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SUMÁRIO
Mensagens Motivacionais
Veja por A mais B como prestar concurso é um excelente negócio .....................5
O poder do pensamento positivo nos concursos e na vida ..............................11
Estude, viva feliz e seja aprovado ...............................................................15
Filmes motivacionais que todo concurseiro deve assistir! ................................17
À procura da felicidade nos concursos públicos .............................................24
Concurseiros de honra! .............................................................................29
Os concursados estão fazendo a diferença! ..................................................34
Sem sacrifício, não há recompensa .............................................................38
A alegria como aliada do concurseiro ...........................................................41
As decepções fazem parte da caminhada! Não desista! ..................................44
Preparação para Concursos
Verdades e Mitos sobre Concursos Públicos: 15 esclarecimentos que você precisa 
ler! .........................................................................................................50
Cinco erros que os vencedores NUNCA cometem! .........................................57
Guia de sobrevivência (e de superação) num mundo altamente competitivo .....60
O segredo para se manter competitivo ........................................................64
A importância do autocontrole: aprenda as lições do Teste do Marshmallow! .....69
O papel da atividade física na preparação para concurso ................................73
Dicas de quem Chegou Lá
Dicas de quem passou, e passou bem! – Parte I ...........................................77
Dicas de quem passou, e passou bem – Parte II ...........................................81
Dicas de quem passou, e passou bem – Parte III – Métodos extravagantes ......84
grancursosonline.com.br 3
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
Boas-vindas e apresentação
Olá! Tudo bem?
Você sabe que, quando se entra na fila dos que querem ingressar no 
serviço público, é preciso preparar bem o espírito e a mente, não sabe? 
Eles precisam estar devidamente motivados quando os problemas, as 
dificuldades e as temidas reprovações surgirem pelo caminho. E acredite: 
é só uma questão de tempo para que isso aconteça. Em horas de de-
sespero e de tristeza, como as dos inevitáveis insucessos que antecedem 
a vitória final, entram em cena a família e os amigos, além de nós, seus 
parceiros do Gran Cursos Online. Você pode e deve recorrer a todos nós 
para ajudá-lo(a) a reerguer o ânimo, o corpo e o espírito de guerreiro 
que nunca pode desistir.
Nossa missão, no Gran Cursos Online, é oferecer um produto de exce-
lência aos candidatos às mais diversas carreiras públicas. Aqui, o aluno 
sabe que conta com equipe especializada, material de primeira quali-
dade e plataforma de EaD com inúmeras ferramentas de auxílio. Sabe 
também que sempre ouvirá, de nós, palavras de incentivo para que os 
membros desta grande família continuem sempre em frente, até a tão 
sonhada nomeação.
É por conta desse sentimento de pertencimento a uma família que temos 
publicado nos últimos meses mensagens com palavras de fé e de força. 
Nossos artigos motivacionais renovam a convicção de que o sucesso é ple-
namente viável e compartilham um pouco de sabedoria, de tranquilidade 
e das experiências que coletamos em nossa vivência como educadores. 
Temos, com esses textos de publicação periódica, um único intuito: fazer 
você desenvolver o senso de merecimento para, então, prosperar no cer-
tame dos seus sonhos.
Neste e-book, coligimos todas essas mensagens em um só caderno, tal 
como você, amigo(a) concurseiro(a), nos pediu e pautou. Recorra a ele 
sempre que você se sentir triste, desanimado(a). Depois, trate de voltar 
correndo para a “fila”, para não perder o seu lugar nela.
Ressalto que essas informações não surgiram do nada. São, na verdade, 
fruto de muitas conversas com experientes professores e servidores apro-
vados nos mais diversos concursos públicos e da leitura de diversos artigos 
científicos e livros. Ao tomar a iniciativa de compartilhá-las com os alunos 
que acompanham minha coluna semanal, estou agindo como um mero 
facilitador, cuja única intenção é ajudar, de alguma forma, os concurseiros 
em seu projeto de estudos.
Em breve apresentação, meu nome é Gabriel Granjeiro. Sou diretor-pre-
sidente e fundador do Gran Cursos Online e da GG Educacional, grupo 
empresarial dedicado à educação a distância que tem como lema o 
“ensino aliado à tecnologia”.
Atuo no mundo dos concursos desde muito novo. Aos 14 anos de ida-
de, eu já trabalhava em funções administrativas e de secretaria na maior 
unidade de cursos presenciais para concursos que já existiu no país. 
Ali, passei por quase todos os setores e absorvi tudo que podia de 
conhecimento sobre concursos públicos, graças ao contato diário com 
centenas de alunos, colaboradores e professores. Foi lá que decidir em-
pregar a minha acumulada expertise nesse setor e fazer o que está no 
meu sangue desde que eu era uma criança de 10 anos: empreender. 
Gabriel Granjeiro
Fundador do Gran Cursos Online 
e da GG Educacional
Autor
Nossos artigos 
motivacionais 
renovam a 
convicção de
que o sucesso é 
plenamente viável 
e compartilham um 
pouco de
sabedoria, de 
tranquilidade e das 
experiências que 
coletamos em
nossa vivência como 
educadores.
4 grancursosonline.com.br
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
Convidei o meu amigo e sócio, Rodrigo Calado – expert em tecnologia 
e em concursos (desde 2004) –, para um projeto inovador. Obtivemos 
os direitos exclusivos e definitivos de uso da tradicional marca GRAN 
CURSOS, há 27 anos no mercado, na modalidade online, e em 2013 
lançamos o Gran Cursos Online. Pouco depois, fundamos a GG Edu-
cacional, que hoje abriga inúmeros produtos e marcas no mercado de 
educação online e emprega mais de 80 pessoas, além de contar com 
cerca de 400 professores-parceiros em seu quadro de conteudistas.
Sou graduado em Administração e Marketing pela Leonardo N. Stern 
School of Business da New York University, instituição que já formou 
dezenas de ganhadores de prêmios Nobel, além de economistas de 
renome, como Alan Greenspan; e empreendedores de sucesso, como 
Jack Dorsey (fundador do Twitter) e John Paulson (fundador e presidente 
de um dos maiores fundos de investimento do mundo). Durante os anos 
de faculdade, aprendi a lidar e trabalhar em projetos desafiadores com 
pessoas do mundo inteiro, com visões muito diferentes da minha. Tento 
trazer esse grande aprendizado para a nossa empresa, unindo o traba-
lho em equipe com a inovação, a fim de proporcionar sempre o melhor 
para os nossos alunos.
Eu me considero um apaixonado pelo empreendedorismo, pela educa-
ção a distância e pelo mundo dos concursos. Acredito que o EaD altera-
rá profundamente o caminho da humanidade e se tornará a maior mu-
dança que vivemos desde a Revolução Industrial. Trata-se da revolução 
do conhecimento. Hoje, é possível estudar com os melhores professores 
de qualquer lugar no mundo, algo inimaginável 20 anos atrás.
Acredito que o concurso público é o instituto de seleção mais isonômico 
que há em nosso País, embora ele ainda seja carente de melhorias em 
alguns aspectos. Essa forma de selecionar novos servidores públicos é 
a única a oferecer a possibilidade para que qualquer pessoa, com muita 
força de vontade, técnica e motivação, possa melhorar de vida.
Isso é o que nos move e nos faz trabalhar 16 horas por dia em prol de 
nossos alunos.
Sou apaixonado pelo que faço e não me imagino fazendo algo diferen-
te. Agradeço muito a Deus por ter me proporcionado essa oportunida-
de e me conduzido nessa direção.
Lembre-se:
Estamos juntos emseu projeto de entrar para o serviço público até a 
vitória da nomeação, que lhe garantirá estabilidade financeira e a qua-
lidade de vida com a qual você hoje sonha.
 “A persistência é o caminho do êxito.” Charles Chaplin
Essa forma de 
selecionar novos 
servidores públicos 
é a única a oferecer 
a possibilidade 
para que qualquer 
pessoa, com muita 
força de vontade, 
técnica e motivação, 
possa melhorar de 
vida. Isso é o que 
nos move e nos faz 
trabalhar 16 horas 
por dia [...]
Hoje é possível 
estudar com 
os melhores 
professores de 
qualquer lugar 
no mundo, algo 
inimaginável 20 
anos atrás.
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MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
VEJA POR A MAIS B COMO PRESTAR CONCURSO 
É UM EXCELENTE NEGÓCIO
Quando se trata de decidir se é 
melhor empreender, qualificar-se 
para conquistar um bom emprego 
na iniciativa privada ou preparar-se 
para o ingresso na carreira pública, 
não há consenso. Para dúvidas como 
essa, há tricolores e rubro-negros, 
colorados e gremistas, são-paulinos 
e corintianos, todos com argumen-
tos razoáveis para defender cada um 
a sua preferência.
Eu, por exemplo, empreendedor 
por vocação, poderia defender o empreendedorismo com unhas e dentes, mas, 
desde que me vi totalmente inserido no mundo dos concursos, comecei a ver 
que as coisas são mais complexas do que parecem. Desde então, tenho procura-
do conciliar as duas áreas para transformar os meus conhecimentos em informa-
ção útil aos concurseiros. Preparei este artigo com isso em mente. Nele vou expor 
alguns dados que, espero, tornarão você, amigo leitor-internauta, mais apto a 
analisar, julgar e decidir por si mesmo se vale ou não a pena investir em uma boa 
preparação para ingressar na carreira pública.
Imagina-se que quem decide concorrer a um cargo público tenha descoberto 
a vocação para servir; tenha enxergado em si atributos, talentos e valores que 
pode emprestar à satisfação do bem comum, ao interesse coletivo e ao progres-
so do país. Em geral, essa pessoa não é alguém que pretenda ficar milionário. É, 
sim, um cidadão que almeja uma vida confortável, uma carreira estável e algum 
status e prestígio, mas também o poder para lutar por uma administração pública 
baseada em valores éticos e mais efetiva, eficiente e eficaz. É alguém que sonha 
com serviços públicos prestados por profissionais comprometidos com a satisfa-
ção das necessidades do cidadão-cliente.
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MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
“…quem pretende concorrer a uma dessas vagas sabe que fará jus a 
mais de cinquenta direitos, vantagens e benefícios, entre indenizações 
(4), gratificações e adicionais (7), férias e afastamentos (11), licenças 
(13), ausências remuneradas (3), direito de petição, benefícios para si e 
seus dependentes (12) e direitos sociais constitucionais pagos ao traba-
lhador comum e extensivos aos servidores (16).”
Os servidores que atuam em órgãos públicos, autarquias ou fundações públi-
cas federais são regidos pelo Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis 
da União – Lei nº 8.112/1990. Portanto, quem pretende concorrer a uma dessas 
vagas sabe que fará jus a mais de cinquenta direitos, vantagens e benefícios, en-
tre indenizações (4), gratificações e adicionais (7), férias e afastamentos (11), licen-
ças (13), ausências remuneradas (3), direito de petição, benefícios para si e seus 
dependentes (12) e direitos sociais constitucionais pagos ao trabalhador comum 
e extensivos aos servidores (16).
“O ganho dos servidores que estão no topo da pirâmide hierárquica é 
quatro vezes maior do que a média paga na iniciativa privada para pro-
fissionais de formação e função semelhantes.”
O servidor público tem, sim, muitas vantagens e direitos, mas também muitos 
deveres, proibições e responsabilidades. Quanto maior o poder, maior a respon-
sabilidade e a obrigação de prestar contas. Felizmente, tamanha responsabilida-
de é retribuída à altura. O ganho dos servidores que estão no topo da pirâmide 
hierárquica é quatro vezes maior do que a média paga na iniciativa privada para 
profissionais de formação e função semelhantes. A título de exemplo, um dire-
tor da Ambev, que segue uma rotina intensa e estressante de trabalho e detém 
grandes responsabilidades, mas nenhuma estabilidade, chega a ganhar menos 
do que um auditor-fiscal da Receita Federal.
No quadro a seguir, organizamos um comparativo entre o salário de alguns 
cargos de gerência em oito gigantes corporações, que tendem a pagar os mais 
altos salários da iniciativa privada, e a remuneração de cargos variados no fun-
cionalismo público federal. As informações são do site da renomada revista Exa-
me. Observe bem os valores, tendo em mente, ainda, que nenhum emprego da 
iniciativa privada é capaz de concorrer com os cargos públicos também quanto 
ao número de benefícios, como estabilidade e garantia de progressão remunera-
tória. Ademais, as posições na iniciativa privada costumam ser altamente concen-
tradas nos centros de negócios e impõem níveis de pressão e carga horária muito 
maiores do que o serviço público, apesar de, como visto, pagarem em média 
remunerações bem inferiores às de diversos cargos na Administração.
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MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
*As remunerações do funcionalismo público contemplam alguns benefícios básicos, como auxílio 
alimentação e auxílio saúde.
*Os vencimentos públicos obtidos já contemplam os reajustes concedidos para diversas categorias e 
que entraram em vigor em jan/2017.
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Veja bem: ao apresentar dados como esses, não pretendo desmerecer a ini-
ciativa privada; afinal, minha vocação na vida é ser empreendedor. Acredito mes-
mo que o empreendedorismo, aliado à boa educação, pode mudar o Brasil e o 
mundo. Não obstante essas convicções, reconheço que o Estado também precisa 
de empreendedores, policiais, juízes, técnicos administrativos, gestores públicos, 
fiscais, auditores, entre outros inúmeros profissionais, todos trabalhando em con-
junto em suas respectivas carreiras, vocacionadas para construir um Brasil melhor.
O meu real objetivo, ao expor o comparativo acima, é revelar a você, leitor, 
uma foto panorâmica da realidade, para que você decida sozinho qual caminho 
trilhar. Não podemos ignorar que a remuneração é um fator importante a ser 
considerado nessa decisão. Se o governo oferece vencimentos interessantes, é 
porque pretende atrair e reter os melhores talentos. Aliás, eis aí algo de que 
nosso país precisa agora mais do que nunca, se quiser dar os primeiros passos 
para fora da crise que se instaurou por aqui nos últimos anos. Acredito que essas 
remunerações são justas e mais do que merecidas, desde que o servidor esteja, 
de fato, empenhado em sua missão de trabalhar em prol da sociedade.
Uma pesquisa conduzida pelo professor José Roberto Afonso, do Ibre/FGV, e 
publicada também no site da revista Exame, reforça nossa tese de que o serviço 
público é um excelente negócio. Segundo os dados ali reunidos, a elite estatal 
ocupa seis das dez profissões mais bem-remuneradas do país. Em outras pala-
vras, das dez categorias profissionais mais bem-pagas do Brasil, seis compõem 
a chamada elite do funcionalismo público, e uma delas é de concessão pública 
– ou seja, não é considerada nem pública, nem privada. Em primeiro lugar, vêm 
os titulares de cartórios, concessionários dos serviços públicos, que recebem em 
média R$ 1,1 milhão por ano, ou R$ 92 mil por mês. Eles são seguidos dos promo-
tores e procuradores do Ministério Público, cujos rendimentos somam, em média, 
R$ 530 mil anuais, ou R$ 44 mil por mês; dos juízes e integrantes dos tribunais de 
contas, cuja renda anual é de R$ 521,2 mil, ou R$ 43 milmês; e dos diplomatas, 
que recebem a média anual de R$ 332 mil, ou R$ 28 mil por mês.
Você deve estar se perguntando como são possíveis valores assim, se o teto 
do funcionalismo público é de R$ 39,2 mil. Eu explico: a declaração anual con-
templa décimo terceiro salário, férias e benefícios como o auxílio-moradia, que 
não entram no teto. Agora imagine um casal de juízes; marido e mulher com 
salários desse vulto e idênticos, já que no serviço público não há discriminação 
de gênero… Juntos, eles recebem mais de R$ 1 milhão por ano, algo muito difícil 
de conseguir na iniciativa privada, como você deve ter concluído pela relação de 
salários que elencamos no quadro acima.
” A aprovação é mérito pessoal do candidato e advém de preparação 
adequada, de merecimento, de alguma inspiração e de muita transpiração.”
grancursosonline.com.br 9
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
As carreiras públicas não impõem, como requisitos para ingresso e posse nos 
cargos, nem experiência, nem boa aparência, nem títulos específicos. Tampouco 
espera-se que os candidatos a uma vaga no serviço público residam em local 
próximo ao do futuro trabalho, por exemplo. Nada disso. Por outro lado, exige-se 
do concursando muita vontade de ser aprovado e muito sacrifício, o suficiente 
para que ele abra mão de alguns prazeres e organize bem o tempo na agenda 
para a rotina de operário do estudo. A aprovação é mérito pessoal do candidato 
e advém de preparação adequada, de merecimento, de alguma inspiração e de 
muita transpiração.
Há outro dado, divulgado pelo Ministério do Planejamento, que deve fazer 
você, concurseiro de plantão, pensar bastante na possibilidade de se dedicar 
ainda mais aos estudos: nos próximos cinco anos, cerca de 40% dos mais de 1 
milhão de servidores públicos federais atualmente na ativa terão condições de se 
aposentar. Especialmente agora, a tendência é que mais e mais servidores optem 
por fazê-lo, para não serem atingidos pelas significativas mudanças que o gover-
no ameaça implementar nas regras de aposentadoria voluntária.
“…estima-se que, ao longo dos próximos anos, 48% – quase a metade 
dos servidores! – terão direito de pedir aposentadoria. Calcula-se que 
serão 1,8 milhão de servidores com direito a reivindicar o benefício…”
Quando examinamos o nível estadual, o cenário é ainda mais desafiador para 
a Administração: estima-se que, ao longo dos próximos anos, 48% – quase a 
metade dos servidores! – terão direito de pedir aposentadoria. Calcula-se que 
serão 1,8 milhão de servidores com direito a reivindicar o benefício, segundo le-
vantamento feito pelo professor Nelson Marconi, da FGV. E olhe que estamos nos 
referindo a cargos estratégicos: policiais, professores, fiscais, auditores, gestores, 
enfermeiros, médicos etc. O governo pode até não gostar da ideia de realizar 
concursos, mas a verdade é que ele não terá opção, sob pena de paralisar a má-
quina pública ou de tornar impossível o atendimento das demandas básicas dos 
cidadãos, gerando caos absoluto no país.
Outra informação preocupante, fruto de levantamento do Instituto de Pesqui-
sa Econômica Aplicada (IPEA), é a de que 26,36% dos jovens com idades entre 14 
e 24 anos estão desempregados, seja porque não têm experiência, seja porque 
largaram os estudos, seja, ainda, porque simplesmente não procuram emprego. 
São os chamados “nem-nem-nem”: nem trabalham, nem estudam, nem pro-
curam emprego, por não se sentirem em condições de preencher os requisitos 
exigidos nos recrutamentos.
10 grancursosonline.com.br
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
”enquanto 20% da população com ensino superior completo ganha 
acima de R$ 5 mil por mês trabalhando no setor privado, mais de 55% 
dos servidores públicos federais com a mesma qualificação ganham 
salários nessa faixa. “
Há mais. Outros dados da pesquisa do IPEA indicam que, enquanto 20% da 
população com ensino superior completo ganha acima de R$ 5 mil por mês tra-
balhando no setor privado, mais de 55% dos servidores públicos federais com a 
mesma qualificação ganham salários nessa faixa. No serviço público federal, se-
gundo cartilha publicada pela ENAP/MPOG, 40% dos atuais servidores têm idade 
entre 18 e 29 anos e 40% estão acima dos 50 anos. Veja que interessante mistura 
de experientes servidores e jovens profissionais combinando atributos, energia e 
talentos, tudo em prol do bem comum.
Na minha percepção de empreendedor, não há dúvidas de que prestar con-
curso público é um excelente negócio. Se você, amigo leitor, candidato, con-
curseiro, também se convenceu disso com base nos dados que minha equipe e 
eu levantamos, venha se preparar no Gran Cursos Online. Se você acha que o 
funcionalismo público pode abrigar o seu talento para ajudar os outros e ainda 
lhe garantir uma vida confortável, junte-se a nós. Somente aqui, você pode con-
tar com mais de 214 (e aumentando) professores conteudistas (conheça a nossa 
equipe), a maioria deles ex-concurseiros e atuais servidores lotados nas sedes 
federais dos principais órgãos e entidades públicas do Brasil.
Em nossa moderna e prática plataforma de estudos, estão disponíveis mais de 
7 mil cursos online para concursos de todo o país. Nosso portal reúne mais de 30 
mil aulas atualizadas. Ali, você tem acesso a material de apoio no formato PDF 
e a uma grande estrutura pronta para atendê-lo no que você precisar, desde o 
momento da inscrição até os recursos que se seguirem à prova. E o melhor: tudo 
isso está ao seu alcance por um valor bastante acessível. Com a nossa Assinatura 
Ilimitada, por apenas R$ 149,90 por mês – ou seja, R$ 5,00 por dia; menos do 
que custa uma coxinha com refrigerante na lanchonete local – você tem acesso 
ilimitado aos nossos produtos e serviços.
Note bem: trata-se de investimento que representará uma fração mínima do 
valor do seu primeiro contracheque, depois que você já estiver empossado no 
cargo dos seus sonhos. Em matéria de negócios, sou bastante experiente. Desde 
os 12 anos de idade, já fiz vários deles. No entanto, nunca vi negócio tão rentável 
quanto garantir uma boa remuneração para o resto da vida depois de ter feito 
um investimento correspondente, em média, a uma mísera fração do salário de 
um único mês.
Confie em nossos 27 anos de tradição, ao longo dos quais aprovamos mais 
de 620 mil alunos. Conte conosco e vamos em frente, rumo à mudança de vida 
que você tanto deseja.
grancursosonline.com.br 11
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO NOS 
CONCURSOS E NA VIDA
“O poder que me criou me deu poder para eu criar minha nova vida, que será 
numa carreira pública. Então, peça, acredite e receba.”
Sabe qual é uma das aulas 
mais requisitadas na Universida-
de de Harvard? Psicologia posi-
tiva. E em Stanford? Psicologia 
positiva. Em Berkeley? Psicologia 
positiva. Esse tema da ciência está 
em alta em muitas outras univer-
sidades além dessas, no mundo 
todo. É que está comprovado 
que, se mudamos nossos pa-
drões de pensamento e nos tor-
namos indivíduos com visão mais 
positiva das coisas, podemos ser 
mais bem-sucedidos e mais feli-
zes tanto na vida pessoal como 
na profissional. Quando estamos 
na frequência positiva do pensa-
mento, tendemos a atrair tudo 
que é bom: saúde, sucesso, riqueza. Enfim: pensar positivo transforma nossa vida 
e a direciona para a realização de tudo que nos agrada ou nos é caro.
“…está comprovado que, se mudamos nossos padrões de pensamento e 
nos tornamos indivíduos com visão mais positiva das coisas, podemos ser 
mais bem-sucedidos e mais felizes tanto na vida pessoal como na profis-
sional.”
O corpo é um campo de energia que precisa estar em equilíbrio. Por isso são 
tão importantes pequenos gestos diários que o façam sorrir por inteiro. Além disso, 
precisamos estar atentos ao fato de que todo pensamento que temos e toda palavraque proferimos são capazes de moldar o nosso futuro. Querendo ou não, nós nos 
tornamos aquilo que pensamos, aquilo que projetamos. A força está dentro de nós, 
onde tudo começa. Já diz a sabedoria popular que a mente move montanhas. De 
fato: tenha consciência de que você é um ímã que atrai tudo o que deseja, seja para 
si, seja para o outro. Faz um bem danado manter uma atitude positiva diante de uma 
12 grancursosonline.com.br
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
doença, de um problema e até durante momentos de sofrimento como os que se vive 
ao longo da preparação para concurso. Como já relatamos em algumas das nossas 
mensagens, essa atitude positiva frente às dificuldades da vida funciona mesmo.
