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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
ALEX PAVAN
 RONALDO HILÁRIO DOS SANTOS
RESISTÊNCIA AO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL.
ARTIGO CIENTÍFICO - SGS
Artigo acadêmico apresentado à disciplina de Sistema de Gestão da Qualidade, para estudo dirigido do 2º bimestre do curso de Engenharia Civil, Universidade Tuiuti do Paraná. 
Prof.ª Adriana Linhares
CURITIBA
 2016
Tema: Gestão das causas de resistência ao uso de equipamentos de proteção individual na construção civil.
Introdução: Na construção civil, grande parte dos acidentes de trabalho acontecem principalmente pelo fato dos trabalhadores não usarem o equipamento de proteção individual.
Muitos trabalhadores que atuam no ramo da construção civil, desconhecem a real importância da utilização dos equipamentos de segurança. Muitas das vezes porque não tiveram uma instrução de uso adequado e por falta de conhecimento especifico de cada equipamento de proteção.
Palavras-chave: Equipamento de Proteção Individual (EPI), canteiro de obra e construção civil.
Objetivo: O presente artigo tem como objetivo fazer um levantamento dos principais motivos que fazem com que os trabalhadores da construção civil, deixem de utilizar os equipamentos de proteção individual, durante sua jornada de trabalho.
Tendo em vista que a indústria da construção civil, é o segundo setor mais letal para os trabalhadores, levando a óbito em média 450 pessoas todos os anos, ficando atrás somente do transporte rodoviário de cargas (GAZETA DO POVO,2015).
Faremos uma análise de quais medidas podem e precisam ser adotadas para que os equipamentos tenham um desempenho melhor e também assim estar ajudando a conscientização dos colaboradores sobre a importância da sua correta e indispensável utilização no âmbito de trabalho.
Importância: Este artigo é importante para todas as pessoas que sofrem com muitos problemas e acidentes no âmbito do trabalho, que são algumas das causas do não uso dos equipamentos de proteção individual.
Nesse artigo o propósito é salientar e orientar com indicadores e revisões de literaturas, o porquê de hoje com um mundo repleto de conhecimentos e tecnologias, existem ainda resistências a sua própria proteção e cuidado para com a sua vida.
Tópicos: 
1. Segurança do Trabalho (Definição)
2. Principais Acidentes na Construção Civil
3. Motivos que levam a não utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
1. Segurança do Trabalho (Definição)
1.1 Segurança do trabalho pode ser interpretado como um conjunto de medidas preventivas, que visam diminuir os acidentes de trabalho, promoção de saúde, prevenção de incêndios e explosões, garantindo então assim a integridade dos trabalhadores.
Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR 6, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (NR 6).
1.2. A segurança do trabalho, abrange diversas áreas como prevenção e controle de riscos em máquinas e equipamentos, higiene no ambiente de trabalho, responsabilidade civil e criminal, pericias, normas, técnicas, proteção do meio ambiente, treinamentos, ergonomia e iluminação (DESIGN SÁUDE,2016).
Segundo (MATTOS,2011) cabe a segurança no trabalho, junto com os conhecimentos que foram citados acima tem o compromisso de identificar os fatores de riscos que levam a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, avaliar os efeitos causados na saúde do trabalhador e implementar e propor medidas de intervenção técnica nos ambientes de trabalho.
Analisando por este sentindo, a segurança no trabalho pode ser compreendida com um conjunto de métodos, ferramentas, legislações e ações destinadas à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais (www.segurançanotrabalho.eng.br).
2. Principais acidentes na construção civil:
2.1 Andaimes sem segurança:
O uso de andaimes é bem frequente na construção civil e por isso o trabalhador deve se atentar para que a estrutura seja montada de uma forma segura, verificar se os parafusos estão bem apertados, afim de não romper.
O profissional que irá trabalhar sobre os andaimes deve estar devidamente equipado com no mínimo cinto de segurança e capacete. 
Devendo ser capacitados para esse tipo de trabalho em altura.
2.2 Uso de máquinas sem proteção:
Os trabalhadores devem utilizar o suporte necessário para o manejo das máquinas. Luvas apropriadas, com capas de revestimentos, óculos protetores, protetores auriculares, botas e capacetes.
As máquinas devem estar sempre em perfeito estado de funcionamento e revisadas com as devidas manutenções preventivas.
2.3 Trabalho em altura:
Qualquer atividade em altura deve ser realizado por um profissional capacitado e monitorado constantemente. Os trabalhadores devem estar usando cinto tipo paraquedista, trava quedas retrátil, trava quedas, talabarte, mosquetão e capacete.
A Norma Regulamentadora (NR 35) estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 m do nível inferior, onde haja risco de queda.
2.4 Quedas de objetos com diferença de nível:
No canteiro de obras é muito comum a queda de objetos, muitas vezes por descuido de outros profissionais.
Para prevenir ferimentos e problemas mais graves é necessário que o trabalhador esteja utilizando botas e capacetes... Pois os mesmos protegem o sistema central do corpo humano, amortecendo a queda.
2.5 Equipamento elétricos e cabos sem segurança:
Todas as instalações elétricas temporárias devem ter medidas de precauções.
Os fios devem ser encapados, isolados e a caixa de fios de preferência localizado longe da área de circulação. Os funcionários devem estar com botas sem componentes metálicos e luvas especificas para este trabalho.
2.6 Proteção contra quedas horizontal e poços:
Todo e qualquer vão que possa indicar perigo, deve estar sinalizado, tapado, protegido com algum tipo de estrutura firme que suporte objetos e pessoas.
Temos alguns exemplos de estruturas que podem estar sendo feitas para proteções. São guarda corpos, grades, degraus, escadas, telas, montagem de passarelas, estruturas sobre os telhados e etc.
 
