localizada e sua porcentagem em relação à perda de carga distribuída (considerar perda distribuída de Hazen Williams). Perda de carga na adutora A2 Perda de carga distribuída na adutora A2 pelo método de Hazen Wiliams; Perda de carga distribuída da adutora A2 utilizando a equação de Flamant. Perda de carga localizada da adutora A2. m/s i) A perda de carga total da adutora A2 e perda de carga localizada e sua porcentagem em relação à perda de carga distribuída (considerar perda distribuída de Hazen Williams). Otimizando o projeto h) Conforme a NBR 12.215/1991, costuma-se adotar como velocidade máxima da água em adutoras, 3m/s. A velocidade dos escoamentos nas duas adutoras atende a NBR? Se não, o que pode ser feito? R: A velocidade é superior, podemos aumentar o diâmetro da tubulação e igualar a velocidade de 3 m/s como indicado por norma, segundo a equação da continuidade podemos observar facilmente a relação entre os mesmos: 325,735 mm 252,313 mm j) Qual a perda de carga total do sistema (A1 + A2)? Quais os principais fatores que afetam a perda de carga e o que você faria para reduzir esta perda de carga? R: O principal fator é a perda distribuída, como a velocidade já não obedece a norma devemos aumentar o diâmetro e se necessário trocar o tipo do material da tubulação, segundo a equação de Hazen Willians notamos que a perda de carga aumenta de acordo com a vazão, já com o aumento do diâmetro e do coeficiente de atrito a perda de carga diminui. Adotando diâmetros para velocidade igual a 3 m/s: CONCLUSÃO Conclui-se que a uma acentuada disparidade entre os métodos utilizados para obtenção de resultados relativos a perda de carga da adutora A2, devido a este fato devemos nos atentar ao uso do mais indicado, já se tratando da perda de carga deve-se observar a velocidade das adutoras A1 e A2 que eram muito superiores a indicada por norma, fazendo a correção se obteve uma perda de carga aceitável. Como o sistema é muito simples as peças especiais não tiveram uma perda de carga relevante, com perdas localizadas e distribuídas em valores aceitáveis não foi necessária outra medida como troca do tipo de material da adutora ou outro meio de correção. BIBLIOGRAFIA x 1. PORTO, R. D. M. Hidráulica Básica. 4. ed. São Carlos: Rima Artes e Textos, 2006. x
Compartilhar