Antes de demonstrarmos como o pensamento positivo pode ajudar você a 
ser aprovado e classificado em concurso, vamos a alguns números impressio-
nantes sobre o assunto. Os dados a seguir são fruto de pesquisas diversas con-
duzidas por algumas das maiores universidades mundo afora. Eles indicam, por 
exemplo, que os otimistas têm 55% menos risco de desenvolver doenças cardía-
cas(1). Mostram também que a turma de bom humor é mais resistente a doenças 
pulmonares quando comparada aos estressadinhos. Além disso, apontam que 
pensamentos negativos e desagradáveis podem matar até 25% dos neurônios 
do hipocampo, a parte do cérebro responsável pela memória e pelo aprendiza-
do(2). Isso explica por que ficamos confusos e esquecidos quando estamos muito 
estressados e irritados.
Os números comprovam, ainda, que a máxima de que o feitiço pode virar 
contra o feiticeiro está correta. Alimentar o desejo de vingança ou direcionar pen-
samentos negativos a outras pessoas pode nos levar à depressão, à ansiedade e, 
em casos extremos, a um enfarte ou derrame. Por outro lado, um cérebro com 
foco em ideias positivas é 31% mais produtivo(3). Profissionais de vendas que têm 
atitude positiva frente à vida, por exemplo, chegam a mostrar desempenho 37% 
melhor do que os colegas mais pessimistas, e médicos otimistas chegam a ser 
19% mais precisos e rápidos na formação de diagnósticos corretos.
“Ao nos mantermos otimistas durante os estudos, nosso cérebro fun-
ciona com mais sucesso. Nossa capacidade de assimilar os conteúdos estu-
dados aumenta e nossa inteligência passa a funcionar com mais rapidez.”
Tal regra se aplica ao nosso contexto. Ao nos mantermos otimistas durante 
os estudos, nosso cérebro funciona com mais sucesso. Nossa capacidade de as-
similar os conteúdos estudados aumenta e nossa inteligência passa a funcionar 
com mais rapidez. Consequentemente, a memória se abre e armazena melhor as 
informações que precisaremos acessar no dia “D”. Em resumo, nossa inteligência, 
nossa criatividade e nossos níveis de energia e de entusiasmo aumentam quando 
nosso cérebro atua com foco no positivo.
Psicanalistas e psicoterapeutas defendem que uma boa dose de pensamento 
positivo em seus pacientes – conquistada, por exemplo, durante a leitura de um 
livro ou em atividades lúdicas – pode ajudar bastante. O fato é que, quando as 
pessoas brincam ou dançam, liberam endorfina, um medidor da sensação de dor. 
Quanto mais relaxadas estiverem, menos dor sentirão.
grancursosonline.com.br 13
MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
Todas essas teorias e pesquisas baseiam-se em argumentos científicos para 
afirmar que é possível, sim, fazer o cérebro funcionar a nosso favor e gerar resul-
tados surpreendentes. Norman Vincent Peale, o pai das teorias sobre o poder do 
pensamento positivo, já dizia: “Mude seus pensamentos e você mudará seu mun-
do”. Para ele e para outros cientistas, a realidade que vivenciamos é resultado dos 
pensamentos que formulamos, e é quando ignoramos a filosofia do pensamento 
positivo ou nos distanciamos da energia positiva que surgem os problemas, os 
medos, as carências e as doenças.
Já se estudarmos com pensamento positivo e nos dirigirmos para a prova com 
esse mesmo tipo de energia, tudo nos favorecerá: não haverá nenhum problema 
para acessar o local de prova, o tempo para resolver as questões será mais do 
que suficiente, e só cairá na prova o que tivermos estudado. Enfim, tudo conspi-
rará a nosso favor, porque teremos dado nossa parcela de sacrifício sem perder a 
capacidade de pensar positivo. Teremos estudado com afinco, adotado técnicas e 
desenvolvido estratégias e táticas para enfrentar o inimigo, que no nosso caso é 
a banca examinadora. Teremos plena consciência das nossas fraquezas e de todo 
o nosso potencial. Todo esse conhecimento nos levará a vencer a guerra.
“De acordo com as pesquisas na área da psicologia positiva, o cérebro 
pode e deve ser treinado para se tornar mais otimista. Não é preciso muito 
esforço; bastam dois minutos diários durante cerca de três semana.”
De acordo com as pesquisas na área da psicologia positiva, o cérebro pode 
e deve ser treinado para se tornar mais otimista. Não é preciso muito esforço; 
bastam dois minutos diários durante cerca de três semanas. Eis a recomendação 
dos pesquisadores:
1º) Reconheça três motivos de gratidão por dia.
2º) Escreva sobre experiências positivas que você tenha vivenciado nas últimas 
24 horas.
3º) Pratique exercícios físicos, em especial do tipo aeróbico (caminhada, corri-
da, natação, ciclismo etc.). Eles ensinam ao cérebro que o comportamento ativo 
é importante.
4º) Medite ou ouça música clássica. Isso ajuda o cérebro a superar transtornos 
como o do deficit de atenção, a hiperatividade e a ansiedade, levando-o a se 
concentrar em uma tarefa de cada vez.
5º) Aja de forma gentil em momentos aleatórios. Estamos nos referindo a atos 
conscientes de gentileza. Pode ser, por exemplo, o envio de um e-mail para uma 
colega do grupo de estudos ou para um amigo das redes sociais. Teça elogios, 
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palavras de agradecimento ou simples comentários acerca de algo interessante 
e bacana.
Lembre-se de que o ciclo do sucesso forma-se da seguinte maneira: o pensa-
mento positivo influencia sentimentos, que resultam em ações condizentes com 
ele; tais ações geram resultados positivos, os quais, por sua vez, criam o hábito, 
moldam o caráter e direcionam o destino das pessoas.
“As pessoas realmente se tornam completamente extraordinárias quando co-
meçam a pensar que conseguem fazer coisas. Quando elas acreditam em si mes-
mas, adquirem o primeiro segredo do sucesso.” (Norman Vincent Peale)
Concurseiras e concurseiros, vamos treinar o cérebro como treinamos o corpo 
físico. Fazendo isso, criaremos condições favoráveis para a sonhada aprovação e 
nomeação!
Fontes:
Pesquisa do Instituto Delfland de Saúde Mental da Holanda. 
Centro de Memória da PUC de Porto Alegre. 
“Pensar Positivamente”, Pesquisa da Universidade de Harvard, nos EUA.
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ESTUDE, VIVA FELIZ E SEJA APROVADO
“A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer. 
Vencer será consequência da boa preparação.”
Bernadinho
Para trazer para o nosso contex-
to a frase do senhor Bernardo Rocha 
de Rezende, grande técnico, mestre, 
guru, líder e vencedor, eu a reescre-
veria assim: “A paixão pelos estudos 
tem de ser maior do que a vontade 
de passar no concurso”. Tudo tende a 
ser favorável a quem trabalha de ma-
neira apaixonada, com fé e convic-
ção. Quando alguém se dedica a algo 
com amor, alegria e entrega total, o 
universo conspira para a realização e 
concretização de qualquer sonho. No 
nosso caso, o sonho é ser aprovado e 
classificado em concurso público.
Amigo, tome nota disto: antes mesmo de criar o hábito de estudar, desen-
volva o de manter o contentamento em qualquer situação. Demonstre felicidade 
com o que tem em vez de inveja pelo que os outros têm e você não. As pessoas 
felizes entendem que asgraças e dádivas vêm do senso de merecimento, do sa-
crifício e das escolhas acertadas. Importante ressaltar que estar feliz com o que se 
tem não significa estar acomodado. Uma coisa não tem nada a ver com a outra: 
uma é a fonte para o sucesso profissional e pessoal; a outra é a receita para uma 
vida aquém da ideal, bem abaixo das possibilidades e provavelmente medíocre 
e fracassada.
Alegria atrai alegria. Felicidade dá margem a boas ideias. Mais do que isso, 
desarma as pessoas, abrindo a mente delas para o recebimento de informações. 
Não se engane: adotar postura otimista frente à vida é muito importante para a 
aprendizagem e a assimilação, por exemplo, dos conteúdos dos editais de con-
curso. A atitude do candidato enquanto está na “fila” da preparação para concur-
so é o que determina, desde logo, como será o futuro dele. Afinal, amigo, quem 
é o único responsável por sua felicidade e sucesso senão você mesmo?
Pode estar certo de que bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo gosta-
riam de estar no seu lugar, tendo a opção de estudar e de aprender enquanto 
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busca por uma vida mais confortável. No entanto, essa multidão não tem esco-
lha: está apenas sobrevivendo dia após dia, seja lutando por comida, seja fugindo 
de guerras, da seca, da morte.
Hoje vivemos a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, 
com episódios de violência similares aos que conhecíamos apenas pelos livros de 
história medieval. Todavia, não é você que está passando por isso. Você está – 
talvez com até muito sacrifício, sim – pagando por cursos, assistindo aos nossos 
eventos gratuitos e acompanhando as nossas mensagens no conforto do seu 
lar, na casa de um parente ou em uma biblioteca. Você tem a oportunidade de 
estudar com os melhores para realizar um projeto que ainda lhe permitirá fazer 
a diferença na vida do outro, servindo-o bem, no papel de autoridade pública. 
O fato é que você tem o poder de mudar sua própria vida, ao passo que bilhões 
de pessoas em todo o mundo não podem nem sonhar com essa possibilidade. 
Portanto, alegre-se e demonstre gratidão.
Pesquisas revelam que poucas pessoas têm bem claro o seu objetivo de vida. 
Menos ainda sabem que querem mesmo é trabalhar para o governo. Você faz 
parte da pequena parcela da população que está convencida de que a carreira 
pública é o melhor lugar para levar uma vida confortável, servindo ao próximo. 
Assimile isso, por favor!
Felicidade é um estado de espírito, de bem-estar, de sorte. Fixe em sua mente 
que somente você – exclusivamente você – é o responsável pelos rumos da sua 
vida e não deixe o medo ou o mundo impedi-lo de realizar os seus sonhos. Saiba 
que ninguém muda ninguém sem antes mudar a si mesmo. Por isso, altere a sua 
forma de se dedicar aos estudos e entregue-se a eles com alegria. Você só terá 
bons frutos para colher: muitas e sucessivas aprovações.
Estamos aqui, todos do Gran Cursos Online, contentes e felizes porque você, 
amigo concurseiro, confiou a nós o seu projeto de vida, de preparação e de feli-
cidade. Seguiremos juntos até a vitória final.
Saber encontrar a alegria e a razão naquilo que se faz é a mais autêntica for-
ma de felicidade.
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FILMES MOTIVACIONAIS QUE TODO 
CONCURSEIRO DEVE ASSISTIR!
Sabe quando estamos sem ne-
nhuma energia, sem vontade de fazer 
nada, muito menos de estudar para 
concurso? Em momentos assim, tudo 
que queremos é ficar deitados em fren-
te à tevê descansando, não é mesmo? 
Mas saiba que mesmo esses períodos 
de pausa podem ser revertidos em 
períodos de ócio criativo. Você pode, 
sim, assistir a vários filmes, mas dê pre-
ferência àqueles de conteúdo motiva-
cional. Particularmente, recomendo os 
que contam a história de pessoas tidas 
como extraordinárias por causa da in-
teligência, do talento, da simplicidade 
ou da sabedoria. É no mínimo edificante dar ouvidos a lições de garra, de fé, de 
superação, de humildade, de luta heroica e obstinada por um sonho, um amor, 
uma vida feliz. Busque inspiração em histórias assim. Você não vai se arrepender.
Sempre dediquei muito do meu tempo a filmes dessa natureza. Dois deles se 
tornaram meus favoritos, tanto que já foram até objeto de artigos anteriores. Re-
firo-me aos ótimos “Homens de Honra” e “À Procura da Felicidade” (veja os 
artigos sobre eles aqui e aqui). Eles nos ensinam grandes lições de caráter e de 
perseverança e contêm intensos e emocionantes ensinamentos que podem ser 
úteis ao concurseiro de plantão. Mas há muitos outros filmes do gênero que pode-
mos recomendar. Os que apresentaremos hoje trazem mais exemplos de pessoas 
dotadas de incrível capacidade de superação. Prepare-se para cenas de fazer até o 
mais durão dos gladiadores do império romano se emocionar.
Nossa intenção, neste artigo, é compartilhar com o amigo leitor histórias de 
homens e mulheres que, no caminho para o sucesso, experimentaram provações 
e sacrifícios, superaram obstáculos e passaram por momentos de sofrimento. 
Falaremos de pessoas que foram testadas em sua fé, em seus princípios e em 
seus valores morais e éticos, mas resistiram à tentação de um dia desistir de 
seus sonhos. Elas nos ensinam que não existe sucesso sem renúncia nem vitória 
sem algumas derrotas. Mais do que isso: mostram que um indivíduo sozinho é 
incapaz de grandes realizações. Carecemos de fé, da ajuda do próximo, de uma 
oportunidade e, às vezes, até da intervenção divina. Vamos à lista de filmes:
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1. A TEORIA DE TUDO
Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme retrata a trajetória do jovem 
astrofísico (interpretado por Eddie Redmayne), que faz importantes descobertas 
sobre o tempo enquanto vive um belo romance com a aluna de Cambridge Jane 
Wide (Felicity Jones).
O diferencial da his-
tória é que, aos 21 anos 
de idade, Hawking re-
cebe a notícia de que 
sofre de uma doença 
motora degenerativa. 
O maior ensinamento 
do filme reside na per-
cepção de que o corpo 
pode até padecer, mas 
a mente é capaz de perseverar. A do brilhante astrofísico continua trabalhando e 
formulando hipóteses precisas sobre a origem da vida, a despeito de todas as li-
mitações físicas que a doença lhe impõe. É paixão, ciência e inteligência em ação.
2. MEU NOME É RÁDIO
A história se passa em 1976, em Anderson, Carolina do Sul, mais precisamen-
te na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é um treinador de 
futebol americano que fica tão envolvido em preparar seu time que raramente 
reserva tempo para a filha, 
Mary Helen (Sarah Drew), ou 
para a esposa, Linda (Debra 
Winger). Jones conhece Ja-
mes Robert Kennedy (Cuba 
Gooding Jr.), um garoto que 
não fala e é considerado “len-
to” pela comunidade local.
Ninguém na cidade sabe 
nem o nome do rapaz, que 
sempre perambula em volta 
do campo de treinamento. Quando alguns dos atletas fazem uma brincadeira de 
péssimo gosto com ele, o treinador, na tentativa de compensar, torna-se seu pro-
tetor. Como ele não tem nome conhecido e gosta de rádios, Jones passa a chamá-
-lo, simplesmente, Rádio. Os dois desenvolvem uma grande amizade, mas o que 
ninguém sabe é que, pelo menos em parte, a verdadeira motivação do cuidado de 
Jones para com Rádio tem origem em um episódio do passado do treinador.
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1. A TEORIA DE TUDO
Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme retrata a trajetória do jovem 
astrofísico (interpretado por Eddie Redmayne), que faz importantes descobertas 
sobre o tempo enquanto vive um belo romance com a aluna de Cambridge Jane 
Wide (Felicity Jones).
O diferencial da his-
tória é que, aos 21 anos 
de idade, Hawkingre-
cebe a notícia de que 
sofre de uma doença 
motora degenerativa. 
O maior ensinamento 
do filme reside na per-
cepção de que o corpo 
pode até padecer, mas 
a mente é capaz de perseverar. A do brilhante astrofísico continua trabalhando e 
formulando hipóteses precisas sobre a origem da vida, a despeito de todas as li-
mitações físicas que a doença lhe impõe. É paixão, ciência e inteligência em ação.
2. MEU NOME É RÁDIO
A história se passa em 1976, em Anderson, Carolina do Sul, mais precisamen-
te na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é um treinador de 
futebol americano que fica tão envolvido em preparar seu time que raramente 
reserva tempo para a filha, 
Mary Helen (Sarah Drew), ou 
para a esposa, Linda (Debra 
Winger). Jones conhece Ja-
mes Robert Kennedy (Cuba 
Gooding Jr.), um garoto que 
não fala e é considerado “len-
to” pela comunidade local.
Ninguém na cidade sabe 
nem o nome do rapaz, que 
sempre perambula em volta 
do campo de treinamento. Quando alguns dos atletas fazem uma brincadeira de 
péssimo gosto com ele, o treinador, na tentativa de compensar, torna-se seu pro-
tetor. Como ele não tem nome conhecido e gosta de rádios, Jones passa a chamá-
-lo, simplesmente, Rádio. Os dois desenvolvem uma grande amizade, mas o que 
ninguém sabe é que, pelo menos em parte, a verdadeira motivação do cuidado de 
Jones para com Rádio tem origem em um episódio do passado do treinador.
Jones aprende muito com a simplicidade de Rádio. E este se mostra capaz 
de desenvolver novas habilidades graças ao apoio de seu tutor. A lição do filme 
para nosso contexto de concurseiros? Todo e qualquer relacionamento pode nos 
propiciar grandes ensinamentos quando estamos prontos para assimilá-los.
3. PATCH ADAMS – O AMOR É CONTAGIOSO
Em 1969, depois de uma ten-
tativa de suicídio, Hunter Adams 
(Robin Williams) se interna volun-
tariamente em um sanatório. Lá, 
descobre a vocação para ser mé-
dico. Ele quer ajudar as pessoas, 
então sai da instituição e entra 
para a faculdade de medicina. No 
início, seus métodos poucos con-
vencionais causam espanto, mas, 
aos poucos, vão conquistando a 
todos. A exceção é o reitor da universidade, que a todo custo tenta encontrar um 
motivo para expulsar Adams, apesar de o estudante ser o primeiro colocado da 
turma.
O amor ao próximo, a ousadia e a paixão pela profissão são os fatores que 
movem o médico Adams. Filme de pura magia e emoção.
4. QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO
Jamal K. Malik (Dev Patel) 
é um jovem que trabalha 
servindo chá em uma em-
presa de telemarketing. Sua 
infância foi bem difícil, com 
ele sempre precisando fugir 
da miséria e da violência até 
conquistar o emprego que 
ocupa no momento da nar-
rativa. Um dia, Jamal se ins-
creve no popular programa 
de tevê “Quem Quer Ser um Milionário?”. No início desacreditado, o rapaz en-
contra em fatos de sua vida as respostas para as perguntas que lhe são feitas no 
concurso.
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Eis aí uma situação possível de acontecer com você que estuda para concur-
so. É bem comum ouvirmos relatos de candidatos que acertaram várias questões 
de prova não por terem lido a respeito do assunto, mas por terem visto a infor-
mação em algum documentário, artigo ou revista, ou por terem discutido o tema 
com um colega, um amigo, um parente. E olhe que os pontos garantidos dessa 
forma podem fazer a diferença entre a aprovação e a reprovação.
5. MEU NOME É KHAN
Khan é um autista funcional, portador da Síndrome de Asperger. Muçulma-
no, apaixona-se por uma indiana em São Francisco, nos Estados Unidos, antes 
dos eventos do Onze de Setembro. O personagem é apaixonante por essência 
e por definição. Sua inabilidade em compreender figuras de linguagem nos ren-
de momentos deliciosamente engraçados, e sua persistência mesmo diante das 
maiores adversidades nos oferece grandes lições. A principal delas vem de sua 
mãe: ela ensina que as pessoas se dividem em apenas dois grupos: o dos bons, 
que fazem coisas boas, e o dos maus, que fazem coisas más. Tudo mais – nacio-
nalidade, credo, cor da pele, posicionamento político, preferência sexual, ou seja 
lá o que for – simplesmente não importa. É esse ensinamento que guia Khan da 
primeira à última cena do filme.
Para o protagonista, a palavra dada é mais do que sagrada. No leito de morte 
da mãe, Khan lhe promete que será feliz. Por isso, quando ele encontra a felicida-
de plena, mais ou menos na metade do filme, o sentimento de redenção que isso 
nos provoca é arrebatador. Nós torcemos por ele. Nós vibramos por ele. Nós nos 
alegramos por ele. Muitas emoções e lágrimas correrão durante a exibição desse 
belo filme do cinema de Bollywood.
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6. UMA LIÇÃO DE VIDA (nome oficial em Português) /O ALUNO (nome no Netflix)
Na juventude, Maruge 
lutou pela liberdade de seu 
país, tendo sido preso e tor-
turado no processo. Agora, 
aos 83 anos, valendo-se de 
um discurso em que o pre-
sidente do Quênia garante 
educação para todos, ele de-
cide se matricular numa es-
cola primária. Como a escola 
tem mais crianças do que sua 
estrutura precária comporta, 
a matrícula do homem é negada, e ele precisa insistir muito até ser aceito. Entre-
tanto, quando efetivamente inicia os estudos, torna-se motivo de muita indigna-
ção na comunidade, o que coloca em risco sua segurança.
O filme é baseado em fatos reais. Maruge foi a pessoa mais velha a ingressar 
na escola primária. Sua perseverança e determinação em aprender a ler beiram o 
desespero. Porém, essa pequena atitude em busca de um sonho se converte em 
uma provocação política e social na pequena comunidade, gerando revolta entre 
os moradores. O filme é um drama tenso, mas belíssimo e inspirador. Ensina que 
nunca é tarde para aprender.
7. TREINO PARA UMA VIDA – Coach Carter
Mais um filme que conta 
uma história real e inspira-
dora, de outro personagem 
exemplo de vida e de su-
peração. Aqui, acompanha-
mos a saga de um técnico 
de basquete extremamente 
preocupado com o desem-
penho escolar dos jogado-
res. O treinador apresenta 
aos jovens um futuro longe 
das gangues e da prisão, 
única realidade que eles conhecem até então. O time dos garotos coleciona ape-
nas derrotas, de modo que eles não acreditam nem na capacidade individual 
nem na da equipe. São indisciplinados, briguentos, desrespeitosos, confusos e 
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amedrontados. Convivem com perdas e com a separação de pessoas que amam. 
A verdade é que não têm sonhos para realizar. A vida de cada um deles é um 
verdadeiro caos. Como podem ter visão de futuro se nunca pensaram em ser 
alguém diferente daqueles com os quais convivem?
Em meio ao desânimo e à descrença dos demais professores, dos pais e dos 
próprios alunos, o técnico desafia os jovens a buscar algo que vá além do que 
eles aprenderiam na quadra. Seu objetivo é transformar aqueles meninos pobres 
e desmotivados em vencedores não apenas no esporte mas também na vida.
8. MÃOS TALENTOSAS
O filme conta a história real do 
menino pobre que se tornou neuroci-
rurgião de fama mundial. Ben Carson 
(Cuba Gooding Jr.) era um garoto po-
bre de Detroit. Desmotivado, só tirava 
notas baixas na escola. Tudo levava a 
crer que ele seria mais um fracassado 
na vida. Mas eis que, aos 33 anos de 
idade, ele se torna o diretor do Centro 
de Neurologia Pediátrica do Hospital.
Ben Carson fez cirurgias inovadoras nos primeiros sete anos de sua carreira. 
Ficou famoso por concluir com sucesso intervenções como hemisferectomias e 
separação de gêmeos siameses. No passado, poucos gêmeos sobreviviam ao pro-
cedimento.
O neurocirurgião é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e relata em 
seu livro “MãosDotadas” que a religião o ajudou em várias fases da sua vida, 
assim como Deus e a fé foram os grandes responsáveis por ele atingir os bons 
resultados que lhe são atribuídos. Em suas próprias palavras: “Nunca se torne 
demasiado grande para Deus. Nunca exclua Deus da sua vida.”
9. UM SONHO POSSÍVEL
Na história, Big Mike (Aaron Quinton) é 
filho de uma mãe viciada em drogas e não 
tem nem mesmo um lugar seguro onde dor-
mir. Embora leve jeito para os esportes, falta 
a ele algo mais do que dinheiro; faltam-lhe 
amor e ódio. Por mais confuso que isso pos-
sa parecer, o menino que aprendera a fechar 
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MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
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amedrontados. Convivem com perdas e com a separação de pessoas que amam. 
A verdade é que não têm sonhos para realizar. A vida de cada um deles é um 
verdadeiro caos. Como podem ter visão de futuro se nunca pensaram em ser 
alguém diferente daqueles com os quais convivem?
