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18Movimentos Circulares

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18Movimentos Circulares – Revisão de Física Enem. Confira.
Velocidade Angular (ω)
Perceba abaixo a descrição de um arco por um ponto material. Tal arco percorrido por certo tempo dará origem a uma velocidade denominada velocidade angular:
 
Movimento Periódico
Todas as características do movimento (posição, velocidade e aceleração) se repetem em intervalos de tempo iguais.
Período (T): é o menor intervalo de tempo para que haja repetição das características do movimento.
Frequência (f): é o número de repetições (n) das características do movimento, na unidade de tempo.
Relações Fundamentais
A. 
B .
Aspecto Vetorial
Perceba que a velocidade linear ou tangencial encontra-se sob uma linha tangente à trajetória em cada ponto do movimento.
Componentes da força resultante
Dinâmica do movimento circular refere-se às forças envolvidas durante uma curva. Nesse sentido, para que haja a formação de uma curva é necessário que a soma vetorial das forças envolvidas no movimento estudado seja no sentido centro. A essa força resultante, voltada para o centro da trajetória, dá-se o nome de FORÇA CENTRÍPETA, cuja função é alterar a direção e sentido do vetor velocidade.
Componente tangencial: Ft = m | a |
Componente centrípeta:
17Princípio geral das Trocas de Calor – Aula 1 – Física Enem
De acordo com o que você já estudou (lembra?), calor é uma forma de energia que se transfere de um corpo para outro devido a uma diferença de temperaturas entre eles. O calor sempre flui espontaneamente do corpo “mais quente” para o corpo “mais frio”. As Trocas de Calor ocorrem neste fluxo.
Na Física, estudaremos ao longo do curso alguns princípios de conservação: a conservação da carga elétrica, a conservação da quantidade de movimento e a conservação da energia.
O princípio da conservação da energia estabelece que energia não pode ser criada e nem destruída, mas apenas convertida de um tipo em outro.
Entende-se por sistema termicamente isolado (ou sistema adiabático) o sistema que não pode receber calor externo e tampouco rejeitar calor para o exterior. Ele estaria imune, portanto, para as Trocas de Calor.
Consideremos, então, um sistema termicamente isolado constituído por dois corpos, A e B, a temperaturas diferentes, com θA > θB.
Nesse caso, podemos considerar que os corpos A e B estão, por exemplo, no interior de uma caixa de isopor e que calor não pode atravessar as paredes desta caixa.
Nesse caso, todo o calor recebido por B só pode ter sido cedido por A. Então: QA + QB = 0
O que consideramos para os corpos A e B vale também quando mais de dois corpos realizam Trocas de Calor. Assim se constitui o princípio geral das trocas de calor.
Assim, podemos enunciar o princípio geral das trocas de calor:
Quando dois ou mais corpos trocam calor entre si, em um sistema termicamente isolado, até ser atingido o equilíbrio térmico, a soma algébrica das quantidades de calor trocadas é nula.
Escrevemos, então:
	Q1 + Q2 + Q3 + Q4 + … + Qn = 0
O sinal da quantidade de calor Q
A partir da expressão que fornece a quantidade de calor sensível, Q = m · c · Δθ, podemos concluir que o sinal (positivo ou negativo) da quantidade de calor Q depende apenas do sinal da variação de temperatura Δθ, pois m e c são grandezas físicas sempre positivas.
Assim, quando a temperatura do corpo aumenta (Δθ > 0) a quantidade de calor Q terá sinal positivo. Ou seja, calor recebido é positivo.
Por outro lado, quando a temperatura do corpo diminui (Δθ < 0) a quantidade de calor Q terá sinal negativo. Ou seja, calor perdido (ou rejeitado) é negativo.
Nesta aula vamos nos limitar a estudar as trocas de calor que provocam apenas variações de temperaturas nos corpos e não alterações em seus estados físicos.
