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A INCLUSÃO DOS SURDOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Nádia Marta Filomena de Sousa Ribeiro, 941787, 2014/02
¨A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS¨
	
 
 DIVINÓPOLIS-MG
 2015
 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTENACIONAL UNINTER
Nádia Marta Filomena de Sousa Ribeiro, 941787, 2014/02
 
 ¨A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS¨
Portfólio apresentado a UTA Fundamentos Pedagógicos, no Centro Universitário Internacional Uninter, do curso de Pedagogia. 
Tutora Local: Heloína Morais
 
 
 DIVINÓPOLIS-MG
 2015
INTRODUÇÃO:
O objetivo do texto é analisar sob a ótica dos Estudos Culturais as concepções subjacentes inclusão, tendo em vista a opinião de alunos surdos que estavam inseridos em salas de aula regulares; de tantas mudanças que hoje vimos eclodir na evolução da sociedade, surge um novo movimento o da inclusão, consequência de uma visão social de um mundo democrático, onde pretendemos respeitar direito e deveres. A incluso na sociedade quer dizer, fazer parte, inserir, introduzir, ou seja, é o ato ou efeito de incluir, assim a inclusão social das pessoas com deficiência, significa torna-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando seus direitos no âmbito da sociedade, do estado e do poder político. Assim a inclusão é compreendida como processo planejado, gradativo e deve ser compromisso de toda sociedade, compartilhando responsabilidade entre organizações governamentais e não-governamentais, voltada á garantida dignidade da pessoa humana como fundamento e uma sociedade livre, democrática e justa. Nesta perspectiva, a construção de uma sociedade inclusiva é um processo que envolve todos os segmentos sociais, dentre as quais se destaca a família e a escola.
Este trabalho tem por objetivo incentivar a leitura, a pesquisa, o contato com professores atuantes de modo a melhorar e ampliar nossos conhecimentos enquanto acadêmicas e futuros profissionais da educação. O mesmo justifica-se por trazer ricas informações relativas ao ensino aprendizagem do educando surdo e por trazer informações sobre a ação pedagógica e o currículo escolar.
DESENVOLVIMENTO:
O texto cujo tema é ¨A inclusão de surdos na perspectiva dos estudos culturais¨, propõe, que a inclusão não é só colocar alunos diferentes com outros alunos e professores ditos ¨normais¨, também adaptar o meio escolar as necessidades desse aluno para que ele possa desenvolver melhor suas capacidades e ter um melhor relacionamento com os que rodeiam no meio escolar, para que aja também um melhor desenvolvimento social tornando aluno mais participativo do seu desenvolvimento.
Para Lima, Araújo e Dorziat (1999 p.02) ¨Tratar sobre a inclusão significa ir além do ingresso de alunos diferentes na escola. ¨ Essa afirmação nos remete a irmos além apenas da simples inclusão de alunos surdos em escolas regulares, mas nos faz refletir sobre a adequação necessária em busca da formação desses alunos; formação, esta, propriamente particular e específica com o intuito de gerar um cidadão que interaja com os movimentos culturais vigente.
A pesquisa, citada no texto a ser realizado o estudo dirigido, aconteceu na cidade de João Pessoa no Estado da Paraíba com alunos de escolas públicas regulares, tendo como instrumento de pesquisa a entrevista a fim de investigar o acesso e a acessibilidade dos alunos surdos no ensino regular, mas também em que condições os educadores trabalham para atender as necessidades desses alunos, quais recursos estão disponíveis e como procede a equipe de apoio para subsidiar a pratica docente.
Para que, esses alunos da Educação Especial pudesse esta presentes nas instituições regulares de ensinos, juntamente com os alunos ditos como ¨normais¨, ao qual os alunos tem que se adaptar as exigências da escola, ou seja, estar junto ao outro; um de deslocamento dos alunos especiais para dentro de classes com alunos dito como ¨normais¨. E assim, a partir dessa inserção que se iniciou uma maior preocupação com os direitos desses alunos especiais, suprindo suas necessidades cognitivas, O estudo foi realizado em três escolas da rede pública regular de ensino, sendo duas do Ensino Fundamental e uma do Ensino Médio, localizadas na cidade de João Pessoa – PB, onde haviam alunos surdos incluídos.
O objetivo da pesquisa foi investigar o processo de inclusão de alunos surdos. 
Para que haja o desenvolvimento pedagógico adequado às pessoas surdas, no Brasil, podemos citar a especialização e capacitação de professores para atendê-las; a língua de sinais como forma de facilitar o diálogo entre ouvintes e surdos e um maior reconhecimento dos profissionais que interpretam as LIBRAS.
Integração: Era usado, basicamente, para representar o processo de reabilitação, visando a suprir as lacunas cognitivas, comportamentais, linguísticas e sócias dos alunos.