Em meio ao desânimo e à descrença dos demais professores, dos pais e dos 
próprios alunos, o técnico desafia os jovens a buscar algo que vá além do que 
eles aprenderiam na quadra. Seu objetivo é transformar aqueles meninos pobres 
e desmotivados em vencedores não apenas no esporte mas também na vida.
8. MÃOS TALENTOSAS
O filme conta a história real do 
menino pobre que se tornou neuroci-
rurgião de fama mundial. Ben Carson 
(Cuba Gooding Jr.) era um garoto po-
bre de Detroit. Desmotivado, só tirava 
notas baixas na escola. Tudo levava a 
crer que ele seria mais um fracassado 
na vida. Mas eis que, aos 33 anos de 
idade, ele se torna o diretor do Centro 
de Neurologia Pediátrica do Hospital.
Ben Carson fez cirurgias inovadoras nos primeiros sete anos de sua carreira. 
Ficou famoso por concluir com sucesso intervenções como hemisferectomias e 
separação de gêmeos siameses. No passado, poucos gêmeos sobreviviam ao pro-
cedimento.
O neurocirurgião é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e relata em 
seu livro “Mãos Dotadas” que a religião o ajudou em várias fases da sua vida, 
assim como Deus e a fé foram os grandes responsáveis por ele atingir os bons 
resultados que lhe são atribuídos. Em suas próprias palavras: “Nunca se torne 
demasiado grande para Deus. Nunca exclua Deus da sua vida.”
9. UM SONHO POSSÍVEL
Na história, Big Mike (Aaron Quinton) é 
filho de uma mãe viciada em drogas e não 
tem nem mesmo um lugar seguro onde dor-
mir. Embora leve jeito para os esportes, falta 
a ele algo mais do que dinheiro; faltam-lhe 
amor e ódio. Por mais confuso que isso pos-
sa parecer, o menino que aprendera a fechar 
os olhos para esconder as coisas ruins (ou se esconder delas), tornou-se um poço 
de ternura, não deixando que a amargura tomasse conta de sua vida. Ele apenas 
sobrevive e só passa a “existir” de fato quando encontra o amor de verdade no 
seio de uma família de brancos livres de preconceitos.
“Um Sonho Possível” revela uma bondade assustadora, de tão bonita. Abrin-
do o coração e ignorando preconceitos, os Tuohy fazem um brinde a Lavoisier 
quando acreditam que Michael Oher não é um caso perdido. Eles o transformam. 
E transformam a si próprios. Para sempre. O filme tem, entre outros méritos, o de 
demonstrar que ainda existe gente boa no mundo.
10. A VIRADA
Jay Austin está disposto a fazer qualquer negócio para vender carros usados 
em sua concessionária. Manipula todos ao seu redor e promete muito mais do 
que pode cumprir. Essa sua característica afeta todos os seus relacionamentos; 
nem a esposa e o filho con-
fiam nele. Todavia, enquanto 
Jay trabalha em restaurar um 
clássico conversível, ele per-
cebe que Deus também está 
trabalhando em uma restau-
ração: a sua.
Enfrentando a dura reali-
dade de como ele verdadeira-
mente conduz a si próprio, Jay 
Austin começa uma nova jor-
nada quando aprende a hon-
rar a Deus com seus negócios, suas relações e sua vida. O vendedor de carros só 
percebe as coisas mudarem quando põe os joelhos no chão e entrega o destino 
da empresa à vontade de Deus. É uma bela história de como a fé provoca mu-
danças de conduta e no destino.
É isso, leitor amigo. Eis aí a nossa primeira lista de filmes que, acreditamos, po-
dem provocar em você sentimentos imprevisíveis e mudar a sua forma de encarar 
as dificuldades e os problemas do dia a dia. Cada uma dessas histórias, a seu 
tempo e em seu contexto, é capaz de estimular você a perseverar no sonho da 
carreira pública, da estabilidade financeira, de uma vida confortável e mais feliz.
Esperamos ter sucesso em nossa pretensão de ajudá-lo com essas lições ins-
piradoras de vida. Saiba que pode contar sempre com o apoio incondicional de 
nossa apaixonada equipe!
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À PROCURA DA FELICIDADE NOS CONCURSOS 
PÚBLICOS
O filme “À Procura da 
Felicidade” é figurinha obri-
gatória em qualquer lista de 
indicação de filmes para con-
curseiros. Mas você sabe por 
quê?
Eu, empreendedor fasci-
nado pelas histórias de su-
peração que sou, já assisti a 
esse filme várias vezes. Em 
cada uma delas, extraí va-
liosas lições, perfeitas para 
quem pretende ter êxito nos 
estudos, nos concursos públi-
cos, no mundo empresarial, 
na vida. O filme tem muito a 
ensinar a alguém que esteja 
batalhando para crescer pro-
fissionalmente, travando uma luta pessoal ou passando por momentos de dor 
e sofrimento. É especialmente edificante para aqueles que estejam se sentindo 
como em um teste para ver até onde conseguem manter seus princípios, seus 
valores éticos, sua honestidade e sua honra. 
No filme, acompanhamos a trajetória de um homem negro, desempregado, 
abandonado pela esposa e despejado de casa com o filho de cinco anos. Os dois 
chegam a dormir no banheiro de uma estação de metrô e em um abrigo para mo-
radores de rua. Trata-se da história real da vida de Chris Gardner, um hábil vende-
dor que está em busca de um emprego melhor e de um salário mais digno, que lhe 
permitam oferecer uma vida confortável ao filho e alcançar a sonhada felicidade.
Cada cena, cada diálogo a que assistimos na película contém uma lição dife-
rente que cabe bem para você, leitor.
É claro que, se você já assistiu ao filme, deve ter extraído suas próprias lições, 
aplicáveis a sua vida pessoal e profissional. Se ainda não assistiu e vier a fazê-lo, 
também vai tirar suas próprias conclusões, sempre de acordo com sua experiên-
cia de vida. Ainda assim, eu me atrevo, aqui, nesta conversa, a tentar resumir os 
melhores conselhos e as maiores lições aplicáveis aos concurseiros que podemos 
extrair da história.
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A primeira cena que 
quero analisar é aque-
la em que Chris avista 
um cidadão estacionan-
do seu carro de luxo. 
Gardner se aproxima e 
faz duas perguntas ao 
homem: “O que você 
faz? É preciso ter facul-
dade?” O homem res-
ponde: “Trabalho nessa 
corretora aí, na frente, e não precisa ter faculdade, mas precisa lidar muito bem 
com os números e com as pessoas”. Essas eram exatamente as duas maiores 
qualidades profissionais do nosso herói, que mais tarde conquista uma vaga de 
estagiário – não remunerada – na corretora de valores. Até o fim do filme, o per-
sonagem é efetivado no emprego, depois de passar por uma rigorosa prova de 
seleção, em um concurso no qual enfrenta candidatos muito bem qualificados e 
em condições muito mais favoráveis do que ele. 
Dessa passagem do filme, podemos extrair duas importantes lições. A primei-
ra é de que o concurseiro de plantão precisa desejar muito mudar de vida, e não 
há problema algum em se espelhar em pessoas de sucesso. Chris demonstra 
nutrir essa vontade ao perguntar para o homem no carrão o que ele fazia para 
parecer tão feliz. A segunda lição nos ensina que, para o concurseiro definir qual 
carreira públicaseguirá, antes de tudo precisa identificar os próprios talentos e 
avaliar se eles são suficientes para levá-lo a exercer com louvor e motivação o 
cargo escolhido. O candidato deve, ainda, fazer uma boa pesquisa acerca das 
atribuições e dos requisitos do cargo e se inteirar sobre as vantagens de trabalhar 
na instituição pela qual optou. Escolher a carreira certa fará toda a diferença na 
conquista da felicidade. 
Em outra inspiradora cena do 
filme, Chris dorme com o filho em 
um albergue para mendigos. Con-
seguir uma vaga ali não é nada 
fácil; todo dia, o jovem pai preci-
sa disputar “no tapa” com outros 
mendigos para garantir um lugar 
nesse estabelecimento precário. A 
essa altura da história, nosso he-
rói está prestes a se submeter à 
26 grancursosonline.com.br
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decisiva prova em que concorrerá com vinte outros candidatos ao posto na cor-
retora. Entretanto, toda noite, às 22 horas, as luzes do abrigo são desligadas. Chris 
não desiste. Deixa o filho dormindo e vai para o único lugar do quarto, próximo 
a janela, onde há algum feixe de luz que lhe permita estudar, em pé mesmo. Eis 
nossa lição: sem sacrifício, não há vitória. O concurseiro inteligente é aquele que 
sabe se adaptar a qualquer ambiente e a qualquer situação: estuda sentado, em 
pé, deitado, ajoelhado; estuda com pouca luz, com muita luz, sem luz alguma; é 
capaz de se concentrar com barulho ou no silêncio absoluto; estuda no ônibus, 
no banheiro, no metrô, na fila do banco, na sala de espera do consultório, em 
qualquer lugar e em qualquer circunstância. Nunca cria desculpas para o fracasso 
e sempre se adapta para vencer. Aqui, no Gran Cursos Online, já vimos inúmeros 
casos, inclusive relatados em nossa coluna “Cheguei Lá”, de candidatos que supe-
raram grandes adversidades para conquistar a sonhada nomeação. 
Outra cena do filme de que gosto muito é a do dia “D” de Chris: o dia da 
realização da prova para a conquista da única vaga disponível na corretora. Ha-
via, ali, candidatos muito mais bem-preparados do que nosso herói; com con-
dições muito melhores do que as dele; que haviam tido muito mais tempo para 
estudar; que talvez fossem até mais inteligentes. Um, em particular, tinha tudo 
para conquistar a vaga, não fosse um detalhe: a soberba. Ele concluíra a prova 
rapidamente, demonstrando superioridade ( já Chris usara todo o tempo de que 
dispunha, tanto que tiveram de lhe tomar a prova). Gardner pergunta ao “sabi-
chão” como ele conseguira ser tão rápido, já que a prova continha até mesmo 
uma questão subjetiva, que todos sabemos demandar mais tempo do candidato. 
“Que questão subjetiva?”, devolve o concorrente. Lição: o candidato competitivo 
é humilde, sabe ouvir, aceita críticas, ouve a voz dos mestres experientes e dos 
candidatos que estão há mais tempo na “fila”. E o principal: usa todo o tempo 
que tem para fazer a prova. Vence por zelar pelos detalhes e por reconhecer as 
próprias limitações.
A última cena é a mais marcante. O pai está jogando basquete com o filho, 
que se empolga: “Eu sou profissional. Eu vou ser muito bom no basquete”, diz. 
Chris retruca: “Você provavelmente será muito bom em qualquer coisa, menos 
em basquete, porque eu fui um jogador bem abaixo da média”. Em uma frase, o 
pai consegue desmotivar o filho na busca por seu sonho. Ao se dar conta disso, 
corrige o erro e oferece talvez a mais bela lição do filme: “Ei! Nunca deixe ninguém 
lhe dizer que não pode fazer uma coisa. Nem mesmo eu. Está bem? Se você tem 
um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem 
que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corra atrás. Ponto”. 
Você, caro leitor, passará por momentos semelhantes em sua jornada como con-
curseiro e operário do estudo. Talvez as palavras desanimadoras venham até dos 
seus pais, do seu cônjuge ou dos seus filhos, mas você não pode deixar a falta de 
incentivo interromper o seu projeto de mudança de vida. Ninguém é capaz de 
lhe dizer o que você pode ou não pode fazer. 
Christopher Paul Gardner, estadunidense, 62 anos, é empresário, investidor, 
palestrante, escritor e profissional bem-sucedido e feliz da vida por ter saído da 
pobreza extrema para hoje ser dono de uma fortuna estimada em 600 milhões 
de dólares. Tudo isso graças ao esforço pessoal, ao grande desejo de mudar de 
vida que sempre nutriu e à persistência em seu projeto.
O concurso público permite a todos competir em condições de igualdade 
para ingressar em um cargo público, que em regra confere ao titular muitos direi-
tos, vantagens e benefícios, além de excelente remuneração no início da carreira 
e da possibilidade de servir o País e de ajudar a construir um Brasil melhor. Apesar 
de padecer de algumas falhas, inerentes a toda forma de seleção, trata-se do me-
canismo mais isonômico que há. Por meio dele, qualquer um é capaz de mudar 
de vida, com esforço pessoal e sem depender de sobrenome, de aparência, de 
experiência, de carta de apresentação ou de favores políticos. 
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MANUAL DO FUTURO SERVIDOR
Gabriel Granjeiro
A última cena é a mais marcante. O pai está jogando basquete com o filho, 
que se empolga: “Eu sou profissional. Eu vou ser muito bom no basquete”, diz. 
Chris retruca: “Você provavelmente será muito bom em qualquer coisa, menos 
em basquete, porque eu fui um jogador bem abaixo da média”. Em uma frase, o 
pai consegue desmotivar o filho na busca por seu sonho. Ao se dar conta disso, 
corrige o erro e oferece talvez a mais bela lição do filme: “Ei! Nunca deixe ninguém 
lhe dizer que não pode fazer uma coisa. Nem mesmo eu. Está bem? Se você tem 
um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem 
que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corra atrás. Ponto”. 
Você, caro leitor, passará por momentos semelhantes em sua jornada como con-
curseiro e operário do estudo. Talvez as palavras desanimadoras venham até dos 
seus pais, do seu cônjuge ou dos seus filhos, mas você não pode deixar a falta de 
incentivo interromper o seu projeto de mudança de vida. Ninguém é capaz de 
lhe dizer o que você pode ou não pode fazer. 
Christopher Paul Gardner, estadunidense, 62 anos, é empresário, investidor, 
palestrante, escritor e profissional bem-sucedido e feliz da vida por ter saído da 
pobreza extrema para hoje ser dono de uma fortuna estimada em 600 milhões 
de dólares. Tudo isso graças ao esforço pessoal, ao grande desejo de mudar de 
vida que sempre nutriu e à persistência em seu projeto.
O concurso público permite a todos competir em condições de igualdade 
para ingressar em um cargo público, que em regra confere ao titular muitos direi-
tos, vantagens e benefícios, além de excelente remuneração no início da carreira 
e da possibilidade de servir o País e de ajudar a construir um Brasil melhor. Apesar 
de padecer de algumas falhas, inerentes a toda forma de seleção, trata-se do me-
canismo mais isonômico que há. Por meio dele, qualquer um é capaz de mudar 
de vida, com esforço pessoal e sem depender de sobrenome, de aparência, de 
experiência, de carta de apresentação ou de favores políticos. 
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Então, se você tem um sonho, corra atrás. E ponto. Simples assim.
Precisa de mais motivação? Confira AQUI o minicurso gratuito de palestras 
motivacionais que a nossa equipe preparou para os leitores do blog.
Bons estudos e GRAN sucesso,
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Gabriel Granjeiro
CONCURSEIROS DE HONRA!
“Por que você quer tanto 
passar em concurso público?”
O nosso último artigo, sobre 
um dos meus filmes favoritos, “À 
Procura da Felicidade”, teve reper-
cussão bastante positiva entre os 
concurseiros. Por isso, decidimos 
retomar a fórmula de extrair ensi-
namentos dos filmes quecontam 
histórias baseadas em fatos reais, 
sobre a vida de pessoas que são 
guerreiras, mas de carne e osso. 
Com isso, pretendemos inspirar 
aqueles que aguardam na “fila”, 
com uma senha na mão, a opor-
tunidade de entrar pelo portão e 
passar a servir ao cidadão-cliente 
como servidores públicos do nosso Brasil. Seguiremos o modelo de sucesso de 
toda série bem avaliada da Netflix ou da HBO, dando sequência à “saga” ou “tem-
porada” de deixar neste espaço alguns conselhos, lições, frases e mensagens de 
otimismo para os nossos amigos concurseiros, que são verdadeiros gladiadores.
O artigo anterior contou a história de Cris Gardner, que saiu da extrema pobreza 
para a condição de feliz milionário, graças a sua extrema vontade de vencer na 
vida. Confira AQUI. Em nosso encontro de hoje, examinaremos o filme “Homens 
de Honra”, que se baseia na história do Sargento Carl Brashear. Trata-se de um dos 
mais belos filmes do gênero drama que retrata a força do destino e o poder que 
tem uma promessa do filho para o pai. É o relato de alguém que consegue provar 
algo que já deveríamos saber: somos todos capazes de atingir nossos objetivos. 
Primeiro negro a alcançar o posto de chefe dos mergulhadores da Marinha 
dos EUA, Brashear nasceu no início dos anos cinquenta, no seio de uma família 
humilde que vivia na roça. Carl Brashear é sinônimo de coragem, de força de 
vontade, de determinação, de persistência, de garra, de motivação. Sua história 
é uma história de luta, de quebra de regras e de manutenção da honra acima 
de qualquer coisa. É, sem dúvida, um relato comovente que nos oferece muitas 
lições. Cada cena, cada ato e cada diálogo do filme ensinam muito a quem tem 
um sonho e dele não desiste nunca, a despeito de todas as tentações, de todas as 
armações, de toda discriminação de que possa ser vítima e de todas as tragédias 
que possam se interpor no caminho.
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A primeira cena do filme que ficou em minha memória foi a do momento em 
que Carl e o pai se despedem antes de o rapaz, então com 17 anos, se apresentar 
à Marinha americana. (A título de curiosidade: 3% dos alunos do Gran Cursos On-
line têm menos de 18 anos de vida.) O conselho do pai para o filho, que promete 
voltar nas férias para visitá-lo, é muito forte e muito marcante: “Vá lá e lute. Não 
aceite promessas. Quando tudo ficar difícil – e ficará –, não desista. Quebre as 
regras se for preciso. Não me decepcione. Nunca!”
Sejamos francos: um filho nunca esquece uma promessa que tenha feito a seu 
pai! Desistir dela é a saída dos fracos; insistir em cumpri-la é a alternativa dos for-
tes. Concurseiro, faça uma promessa para você mesmo, para os seus pais, para os 
seus amigos, para as pessoas de que você gosta de verdade. Quando fraquejar 
e cogitar desistir da conquista da carreira pública, lembre-se do compromisso fir-
mado com essas pessoas que lhe são tão caras. Um concurseiro de honra nunca 
se esquece das promessas, nunca desiste. Nunca. Nunca mesmo! 
Quebrar regras significa ousar. Em nosso contexto, significa estudar enquanto 
todos dormem; significa debruçar-se sobre os livros enquanto a família desfruta 
do sol à beira da piscina; significa mergulhar os pés em uma bacia com água fria 
para manter-se desperto enquanto seus amigos tomam uma gelada no bar do 
momento. Roberto Shinyashiki já ensinava: “O sucesso é construído à noite! Du-
rante o dia, você faz o que todos fazem”. As histórias de sucesso são escritas por 
aqueles que quebram as regras. Estude de madrugada, se for necessário. Estude 
no ônibus, durante o trajeto para o trabalho. Estude quando der, onde der e o 
máximo que você conseguir. 
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A primeira cena do filme que ficou em minha memória foi a do momento em 
que Carl e o pai se despedem antes de o rapaz, então com 17 anos, se apresentar 
à Marinha americana. (A título de curiosidade: 3% dos alunos do Gran Cursos On-
line têm menos de 18 anos de vida.) O conselho do pai para o filho, que promete 
voltar nas férias para visitá-lo, é muito forte e muito marcante: “Vá lá e lute. Não 
aceite promessas. Quando tudo ficar difícil – e ficará –, não desista. Quebre as 
regras se for preciso. Não me decepcione. Nunca!”
Sejamos francos: um filho nunca esquece uma promessa que tenha feito a seu 
pai! Desistir dela é a saída dos fracos; insistir em cumpri-la é a alternativa dos for-
tes. Concurseiro, faça uma promessa para você mesmo, para os seus pais, para os 
seus amigos, para as pessoas de que você gosta de verdade. Quando fraquejar 
e cogitar desistir da conquista da carreira pública, lembre-se do compromisso fir-
mado com essas pessoas que lhe são tão caras. Um concurseiro de honra nunca 
se esquece das promessas, nunca desiste. Nunca. Nunca mesmo! 
Quebrar regras significa ousar. Em nosso contexto, significa estudar enquanto 
todos dormem; significa debruçar-se sobre os livros enquanto a família desfruta 
do sol à beira da piscina; significa mergulhar os pés em uma bacia com água fria 
para manter-se desperto enquanto seus amigos tomam uma gelada no bar do 
momento. Roberto Shinyashiki já ensinava: “O sucesso é construído à noite! Du-
rante o dia, você faz o que todos fazem”. As histórias de sucesso são escritas por 
aqueles que quebram as regras. Estude de madrugada, se for necessário. Estude 
no ônibus, durante o trajeto para o trabalho. Estude quando der, onde der e o 
máximo que você conseguir. 
Outra boa cena do clássico “Homens de Honra” é a que mostra Carl pedindo 
ajuda nos estudos a uma estudante de medicina. Nosso protagonista cursara 
apenas até a 7ª série, mas se submeteria a provas com conteúdos complexos no 
curso de mergulhador. Daquela conversa surge a frase mais forte e significativa 
de todo o filme. A futura médica – e, saberemos mais tarde, futura senhora 
Brashear – pergunta ao nosso herói: “Por que você quer tanto isso?” Ele respon-
de: “Porque disseram que eu não conseguiria.”
Desse frame podemos 
extrair muitas lições para o 
mundo dos concursos. Eis 
a primeira delas: quando 
sentirmos dificuldade em 
relação ao conteúdo de 
alguma matéria, devemos 
agir rápido e com humil-
dade. Podemos pedir aju-
da a alguém que domine 
a disciplina em questão; 
podemos nos matricular em um curso específico, do tipo por matéria; podemos 
começar os estudos diários exatamente pela disciplina em que somos mais fra-
cos, aproveitando a mente descansada; podemos recorrer ao estudo em grupo. 
Enfim, as opções são muitas. O que importa é agir com rapidez para dar atenção 
especial às matérias que tenham maior peso na nota final do concurso ou que 
possam comprometer nosso resultado no certame. 
A outra lição da conversa entre Carl e a futura esposa é direcionada a quem 
sempre estudou em escola de má qualidade ou não conta com muitos cursos no 
currículo. Se é o seu caso, lembre-se de que você precisa se doar em dobro nos 
estudos. Se a missão dos concorrentes é resolver, por dia, 50 questões de pro-
vas anteriores, você deve resolver 100; se um aluno de formação sólida deve ler, 
também por dia, 15 páginas de lei seca, você lerá 30. Em síntese, você cumprirá 
sempre metas maiores e com mais afinco, dedicação e foco. Precisa correr atrás 
do prejuízo e estabelecer treinamentos mais árduos e exigentes. Deixo aqui uma 
pertinente lição do sábio Confúcio: “Ouço, esqueço; vejo, entendo; faço, apren-
do.” Faça, para aprender, caro leitor.
Também é muito marcante a cena em que Carl enfrenta o tribunal militar. Com 
prótese em uma das pernas – que lhe fora amputada após ele ter salvado alguns 
companheiros em um grave acidente – e armado de um escafandro de 129 kg, o 
marinheiro precisa cumprir a meta de dar 12 passos, para ser reintegrado à Mari-
nha. Um dos juízes da corte pergunta: “Senhor Brashear, você acha que, com40 
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anos de idade e apenas uma perna, pode se comparar aos homens com metade 
de sua idade e com duas pernas?” O amputado responde: “Será que eles podem 
me acompanhar, Senhor?” Nesse momento, tudo conspira contra o sonho do 
nosso herói. Acho que nessa hora deve ter passado pela cabeça do militar o que 
deve passar pela cabeça de um concurseiro no dia da prova: “Eu fiz o meu melhor 
e desafiei todos os que me questionaram. Eu desejo muito isso; mereço; e, por 
isso, vou conseguir!”
