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Direitos da Personalidade

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Direitos da Personalidade
Conceituação: Defende tudo o que é próprio ao sujeito (indivíduo)
Em casos de dano moral à um falecido, o exercício dos direitos da personalidade tornam-se de natureza patrimonial, e podem pois serem transmitidos aos sucessores da vítima. (Art. 943 C.C)
Absolutismo dos direitos da personalidade: Impõem a todos os sujeitos um dever de abstenção, de respeito aos direitos do próximo. Sendo assim, são limitados por outros direitos da personalidade. (Efeito erga omnes) 
Não limitação: São ilimitados, malgrado o Código Civil, arts. 11 a 21)
Devido ao intenso processo tecnológico, salvaguardasse as ameaças que precisarão ser enfrentadas, no que diz respeito a proteção de tais direitos. 
Imprescritibilidade: Os supracitados direitos não se extinguem pelo uso, tampouco pelo decurso do tempo.
Atente-se para o fato de que a indisponibilidade dos referidos direitos não é absoluta, podendo alguns deles terem seu uso cedido para fins comerciais, mediante retribuição pecuniária. Ex: Direito Autoral e Direito de Imagem.
Os direito da personalidade não são suscetíveis de desapropriação, por se ligarem à pessoa de modo indestacável. (CC, art. 11)
Art. 52 Código Civil/2002: ‘’Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade’’ 
OBS: Não confundir ‘’Direitos da Personalidade’’ com ‘’Personalidade Jurídica’’
Mesmo sendo intransmissíveis, a pretensão ou intenção de exigir a sua reparação em caso de ofensa, transmite-se aos seus sucessores (em casos de morte da vítima da ofensa) nos termos do art. 943 do Código Civil. Entende-se no Código, que o direito de ação por dano moral nesse caso, é de natureza patrimonial, tal sendo transmitido ao conjugue ou parente de até 4° grau do ofendido, podendo a esse, ser possível reivindicar indenização. 
‘’O respeito à dignidade humana encontra-se em primeiro plano, entre os fundamentos constitucionais pelos quais se orienta o ordenamento jurídico brasileiro na defesa dos direitos da personalidade (CF, art. 1° , III).’’ (GONÇALVEZ, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – parte geral. São Paulo : Saraiva. 12° ed..2013) 
Vê-se pois, que o pioneirismo no trato dos já citados direitos, não é de exclusividade do Código Civil de 2002, embora esse não perca seus méritos, pois com a sua efetivação houve um maior abarcamento no que diz respeito a área e os assuntos referidos ao debate em questão. Levou-se em conta no que cerne a o aperfeiçoamento deste, o quão retrogrado era o Código de 1916 no que diz respeito a questão, vindo a tornar inevitável a reformulação em vigor.
Pode-se à dizer que são cláusulas gerais constitucionais.
Referências Bibliográficas: 
GONÇALVEZ, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – parte geral. São Paulo : Saraiva. 12° ed..2013

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