Inclusão: É uma temática complexa, porque envolve mais do que o ingresso e a garantia de critérios para o ensino dos diferentes, em especial a de surdos. É necessário desenvolver o debate em dois níveis: o geral, que inclui a discussão sobre a escola pública brasileira, e o específico, relativo ao entendimento do que significa, para p processo pedagógico como um todo, possuir particularidades diferentes, como as das pessoas surdas, que desenvolvem formas de organização em torno das capacidades visuais-gestuais, o que constitui o que é chamado de cultura surda.
A inclusão, como já dito anteriormente, significa estar com o aluno, em trocadilhos podemos dizer que, é uma mudança radical no processo educativo atual repensando em um novo currículo, com o intuito de alcançar a necessidades de todas as crianças. Uma sala de aula, de uma escola qualquer, onde a educação vise o apoio requerido pelo tratamento individual. As discussões sobre o currículo e a inclusão dos alunos surdos, no texto estudado, nos induz a uma educação que possui uma atenção extra para fazer frente a necessidades específicas como o ensino de cuidados pessoais ou habilidades de comunicação que não são fáceis de serem ensinadas nas salas de aula comuns. Essas medidas proporcionaram o desbloqueio da exclusão existente. O Currículo, por sua vez, deveria sofre determinadas adaptações, segundo o texto estudado, nos objetivos, nos planejamentos, nas atividades e nas formas de avaliação eliminando barreiras que possibilitarão os alunos surdos maior autonomia e participação nas atividades acadêmicas propostas para todos os alunos em geral. 
A pesquisa realizada com alunos surdos percorreu um trajeto, um caminho que podemos citar como: o local mais apropriado, para tal estudo onde houvesse o contato com alunos surdos e ouvintes em escolas regulares; entrevistas, a fim de abstrair dados de maneira a interagir com os entrevistados, previamente elaboradas e registradas de forma escrita e auditiva; análise, um meio pelo qual pudessem enxergar o que cada resposta tinha além da primeira aparência, adotando uma interação permanente com os dados selecionados.
Em síntese, a comunicação surdo-ouvinte vem a ser, ainda, muito deficiente, pois só acontece com o auxílio de um intérprete ( LIBRAS ) sendo o elemento principal para que haja uma comunicação entre professores e alunos. Mesmo tendo certos recursos, como leitura labial e oralidade, os alunos surdos precisam de uma interação maior entre professores e alunos ouvintes para que o processo de ensino-aprendizagem alcance níveis de trocas de experiências entre ambos os sujeitos desse processo. A dificuldade quanto à inclusão foi bastante visível, durante as entrevistas: 
a falta de recursos pedagógicos apropriados; falta de orientaçãode como proceder com esses alunos para encontrar o caminho a obter uma educação autossuficiente; falta de educadores instruídos em LIBRAS; e a falta de uma equipe de apoio que especializado para dar suporte ao trabalho do docente, foram observadas e anotadas. Também, mediante esse o processo investigativo, foi constatado a visão de ser surdo como algo limitado e incapacitado para certas atividades. O olhar de si próprio nos mostra a situação de menos valia frente a pessoas ouvintes, buscando assim modelos ligados diretamente a essas pessoas.
Os autores, consideram que, as condições de acessibilidade dos alunos deficientes auditivos na organização escolar na teoria, não caminham na mesma direção da prática. Isso quer dizer, que o Currículo impede a observação e a aceitação dos surdos em sua totalidade. O surdo é alguém que precisa ser exigido e que pode aprender muito mais do que aquilo que é necessário, para que eles tenham melhores condições. O Currículo deveria estar preocupado em garantir a construção de indivíduos autônomos e preparados para o mundo que o cerca, dando condições de se emancipar.
O estudo, então, aborda a deficiência de pensar em inclusão somente com a utilização da Língua de Sinais no processo educativo. Esse aluno necessita de um Currículo reinventado, reestruturado de acordo com as dificuldades e interesses presentes em sala de aula. Isso possibilitará maior flexibilidade, maior abertura, maior acolhida e por fim, maior solidariedade ao diferente e sua identidade.
 
CONSIDERAÇOES FINAIS:
Não é apenas a inclusão da Língua de Sinais que vai orientar uma nova abordagem curricular, mas a observação e aceitação dos surdos em sua totalidade, em suas especificidades, diferenças grupais e individuais e, ao mesmo tempo, nos aspectos específicos de sua cognição (FRANCO, 1999).
Portanto, a necessidade de uma maior reflexão curricular no âmbito educacional, com o intuito de transformar a escola em um espaço verdadeiramente democrático.
Buscar dados sobre trajetórias escolares de alunos especiais, bem como mudanças na atuação docente e implicações acadêmicas e sociais para a escola como um todo.
REFERÊNCIAS:
DORZIAT, Ana; LIMA, Niédja Maria Ferreira. A inclusão de surdos na perspectiva dos estudo culturais. Disponível em: http:www.anped.org.br/reuniões/29ra/trabalhoGT15-1817-Int.pdf

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