Aqui, vale ressaltar a seguinte informação: apenas na última década, 40% das 
pessoas que tomaram posse em cargos públicos federais contavam mais de 40 
anos de idade. A experiência dessas pessoas foi determinante para a aprovação 
no concurso e, mais tarde, para a nomeação para cargos de direção, chefia e as-
sessoramento superior. Em outras palavras: nunca é tarde para se preparar para 
passar em concursos públicos. 
O fato é que todos nós temos limitações. Mas também é fato que todos lu-
tamos por nossos sonhos e buscamos nossos ideais. Então, caro leitor, faça uma 
autorreflexão para saber qual cargo você quer exercer. Depois, faça tudo que for 
possível e precisar ser feito para conquistá-lo. Persista, superando todos os obs-
táculos que você certamente terá de enfrentar. Tenha convicção do seu talento e 
do seu valor. E, acima de tudo, nutra diariamente a sua paixão pelo estudo em si, 
mais do que pela aprovação propriamente dita. Afinal, esta não é nada além de 
mera consequência de sua dedicação.
No filme “Homens de Honra”, o protagonista ocupa primeiro o cargo de mari-
nheiro-cozinheiro, depois o de mergulhador e, por fim, o que era almejado desde 
grancursosonline.com.br 33
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o início de sua carreira: chefe (ou mestre) dos mergulhadores. Inspirado nessa 
trajetória, aconselho que o concurseiro trace um bom planejamento da carreira 
que pretende seguir. Sugiro, por exemplo, que um bacharel em Direito entre no 
serviço público como técnico judiciário, para mais tarde se tornar analista judi-
ciário e, por fim, juiz de direito. Outra opção: ingressar como policial federal e, 
depois, tentar a vaga de delegado. Nós do Gran Cursos Online estaremos sempre 
disponíveis para ajudar nesses projetos. Pode apostar. 
A aprovação em concurso público é resultado da combinação de muito de-
sejo, preparação adequada e merecimento. Naturalmente, esse projeto também 
requer investimento, traduzido no pagamento de taxas de inscrição em concur-
sos diversos, para treino; na matrícula em cursos; e na aquisição de material de 
estudo. Não se trata de “gasto” nem de “despesa”, mas de investimento para obter 
conhecimento.
Quem nunca escutou a frase: “Cuidado com seus desejos; eles podem se tor-
nar realidade”? Esse foi o caso do nosso herói, Carl, e pode ser também o seu. 
Nós do Gran Cursos Online sempre dizemos que existem apenas dois tipos de 
candidatos: os que passam em concurso e os que desistem. Você que está lendo 
este artigo certamente faz parte do primeiro grupo.
Bons estudos e GRAN sucesso,
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OS CONCURSADOS ESTÃO FAZENDO A DIFERENÇA!
“Para quem é vocacionado 
para a carreira pública, o concur-
so público é a porta de entrada.”
Concurso público é o insti-
tuto constitucional que viabiliza 
a seleção dos profissionais de 
melhor formação e mais bem 
preparados para a função que 
escolheram exercer. Pode não 
ser perfeito, mas, no atual ce-
nário brasileiro, ainda é o me-
lhor método de seleção que há. 
Ele garante mais isonomia en-
tre os postulantes ao exercício 
da carreira pública, que, aliás, 
é perfeita para quem se sente 
vocacionado a servir o maior 
número de pessoas possível.
Na última década, segundo dados divulgados pela Secretaria de Gestão (SE-
GES) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, 40% das pesso-
as que tomaram posse em cargo público contavam menos de 30 anos de idade. 
Essas pessoas estão distribuídas entre as áreas de gestão, de segurança pública, 
de inteligência, de controle externo, de fiscalização, de arrecadação, de elabora-
ção de políticas públicas e de investigação, entre outras atividades estratégicas 
em todas as esferas de governo.
São esses novos servidores que têm sacudido a máquina pública e provocado 
tremores e calafrios nos malfeitores e ímprobos ocupantes, em especial, dos car-
gos eletivos (políticos), da direção de estatais e de outros postos de livre nome-
ação e exoneração. Essa geração de servidores efetivos é a grande responsável 
pelos resultados de operações como a Lava Jato. Só nessa que se tornou a ope-
ração mais conhecida da Polícia Federal, já são 1.237 procedimentos instaurados; 
608 buscas e apreensões; 166 prisões (número que aumenta semana a semana); 
R$ 40 bilhões de pedidos de ressarcimento e R$ 3 bilhões recuperados por acor-
dos de colaboração (valores que também não param de crescer); R$ 2,5 bilhões 
em bens bloqueados dos réus; e mais de 1.148 anos em penas contabilizadas até 
agora. Há inúmeras outras operações de grande escala em curso, no âmbito fe-
deral e no estadual, com indicadores igualmente impressionantes.
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A disciplina, o foco, a garra, a perseverança, a persistência que os antes con-
curseiros demonstraram no período de preparação são os atributos que agora 
movem esses servidores e os levam a exercer com eficácia, eficiência e efetividade 
o mister público. Essa safra de novos servidores do público por certo será a res-
ponsável por elevar a nossa administração pública a um patamar de excelência 
em mais uma geração ou duas.
“Juízes, promotores, delegados, policiais, investigadores, auditores, 
peritos, analistas e técnicos dos mais diversos órgãos e entidades têm 
sido protagonistas e reinventores da nossa história.”
Graças a eles, voltamos a sonhar com um Brasil melhor, mais ético, mais probo. 
Graças a eles, podemos afirmar que o país conta com agentes que efetivamente 
mandam prender, prendem e mantêm presos empresários e políticos corruptos. 
Graças a eles, podemos contar com profissionais que servem o cidadão-cliente 
de maneira honrada.
Por isso, me entristece ver alguns agentes políticos enxergarem a contratação 
de novos concursados por órgãos estratégicos do governo como um custo em 
vez de como um investimento que ajudará a construir um país melhor. É no míni-
mo estranha a opção desses políticos, que preferem deixar de repor os defasados 
quadros de policiais federais, auditores-fiscais da Receita Federal, auditores-fiscais 
do Trabalho, entre outros, mesmo em um momento de instabilidade econômico-
-financeira como o que estamos atravessando.
“…os concursados têm papel fundamental na meta de nos resgatar 
do mar de descompasso ético e moral em que nos afogamos.”
É importante deixar bem claro: não foram os servidores ocupantes dessas 
carreiras nem os concursos públicos que mergulharam o Brasil nesta crise. Pelo 
contrário, os concursados têm papel fundamental na meta de nos resgatar do 
mar de descompasso ético e moral em que nos afogamos. Eles são indispensá-
veis para a proteção de nossas fronteiras contra o contrabando e o tráfico de dro-
gas, para a garantia da segurança pública e para o aumento da arrecadação do 
governo, entre outras funções de extrema importância para a ordem econômica 
e social do Estado. Sigo otimista, acreditando que, em breve, como sempre ocor-
reu no passado, os políticos com o poder da caneta tomarão a decisão correta 
e autorizarão uma grande leva de concursos que precisam ser realizados com 
urgência para repor e aprimorar a máquina pública. Trata-se de uma imposição 
constitucional cujo cumprimento, apesar de inevitável, vem sendo proteladopor 
decisões equivocadas dos representantes políticos eleitos nos últimos anos.
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Vamos lá, amigo concurseiro. Continuemos na fila para ingressar nesse time 
de personagens e heróis que separam o joio do trigo, os probos dos ímprobos. 
Levemos energia, sangue novo e ousadia para mudar de uma cultura burocráti-
ca e apegada aos rituais, às normas e aos procedimentos para um modelo mais 
empreendedor e focado no cliente-usuário e nos resultados. Sigamos juntos e 
direcionemos a nossa força moral para o bem e para a justiça.
Se, por um lado, a conduta omissa de nossos governantes me entristece, 
por outro fico alegre ao observar que algumas pessoas estão saindo da postura 
inerte, de quem atribui tudo que está acontecendo à ineficiência e à corrupção 
do Poder Público, para a postura de quem entra na luta e efetivamente age para 
alterar este triste cenário de mazelas que temos vivenciado. Se o seu sonho, caro 
leitor, é um dia se tornar, por exemplo, policial federal, saiba que agora, mais do 
que nunca, é o momento oportuno para permanecer firme nos estudos em busca 
de alcançar essa respeitadíssima posição. Até o próximo concurso, há tempo sufi-
ciente para se preparar como se deve. Afinal, não podemos nos esquecer de que 
a preparação para ser aprovado em um concurso concorrido como esse deve 
ser encarada como um projeto de médio ou de longo prazo. E, se a carreira na 
Polícia Federal não for a sua vocação, sem problema: há inúmeras outras carreiras 
tão atrativas quanto ela no funcionalismo público. Em qualquer uma delas,um dia 
você poderá – graças exclusivamente à sua dedicação e à sua perseverança – 
ajudar na construção de um Brasil melhor.
“Sigo otimista, acreditando que, em breve, como sempre ocorreu no 
passado, os políticos com o poder da caneta tomarão a decisão correta 
e autorizarão uma grande leva de concursos que precisam ser realizados 
com urgência para repor e aprimorar a máquina pública.”
Como jovem empreendedor que sou, responsável pela geração de dezenas 
de empregos e pagador de muitos tributos, não medirei esforços para, com base 
em minha formação e fortalecido por meu talento, por meu vigor físico e pela 
tradição da marca que represento, contribuir para que mais cidadãos de bem 
tomem conta das nossas instituições e do nosso promissor futuro.
O que nos orgulha, em toda a nossa história, é que nosso empreendedo-
rismo é, em boa medida, responsável por tudo que temos acompanhado nas 
operações que envolvem a Justiça, o Ministério Público, a Polícia Federal e outros 
órgãos de controle. Sabe por quê? Porque aprovamos milhares de ex-alunos que 
hoje estão empreendendo os seus talentos em posições que impactam direta ou 
indiretamente a vida de todos os brasileiros. Podemos afirmar sem falsa modés-
tia: ao longo dos anos, criamos uma máquina de aprovação de bons servidores 
públicos.
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A receita do nosso sucesso respalda-se na tradição; no trabalho dedicado de 
até dezessete horas por dia, de segunda a segunda; no investimento aplicado em 
tecnologia, em equipamentos, em infraestrutura, em pesquisa, em capacitação 
de pessoal, em produtos. É muito gratificante saber que lidamos com a realização 
de sonhos, com o sucesso profissional de pessoas de todo o Brasil. Ajudamos os 
nossos alunos a conquistar um futuro melhor, no qual podem desfrutar da estabi-
lidade financeira, entre outras vantagens que o serviço público oferece. E o mais 
importante: sendo úteis para os cidadãos, para a cidade e para o país.
Conte sempre conosco e siga em frente em seu projeto de aprovação. Uma 
hora chegará o seu dia de servir o Brasil e, ao mesmo tempo, ter uma vida mais 
digna.
Fechamos o artigo de hoje com uma das minhas frases favoritas, indicada 
para você que talvez esteja um pouco desanimado em persistir nos estudos: 
“Prefiro ser otimista. Não conheço muitos pessimistas bem-sucedidos”. É a lição 
de Jorge Paulo Lemann, maior empreendedor brasileiro de todos os tempos.
Avante!
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Gabriel Granjeiro
SEM SACRIFÍCIO, NÃO HÁ RECOMPENSA
“Os três grandes fundamentos para se conseguir qualquer coisa são: primei-
ro, trabalho árduo; segundo, perseverança; terceiro, senso comum.”
Thomas Edison
Que atire a primeira pedra quem 
nunca precisou fazer algum tipo de sa-
crifício para realizar um desejo. Quem, 
por exemplo, nunca passou fome para 
perder peso e emagrecer? E quem nun-
ca se doou de corpo e alma para con-
quistar um grande amor? E quem nunca 
deu o sangue para ser selecionado para 
uma vaga de emprego? E quem nunca 
perdeu noites de sono para conseguir 
concluir a faculdade ou a pós-gradua-
ção? Ora, se todos nós precisamos fa-
zer sacrifícios para quase tudo na vida 
pessoal e profissional, por que seria diferente para atingir a meta de passar em 
concurso público e começar a desfrutar de uma vida com estabilidade financeira, 
prestígio e muitos benefícios?
Seja na esfera pessoal, seja na profissional, quanto mais sucesso se pretende 
conquistar – ou quanto mais sucesso já se conquistou –, mais adversidades, mais 
obstáculos, mais problemas surgem no caminho, e em algum momento todos 
eles precisam ser enfrentados e resolvidos. Com certeza, o esforço fará parte 
dessa jornada, portanto não é exagero dizer que a persistência de quem quer ser 
mais bem-sucedido em algum projeto há que ser bem maior do que a força de 
vontade das pessoas que se contentam com pouco.
“… a persistência de quem quer ser mais bem-sucedido em algum 
projeto há que ser bem maior do que a força de vontade das pessoas que 
se contentam com pouco.”
Quando se estuda a biografia de grandes líderes, de empreendedores bem-
-sucedidos, de governantes eficientes ou de atletas vencedores; ou seja, quando 
se descobre como os maiores exemplos de sucesso nas respectivas áreas de 
atuação conduzem a vida e administram seus projetos, nota-se que o êxito que 
eles alcançaram é diretamente proporcional à persistência que empregaram du-
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Gabriel Granjeiro
rante o processo. Veja o exemplo de Thomas Edison: ele descobriu 999 formas de 
como não inventar a lâmpada antes de desenvolver o primeiro protótipo que deu 
certo. Percebe como o vencedor costuma ser aquele que primeiro desenvolveu 
grande paciência antes de atingir seu objetivo principal?
No caso do concurseiro, fazer sacrifícios pode significar, por exemplo, recusar 
um convite da galera para ir a uma balada porque é preciso vencer o plano de 
estudo. Pode significar, ainda, deixar de comprar um calçado, uma roupa ou outro 
bem qualquer porque é necessário renovar a assinatura do curso ou fazer uma 
reserva financeira para o pagamento de material de estudo ou de taxas de inscri-
ção. E olhe que muitas vezes o candidato terá este tipo de despesa apenas para 
treinar e avaliar a eficiência da estratégia de preparação que adotou. Em outras 
palavras, o sacrifício nem sempre trará resultados imediatos.
Quando penso em alguém se sujeitando a esse tipo de sacrifício, logo ima-
gino que esse herói deve agir motivado por enormes necessidades e dificulda-
des. Naturalmente, a soma explosiva entre privação e provação faz qualquer um 
aprender mais rápido e se dedicar mais do que a média. A título de exemplo, 
cito a escritora britânica, J.K. Rowling, criadora do personagem Harry Potter. Ela, 
que era mãe solteira e estava desempregada, começou a escrever para passar o 
tempo enquanto enfrentava uma severa depressão e grandes dificuldades finan-
ceiras.
“É bom você ter consciência de que nenhum plano de estudos de 
qualidade será exitoso sem esforço e sem sacrifício da parte do concur-
seiro. Do contrário, o candidato não será digno das recompensas de quemais tarde desfrutará.”
É bom você ter consciência de que nenhum plano de estudos de qualidade 
será exitoso sem esforço e sem sacrifício da parte do concurseiro. Do contrário, o 
candidato não será digno das recompensas de que mais tarde desfrutará. É por 
isso que eu ressalto: quem estuda para concurso não tem o direito de manifestar 
tristeza na hora de se render aos sacrifícios que lhe forem impostos. É simples 
assim: toda grande realização pressupõe esforço em igual proporção. É da rotina 
de fazer pequenos e diários sacrifícios que advêm as grandes conquistas e as 
grandes recompensas.
“…qualquer coisa de valor ou de grande importância só será conquis-
tada depois de muito sofrimento, depois de muita penitência, depois de 
muita dificuldade.”
40 grancursosonline.com.br
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Como você sabe, apesar da minha pouca idade, tenho aprendido muito 
acompanhando o relato de alunos e professores que, para serem aprovados em 
concurso público, precisaram se doar integralmente e renunciar a muita coisa. 
Uma das principais lições que esses ex-concurseiros me ensinaram é que qual-
quer coisa de valor ou de grande importância só será conquistada depois de 
muito sofrimento, depois de muita penitência, depois de muita dificuldade.
É claro que, ao perseguir algo relevante, que exija a realização de tarefas difí-
ceis, o mínimo que se espera é uma compensação à altura. É tudo uma questão 
de troca: um grande sacrifício produz em nós a sensação de merecimento. Esse 
sentimento aumenta nossa autoestima e, principalmente, nossa autoconfiança, o 
que deixa nossos oponentes atordoados e confusos. O resultado? Nós nos tor-
namos os candidatos mais fortes na concorrência em relação aos demais. Depois 
da aprovação, a recompensa é ainda maior. Você já conhece bem todos os bene-
fícios e as vantagens que a carreira no serviço público oferece, não é?
Então, entenda de uma vez que o conhecimento é difícil mas não impossível 
de obter. Ele impõe muito estudo e muita prática, o que obviamente nos leva a 
sacrifícios. Mas essa fase passa, e a recompensa vale o esforço.
“Quantas coisas perdemos por medo de perder?”
Paulo Coelho
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A ALEGRIA COMO ALIADA DO CONCURSEIRO
Sou da opinião de que devemos semear com alegria e paixão tudo que nos 
dispomos a fazer. A alegria deve, sim, estar presente em todas as dimensões de 
nossa existência: na vida em família, no trabalho, no esporte, nas viagens, nas 
aventuras com os amigos. Ela é com-
ponente indispensável também na for-
mação profissional, na medida em que 
restaura continuamente nossas ener-
gias durante a faculdade ou o curso de 
pós-graduação. Cumprir cada etapa da 
vida com esse sentimento de satisfação 
impede que nossa caminhada se torne 
cansativa, mesmo diante dos inúmeros 
obstáculos que inevitavelmente enfren-
taremos.
Não poderia ser diferente em re-
lação aos estudos para o ingresso em 
uma carreira pública. A alegria é um dos 
principais aliados da pessoa que resolve 
se dedicar a um projeto de alto grau de exigência como esse. É ela que confere 
leveza aos momentos mais difíceis da preparação; é ela que renova a motivação 
do candidato a cada dia. Não dá para simplesmente ignorar o relevante papel da 
alegria na preparação para concursos públicos.
“A alegria é um dos principais aliados da pessoa que resolve se dedicar 
a um projeto de alto grau de exigência…”
Em virtude da profissão que escolhi para mim, venho acompanhando de per-
to os candidatos a vagas no serviço público. Vejo como é a rotina deles no am-
biente virtual de aprendizagem da nossa escola, nos eventos Gran Dicas e em 
outros produtos da nossa marca. Nesses meus anos de vida empreendedora, já 
conheci muitos jovens e adultos felizes e apaixonados pelos estudos. O que ob-
servo é que eles estão plenos de satisfação por se sentirem sujeitos no processo 
de busca da estabilidade financeira, apesar dos problemas e preocupações que, 
naturalmente, vez ou outra os acometem.
Recentemente, o exemplo de um desses alunos me marcou. Morador de uma 
pequena cidade do interior do estado, o jovem estava matriculado em uma de 
nossas revisões de véspera. Como nos relatou, no dia do evento ele havia acor-
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dado às 4 horas da manhã e percorrido mais de 300 quilômetros para chegar 
a tempo do início da aula. Surpreendentemente, o aluno, que tinha todos os 
motivos do mundo para se sentir cansado, estava visivelmente alegre. Irradiava 
felicidade por estar presente ali naquele momento, trabalhando ativamente no 
projeto de mudança de vida pela qual tanto ansiava. Essa alegria, em conjunto 
com sua determinação, o manteve focado e atento até o fim do evento. Notamos 
que ele tinha até mais vigor e energia do que alguns de seus colegas que não ha-
viam começado o dia de forma tão cansativa. Graças a essa postura, certamente 
ele absorveu muito conteúdo útil – provavelmente mais do que vários dos seus 
concorrentes –, o que deve ter garantido a ele preciosos pontos na prova do dia 
seguinte.
Confesso que minha maior satisfação, como empreendedor que sou, é essa 
de proporcionar alegria e esperança de dias melhores para os outros. Para mim, 
não há realização maior do que a que alcanço ao ofertar uma excelente estrutura 
de aprendizagem e garantir o acesso aos melhores professores e à melhor equipe 
de gestão. Aqui, no Gran Cursos Online, somos – todos e cada um – apaixonados 
pela arte de realizar sonhos. É o que nos motiva e o que nos alimenta.
“O concurseiro depende única e exclusivamente da própria dedicação, 
da capacidade de se entregar inteiramente ao processo de preparação.”
Em meu dia a dia na empresa, converso muito com nossos alunos. Eles me 
confidenciam que não têm muitas opções para conquistar o sucesso profissional. 
A maioria veio de escolas públicas e não tem nem experiência, nem diploma de 
pós-graduação ou outras certificações. A falta de qualificação e de experiência, 
como vocês sabem, é um grande empecilho para se concorrer a uma vaga em 
empresas privadas. Já o concurso público, modalidade de seleção altamente de-
mocrática, graças a suas regras bastante objetivas oferece a profissionais como 
esses a oportunidade de concorrer em condições de igualdade com os outros, 
sem depender de favores, de sobrenome, de indicação. O concurseiro depende 
única e exclusivamente da própria dedicação, da capacidade de se entregar in-
teiramente ao processo de preparação.
Os alunos também costumam me contar o que pretendem fazer quando re-
ceberem o primeiro contracheque como servidores públicos. Os desejos e so-
nhos não são nada complexos; tampouco guardam surpresas: em geral se resu-
mem a comprar um carro ou uma casa, fazer uma viagem, investir na carreira, 
proporcionar mais conforto à família. Eu, claro, os incentivo a levar para o dia da 
prova a imagem da concretização desses sonhos. Trata-se de uma técnica que a 
ciência já demonstrou que funciona: desejar, mentalizar, concretizar. É assim que 
as coisas acontecem.
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Particularmente, não gosto de estar ao lado de pessoas pessimistas, que en-
xergam apenas o lado ruim de tudo e veem exclusivamente os atributos negati-
vos de quem as cerca. Evito gente desse tipo por uma razão muito simples: pen-
samentos ruins atraem coisas ruins. Já a alegria funciona como um ímã para atrair 
tudo de bom, inclusive boa saúde, tão necessária para enfrentarmos os grandes 
problemas e as enormes dificuldades que vez ou outra podem atravessar nosso 
caminho.
“Sem dúvida, estudo e trabalho são mais produtivos quando 
cumprimos nossas tarefas com um quê de felicidade e de paixão.”
Penso que não existe nada mais contagiante do quea alegria. Talvez o amor… 
Sim, alegria e amor, juntos, formam os pilares que darão sustentação para as 
grandes realizações e os grandes feitos que experimentaremos ao longo da vida. 
Sem dúvida, estudo e trabalho são mais produtivos quando cumprimos nossas 
tarefas com um quê de felicidade e de paixão. Esses sentimentos nos fazem ado-
tar uma visão mais positiva e otimista da vida. O resultado é mais energia e saúde 
para avançarmos sempre.
Confesso que, quando marco presença em algum evento do Gran Cursos On-
line e tenho a oportunidade de ouvir relatos sobre os avanços e as conquistas dos 
nossos alunos, fico muito feliz. Ao mesmo tempo, sou tomado pela percepção 
de que nossa responsabilidade também aumentou. Afinal, nosso negócio, base-
ado em resultados que é, se mantém graças ao sucesso dessas pessoas, nossos 
clientes. Quando o evento termina, volto ao trabalho recarregado de energia boa 
e ainda mais disposto a me dedicar à criação das condições ideais – as melhores 
possíveis – para concretizar o sonho de todos que nos confiaram a sua adequada 
preparação para concursos.
Torno a insistir: aproveite cada momento desta sua caminhada para aprender 
mais do que os assuntos necessários para ser aprovado no concurso dos seus so-
nhos. Extraia desta longa e complexa experiência lições para sua vida. A de hoje é 
esta: cultive a paz no seu coração e distribuía alegria entre todos os seus colegas 
de jornada. Isso transformará as dores das horas de estudo em força para você 
enfrentar os obstáculos que surgirem ao longo do tempo em que permanecerá 
na “fila” para o ingresso em um cargo ou emprego público. Já nos ensinava Gan-
dhi que “não existe caminho para a felicidade; a felicidade é o caminho”.