Consideremos uma aplicação numérica simples para melhor entendermos como aplicar o princípio das trocas de calor a uma situação cotidiana.
Aplicação numérica
Uma mãe, ao preparar o banho do bebê, pretende encher uma banheirinha com 30 L de água à temperatura de 35 °C. Para isso irá misturar água da torneira a 20 °C com água fervente a 100 °C. Quantos litros de água fervente e quantos litros de água da torneira deverão ser usados? Considere que a densidade da água é de 1 kg/L.
Resolução
Vamos chamar de M1 a massa de água quente, a 100 °C, e de M2 a massa de água fria, a 20 °C, que serão usadas.
Note que:
M1 + M2 = 30 kg (I)
A água quente irá perder calor, dado por:
Q1 = M1 · c · (35 – 100)→ Q1 = – 65 · M1 · c
A água fria irá receber calor, dado por:
Q2 = M2 · c · (35 – 20)→ Q2 = 15 · M2 · c
De acordo com o princípio geral das trocas de calor (Q1 + Q2 = 0), teremos:
– 65 · M1 · c + 15 · M2 · c = 0→
15 · M2 = 65 · M1→
3 · M2 = 13 · M1→
M2 = 4,33 · M1(II)
Substituindo a equação (II) na equação (I), obtemos:
M1 + 4,33 · M1 = 30→
5,33 · M1 = 30→
M1 = 6,9 kg
Logo:
6,9 + M2 = 30→
M2 = 23,1 kg
Portanto, a mãe deverá usar, aproximadamente, 6,9 L de água fervente e 23,1 L de água da torneira.
16Calor Sensível e Calor Latente – Revisão de Física Enem. Confira.
O conceito de calor
Quando dois corpos, A e B, a temperaturas diferentes θA e θB, com θA > θB, são colocados em contato, por exemplo, uma porção de água a 70 °C e outra porção a 20 °C, observamos que, com o passar do tempo, parte da energia térmica das partículas de A (a água “mais quente”) é transferida às partículas de B (a água “mais fria”) até que ambos os corpos atinjam uma mesma temperatura final, no nosso exemplo, 30 °C.
A esse estado, no qual os corpos têm uma mesma temperatura, damos o nome de equilíbrio térmico (figura b, abaixo). À energia térmica transferida espontaneamente do corpo “quente” para o corpo “frio” damos o nome de calor.
Note que não tem cabimento falarmos em calor contido em um corpo. Um corpo possui apenas “energia térmica” e só podemos falar em calor quando nos referimos à transferência dessa energia térmica de um corpo para outro. Assim:
	Calor é energia térmica em trânsito entre corpos a temperaturas diferentes.
Para avaliar o calor transferido entre os corpos usaremos a partir de agora a grandeza denominada quantidade de calor e geralmente representada por Q.
Por ser uma forma de energia, a quantidade de calor é medida no Sistema Internacional de Unidades pelo joule (J). Entretanto, por razões históricas, as unidades mais utilizadas para se medir a quantidade de calor são a caloria (cal) e a quilocaloria (kcal).
Por definição, uma caloria (1 cal) é a quantidade de calor que, ao ser recebida por 1 grama de água, provoca nessa água uma variação de temperatura de 1 °C (de 14,5 °C para 15,5 °C), sob pressão normal.
	1 cal = 4,186 J
1 kcal = 1.000 cal
O calor sensível e o calor latente
No exemplo anterior, admitimos que os corpos, ao trocarem calor entre si, sofreram apenas uma mudança de temperatura. Entretanto, existem situações nas quais o calor, recebido ou cedido por um corpo, pode provocar ainda uma mudança em seu estado físico.
O esquema abaixo mostra o nome característico de cada mudança de estado físico que uma substância pode sofrer. Observe que algumas mudanças acontecem quando a substância absorve (recebe) calor, outras quando ela perde (cede) calor.