 
 Figura 1 – Partes do corpo mais afetadas
 Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social(2014). 
 
 Figura 2 – Membros Superiores.
Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social(2014).
 
3. Motivos que levam a não utilização dos Equipamentos de Proteção Individual.
3.1 No âmbito de trabalho de um canteiro de obras, temos vários fatores que levam os colaboradores a estarem deixando de lado o uso correto dos equipamentos de proteção individual.
São problemáticas que indiretamente acabam interferindo no processo de produção dos colaboradores.
No cotidiano de uma obra, são inúmeras atividades com movimentação de materiais de um lado para outro e de sobe e desce.
Segundo um estudo feito por (PELLOSO e ZANDONADI,2012) existem vários motivos para os colaboradores não fazerem o uso dos (EPI), mas tem dois problemas que são unanimidade dentre o estudo.
Segundo relatos de pessoas entrevistadas por (PELLOSO e ZANDONADI,2012), teve grande ênfase a questão da ergonomia e da informação do uso correto dos equipamentos de proteção individual.
No caso da ergonomia o incômodo e o desconforto durante a execução dos trabalhos são as principais queixas de quem está fazendo o uso. Mas não são só esses fatores, tem vários outros, como o desconforto na cabeça quando usando o capacete de segurança ou pisar e se enrolar em cabose cordas do cinto de segurança que limitam os movimentos durante o trabalho em altura.
Com estas respostas, pode-se constatar que a falta de informação, a falta de conscientização sobre segurança e a ergonomia do equipamento de proteção são os principais motivos da resistência ao uso adequado do EPI e que ocasionam a retirada do mesmo em algum momento do trabalho. Este ato inseguro pode causar acidentes, graves ou não, porém acidentes que geram transtornos a todos (PELLOSO e ZANDONADI,2012).
Conclusão:
Após análise teórica e os aspectos levantados sobre segurança do trabalho, conseguimos demonstrar as principais causas de acidentes na construção civil, bem como os motivos que levam os trabalhadores não usarem o equipamento de segurança adequado, tudo isso com a finalidade de alertar e sensibilizar empresas e trabalhadores para a importância da correta utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
Ao longo do trabalho foram identificados inúmeros riscos aos quais estão submetidos os trabalhadores em um canteiro de obras, dos quais julgamos mais importantes o trabalho em altura sem a segurança necessária, o uso de máquinas sem proteção, quedas de objetos, equipamentos elétricos, quedas horizontais causados por algum obstáculo ou falta de sinalização.
As medidas para diminuir ou até mesmo eliminar os riscos, pode ser com um política de conscientização efetiva, elaborada pelos profissionais responsáveis pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), oferecendo treinamentos, orientações, fornecimento de (EPI’s), em perfeito estado de funcionamento, sinalizando áreas que oferecem riscos a integridade física do trabalhados, pois somente com o conhecimento e conscientização por parte dos trabalhadores é que se obterá êxito no combate e prevenção desses acidentes.
Bibliografia:
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Norma Regulamentador – NR 6: Equipamento de Proteção Individual (EPI). Portaria GM nº 3214, de 8 de junho de 1978 e alterações até 2011. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST, 1978 b.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. Manual de auxílio na interpretação e aplicação da norma regulamentadora n.35 - trabalhos em altura: NR-35 comentada. Brasília: SIT/DSST, 2012.
GROHMANN, Márcia Zampieri. Segurança no Trabalho Através do Uso de EPI’s: Estudo de Caso Realizado na Construção Civil de Santa Maria. Universidade Federal de Santa Maria - Rio Grande do Sul, 2005.
PELLOSO, Eliza Fioravante. ZANDONADI, Francianne Baroni. Causas da Resistência ao Uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI). Universidade Católica de Santos – São Paulo, 2012.
MATTOS, Ubirajara; MÁSCULO, Francisco. Higiene e segurança do trabalho para engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier: ABEPRO, 2011. 
MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS - Segurança e medicina do Trabalho. São Paulo: Editora Atlas - www.atlasnet.com.br - edições atualizadas anualmente. Acesso em 18 de abril de 2013.
Anuário Brasileiro de Proteção/2014. Disponível em: 
<http:// http://www.mtps.gov.br/noticias/3192-anuario-estatistico-da-previdencia-social-aeps-2014-ja-esta-disponivel-para-consulta> Acesso em 05 de Junho de 2016. 
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Disponível em: 
< http://www.designsaude.com.br/seguranca-do-trabalho> Acesso em 04 de Junho de 2016.
< http://www.segurancanotrabalho.eng.br/estatisticas/8.pdf > Acesso em 25 de Maio de 2016.
<http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/comite-reduz-informalidade-e-acidentes-de-trabalho-no-parana-386a6k5br6svpyi22y93smleu > Acesso em 25 de Maio de 2016.

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