Vamos em frente, sempre! Sigamos alegres, felizes, confiantes e otimistas até 
atingirmos os nossos objetivos!
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AS DECEPÇÕES FAZEM PARTE DA CAMINHADA! 
NÃO DESISTA!
Faliu no comércio aos 31 anos;
Perdeu uma eleição estadual aos 32 anos;
Perdeu a esposa aos 35 anos;
Teve colapso nervoso aos 36 anos;
Perdeu uma eleição para prefeito aos 38 anos;
Perdeu outra eleição estadual aos 46 anos;
Perdeu uma eleição federal aos 48 anos;
Perdeu a eleição para o Senado aos 58 anos;
Aos 60 anos, foi eleito presidente dos EUA.
Esse homem foi Abraham Lincoln, considerado 
um dos maiores líderes de todos os tempos.”
Jack Ma, hoje com 52 anos, é um dos homens mais ricos do mundo e o mais 
rico da China. Sua fortuna está avaliada pela Forbes em US$ 20,4 bilhões. No 
entanto, o caminho para chegar até aí não foi nada fácil. Na verdade, ele teve de 
lidar com sucessivas frustrações.
Jack levou sete anos para completar o ensi-
no fundamental. Na escola onde estudava, em 
sua cidade natal, Hangzhou, o ensino médio 
tinha duração de apenas um ano, metade do 
recomendado. Diante disso, ele tentou estu-
dar em outras cidades, nas nenhuma aceitou 
sua matrícula, pelo fato de sua educação já ser 
bastante falha. Ele também tentou três vezes 
entrar em uma universidade chinesa. E inscre-
veu-se em Harvard dez vezes, apenas para 
ser rejeitado em todas elas. No fim, pensou: 
“Quem sabe, talvez um dia eu dê aula aí.” Ele estava certo: desde que alcançou 
sucesso com sua plataforma de comércio eletrônico, Ma já deu várias palestras 
na renomada universidade.
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Depois de se formar, o jovem concorreu a mais de trinta vagas de emprego. 
Não foi aceito em nenhuma delas – nem para trabalhar no KFC, uma rede de fas-
t-food americana que, na ocasião, contratou todos os outros trabalhadores que 
se candidataram às vagas com Ma. A rejeição nesse período da vida o blindou 
contra as dificuldades como empreendedor, diz ele, que também sofreu descré-
dito ao fundar o Alibaba, um dos maiores sites de vendas do mundo, com fatu-
ramento estrondoso e crescente.
Mas vamos sair do contexto do empreendedorismo e entrar no mundo dos 
concursos públicos, para listar alguns exemplos de profissionais e suas histórias 
de insucessos até, finalmente, a merecida aprovação. Talvez você até já conheça 
algumas delas. Vejamos.
O nosso professor de Direito Eleitoral e Regimento Interno de tribunais, Wes-
lei Machado, é hoje analista judiciário da área judiciária do TSE. O cargo é dos 
mais cobiçados por concurseiros de todo o 
país, e Weslei podia ter se dado por satisfei-
to ao conquistá-lo, mas ele não parou por 
aí. Atualmente, também está classificado em 
terceiro lugar no concurso público para pro-
vimento de cargos de promotor de Justiça 
substituto do Ministério Público do Estado 
do Amazonas – MPE/AM. Ainda se incluem 
em sua coleção de aprovações o concurso 
público do TJDFT/2007 e o do MPU/2007.
São tantas aprovações, que chega a pa-
recer fácil, não é mesmo? Mas não foi. Não 
para Weslei. Até ser aprovado nesses difíceis certames, ele teve de enfrentar mais 
de vinte reprovações. E, a cada insucesso que enfrentava ao longo de sua jorna-
da, ele pensava em desistir. Foram tantas horas de estudo, tamanha abdicação da 
convivência familiar e social e tão alto investimento em taxas de inscrição e livros, 
tudo sem sucesso, que ele já começava a acreditar que não seria capaz de atingir 
o objetivo de se tornar servidor público.
Quando deu início à preparação, Weslei já era casado e pai de família. Por-
tanto, para garantir o sustento dos seus, precisava trabalhar durante o dia. Só lhe 
sobravam as noites para estudar. Além disso, havia um complicador que lhe tira-
va o sono: a filha estava doente e precisava de remédios caros e de alimentação 
específica.
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Apesar de todas essas – e outras – dificuldades, ele não desistiu. Manteve-se 
firme em seu projeto. E aqui abro parênteses: creio que, entre outros elementos, 
a persistência e a dedicação são os mais indispensáveis atributos do concurseiro 
durante a preparação. O candidato a concurso sempre enfrentará obstáculos, 
mas não pode ficar paralisado ou simplesmente renunciar ao seu sonho de con-
quistar uma vaga no serviço público. Em vez disso, precisa adaptar seus métodos 
para corrigir falhas em sua forma de estudar.
No processo de estudo árduo que o projeto de passar em concurso exige, o 
esforço e a perseverança ajudam – e muito – a atingir os resultados esperados. 
No caso de Weslei, ele converteu sua enorme força de vontade em ações práti-
cas. Foi assim que criou um método próprio de preparação. A base da sua técnica 
era um cronograma de estudos que contemplava as disciplinas recorrentes nos 
concursos dos quais participava, sobretudo para a carreira dos tribunais. “Identi-
fiquei, em editais anteriores, quais eram as principais disciplinas e as organizei em 
um cronograma. Cada dia da semana, estudava duas disciplinas, duas horas para 
cada uma delas”, explica.
Seria ótimo se estudar com todo esse afinco já fosse o suficiente para a apro-
vação, mas sabemos que só o estudo tradicional não basta. Como Weslei logo 
percebeu, há algo tão importante quanto debruçar-se sobre novos conteúdos, 
embora esse algo não receba a devida atenção. Estamos nos referindo à revisão 
das matérias.
O ideal é que, a cada semana, o concurseiro destine um dia para rever os 
conteúdos estudados até ali. A revisão é sempre cumulativa, e é indispensável 
que toda a matéria até então estudada seja revista antes do prosseguimento do 
estudo pelo candidato. Trata-se de um mecanismo de reforço do armazenamen-
to na memória e de organização das informações em nosso cérebro.
Além disso, a experiência de Weslei atesta que, no processo de revisão, é 
prudente e proveitoso resolver questões de concursos anteriores da carreira es-
colhida. O concurseiro precisa se familiarizar com a forma de abordagem dos 
temas e com os principais tópicoscobrados pelos examinadores. Esse conhe-
cimento é capaz de aumentar o rendimento no dia da prova. O candidato não 
terá surpresas, já que terá conhecido com antecedência o modelo de questões 
do examinador.
Foi graças a esses pequenos segredos que Weslei conseguiu colecionar todas 
as suas aprovações e alcançar os resultados dos quais hoje tanto se orgulha.
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Outro professor do Gran Cursos On-
line que tem muito a nos ensinar é o 
Dr. Aragonê Nunes Fernandes. Hoje juiz 
do TJDFT, antes de ser aprovado para a 
magistratura, foi promotor do MPDFT, 
além de ter passado para defensor pú-
blico na DPE/RS. Também foi analista do 
STF, técnico do STJ e agente comercial 
da CAESB. Assim como Weslei, o Dr. 
Aragonê também já enfrentou muitas 
decepções e sofreu inúmeras reprova-
ções, antes de alcançar o cargo com que sonhava.
Quando decidiu estudar para “os concursos grandes” (magistratura, Ministé-
rio Público e Defensoria Pública), Fernandes colocou na cabeça que esse seria um 
projeto de médio ou longo prazo. Além disso, sabia que teria de fazer provas fora 
de Brasília, pois aqui seria difícil demais passar.
Começou pelo concurso da Defensoria Pública da União. Foi reprovado. Veio 
depois o de promotor em Sergipe. Nova reprovação. Fez prova para promotor 
de Rondônia, mesmo sem ter certeza se aceitaria se mudar para lá. Apesar dos 
menos de 600 candidatos inscritos no certame, o professor acabou reprovado 
logo na primeira fase!
Somaram-se ao “rol das reprovações”, ainda, os concursos de juiz na Paraíba, 
de promotor em Goiás e de promotor em São Paulo.
“Ah”, você poderia concluir, “mas a partir daí nosso personagem finalmente 
começou a passar e não parou mais.” Ou, então, poderia deduzir que o Dr. Ara-
gonê só foi reprovado em concursos grandes… Nada disso! Nosso mestre ainda 
foi reprovado nos concursos para o cargo de analista de tribunais como TST e STJ 
e do MPU, para o cargo de técnico judiciário do TJDFT, entre outros.
Em resumo, depois de tantos anos na luta, Fernandes colecionou muito mais 
reprovações do que sucessos, mas em nenhum momento se arrependeu de ter 
optado pela carreira pública. Hoje, “pendurou as chuteiras”, depois de descobrir 
algo bem interessante em sua trajetória: todas as reprovações “transitam em jul-
gado” na hora em que se é aprovado em um bom concurso.
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Gustavo Scatolino, nosso mestre 
em Direito Administrativo e hoje pro-
curador da Fazenda Nacional, um dos 
cargos mais cobiçados da área jurídi-
ca, é outro com uma história de mui-
tas decepções até o sucesso final.
O professor reprovou nos seguin-
tes concursos: agente da Polícia Fe-
deral/2002, analista do TJDFT/2003, 
procurador federal, advogado da 
União, PGFN/2006, técnico e analis-
ta do TST/2003, técnico e analista do 
MPU/2004, Detran/2004, PRF/2003 e 
delegado do Estado de Goiás/2004.
Foi, contudo, aprovado nos seguintes: técnico do TJDFT/2003, analista judi-
ciário do STJ/2004, procurador do Estado do Espírito Santo/2008 e procurador 
da Fazenda Nacional/2008. Este, aliás, foi o mesmo concurso em que Gustavo 
havia sido reprovado em 2006. Note que, em apenas dois anos, ele inverteu sua 
condição.
Nossa última inspiração é Emerson 
Douglas. O professor do Gran Cursos 
Online de Regimento Interno do Se-
nado e Controle Externo do TCU não 
queria saber de concursos no início 
de carreira. Ele estava convicto de que 
seu caminho era a iniciativa privada. 
Queria construir uma profissão como 
jornalista. Mas eis que nosso mestre 
foi convencido a estudar para apenas 
um concurso específico. O cargo para 
o qual, na época, decidiu concorrer se 
tornou o dos seus sonhos: analista da 
Câmara dos Deputados, área de Co-
municação Social.
Emerson estudou por um ano e arrebentou. Ficou em segundo lugar na prova 
objetiva. Só que ainda haveria a prova prática… Nessa, ele não foi nada bem. Caiu 
muito e soube que dificilmente seria nomeado. A decepção foi gigante.
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Na verdade, ir mal no teste de aptidão física é muito comum; que o digam os 
candidatos às vagas nas carreiras policiais… O candidato tem um desempenho 
excepcional na prova objetiva, mas é eliminado no TAF. Vem a fúria, o luto… E o 
recomeço.
Douglas não desistiu. “Vou estudar para todos os concursos de agora em 
diante”, pensou. Cerca de um ano mais tarde, ele foi aprovado na Polícia Federal 
(5º lugar, nacional). Não parou mais. Vieram as aprovações para analista do MPU, 
analista da Abin (6º lugar), consultor da CLDF (1º lugar) e auditor do TCU (1º lu-
gar). Fixou-se no TCU, mas isso não impediu que ele ainda passasse para analista 
do Senado (cargo que até chegou a assumir) e de novo para outro cargo na Abin 
(mais um 1º lugar).
O que quero demonstrar com todos esses relatos, amigo leitor, é que, às 
vezes, uma decepção profunda pode abrir novos e maravilhosos horizontes. As 
reprovações servem para nos ensinar lições importantes. A nós, cabe extrair esses 
ensinamentos e assimilá-los, para em seguida corrigir os rumos de nossos planos 
e continuar na fila até a aprovação – ou, melhor ainda, as aprovações.
Se há uma certeza, é esta: muitos reprovarão, mas você que nos acompanha 
aqui vai passar – e passar bem. Só não pode desistir. Afinal, quem desiste com 
facilidade não tem, mesmo, perfil para ser aprovado em concurso público.
Então vamos juntos: você fazendo a sua parte, seguindo as orientações de 
nossa equipe do Gran Cursos Online, e nós, aqui, pesquisando e descobrindo 
novas formas e fórmulas de ajudá-lo a ter o governo como patrão.
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VERDADES E MITOS SOBRE CONCURSOS 
PÚBLICOS: 15 ESCLARECIMENTOS QUE VOCÊ 
PRECISA LER!
Neste artigo consolidamos as 
três partes da Série Concursos 
Públicos: Verdades e Mitos, a fim 
de esclarecer as principais dúvi-
das que recebemos de concur-
seiros/as de todo o Brasil.
Nosso objetivo é desmitificar 
algumas inverdades que escuta-
mos frequentemente de amigos 
e familiares e que podem levar à 
desistência ou à reprovação no 
certame dos sonhos. Boa leitura!
Verdade ou mito? 
1. Quem trabalha não consegue passar em concursos.
Não é verdade. Em pesquisa que aplicamos, chegamos à conclusão de que 
essa é a realidade de 65% dos nossos alunos, pois eles trabalham, estudam e 
ainda se dedicam aos concursos. No caso das mulheres, elas ainda se dedicam a 
cuidar da forma, da aparência e da família. São pouquíssimas as pessoas que não 
têm outra preocupação senão a de estudar para concurso público.
2. Quem não tem recursos financeiros não passa em concursos.
Mito. Há vários relatos de pessoas, inclusive próximas, que estudaram com ma-
terial emprestado, não pagaram por preparatórios, ou pagaram cursos por maté-
ria. Ou seja, são pessoas que investiram poucos recursos financeiros, mas que estu-
daram dobrado em condições adversas, passando em grandes concursos. Não é o 
dinheiro que faz a diferença nessa situação, mas é o foco, a vontade, a necessidade 
de melhorar de vida, e, acima de tudo, um bom planejamento de estudo.
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3. Quem tem mais de 50 anos não consegue passar em concurso.
Outro mito. Nos últimos dez anos, constatou-se que 40% dos que tomaram 
posse em cargo público tinham mais de 50 anos. São pessoas que, por certo, pela 
experiência que levam para a carreira pública, são potenciais candidatos a cargos 
de direção, chefia e assessoramento. A título de informação, em um estudo rea-
lizado pela Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, foi constatado que 
40% dos empossados contavam com menos de 30 anos.
4. Há pessoasque passam em concursos sem estudar nada.
Mentira. Ouvimos com frequência estes tipos de comentário: “meu amigo 
disse que passou em um concurso público sem estudar, não leu o edital, não 
sabia qual era a banca do certame, não olhou nenhuma linha da apostila que 
comprou.” Atualmente, não se consegue passar nos concursos apenas chutando, 
estudando pouco ou nada. O que pode ocorrer é que os pontos estudados pelo 
candidato foram os mais cobrados na prova. Seja por sorte, seja resultado de um 
plano ousado e metódico, houve preparação, houve dedicação e houve a sorte 
de cair na prova o que o candidato mais se dedicou. Para reflexão, cabe ressaltar 
uma famosa frase de Coleman Cox: “eu acredito demais na sorte. E tenho cons-
tado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho.”
5. O governo vai acabar com os concursos por conta da crise econômica.
É mito e a história tem demonstrado isso. Crises vêm e vão, e o governo con-
tinua contratando. Pode adiar, atrasar nas autorizações e nas nomeações, mas 
nunca deixará de contratar. Sabe por quê? Porque a população brasileira cresce, 
e as demandas por serviço público de qualidade aumentam. Além disso, os ser-
vidores se aposentam, morrem, são demitidos, pedem exoneração ou vacância 
para tomar posse em cargo inacumulável, surgindo, consequentemente, vagas, 
fora aquelas que são criadas por lei para atender, por exemplo, o quadro de pes-
soal de um novo órgão, de uma nova entidade, de um novo fórum, de uma nova 
delegacia da Receita Federal etc. Para manter a ordem social e a saúde financeira 
do estado, por exemplo, é necessário contratar novos policiais, auditores fiscais, 
analistas tributários, entre outros. Ademais, a CF de 1988 é extremamente clara: o 
ingresso em cargo ou emprego público dar-se-á mediante aprovação prévia em 
concurso público.
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6. Quem estuda para concursos não deve perder tempo com ativida-
de física.
Não pode e não deve ser assim. Quem estuda, seja para concurso público ou 
para outro tipo de exame, precisa encaixar, no plano de estudo, um tempo (o ideal é 
de 30 a 60 minutos) para a prática de uma atividade física, especialmente aeróbica, 
como: caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta etc. Já há muitos estudos consolida-
dos que demonstram que esse tipo de atividade aumenta a capacidade cognitiva, o 
humor, a concentração e, consequentemente, a memorização dos conteúdos.
Para os candidatos que buscam ingressar na área de segurança pública, a prá-
tica de atividades físicas é essencial para a sua boa forma e aprovação no Teste 
de Aptidão Física. Não adianta nada passar na prova objetiva e ser reprovado no 
TAF. Então, ignore comentários que indicam que os/as concurseiros/as precisam 
abrir mão da atividade física em sua trajetória de estudos.
7. Quem começa a estudar apenas quando o edital é publicado passa 
em concurso, pois não perde tempo estudando o que não vai cair.
É um erro gravíssimo! É enganar a si mesmo achar que conseguirá passar 
em um concurso público com concorrência que pode chegar a 3.000 candidatos 
disputando uma única vaga estudando apenas entre o tempo da publicação do 
edital e o dia das provas. Não conseguirá, não vencerá o extenso conteúdo do 
edital, não terá tempo para revisão, para resolver exercícios, simulados e outras 
ações necessárias à aprovação no concurso dos sonhos. É claro que há exceções, 
mas são raros os casos. Em média, uma preparação adequada para um concurso 
de alto nível pode levar vários anos. Tudo vai depender da escolha do método de 
estudo, da afinidade com as disciplinas a serem estudadas e com a bagagem de 
conhecimento trazida dos anos de estudos no ensino médio, na graduação e das 
especializações, quando se tem. Agora pense comigo: vale a pena estudar alguns 
anos para ter uma remuneração digna o resto da vida? Acredito fortemente que 
sim, principalmente se levar em consideração o tempo que investimos em uma fa-
culdade, sem garantias de que o diploma trará a remuneração desejada no futuro.
8. Concurso público é um jogo de cartas marcadas.
É mito. Já ouvi muito essa desculpa de pessoas que não têm a disciplina para 
aguentar a exaustiva preparação até a aprovação. Não se passa em concurso 
público apenas se inscrevendo, ou porque tem um sobrenome poderoso e fa-
moso, ou porque possui amigos nos mais altos escalões dos Três Poderes da 
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República. Claro, há relatos de fraudes em alguns concursos, mas observamos 
que os órgãos competentes estão investigando e punindo os criminosos e que as 
bancas se profissionalizam cada vez mais para garantir a segurança dos certames. 
Dentro do universo dos concursos, esses relatos são uma fração mínima do total 
de seleções realizadas. Passará em concurso público quem se preparar adequa-
damente, com os profissionais certos, com a plataforma ou estrutura adequada, 
quem cumprir religiosamente um plano de estudo, fizer sacrifícios, pois merecerá 
conquistar uma vaga.
9. Concurso público é muito concorrido. 
Isso é verdade, mas não deve desencorajar a entrada na “fila” em busca do 
governo como patrão. A relação candidato X vaga não pode ser um desestímulo 
à dedicação e à busca pela sonhada vaga. Primeiro, você precisa de apenas uma 
vaga para tomar posse. Segundo, o universo de reais concorrentes competitivos 
é sempre bem inferior ao número divulgado no portal G1. O cálculo da disputa é 
feito da seguinte forma: a cada grupo de 100 inscritos, de 25 a 35% é abstenção 
(não comparecem no dia D, por n razões), dos que comparecem, entre 5 e 10%, 
apenas, são competitivos. Você não pode se intimidar pelo número de inscritos, 
mas deve saber que é necessário dedicação incansável, pois mudar de vida e 
passar em um concurso não é fácil.
10. A máquina pública brasileira está inchada: não há mais margem 
para contratações.
Falso. O grande problema do Brasil é o grande número de cargos comissio-
nados. Esses devem existir para casos excepcionais, a fim de trazer novos talentos 
para o quadro público, e não servir como regra para fortalecer a base política. 
Quando se olham as vagas preenchidas por concursados, percebemos que pra-
ticamente todas as principais carreiras típicas de Estado, como Agente de Polícia 
Federal, Auditor da Receita Federal, Auditor Fiscal do Trabalho, entre outros, es-
tão com quadros muito defasados de servidores públicos, bem inferiores ao que 
a lei do cargo permite. Com isso, deixa-se de arrecadar impostos, fiscalizar o con-
trabando, recuperar dinheiro do tráfico de drogas e da corrupção. Deixa-se de 
arrecadar várias vezes o investimento na remuneração do servidor por causa da 
simples falta de mão de obra para executar as rotinas necessárias. É totalmente 
ilógico. Proporcionalmente, o número de servidores públicos no Brasil, um país 
continental, com 200 milhões de habitantes, é muito menor do que outros países 
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desenvolvidos, como Alemanha e França. Em algum momento, os nossos repre-
sentantes terão que reconhecer esse simples fato e aumentar as vagas em con-
cursos e nomeações. Enquanto isso, quem continuar estudando será beneficiado 
com sua persistência e ousadia. Siga em frente, pois a máquina pública continua 
e continuará sempre contratando.
11. Não se pode abrir concurso em ano eleitoral
Mito. A Lei Eleitoral (Lei n. 9.504/1997) estabelece as regras para as eleições. 
No inciso V do artigo 73, ela determina que é proibido “nomear, contratar ou, 
de qualquer forma, admitir ou demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar 
vantagens ou, por outros meios, dificultar ou impedir o exercício funcional e ain-
da, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunstância 
do pleito, nos três meses que oantecedem e até a posse dos eleitos, sob pena 
de nulidade de pleno direito (…)”. As ressalvas que vêm em seguida excluem da 
proibição:
a) nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispen-
sa de funções de confiança;
b) nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tri-
bunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;
c) nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início 
daquele prazo;
d) nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento 
inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do 
Chefe do Poder Executivo;
e) transferência ou remoção, ex officio, de militares, policiais civis e agentes 
penitenciários.
12. Concurso público é um meio do governo arrecadar dinheiro
Não é verdade. Concurso público é um procedimento que permite aos ór-
gãos e entidades públicos selecionar, entre os recrutados, os mais preparados, os 
mais disciplinados – não necessariamente os mais brilhantes –, para que venham 
a servir sua excelência, o cidadão, usuário dos serviços públicos. O dinheiro ar-
recadado com os pagamentos das taxas de inscrição serve para cobrir despesas 
com o certame: examinadores, cadernos de provas, fiscais, aluguel de salas, etc. 
Na maioria das vezes, tudo que é arrecadado com as taxas fica para a banca exa-
minadora e por conta da organização e aplicação das provas.Em alguns estados 
e no DF, o percentual dessa arrecadação vai para um fundo que cobre a capaci-
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tação dos servidores efetivos. Claro, há ainda relatos de concursos com objetivos 
suspeitos, mas, hoje, o povo brasileiro e as instituições estão muito atentos às 
possíveis ações fraudulentas, a fim de impedir o descumprimento da Constituição 
brasileira, que estabeleceu, como regra, que a seleção para os cargos e empre-
gos públicos se dará por meio do concurso público de provas ou de provas e títu-
los. O Ministério Público e a Polícia Federal, em especial, vêm agindo com todo o 
rigor, sem poupar ninguém que esteja envolvido em irregularidades – sejam ad-
ministradores públicos ou empresários envolvidos na organização das provas –, 
e pedindo cadeia para os fraudadores de concursos. Tais crimes, até pouco, não 
eram recepcionados em nosso ordenamento jurídico penal. E mais, recentemen-
te foi decidido pela Justiça Federal, ainda em primeira instância, que concursos 
apenas para cadastro de reserva são inconstitucionais. Estamos vendo um forte 
processo de moralização dos concursos por meio da Administração Pública.
13. É possível o candidato passar apenas chutando
É mito. Prova estilo certo/errado, em que uma errada anula uma certa, não 
há que pensar em chute. Há muitos candidatos que chutaram e, ao conferir o 
gabarito provisório, ficaram devendo para banca, pois ficam com nota negativa. 
Um vexame! Então, o primeiro mandamento de um concurseiro é “não chutarás”, 
a não ser que tenha alguma margem de convicção ou que não haja a regra, em 
edital, de que uma questão errada anula uma certa. Sendo assim, chute à von-
tade.
14. Estudar somente provas de certames anteriores não garante apro-
vação
Verdade, pois é preciso muito mais do que isso. O concurseiro que tem valor 
sabe que precisará estudar todos os tópicos do edital (o anterior ou o publicado), 
fazer resumos, programar revisões para os dias que antecedem a prova, e, tam-
bém, resolver muitas provas de certames anteriores. Uma boa técnica é preparar 
apontamentos a partir do que a banca tem cobrado nos últimos 5 certames. Não 
resolva apenas as questões, mas busque também estudar os temas cobrados nas 
provas discursivas, quando houver, e treine muito a redação, que é o calcanhar de 
aquiles de muitos candidatos. Conheço professores do Gran Cursos Online, que, 
após algumas reprovações, adotaram essa estratégia e passaram nos primeiros 
lugares. Se deu certo para eles, poderá dar certo para você também, amigo con-
curseiro. É uma dica!
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15. Candidato que não preenche os requisitos do edital não poderá se 
inscrever para o concurso
Mito. Os requisitos básicos exigidos para assumir o cargo, os constantes da 
lei que criou ou reestruturou a carreira e replicados no edital, deverão ser com-
provados no ato da posse – quando da investidura no cargo – e não no ato da 
inscrição. Os requisitos passam pela idade mínima de 18 anos, a escolaridade 
compatível, a quitação com as obrigações eleitorais e militares, a aptidão física e 
mental, o gozo dos direitos políticos, a nacionalidade brasileira e outros, confor-
me a natureza e a complexidade do cargo.
Bons estudos e GRAN Sucesso!
Conte sempre conosco!
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CINCO ERROS QUE OS VENCEDORES NUNCA 
COMETEM!
“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.
Winston Churchill
Cinco erros que os vencedores NUNCA cometem: Artigo especial que abordará 
aspectos do comportamento de quem se prepara para ingressar no serviço público.
Vamos deixar um pouco de lado as dicas sobre o conteúdo programático dos 
concursos para abordar aspectos do comportamento de quem se prepara para 
ingressar no serviço público. Em outras oportunidades, falamos neste mesmo 
espaço sobre como o concurseiro deve agir para ser mais bem-sucedido em 
sua empreitada. Hoje, falaremos de cinco erros que um concurseiro que se leve 
a sério e esteja determinado em seu objetivo de se tornar servidor nunca deve 
cometer. Quando você, caro leitor, tiver posto em prática as lições contidas neste 
texto, certamente vai acelerar o seu projeto de aprovação e, por consequência, 
atingir mais depressa a realização pessoal e profissional.
Então, sem demora, vamos às nossas recomendações. Você verá que elas 
servem tanto para você se preparar com mais paz de espírito para os concursos 
como para levar a vida com mais leveza.
Nunca reclame. Em vez disso, busque soluções e pense em alternativas para re-
solver seu problema. Apenas reclamar não ajuda em nada. Geralmente só reclama 
quem não sabe o que fazer, quem não é criativo, quem é incapaz de oferecer algo 
de positivo. A pessoa que não faz outra coisa a não ser reclamar passa a impressão 
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de que quer ver o circo pegar fogo, de que só quer criar animosidades. Reclama-
ções vêm sempre acompanhadas de alguma intenção maldosa, em geral ligada à 
ganância e à insensibilidade. O reclamão é, portanto, digno de compaixão. Quando 
deparar com pessoas assim, não faça o jogo delas nem se contamine com sua ne-
gatividade. Dirija-lhes apenas palavras brandas e ações de gentileza, mas mante-
nha uma distância saudável. Já testemunhei inúmeros concurseiros que reclamam 
das reprovações e do instituto do concurso público em si, mas nada fazem para 
melhorar o próprio desempenho e alcançar a sonhada aprovação. Esses com cer-
teza não conquistarão nunca uma vaga no funcionalismo público.
Nunca critique outra pessoa e, em especial, o passado dela. Antes de pensar 
em disparar uma crítica a alguém, pergunte a si mesmo se é uma boa ideia fazê-lo. 
Se não for, tenha ciência de que você pode ganhar um inimigo se insistir. O que as 
pessoas mais querem é ter razão. Então, o melhor é ser feliz sem controlar nem cri-
ticar todos e tudo. Todos nós cometemos erros, alguns pequenos, outros enormes, 
e isso pode afetar e prejudicar quem está perto de nós, aqueles a quem nós ama-
mos. Já é cruel demais conviver com isso, mas ainda ter de aceitar críticas duras de 
outras pessoas não ajuda em nada, muito pelo contrário. As pessoas esperam mes-
mo é compreensão. Portanto, deixe o julgamento de lado e resista à tentação de 
criticar, não somentepara não correr o risco de ser injusto mas também para evitar 
que sua atitude se reverta contra você mesmo no futuro. O silêncio lhe garantirá 
mais paz interior quando for a sua vez de receber críticas dos outros, por exemplo, 
pelo fato de estudar para concursos. Acredite: essa e outras críticas inevitavelmente 
virão em algum momento em sua estrada rumo ao serviço público. Esteja prepara-
do e em paz para lidar melhor com elas.
Nunca se permita ficar apenas justificando os seus erros. No lugar disso, 
extraia lições deles. Os erros e fracassos ocorrem para lhe ensinar algo que você 
precisa aprender. É como muito bem diz a sabedoria popular: “Errar é humano; 
permanecer no erro é burrice”. Querer não errar nunca é uma insanidade; afinal, o 
erro é uma consequência do viver, da liberdade de fazer escolhas. Por isso, o im-
portante é aceitar que você também é falível. Não se autocondene por todos os 
erros que você cometer, e sim aprenda com cada um deles, buscando não repe-
ti-los. Só não erra quem não faz nada, e quem não faz nada também não presta 
para nada. No contexto do concurso público, aprenda com as reprovações em vez 
de perder tempo justificando-as para si próprio. Identifique logo o que você precisa 
modificar em sua estratégia de preparação e siga em frente, adaptando o seu pro-
jeto e melhorando-o até a conquista definitiva.
Nunca se faça de vítima. Seja um vencedor na vida, nos estudos, na pro-
fissão, onde quer que você esteja. Uma das maiores pragas da humanidade 
é o que chamamos de “coitadismo”. Essa mania de se vitimizar é mais um hábito 
autodestrutivo e de autossabotagem que, além de ser um curto e rápido caminho 
para o fracasso, isola o “coitadinho” em suas lamentações, em seu pessimismo. Nin-
guém gosta de ficar perto de derrotistas, cuja energia é extremamente negativa e a 
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tudo e todos destrói. Lembre-se: alimentar a autopiedade é um péssimo negócio. 
É preciso ter em mente que o êxito vem somente com sacrifício e merecimento. O 
caminho precisa ser prazeroso, apaixonado e alegre, ainda que um tanto dolorido 
e sofrido. Não há vitória sem sacrifício e merecimento, nem nos concursos, nem em 
nenhum outro projeto significativo da vida.
Nunca julgue as pessoas. Você pode até julgar os atos delas, mas julgar as pes-
soas em si pode produzir uma coleção de inimigos. Essa forma de agir só resulta 
em mágoa, e pessoas magoadas tendem a devolver toda a ira e todo o rancor na 
primeira oportunidade que têm. Sem contar que podemos ser bastante injustos em 
nossos julgamentos. Como ser capaz de julgar alguém com justiça sem conhecer 
bem sua intimidade ou o contexto que o levou a agir de tal forma? Embora seja 
fácil julgar o outro, não é aconselhável. Opte por julgar e criticar a atitude, o ato, a 
ação do outro, e sempre de forma construtiva.
Em resumo, amigo leitor, se tiver de julgar alguma pessoa, que seja a si pró-
prio. Seja autêntico, criativo e proativo, sem deixar de ouvir os conselhos dos 
sábios e dos mestres. E, sempre que possível, se afaste dos pessimistas e do pes-
simismo. Permita que a sua garra, junto com a força divina na qual você acredita, 
o guie até a vitória final.
“A diferença entre um homem de sucesso e outro orientado para o fracasso 
é que um está aprendendo a errar, enquanto o outro está procurando aprender 
com os seus próprios erros.”
Confúcio
Lembre-se sempre de que estamos juntos em sua jornada até a nomeação.
Bons estudos e GRAN sucesso.
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GUIA DE SOBREVIVÊNCIA (E DE SUPERAÇÃO) 
NUM MUNDO ALTAMENTE COMPETITIVO
Na China, os alunos estudam 
em média 13,8 horas por dia. A tí-
tulo de comparação, a média mun-
dial é de 4,9 horas diárias. Os estu-
dantes chineses sofrem pressão de 
toda ordem: dos pais, dos professo-
res, da sociedade em geral. A forte 
competição típica daquela cultura 
força os alunos a passar estudando 
até o tempo que deveriam ter livre. 
Desde muito cedo, eles são condi-
cionados a se dedicar intensamente 
aos estudos, e esse comportamen-
to quase obsessivo é reforçado du-
rante toda a vida escolar. Palestras 
desenhadas para elevar o moral dos jovens são frequentes. Nesses eventos, é 
comum vê-los gritar em uníssono frases como “Eu preciso ir para a faculdade” e 
“Pai e mãe, eu amo vocês”.
Depois de concluírem o correspondente chinês ao nosso ensino médio, os jo-
vens prestam o Exame Nacional de Admissão à Educação Superior. Com média de 
mais de dez milhões de inscritos, o “gao kao” ou “Gaeko” é equivalente ao Enem 
brasileiro. São dois dias de provas com nove horas de duração cada. Não seria 
exagero comparar esse teste com o que um decatleta olímpico precisa enfrentar. 
Diante de tanta competitividade e pressão, o estudante chinês precisa ser 
muito criativo na elaboração de estratégias que lhe garantam algum diferen-
cial em relação aos concorrentes. As meninas, por exemplo, desenvolveram uma 
técnica inusitada para se manterem acordadas durante os estudos. O truque é 
simples: elas amarram os cabelos a uma viga no teto, de modo que os fios sejam 
puxados toda vez que a estudante começar a cochilar. A estratégia esdrúxula 
invoca as lendas chinesas sobre sábios que teriam adotado métodos dolorosos 
para permanecerem alertas. 
Isso faz lembrar algumas das estratégias extravagantes adotadas pelos con-
curseiros que já mencionamos neste espaço, não é verdade? Se você não se 
lembra delas ou não sabe do que estamos falando, veja aqui o artigo em que 
abordamos algumas das técnicas que os candidatos são capazes de empregar 
em busca da aprovação nos concursos mais concorridos do Brasil.
grancursosonline.com.br 61
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Em tempo: de forma alguma nossa intenção é sugerir que as concurseiras 
adotem técnicas parecidas como essa das chinesas. Apenas perceba como as 
pessoas podem passar dos limites para alcançar o sucesso almejado.
“…as seleções têm se tornado cada vez mais competitivas, seja para 
uma vaga na universidade, seja para um emprego em uma empresa pri-
vada, seja ainda para um cargo público.”
Você deve estar se perguntando por que estamos nos referindo aos estudan-
tes chineses se o que nos interessa, aqui, é o universo dos concursos públicos re-
alizados no Brasil. A resposta é simples: pretendemos demonstrar que, em qual-
quer lugar do mundo, as seleções têm se tornado cada vez mais competitivas, 
seja para uma vaga na universidade, seja para um emprego em uma empresa 
privada, seja ainda para um cargo público. Temos vivido em um mercado de de-
manda, que se caracteriza pela existência de muitos candidatos e poucas vagas. 
O resultado é a reprovação daqueles que podem ser considerados apenas bons 
candidatos e o aproveitamento quase que exclusivamente dos candidatos tidos 
por excelentes. Estamos nos referindo àquelas pessoas que reúnem todas as qua-
lidades que se espera do profissional perfeito: são proativas, ousadas, resistentes, 
autoconfiantes, motivadas, capazes de se ajustar a qualquer trabalho e a qual-
quer situação (em síntese: têm inteligência emocional, entre outros atributos).
“Quem consegue ser aprovado numa seleção com esse grau de con-
corrência? Apenas os candidatos que tiverem traçado boas estratégias 
para os estudos e para o dia da prova; aqueles que tiverem estudado 
com método, excelente material didático e apoio de bons mestres; en-
fim, só os mais bem-orientados.”
No Brasil, já vimos concursos de âmbito nacional cuja relação era de 1,1 mil 
candidatos disputando uma única vaga. Quem consegue ser aprovado numa se-
leção com esse grau de concorrência? Apenas os candidatos que tiverem traçado 
boas estratégias para os estudos e para o dia da prova; aqueles que tiverem es-
tudado com método, excelente material didático e apoio de bons mestres;enfim, 
só os mais bem-orientados. Não há mais espaço para aventureiros ou preguiço-
sos na fila dos que se preparam para concurso público.
Dissemos tudo isso até agora para que você, concurseiro, chegue à seguinte 
conclusão: ao buscar a carreira pública, é preciso ter como referência o mes-
mo prazer e a mesma motivação que, mais tarde, se terá para desempenhar as 
funções no serviço público. Essa motivação, é oportuno esclarecer, está dentro 
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de nós. Ela não é resultado de estímulos externos. É algo interno que, como um 
motor, nos move em busca de cada um de nossos objetivos. Uma pessoa que se 
sente motivada consegue enxergar que o seu esforço pessoal vai levá-la a con-
quistar algo que tem uma finalidade bastante clara para si. Ao conquistar esse 
algo – em nosso contexto, o cargo público –, essa pessoa se verá fazendo o que 
gosta. Mais do que isso: se sentirá orgulhosa por estar realizando algo que tem 
utilidade para os outros. Jamais se sentirá cumprindo uma mera obrigação ou 
passando por um martírio. No entanto, até chegar a esse estágio de satisfação, 
essa pessoa terá passado por várias etapas desagradáveis e sofrido um necessá-
rio desgaste físico e emocional.
O primeiro passo para despertar a motivação e, por extensão, alcançar resul-
tados melhores, é criar uma rotina – repetitiva, devemos ressaltar – de estudos. 
Seja metódico: levante-se cedo, dirija-se ao local de estudo, sente-se adequa-
damente e comece a ler, a resumir, a praticar. A atividade deve ser organizada, 
bem-estruturada, sem distração, sem chateação, sem monotonia e, o mais im-
portante, sem vitimização. Essa rotina tem de ser vista por você como algo pra-
zeroso, como parte de um projeto e único caminho para o êxito na empreitada. 
O sucesso será consequência. E sinta-se grato por ter a possibilidade de mudar 
sua vida apenas com seu esforço pessoal; em muitos lugares do mundo, isso é 
simplesmente impossível. 
Quem decide se preparar para concurso público sabe que, dali para a frente, 
todo o tempo será em cursos preparatórios, em bibliotecas, em salas de estudos 
e em casa, assistindo a videoaulas no computador ou no tablet. Sabe também 
que está abrindo mão das baladas e dos fins de semana ociosos, num esforço 
que faz parte de uma fase que vai passar, como tudo na vida.
“Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, 
persista enquanto eles descansam e, então, viva o que eles sonham.”
Se lhe falta inspiração, os nossos medalhistas olímpicos são ótimos exemplos. 
Eles precisaram se sujeitar a situações desagradáveis, sofrer dores físicas e emo-
cionais e passar por treinamentos repetitivos até serem dignos de conquistar o 
pódio. Mito do atletismo e invencível em olimpíadas, Usain Bolt disse em recente 
entrevista que deve seu excelente desempenho a um enorme trabalho de basti-
dores que poucos conhecem. Ele costumar estar feliz e descontraído no momen-
to das competições porque sabe que fez o dever de casa. Depois de ter seguido 
uma rotina de operário durante anos e de ter abdicado de muitos prazeres da 
vida, é mais fácil estar seguro de que, no dia “D”, obterá resultados que os con-
correntes nunca sonharam alcançar. O mesmo vale para os concurseiros que se 
grancursosonline.com.br 63
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dedicam de verdade à preparação. Já citamos este provérbio japonês uma vez 
em outro artigo, mas é oportuno mencioná-lo novamente: “Treine enquanto eles 
dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam e, 
então, viva o que eles sonham.”
Uma forma de se motivar diariamente é criar um mural dos sonhos em seu 
ambiente de estudos. Nele você pode colocar a foto do órgão ou entidade onde 
quer trabalhar, a foto da casa ou carro de seus sonhos, imagens com a família que 
você tanto ama, entre outros lembretes que podem lhe dar forças.
Eis uma última dica: para conseguir melhor rendimento nos estudos, defina 
bem quais são suas motivações. E saiba que esse exercício consciente funcio-
na melhor se as motivações que você formular tiverem fundamento em uma 
ideia bacana, de fundo solidário. Quando nossa motivação tem como base uma 
ideia que nos faz sentir bem, o cérebro 
assimila melhor as informações, a ener-
gia para os estudos aumenta e o estres-
se diminui. Pense em algo como: “Quero 
ser um policial federal para ajudar o meu 
país a acabar com a corrupção na Ad-
ministração Pública.” Ou: “Quero passar 
em concurso público para oferecer uma 
vida melhor para minha família.” Já fala-
mos isso algumas vezes, mas é sempre 
bom repetir, pois essa mudança de foco 
tem enorme importância para o sucesso 
pessoal e profissional.
Aproveite o nosso espaço de comen-
tários abaixo para registrar o que o move, 
o que o faz persistir. Compartilhe conos-
co as razões que o fazem desejar tanto 
entrar para o serviço público. Vamos to-
dos – você e nós do Gran Cursos Onli-
ne – juntos nesta empreitada. Só vamos 
parar quando você tiver conquistado o 
governo como patrão.
Uma forma de se motivar diariamente é criar 
um mural dos sonhos em seu ambiente de 
estudos. Nele você pode colocar a foto do 
órgão ou entidade onde quer trabalhar, a 
foto da casa ou carro de seus sonhos, ima-
gens com a família que você tanto ama, entre 
outros lembretes que podem lhe dar forças.
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O SEGREDO PARA SE MANTER COMPETITIVO
“Só com o esforço prolongado e 
sinceridade, disciplina e autocontro-
le, o sábio se torna como uma ilha, 
que nenhuma enchente consegue 
inundar.” – Buda 
Mais uma vez, a ciência nos 
mostra o caminho para uma vida 
melhor. Pesquisadores das universi-
dades da Califórnia e da Pensilvânia, 
nos EUA, identificaram quais são os 
atributos que levam algumas pes-
soas a ter melhor desempenho do 
que outras nas atividades que se 
propõem a realizar. Em estudo que 
avaliou mais de um milhão de indiví-
duos, os cientistas constataram que, 
quanto maior a inteligência emocional e o autocontrole da pessoa, mais ela se 
mantém concentrada em seus projetos e, por consequência, mais produz. Apa-
rentemente, o que ocorre é que pessoas com bom domínio das emoções tendem 
a se manter no caminho certo rumo à realização de seus objetivos. Elas chegam a 
apresentar desempenho 90% superior quando comparadas com indivíduos com 
aquelas características menos desenvolvidas. Em síntese, quem lida melhor com 
as emoções consegue alcançar mais facilmente um objetivo complexo, como ser 
aprovado em concurso público, por exemplo.
O autocontrole é uma habilidade difícil de desenvolver, mas todos devem 
pelo menos tentar melhorar nesse quesito. A falta de controle sobre as próprias 
emoções pode ter como consequência a baixa produtividade no trabalho e nos 
estudos. Pessoas excessivamente passionais e reativas têm muita dificuldade de 
focar no sucesso; por outro lado, elas não conseguem parar de remoer suas fa-
lhas e seus fracassos. Entram, assim, numa espécie de círculo vicioso, em que o 
descontrole vai se retroalimentando, o que pode levar a sucessivas frustrações. 
Então como podemos desenvolver nossa capacidade de controlar as emoções? 
Um bom começo é mudar o foco: devemos deixar de nos concentrar tanto nos 
problemas e começar a focar nas soluções. Se, por exemplo, enfrentamos dificul-
dades no caminho rumo à aprovação em um concurso, precisamos aprender a não 
sucumbir a elas. Quando o candidato dá atenção em excesso aos obstáculos que 
se interpõem em seu percurso, cai no erro de prolongar o desânimo e outras emo-
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ções negativas. Estas, por sua vez, são as responsáveis por minar o que ele ainda 
tem de autocontrole. Já quando o concurseiro se concentra em decidirquais serão 
seus próximos passos para enfrentar um desafio, ele experimenta aquela ótima 
sensação de dever cumprido. Com isso, melhora sua autoestima e nutre emoções 
positivas. O resultado é a evolução do seu desempenho e da sua performance. Em 
termos práticos, esse candidato aumenta o índice de acertos nas provas.
Por isso, meu primeiro conselho é que você evite se debruçar demais sobre 
os problemas. Acredite: é mais eficaz se concentrar nas soluções. Siga o exemplo 
das pessoas emocionalmente inteligentes. Quando elas têm um sonho, partem 
em busca dele e, no caminho, vão superando um a um os entraves que surgirem. 
E elas têm plena consciência de que cometerão falhas no processo. A diferença, 
em relação ao grupo dos que sucumbem à autocomiseração, é que elas se dão a 
oportunidade de refletir. Param um pouco e se perguntam o que precisam fazer 
para impedir a derrota iminente. Veja bem: elas desviam o foco para a ação. Se 
essa conduta lhes garante de imediato um novo fôlego, no longo prazo ainda 
serve para desenvolver nelas atributos que podem ser determinantes para o su-
cesso. Pessoas assim tendem, por exemplo, a não se prender ao passado. Elas 
sabem que ficar preso ao que já passou impede qualquer um de avançar.
“Muitas vezes, os concurseiros reprovam porque lhes falta autocon-
fiança. Infelizmente, é mais comum do que desejaríamos a incapacidade 
deles de acreditar que podem alcançar um resultado melhor no futuro. 
Calejado com os insucessos, um concurseiro deixa facilmente de assumir 
riscos e – pior ainda – desiste de fazer novas tentativas.”
Muitas vezes, os concurseiros reprovam porque lhes falta autoconfiança. Infeliz-
mente, é mais comum do que desejaríamos a incapacidade deles de acreditar que 
podem alcançar um resultado melhor no futuro. Calejado com os insucessos, um 
concurseiro deixa facilmente de assumir riscos e – pior ainda – desiste de fazer novas 
tentativas. Eis por que é tão premente que ele desenvolva a inteligência emocional. 
Quem é emocionalmente inteligente sabe que o sucesso começa com a capacidade 
de aprender com os fracassos e de extrair preciosas lições das más experiências. Es-
ses indivíduos entendem que, se a vaga que querem conquistar vale muito a pena, 
a preparação para o concurso vai exigir que eles assumam mais riscos. Eles têm 
ciência de que, para merecer o cargo, precisarão ousar e inovar de alguma forma. E 
não ignoram que um fracasso ou outro é inevitável nesse percurso.
Tenha isto em mente: pessoas emocionalmente inteligentes sabem que a per-
feição não existe. Entendem que insistir na ideia de ser perfeito nos torna mais 
propensos ao fracasso e à desistência. No mínimo, corremos o risco de reduzir 
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nossos esforços, porque, no fundo, compreendemos que nossa busca já está fa-
dada ao insucesso. Pra piorar, quem persegue a perfeição acaba perdendo muito 
tempo com a autocomiseração, lamentando o que deixou de fazer ou pensando 
sobre o que poderia ter feito de diferente, em vez de avançar feliz com o que já 
houver conquistado.
“Como vimos, focar em soluções, aumentar a autoconfiança e baixar 
o nível das expectativas são mudanças de atitude que podem fomentar a 
inteligência emocional e, por conseguinte, o autocontrole. Mas há, ain-
da, outra forma de fazer isso: pensar positivo.”
Como vimos, focar em soluções, aumentar a autoconfiança e baixar o nível 
das expectativas são mudanças de atitude que podem fomentar a inteligência 
emocional e, por conseguinte, o autocontrole. Mas há, ainda, outra forma de fa-
zer isso: pensar positivo. Já falamos sobre o poder do pensamento positivo neste 
espaço (acesse aqui), mas não custa relembrar um pouco. Em síntese trata-se de 
concentrar a atenção do cérebro nas recompensas que você pode vir a colher 
como resultado do seu esforço pessoal. Um cérebro alimentado com pensamen-
tos positivos é programado para obter ainda mais satisfação. Em outras palavras, 
passa a trabalhar para tornar real o que o indivíduo deseja muito. 
É por isso que você, amigo concurseiro, precisa ajudar o seu cérebro a sele-
cionar – conscientemente – pensamentos positivos. Felizmente, em matéria de 
concurso público há muitas opções de recompensa com as quais você pode 
nutrir a sua mente. Que seja o prestígio ligado ao cargo, ou o valor inicial da re-
muneração, ou os benefícios da carreira, ou o número de pessoas que você será 
capaz de ajudar com o seu talento, ou a estabilidade financeira, ou o poder que 
a posição de agente público vai lhe conferir, ou, ainda, o número de colegas e 
amigos que você conquistará quando se tornar servidor. É só escolher e focar sua 
imaginação nisso.
Não menospreze o fato de que nosso organismo reflete a realidade à nossa 
volta. Você já reparou como, quando tudo está indo bem, nosso humor também 
melhora? Nessas circunstâncias, manter as rédeas da situação é moleza, não é 
verdade? Todavia, quando as coisas vão mal, a mente tende a ser inundada por 
pensamentos negativos. É quando manter o autocontrole se torna um grande 
desafio. Em momentos assim, procure se lembrar de algo positivo que tenha 
acontecido com você. O importante é ter algo bom para pensar e, assim, desviar 
a atenção da mente. Exercitar o domínio sobre os próprios pensamentos é deter-
minante para não perder o controle.
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O segredo para aumentar as chances de sucesso em nossos planos e para me-
lhorar o nosso desempenho em geral também envolve questões mais concretas e 
de ordem prática. A importância do sono, por exemplo, foi outro ponto investigado 
no estudo da universidade norte-americana. Todos sabemos que uma boa noite de 
sono nos faz acordar alertas, lúcidos, produtivos e focados. Mas os cientistas foram 
além do senso comum e descobriram o que ocorre depois de um sono de quali-
dade. Eles constataram que, quando dormimos bem – ou no mínimo o suficiente 
–, nosso cérebro seleciona com mais precisão, entre as memórias acumuladas du-
rante o dia, as que devem ser armazenadas e as que podem ser descartadas. Daí a 
importância de sinalizarmos para a mente o que é e o que não é importante para 
ser guardado na memória de longo prazo. O cérebro é seletivo: se a pessoa não dá 
o comando certo, durante a noite a mente descartará a seu critério as informações 
que não tiverem sido apontadas como necessárias ou mais relevantes. 
Outro ponto que mereceu atenção dos pesquisadores foi o papel da medita-
ção para o desenvolvimento do autocontrole. Os cientistas envolvidos no estudo 
confirmaram que a técnica é capaz de treinar o cérebro para manter sob controle 
as emoções do indivíduo. E ratificaram a ideia de que, para isso, bastam cinco 
minutinhos por dia reservados para a concentração em absolutamente nada, 
a não ser a própria respiração e os cinco sentidos. Os pesquisadores garantem 
que a prática melhora a autoconsciência e a capacidade do cérebro de resistir a 
impulsos destrutivos.
“Uma regra de ouro para resistir a qualquer tipo de tentação é aguardar 
cerca de dez minutos antes de ceder a ela. Você vai descobrir que, na maio-
ria das vezes, uma fissura incontrolável em poucos minutos se transforma 
em um desejo absolutamente administrável.”
Ora, todos sofremos tentações de vez em quando. Um dia podemos estar 
com uma vontade absurda de tomar uma cervejinha ou de comer um bolo de 
chocolate. Outro dia, o impulso autodestrutivo pode se manifestar na forma de 
preguiça – sabe quando tudo que queremos é ficar em casa assistindo a um 
programa inútil na tevê? O que faz de nós mais ou menos fortes é a forma 
como lidamos com esses impulsos a que todos estamos sujeitos. Uma regra de 
ouro para resistir a qualquer tipo de tentação é aguardar cerca de dez minutos 
antes de ceder a ela. Você vai descobrir que, na maioria das vezes, uma fissuraincontrolável em poucos minutos se transforma em um desejo absolutamente 
administrável. Aguardar esses poucos minutinhos, portanto, nos ajuda a não nos 
desviarmos de nossa meta, seja ela emagrecer, seja ela algo mais complexo e de 
longo prazo, como fazer do governo o nosso novo patrão. 
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Como sempre, a ciência investiga e nos revela alguns segredos para que seja-
mos mais felizes na esfera pessoal e na carreira. Nós, do Gran Cursos Online, te-
mos a missão de lhe apresentar essas receitas, para que você, amigo de jornada, 
se torne ainda mais bem-sucedido em quaisquer projetos que abraçar. Estamos 
juntos e seguiremos juntos, até sair a nomeação para o cargo dos seus sonhos.
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A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONTROLE: APRENDA 
AS LIÇÕES DO TESTE DO MARSHMALLOW!
Por que alguns de nós conseguem persistir mesmo depois de sucessivos insu-
cessos? Mais precisamente, por que alguns concurseiros conseguem voltar para 
a “fila” depois de uma reprovação? Por que alguns candidatos se mantêm firmes 
na busca dos seus sonhos enquanto outros desistem logo que surge a primeira 
tentação ou a primeira dificuldade? Como algumas pessoas conseguem resistir 
a todas as distrações e estu-
dar por longas horas mesmo 
em condições às vezes menos 
favoráveis do que as dos con-
correntes? Seria o autocon-
trole um poder superior her-
dado ou algo que pode ser 
aprendido?
Gostaria de tentar respon-
der essas perguntas tendo por 
base as conclusões do estudo 
conduzido pelo renomado 
psicólogo Walter Mischel, 86 
anos, pesquisador da Univer-
sidade Colúmbia, em Nova 
York, EUA. Ele começou a sua 
pesquisa sobre o autocontrole 
há mais de 50 anos, em casa, 
observando o comportamento das próprias filhas, quando as três tinham entre 2 
e 5 anos de idade. Mischel percebeu que, quando ia ao mercado, uma delas, de 4 
anos, costumava fazer um verdadeiro escândalo sempre que queria alguma coi-
sa, e em geral ela queria para já. Walter começou a retardar a satisfação do de-
sejo dela, prometendo que, quando chegassem em casa, a filha poderia escolher 
algo melhor do que o que tinha visto no mercado. Funcionou. E assim começou 
o maior estudo de que se tem conhecimento sobre o autocontrole.
Com o propósito de aplicar a metodologia científica para confirmar suas ob-
servações, o Dr. Walter desenvolveu o “Teste do Marshmallow”. Trata-se de um 
dos experimentos mais importantes realizados até hoje para identificar o que leva 
algumas pessoas a driblar as tentações melhor do que outras e qual o tipo de 
estratégia que é mais eficaz para ajudá-las a controlar os impulsos.
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No teste, o professor Mischel recrutou um grupo de crianças (16 meninos e 16 
meninas) na faixa dos 4 aos 6 anos de idade e as colocou em uma sala, sentadas 
de frente para uma mesa onde havia um prato com um marshmallow. O cientista 
explicou que sairia da sala por alguns minutos e que as crianças podiam comer 
imediatamente o marshmallow que estava no prato ou aguardar que o homem 
retornasse à sala para terem direito ao dobro do doce. As crianças foram, então, 
deixadas sozinhas, mas uma câmera oculta registrou a reação de cada uma delas.
O resultado foi pura agonia. Só de ver o comportamento daqueles meninos 
e meninas, podia-se sentir a enorme ansiedade deles. Para alguns, foi uma ver-
dadeira tortura mental. E o experimento levou a várias conclusões. Constatou-se, 
por exemplo, que, a partir de 4 anos de idade, as crianças têm mais autocontrole: 
do grupo observado, os meninos e meninas que tinham 4 anos ou mais foram 
os que optaram por não comer o doce imediatamente.Mas o mais interessante é 
que as crianças objeto do experimento foram acompanhadas ao longo dos anos 
seguintes, e justamente aquelas que aguardaram mais tempo antes de comer 
o doce foram as que no futuro ingressaram nas melhores escolas e, depois, nas 
melhores universidades. Concluiu-se que elas tinham autoestima mais alta, o que 
garantiu que se tornassem adultos mais bem-sucedidos profissionalmente. Em 
contraposição, os meninos e meninas que conseguiram segurar o desejo por me-
nos tempo em geral eram classificados pelos pais como crianças problemáticas 
e se comportavam mal na escola. Além disso, se caracterizavam por ter índice 
de massa corporal mais alto e autoestima mais baixa. Ao longo dos anos, alguns 
deles tiveram envolvimento com drogas e passagens pela polícia. 
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Durante o teste do marshmallow, o que pareceu fazer a diferença entre o 
grupo de crianças que preferiram esperar a recompensa maior e o grupo de me-
ninos e meninas mais afoitos foi que aquelas encontraram uma estratégia para se 
distrair: ora viravam as costas para a mesa, ora falavam sozinhas, ora cantavam, 
ora brincavam com o doce de alguma forma. Esses garotos e garotas simples-
mente desenvolveram uma estratégia melhor para lidar com a situação. Pode-se 
concluir, portanto, que o autocontrole pode ser aprendido, adquirido.
O psicólogo Mischel explica que a área do nosso cérebro denominada sistema 
límbico é a responsável por regular impulsos básicos e emoções essenciais para 
a sobrevivência humana, como medo, raiva, fome e desejo sexual. É esse sistema 
que diz: ”Vá, vá”. Trata-se de algo inconsciente. Precisamos controlar esses im-
pulsos se desejarmos, por exemplo, parar de beber álcool ou de assistir televisão; 
se quisermos seguir uma dieta até o fim ou voltar a estudar. Esse autocontrole é 
determinante, por exemplo, para a decisão de desistir de passar em um concurso 
público ou de perseverar, seguindo em frente, resoluto.
Ainda segundo o pesquisador, o autocontrole se baseia na interação entre 
duas partes do nosso cérebro, que ele chama de “quente” e de “fria”. A parte 
quente é impulsiva, simples e de acionamento automático. A fria é mais ponde-
rada, complexa e de ativação lenta. O autocontrole nos permite refletir: “Penso, 
logo posso mudar o que sou”. Para desenvolver essa habilidade, se hoje penso 
em desistir de estudar para concurso público, devo me lembrar, por exemplo, das 
vantagens que a carreira pública me propiciará ou, por outro lado, da tristeza que 
é testemunhar as condições de vida dos meus colegas que têm um subemprego 
na iniciativa privada.
O Dr. Mischel dá um exemplo prático de estratégia para um estudante se 
manter firme nos estudos: ele deve pensar com determinação que, quando fo-
rem, por exemplo, 10 horas da manhã, pegará um livro ou uma videoaula e co-
meçará a estudar. Deve visualizar bem essa imagem e, quando o relógio marcar 
10 horas, precisa efetivamente pegar o livro e começar a estudar. Quanto mais 
repetir isso, melhor.
O fato é que tudo aquilo que treinamos bastante tem grande capacidade de es-
timular a parte fria do cérebro e, por consequência, neutralizar nossos impulsos mais 
quentes. Quanto mais ensaiarmos algo, mais os planos se tornarão automáticos e, 
ao mesmo tempo, menos penosos. No nosso contexto, se um concurseiro está firme 
na meta de passar em concurso e tem treinado bem o autocontrole, sempre que for 
convidado, por exemplo, para ir a uma festa, já terá a resposta pronta: “Não posso 
sair, pois estou me preparando para conseguir uma vida melhor”.
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Quando se trata de estudar para concurso público, podemos fazer a seguinte 
analogia inspirados pelo teste do marshmallow: em vez de receber uma gratifica-
ção instantânea (no teste, um marshmallow; na vida, sair para se divertir), é pre-
ferível estudar e abdicar do lazer por um tempo, para no futuro garantir prêmio 
em dobro (no teste, dois marshmallow; na vida, tempo, tranquilidadee dinheiro 
para fazer tudo de que se gosta). De maneira figurativa, o doce representa uma 
remuneração maior, uma melhoria expressiva na qualidade de vida e a estabilida-
de, entre outros benefícios e vantagens que só encontramos na carreira pública. 
Gosto muito deste provérbio japonês, que tem tudo a ver com a nossa conversa 
de hoje: “Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, per-
sista enquanto eles descansam e, então, viva o que eles sonham”.
É bom saber, com base nas conclusões da pesquisa do Dr. Mischel, que as ha-
bilidades de autocontrole podem ser aprendidas, aprimoradas, treinadas e explo-
radas, independentemente da nossa capacidade nata ou da situação enfrentada. 
Isso vale especialmente para os concurseiros que se sentem mais “enferrujados”, 
aqueles que estão retomando os estudos depois de alguns anos “fora da fila”. Se 
é o seu caso, saiba que você tem, sim, o poder de criar mecanismos de autocon-
trole para persistir em seu projeto de estudos e de mudança de vida.
Por isso, quando estiver de cabeça quente e com vontade de desistir dos seus 
sonhos; quando for tentado pelos convites que o afastam da concretização dos 
planos; ou quando for confrontado com notícias ruins que podem desestabilizá-lo, 
respire fundo, imagine a raiva flutuando para longe em balões de gás, conte até 
cem e ative o sistema frio do cérebro para controlar os seus impulsos mais agoni-
zantes. Lembre-se do motivo pelo qual você embarcou nesta missão e foque nas 
vantagens de ser nomeado para um cargo público.
Entusiasmo ardente, apoiado em sólido bom senso e persistência, é a quali-
dade que mais conduz ao sucesso. Observamos sempre esse atributo nos alunos 
que registram depoimentos em nossa coluna “Cheguei Lá”.
Bons estudos e força, candidato.
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O PAPEL DA ATIVIDADE FÍSICA NA PREPARAÇÃO 
PARA CONCURSO
Não me atrevo a listar todos os benefícios que a ciência já identificou na prática 
regular de exercícios físicos. Mas me arrisco a falar sobre a enorme contribuição 
que a atividade física oferece para quem 
estuda para um exame ou um concurso 
público concorrido. Já é consensual a no-
ção de que praticar trinta minutos de ati-
vidades físicas pelo menos três vezes por 
semana melhora as habilidades cognitivas 
e o desempenho mental, além de produ-
zir bem-estar psicológico e reduzir o es-
tresse, a ansiedade e a depressão. Nada 
mal para quem se dedica ao extenuante 
projeto de passar em concurso, não é?
Exercícios físicos, como todos sabe-
mos, ajudam a emagrecer. Mas esse é só 
um de seus muitos benefícios. A atividade 
física regular também é forte aliada do raciocínio lógico e da memória. E não sou 
eu quem está dizendo; é a ciência. Pesquisadores irlandeses foram a fundo para 
descobrir como os exercícios físicos afetam o cérebro. Em uma de suas pesquisas, 
eles submeteram estudantes universitários a testes de memória e, em seguida, 
separaram os voluntários em dois grupos. Os do primeiro foram levados à exaus-
tão na prática de exercícios físicos, enquanto os do segundo ficaram descansando 
por alguns minutos. Na sequência, todos foram submetidos a novos testes de 
memória. Os cientistas concluíram que o grupo que havia praticado exercícios 
físicos teve desempenho significativamente melhor do que os voluntários que 
haviam apenas descansado após o primeiro teste.
Exercício físico não é perda de tempo; é uma tática adotada pelos 
vencedores.
Aqui, no Gran Cursos Online, já havíamos chegado a conclusão semelhante. 
Como vocês sabem, costumamos entrevistar os ex-alunos aprovados nos primei-
ros lugares dos mais difíceis concursos públicos do país. Nos dados que coleta-
mos nessas entrevistas e nos questionários respondidos por esses ex-concursei-
ros, fica claro que, em regra, os candidatos mais bem-sucedidos são aqueles que 
não descontinuaram a prática de atividades físicas durante a preparação para o 
74 grancursosonline.com.br
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concurso. Esse é, aliás, um dos diferenciais entre quem é aprovado no concurso 
dos sonhos e quem não é. Fica aí a dica. Exercício físico não é perda de tempo; é 
uma tática adotada pelos vencedores.
Mas que tipo de atividade física propicia tudo isso? Qualquer um que lhe dê 
prazer, amiga e amigo concurseiro. Você pode optar pela caminhada, pela corri-
da, pela natação, pela ginástica, pela dança… A prática de qualquer uma dessas 
modalidades, com regularidade e paixão, é capaz de melhorar a nossa aparência 
e, de quebra, aumentar nossa autoestima e autoconfiança. Mas os benefícios não 
param por aí. Quem pratica esportes ou qualquer outra atividade física também 
vê diferença em seu poder de concentração. De fato, mover o corpo oxigena o 
cérebro e, com isso, aumenta a capacidade de memorização e melhora o desem-
penho das atividades intelectuais do dia a dia.
Tenho uma história pessoal para compartilhar em defesa dos benefícios do 
exercício físico. Em meados de 2014, em virtude de uma altíssima carga de tra-
balho, eu tinha reduzido drasticamente as minhas atividades físicas. Agia como a 
maioria das pessoas: ia à academia “quando dava”, de maneira irregular e espo-
rádica. Mas então, em um dia de muito estresse, me dei conta de que precisava 
conciliar as atividades empresariais com as físicas, ou muito provavelmente, no 
futuro, teria más notícias ao fazer exames médicos de rotina.
O fato é que eu não queria isso para mim. Muitos tendem a agir apenas 
depois da recomendação médica, quando a necessidade de se precaver contra 
problemas sérios de saúde já é urgente. Comigo foi diferente. No mesmo dia do 
meu insight, decidi me tornar um adepto dos exercícios físicos.
O resultado dessa decisão é que, se antes, pouco mais de 3 anos atrás, meu 
percentual de gordura estava em 24% (observação: é possível não estar com 
sobrepeso e ainda assim ter uma alta taxa de gordura corporal). Hoje, graças aos 
exercícios regulares e à boa alimentação, esse índice baixou para 8%. Costumo 
acordar bem cedo para ir à academia e cumprir com a minha obrigação diária; 
faça chuva, faça sol; estejamos ou não em horário de verão. Só depois de sair 
de lá, enfrento minha rotina de 15 a 17 horas na empresa. Percebo que hoje con-
sigo trabalhar até mais e de maneira mais eficiente do que antes, apesar de ter 
de encaixar uma hora para atividades que eu não exercia. Ou seja, os benefícios 
transcendem, e muito, a saúde, como eu já havia antecipado no início deste texto. 
Em resumo, leitor amigo, falta de tempo não vale como desculpa. Reflita: se você 
não cuidar do seu corpo agora, como estará no futuro?
“Atividade física pode ser feita em qualquer lugar: no quarto, no 
quintal, em uma sala de ginástica com aparelhos simples, na escada do 
prédio, nas redondezas do apartamento ou de casa.”
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Atividade física pode ser feita em qualquer lugar: no quarto, no quintal, em 
uma sala de ginástica com aparelhos simples, na escada do prédio, nas redonde-
zas do apartamento ou de casa. Basta querer e criar mais esse hábito saudável. 
Você pode fazê-lo aplicando o método que já explicamos em outra oportunida-
de. Basta repetir a rotina por 21 dias, sempre no mesmo horário e pelo mesmo 
período de tempo, sem interrupção. Não nos cansamos de dizer que hábito se 
cria com rotina. Isso vale tanto para os estudos como para a prática de uma ati-
vidade física.
“Os candidatos às carreiras policiais e militares ainda têm a vantagem 
de poder converter a prática de exercícios em treino para o Teste de Ap-
tidão Física (TAF)”
Os candidatos às carreiras policiais e militares ainda têm a vantagem de po-
der converter a prática de exercícios em treino para o Teste de Aptidão Física 
(TAF). O teste, uma das etapas dos concursos para aquelascarreiras, costuma ser 
eliminatório e requer a execução de provas difíceis e sofridas, como barra fixa, 
salto em distância (impulsão horizontal), natação, corrida de 12 minutos e longos 
2.710 metros, necessários para obtenção da pontuação máxima. Já escrevemos a 
respeito. Leia aqui.
Infelizmente, muitos candidatos que enfrentarão o TAF cometem um erro que 
costuma pôr tudo a perder: é muito comum eles só iniciarem os treinos após 
a publicação dos resultados da prova objetiva. É óbvio que esses concorrentes 
dificilmente conseguirão alcançar o condicionamento e a força necessários para 
cumprir todas as provas do teste. A reprovação será inevitável. E, então, virão 
os lamentos, sobretudo daqueles que ocupavam as primeiras posições na lista 
de classificados nas provas objetivas e subjetivas. Não existe nada pior e mais 
frustrante para um concurseiro do que passar na prova de conhecimentos com 
altíssima pontuação e ser reprovado no TAF.
A título de curiosidade – e para assustar mesmo –, no último concurso para 
Agente da Polícia Federal, cujo edital foi publicado em 2014, quase 30% dos can-
didatos foram reprovados no teste de aptidão física. E olhe que estamos falando 
de concurseiros aprovados na prova objetiva do mais difícil certame da área poli-
cial. Reprovar no TAF deve ter sido uma notícia desastrosa para esses candidatos. 
Em 2016, o concurso da Polícia Militar de Pernambuco foi outro que reprovou um 
número surpreendente de candidatos no exame que avaliava as condições físicas 
deles. No total, foram eliminados 2.731 convocados. Apesar de triste, esse não 
é um dado nada incomum em concursos para corporações militares e policiais 
Brasil afora.
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Gabriel Granjeiro
Se você é um desses concurseiros que escolheram a carreira policial ou militar, 
anote estes conselhos: conheça bem cada um dos testes que serão cobrados, 
prepare-se com bastante antecedência para eles, ouça os conselhos dos especia-
listas, treine regularmente, faça simulações e cuide da alimentação. Dê especial 
atenção ao teste de barra fixa e ao de corrida de resistência e reserve a véspera 
da prova física para repouso absoluto.
Agora, se a carreira que você escolheu dispensa o TAF, ainda assim, dê o devi-
do valor à atividade física. Ela é uma de suas maiores aliadas na preparação para 
as provas. Afinal, como vimos, traz benefícios tanto para o corpo como para a 
mente.
Sigamos juntos – nós, do Gran Cursos Online, e você, concurseiro –, prepa-
rando a mente e o físico até a aprovação no concurso dos sonhos!
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DICAS DE QUEM PASSOU, E PASSOU BEM! – 
PARTE I
Que tal conhecer algumas estratégias para passar em concurso público?
Sou da opinião de que, para 
obtermos sucesso em qualquer 
atividade, devemos nos espelhar 
nos modelos que deram certo. 
Não há nenhum demérito nisso. 
Se há pessoas que venceram na 
vida, na profissão ou nos negó-
cios, por que não copiar e aper-
feiçoar suas estratégias e adap-
tá-las ao nosso contexto? Já li 
dezenas de livros sobre histórias 
de empreendedores de sucesso 
no Brasil e no mundo e penso 
que todo concurseiro deve de-
senvolver hábito similar em rela-
ção aos candidatos que já foram 
aprovados em concurso.
Aqui no Gran Cursos Online, recebemos com frequência relatos de pessoas 
que foram aprovadas e classificadas em concursos extremamente concorridos 
para carreiras muito disputadas. O que faremos, no artigo de hoje, é listar os 
principais segredos desses vencedores, para que vocês, amigos concurseiros que 
nos seguem, tenham de onde tirar ideias para montar suas próprias estratégias 
de estudo. Com esses modelos, pretendemos inspirá-los na elaboração dos seus 
planos de batalha para o dia “D” da guerra do concurso público, quando vocês 
enfrentarão a banca examinadora. Mais tarde, ficaremos felizes se vocês passa-
rem por aqui e nos presentearem com seus próprios relatos de aprovação, com 
a desejada classificação, em nossa coluna “Cheguei Lá”.
Nesta conversa, relataremos apenas o que ouvimos nas entrevistas e nos de-
poimentos que costumamos colher. Nada saiu de nossa imaginação; nada é in-
venção. Estamos agindo simplesmente como mediadores, consolidando as infor-
mações por escrito para vocês terem acesso mais rápido a elas.
O primeiro ex-concurseiro de sucesso que nos servirá de modelo, a quem 
chamaremos “A”, foi aprovado para um cargo da carreira jurídica. Ele nos relata 
que estudava para concurso desde o tempo da faculdade. Nunca interrompera 
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os estudos e sempre dera ênfase para as atualizações jurídicas. Preferia estudar 
em bibliotecas e em outros ambientes tranquilos. E estudava muito. Para isso, 
deixou de lado o mundo exterior, em especial o telefone celular. “Concentração 
e foco no plano de estudos”, sugere. A principal tática do nosso amigo para di-
recionar os estudos e evitar a dispersão foi frequentar um curso preparatório. Ali, 
ele trocava experiências e material de estudo com os colegas e escutava as dicas 
dos professores, todos ex-concurseiros e atualmente servidores públicos. Além 
disso, “A” sempre soube usar muito bem o precioso tempo: elaborava resumos, 
revisava os conteúdos e resolvia provas de concursos, sempre durante os inter-
valos de almoço. Foram inúmeros resumos e incontáveis provas resolvidas. Mas a 
receita demorou um pouco para funcionar, e nosso guerreiro reprovou algumas 
vezes antes de se tornar o modelo que hoje nos inspira. A diferença entre ele e os 
candidatos que desistem no meio do caminho? “A” sempre extraía lições dos mo-
mentos de infortúnio, em vez de entregar-se à autocomiseração e ao desânimo. 
Sua rotina envolvia de quatro a cinco horas diárias de estudo. Para não perder 
nenhum minuto, ele também desenvolveu o hábito de ouvir as matérias duran-
te os deslocamentos, fossem eles de carro, de ônibus ou a pé. As noites eram 
dedicadas à leitura de livros doutrinários e de apostilas e às videoaulas – a cada 
noite, ele ouvia de duas a três delas, cada uma com trinta minutos de duração. 
Em nossa plataforma temos uma funcionalidade de cronograma de estudos que 
visa auxiliar os alunos a organizarem sua rotina. Saiba mais AQUI. 
Entre as estratégias de “B”, nossa outra fonte de inspiração, para ser o primeiro 
colocado em um concurso, também estava o estudo diário. Ele se dedicava a cada 
matéria por não menos do que uma hora, uma hora e meia todos os dias. Além 
disso, reservava quinze minutos diários para a revisão dos pontos estudados no 
dia anterior e destinava mais uma hora ou duas para resolver questões de pro-
vas – cinquenta itens, no mínimo. “Estude todo o tempo disponível”, aconselha. 
Nosso amigo só não estudava quando estava trabalhando ou enquanto dormia. 
(Embora ele soubesse que, durante o sono, o cérebro trabalha guardando na 
memória de longo prazo os assuntos que foram objeto de estudo durante o dia.) 
Nos fins de semana e durante as férias – note que todos os nossos personagens 
estudavam para concurso mesmo trabalhando –, “B” aumentava a intensidade da 
preparação, dispondo de até doze horas por dia para vencer o cronograma que 
havia se proposto a cumprir. Dedicado, quando faltavam dois meses para a prova, 
ele ainda alterou a rotina para oito horas de estudos diários. “Um bom material 
de estudo”, ressalta, “é essencial”. Assim como “A”, ele também sugere a resolução 
do máximo possível de questões de provas anteriores, como treino e forma de 
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avaliar o quanto se está preparado para a prova. Segundo relata, a verticalização 
do programa do edital foi uma boa dica que ele aprendeu em uma palestra sobre 
o tema “Como passar em concurso”. Outra lição que “B”aprendeu na prática é a 
de que ter um plano de estudo é indispensável, e estudar todas as matérias do 
programa também. Em particular, o ex-concurseiro gostava de fazer muitos resu-
mos e anotações em aula e recorria a eles em estudos e revisões posteriores. Por 
fim, resume sua fórmula de sucesso: estudar com frequência, sempre e de forma 
contínua, para não perder o hábito já conquistado e que – acredite – se torna 
viciante. Confira AQUI um modelo de edital verticalizado para o concurso de Au-
ditor-Fiscal da Receita Federal, feito por nossa equipe com base no último edital.
Nosso último personagem, “C”, adotou a estratégia de periodicamente ela-
borar resumos dos tópicos do edital e resolver quantas questões de provas an-
teriores e de simulados conseguisse. Leu e releu o edital pelo menos três vezes 
para concluir que, se quisesse garantir uma boa posição entre os aprovados, 
precisaria focar nas matérias específicas e dedicar-se menos às básicas; afinal, 
aquelas eram classificatórias e estas eliminatórias. O ex-concurseiro afirma que o 
candidato precisa chegar à prova com uma estratégia de resolução muito bem 
definida: ele pode optar por resolver primeiro as questões sobre os assuntos de 
que mais gosta ou que domina mais e só então resolver as questões das demais 
matérias, ou preferir responder todos os itens na sequência em que aparecem na 
prova. Mas cabe aí um alerta: há questões elaboradas para não serem resolvidas, 
já que nem o examinador sabe a resposta. Passe adiante; não perca tempo com 
elas. Esse tipo de questão serve para desestabilizar o candidato, que pode cair na 
tentação de tentar resolvê-la a qualquer custo. Mais uma dica interessante: até 
dez por cento de uma prova se resolve com base nos comandos e nas alternati-
vas da própria prova. A solução de questões de exames anteriores durante a pre-
paração vai fornecer ao candidato a experiência necessária para perceber isso, e 
essa malícia pode ser determinante para o sucesso no certame. Enquanto estava 
empregado, “C” estudou de três a quatro horas por dia, sempre de noite. Como 
chegava muito cansado do trabalho, preparava bem a mente antes de começar 
a rotina de estudo, ouvindo música clássica por cerca de dez minutos. Quando 
ficou desempregado, passou a estudar por até doze horas diariamente. Tudo de 
forma muito apaixonada, planejada e organizada.
80 grancursosonline.com.br
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Gabriel Granjeiro
Sugestão de música clássica para escutar antes de entrar na rotina de estudos 
e depois de um dia intenso de trabalho.
“Se for pra desistir, desista de ser fraco!”
Confira aqui as histórias de superação, sucesso, determinação e foco em bus-
ca do sonho da realização profissional de nossos alunos. Aprovados em concur-
sos para diversas áreas, órgãos, institutos, autarquias, tribunais e corporações.
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DICAS DE QUEM PASSOU, E PASSOU BEM – 
PARTE II
Em nosso último encon-
tro (confira aqui), comparti-
lhamos com você as dicas, a 
receita, a fórmula de sucesso 
de três ex-alunos que conta-
ram para nós o que fizeram 
para garantir a aprovação nos 
primeiros lugares dos concur-
sos que prestaram. A nossa 
intenção, nesta série de arti-
gos, é oferecer dez modelos 
para que você, leitor-inter-
nauta que nos pauta e nos 
acompanha, tenha um norte 
para elaborar o seu próprio 
plano de estudos que o aju-
de a também conquistar uma 
vaga na carreira pública. Por 
acompanhar tantos outros depoimentos de quem chegou lá, acreditamos que 
o melhor método ainda é aquele inspirado nas pessoas que, embora tenham 
tropeçado em uma estratégia ou em outra, acertaram o rumo e obtiveram êxito 
no desafio do concurso público porque extraíram valiosas lições dos momentos 
de insucesso.
Nesta segunda parte da nossa série, apresentamos a você, futuro servidor 
público, mais três fontes de inspiração. Mire-se nelas e empenhe toda a valiosa 
energia de que você dispõe, até chegar ao resultado que você almeja, até alcan-
çar a desejada vitória em sua batalha final. Então, será hora de saborear o sucesso 
com gosto, com prazer, com proveito, sorvendo gota a gota dele. E lembre-se 
sempre: estamos juntos até a vitória final!
A próxima história de sucesso que abordaremos é a de “D”. Ele nos contou 
que estudava assistindo a videoaulas, em cursos completos e por matérias com 
tutoria para esclarecer dúvidas. Dava preferência a plataformas que permitiam 
elaborar simulados com base em questões de exames anteriores e em conformi-
dade com a fórmula do edital. “Esse é um excelente treino para enfrentamento 
do dia D”, ressaltou. Ele explica que é importante, “depois de resolver questões 
de provas anteriores, voltar à teoria sempre que errar ou ficar com dúvida em 
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alguma questão”. Recomenda, ainda, que o concurseiro conte com um plano 
de estudo bem-elaborado e mantenha o foco, a disciplina, a persistência, a de-
dicação e a fé até alcançar o sucesso. O plano de estudos que “D” elaborou era 
organizado por disciplina e tinha como base a quantidade de questões que o 
edital previa para a prova e o peso atribuído a cada matéria. Além disso, ele levou 
em conta, para o cálculo das horas de estudo, a dificuldade que tinha em cada 
disciplina. No mês anterior à prova, resolvia pelo menos cem questões por dia. 
Tudo isso era devidamente anotado e confirmado no plano de estudos. Outra 
valiosa dica que nosso ex-aluno nos legou diz respeito ao estudo de leis “secas” 
(texto literal) que alguns editais costumam incluir entre os conteúdos que cairão 
na prova. No caso do concurso para o qual “D” se preparava, tratava-se de muita 
legislação para ser assimilada, memorizada mesmo. Talvez até para evitar recur-
sos, a banca do concurso, como “D” descobriu em sua pesquisa, tinha o hábito 
de cobrar o texto literal da Constituição, dos estatutos e das outras normas. Se a 
banca do concurso que você, leitor amigo, vai prestar adota prática semelhante, 
siga a recomendação de “D” e faça pelo menos três leituras de cada lei: uma para 
quebrar o gelo, outra para conhecer as partes importantes e fazer anotações na 
margem do texto e a última para correlacionar os pontos e consolidar a fixação 
dos dispositivos.
Nossa outra fonte de inspiração, “E”, adotou fórmula mais simples, mas não 
menos feliz: realizar muitos simulados on-line e em ambientes preparados para 
essa rotina, com cronômetro preparado para medir o tempo de prova. Simular 
o ambiente da prova é de extrema importância. Resolver questões de exames 
anteriores apenas em casa, no ambiente de conforto do candidato e com todas 
as condições que são do seu gosto, não retratará com fidelidade o dia do con-
curso. Nosso amigo também gostava de tirar dúvidas com colegas de sala e de 
grupos de estudos e com os mestres titulares das disciplinas. A técnica era eficaz 
sobretudo se a dúvida dissesse respeito àqueles conteúdos em que “E” tinha mais 
dificuldade ou se tratassem de assuntos que eram novidade para ele por nunca 
terem sido objeto de estudo nos bancos da escola ou da faculdade. Às vezes, o 
ex-concurseiro deparava com assuntos que não constavam de livros doutrinários. 
Anote esta dica: esse é o tipo de conteúdo que só se aprende nos fóruns dos 
cursos preparatórios. O nosso personagem relata, ainda, que pela manhã resol-
via questões, lia leis “secas” atualizadas e extraídas de sites confiáveis e revisava 
as anotações feitas durante as aulas do dia anterior. De noite, assistia às aulas 
do curso on-line e daquelas matérias em que tinha maior grau de dificuldade. 
É interessante notar que essa estratégia de “E” vai de encontro à tática adotada 
pela maioria dos concurseiros, que preferem estudar as matérias mais difíceis e 
de maior peso logo cedo e, de noite, quando já estãomais cansados, dedicam-
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-se aos assuntos mais simples ou que dominam melhor. O que você, concurseiro, 
precisa perceber é que a definição de qual estratégia seguir depende do perfil de 
cada um. Pessoalmente, eu prefiro resolver problemas mais complexos logo cedo 
pela manhã ou só no fim da noite, quando tenho poucas distrações.
As últimas dicas de nosso artigo de hoje vêm de “F”, que também foi aprova-
do em primeiro lugar no concurso que prestou. Se a estratégia que ele adotou 
deu certo para ele, com pequenos ajustes também pode dar muito certo para 
você. As principais orientações, aqui, são dormir bem e não desprezar nenhu-
ma matéria nem ignorar os conteúdos mais fáceis e, com isso, correr o risco de 
perder valiosos pontos na nota final. Se a matéria é considerada fácil, é preciso 
treinar para resolver rapidamente as questões sobre ela e, assim, ganhar tempo 
para se dedicar às outras questões e matérias mais complexas, que farão grande 
diferença na classificação. “Não tente querer saber mais do que está escrito. Não 
tente brigar com a prova. Analise com atenção: respire e pense”, sugere. De olho 
na melhor classificação possível, “F” concedeu atenção especial à preparação e ao 
treino para a prova discursiva. Graças a essa estratégia, ele obteve uma excelente 
nota na prova de redação, o que o fez subir centenas de posições na classificação 
final do concurso. Nosso exemplo de concurseiro conta, ainda, que o sucesso é 
de família: o irmão também passou em vários concursos depois de ter estudado 
por três anos, durante os quais se dedicava aos livros, aos cursos e aos simulados 
uma hora por dia, religiosamente, único tempo que tinha disponível. Estratégia 
interessante e de muita perseverança.
Então, amigo leitor… A palavra “desistir” não existe em nosso vocabulário, 
certo?
Confira aqui as histórias de superação, sucesso, determinação e foco em bus-
ca do sonho da realização profissional de nossos alunos. Aprovados em concur-
sos para diversas áreas, órgãos, institutos, autarquias, tribunais e corporações.
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DICAS DE QUEM PASSOU, E PASSOU BEM – 
PARTE III – MÉTODOS EXTRAVAGANTES
Quem passa em concurso pú-
blico não é superdotado, gênio ou 
professor da Nasa; é apenas alguém 
que se esforça com muita dedica-
ção, determinação, organização e 
perseverança.
Quando escutamos relatos de 
quem foi aprovado em concurso 
público, como eu já fiz por horas a 
fio, ouvimos frases do tipo: “Resol-
vi muitas provas”; “Eu me inscrevi 
em muitos concursos públicos só 
para ganhar experiência e confian-
ça e para detectar em quais tópicos 
precisava melhorar ou me aprofun-
dar”; “Para conquistar suadas apro-
vações, precisei vivenciar sofridas e tristes reprovações”; “As reprovações me aju-
daram a corrigir os erros do plano de estudos e a crescer como candidato e como 
pessoa”; “Os fracassos – se é que posso chamá-los assim, uma vez que foram 
eles que me ensinaram o que eu precisava aprender – me ajudaram a conquistar 
muitas aprovações nos primeiros lugares”, entre outras similares.
Relatos como esses serviram de inspiração para os dois primeiros artigos desta 
série, em que abordamos algumas dicas de concurseiros que alcançaram a tão so-
nhada aprovação. Nesses dois primeiros textos (confira AQUI – Parte I, Parte II), 
deixamos claro que a vida de um concurseiro é, sim, feita de muito estudo; de 
muita disciplina; de episódios de dor, por causa dos fracassos; e de momentos 
de alegria, como o da primeira aprovação e o da primeira classificação. No arti-
go de hoje, iremos além e demonstraremos que a história de um concurseiro de 
sucesso muitas vezes também é escrita com a tinta da ousadia. De fato, como 
você verá a seguir, alguns candidatos adotam métodos quase inacreditáveis para 
passar em um concurso.
“O concurseiro precisa estar disposto a enfrentar os sofrimentos e 
sacrifícios impostos pela preparação suada, mas também precisa estar 
aberto para as alegrias da aprovação, da nomeação e da posse na carrei-
ra dos sonhos.”
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Entrar na “fila” da preparação para concurso público é como subir a bordo de 
uma embarcação que navegará ora por mares calmos, ora por mares revoltos. 
Eventualmente, do porto seguro, o marinheiro precisará avaliar se é hora de ir 
em busca do destino, com coragem e determinação, ou se o momento pede 
paciência para aguardar o momento de lançar-se ao mar. Tudo na vida do can-
didato, assim como na vida pessoal, tem de ser feito ora com ousadia, ora com 
prudência; ora com humildade, ora com temperança. O concurseiro precisa estar 
disposto a enfrentar os sofrimentos e sacrifícios impostos pela preparação suada, 
mas também precisa estar aberto para as alegrias da aprovação, da nomeação e 
da posse na carreira dos sonhos.
“…não estou sugerindo que você siga exatamente as estratégias que 
apontarei nas próximas linhas. Elas são apenas exemplos de como mui-
tas vezes precisamos ousar para vencer e de como pode ser bom criar 
métodos que atendam as nossas necessidades do momento.”
Antes de iniciarmos para valer nossa conversa de hoje, tenho de deixar algo 
bem claro: não estou sugerindo que você siga exatamente as estratégias que 
apontarei nas próximas linhas. Elas são apenas exemplos de como muitas vezes 
precisamos ousar para vencer e de como pode ser bom criar métodos que aten-
dam as nossas necessidades do momento. Tenha em mente que, muitas vezes, 
no caminho do concurso público, você estará cansado, desmotivado e sem âni-
mo algum para estudar. Nesses momentos, precisará ser criativo para perseverar. 
Afinal, apesar de podermos lhe oferecer conselhos e diversas recomendações, 
não dispomos de uma receita única de sucesso que funcione para todo o mun-
do. É por isso que as dicas de hoje envolvem criatividade, para você ter onde se 
inspirar quando o momento exigir ousadia.
Posso compartilhar, desde logo, um relato surreal que acompanhei de três ami-
gos de estudos aprovados e classificados no concurso para a Advocacia-Geral da 
União. No início, quando eles decidiram prestar o concurso, fizeram exatamente 
o que quase todo concurseiro faz: matricularam-se em um curso completo antes 
mesmo da publicação do edital. Depois, procuraram reforço nos conteúdos que 
dominavam menos, inscrevendo-se em cursos por matéria. Por fim, elaboraram 
a estratégia extravagante que funcionou muito bem para esses três guerreiros: 
quando faltavam quinze dias para a prova, alugaram uma casa na Praia do Fran-
cês, em Maceió, onde permaneceram até a véspera do certame. Ali, não fizeram 
nada além de estudar. Dedicaram-se à revisão de todas as matérias, resolvendo 
exercícios e discutindo cada um dos tópicos do edital. Eles relatam que, durante 
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todo esse período, não colocaram os pés na areia; muito menos se banharam na 
bela praia com enseada natural. Em compensação, firmaram entre si o pacto de 
que, quando tomassem posse no cargo, voltariam ao local para mergulhar por 
horas e comemorar a conquista. E assim fizeram algum tempo depois.
“Ele nos confidencia que foi o cargo público que abriu todas essas 
portas geradoras de renda, de prestígio e de sucesso.”
Outro relato que me impressionou foi o de um advogado recém-formado 
que tinha o sonho de se tornar procurador do DF. Como sabemos, esse é um 
concurso difícil, composto de muitas etapas e com extenso conteúdo doutriná-
rio e muita legislação para vencer. Em seu depoimento, esse jovem conta que, 
para aprender algumas disciplinas importantes, começou a estudá-las e a dar 
aula sobre elas para concurseiros de nível médio. Ele preparava as aulas com 
apontamentos redigidosde maneira tão didática, que até uma criança poderia 
entender aqueles assuntos complexos. Quando o edital do concurso foi publica-
do, o rapaz transferiu para o sócio os processos pelos quais era responsável no 
escritório que administravam e alugou uma sala comercial no centro de Brasília. 
Ali, montou o seu “quartel general”, onde viveu por quase três meses uma rotina 
intensa de estudos, de até doze horas por dia. Ele não tinha tempo a perder. Era 
tudo ou nada. Inúmeros esquemas pregados nas paredes, três livros doutrinários 
sobre cada matéria devidamente destrinchados, incontáveis anotações redigidas 
e muitas leis sublinhadas depois, veio a aprovação. É bem verdade que não nos 
primeiros lugares, mas dentro do número de vagas. Hoje o nosso personagem é 
procurador, professor, palestrante, autor de várias obras voltadas para concurso e 
advogado dos mais requisitados. Ele nos confidencia que foi o cargo público que 
abriu todas essas portas geradoras de renda, de prestígio e de sucesso.
A penúltima fórmula de sucesso que apresento é a de um candidato que ha-
via reprovado onze vezes em concursos para o cargo de promotor de justiça de 
vários estados brasileiros. Depois de tantas reprovações, qualquer um teria desis-
tido, não é mesmo? Mas foi justamente por causa de tantas tentativas frustradas 
que nosso herói descobriu que estava estudando de forma equivocada. O que 
ele fez, então? Inverteu a ordem dos estudos. De posse das últimas cinco provas 
dos concursos que prestara, analisou as questões e os assuntos cobrados e co-
meçou a buscar na doutrina a explicação para os temas. Em síntese: estudou de 
trás para a frente, ou seja, das questões para a leitura das leis, da jurisprudência e 
da doutrina que os certames exploravam. Deu certo. Hoje, nosso personagem é 
promotor de justiça, professor e profissional muito respeitado pelos alunos, pelos 
colegas e pelos amigos.
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A última dica vem de uma jovem que acabara de concluir o ensino médio 
quando decidiu se preparar para o concurso de técnico judiciário do TJDFT. Ela 
não fez grandes extravagâncias na preparação para o cargo que tanto desejava. 
O que fez de excepcional foi isto: leu o edital sucessivas vezes, a fim de criar uma 
estratégia para a realização da prova. Entendeu que, além de não poder zerar 
nenhuma prova, precisava tirar a nota mínima em cada grupo delas. Em síntese, 
utilizou-se do regulamento para passar, tal como recentemente fez a seleção 
portuguesa para vencer a EUROCOPA. A jovem não foi classificada em posição 
das mais altas, mas passou. Muitos dos seus concorrentes, segundo ela nos re-
lata, gabaritaram uma prova ou outra, mas não foram aprovados; tudo porque 
perderam preciosos pontos chutando muito, ignorando que o edital e os critérios 
da fórmula de correção do CESPE desaconselhavam a prática.
Percebe como a aprovação num concurso é resultado de um conjunto de 
circunstâncias que envolvem estudo, estratégia, criatividade e ousadia? Note que 
não há fórmula mágica. No entanto, a experiência de concurseiro revela que, 
às vezes, deve-se adotar estratégias comuns e, outras vezes, deve-se ousar. É 
preciso saber quando é hora de avançar e quando é hora de recuar para pegar 
impulso. É necessário ser apaixonado pelos estudos mais do que pela aprova-
ção. E é imprescindível desenvolver um ideal, mas também amar a si próprio, ter 
autoconfiança sem ser arrogante, e saber trabalhar com os próprios recursos e 
talentos. Em resumo: o concurseiro, mais do que qualquer outra pessoa, tem de 
saber que cada um de nós é diferente, mas não superior ao outro.
Esperamos que esta série tenha sido útil para você, futuro servidor público. 
Conte sempre com a nossa equipe. 
Uma última reflexão. 
“Antes de dormir, sonhe alto. Não espere coisas pequenas de um Deus tão 
grande. Sonhe os sonhos de Deus.”
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