Na Física, mais especificamente na Calorimetria, trabalharemos apenas com corpos constituídos por substâncias puras, ou seja, corpos constituídos por apenas um tipo de grupamento atômico (moléculas). Como exemplo de substâncias puras podemos citar: água (apenas moléculas de H2O), metanol (CH3OH), ferro (apenas átomos de Fe), cobre, alumínio.
As substâncias puras comportam-se de maneira bastante característica ao receber calor ou ao perder calor: observa-se que quando uma substância pura recebe calor, ou quando ela perde calor, a mudança de temperatura e a mudança de estado físico não ocorrem simultaneamente.
Assim, se o calor estiver provocando uma mudança de temperatura, a substância não poderá ao mesmo tempo estar mudando de estado físico. Por outro lado, se o calorestiver provocando uma mudança de estado físico, a temperatura não poderá ao mesmo tempo estar variando.
Em outras palavras, quando uma substância pura recebe ou cede calor ela ou muda de temperatura ou muda de estado físico.
Chamamos de calor sensível o calor que, recebido ou cedido por uma substância, provoca apenas uma variação de temperatura da substância.
O calor que, recebido ou cedido pela substância, provoca apenas a mudança de estado físico da substância é chamado de calor latente.
A curva de aquecimento de uma substância pura
Damos o nome de curva de aquecimento ao diagrama que mostra a temperatura da substância em função do tempo ou da quantidade de calor recebido.
O diagrama abaixo mostra a curva de aquecimento de uma porção de água inicialmente a –20 ºC, que recebe calor até se converter em vapor d’água a 120 ºC.
Note a presença de dois patamares: um à temperatura mais baixa (neste caso, a 0 °C) correspondente à fusão do material e outro a uma temperatura mais alta (neste exemplo, a 100 °C) que corresponde à vaporização da substância.
O calor sensível
Considere um corpo de massa m que, ao receber uma quantidade de calor Q, sofre uma variação de temperatura Δθ.
É intuitivo perceber que a quantidade de calor Q é diretamente proporcional à massa m do corpo e à variação de temperatura Δθ.
Isso significa que, para uma dada variação de temperatura, quanto maior a massa m maior a quantidade de calor Q necessária:
Significa também que, para uma dada massa, quanto maior a variação de temperatura Δθ maior a quantidade de calor Q necessária:
Essas duas constatações podem ser resumidas em uma expressão conhecida como equação fundamental da calorimetria, uma equação que fornece a quantidade de calor sensível Q que devemos fornecer ou retirar de um corpo de massa m para provocar-lhe uma variação de temperatura Δθ:
	Q = m⋅c⋅ Δθ
Nessa expressão: Q é a quantidade de calor sensível, em cal; m é a massa do corpo, em g; Δθ é a variação de temperatura, em ºC e c é o calor específico da substância (uma constante de proporcionalidade, característica da
substância e de seu estado físico), em
	cal
	g ⋅ °C
Para a água, temos:
C gelo = 0,5
	cal
	g ⋅ °C
 C água líquida = 1,0
	cal
	g ⋅ °C
e
C vapor = 0,5
	cal
	g ⋅ °C
Na expressão acima, a grandeza física dada por m·c é uma característica importante do corpo. Tal grandeza, representada por C, é chamada capacidade térmica do corpo e pode ser medida em
	cal
	°C
. Assim:
C = m = c ou C =
	Q
	Δθ
O calor latente
O calor latente da mudança de estado de uma substância é calculado com base em uma constante física, denominada calor latente de (nome da mudança de estado) do(a) (substância), geralmente representada por L e medida em
	cal
	°C
Por uma regra de três simples e direta podemos calcular a quantidade de calor latente Q necessária para a fusão de uma massa m dessa substância:
L→ 1g
Q→m
Resolvendo a regra de três, obtemos:
	Q = m⋅L
Essa expressão mostra que o calor Q que devemos fornecer ou retirar de uma substância para que ocorra uma mudança de estado físico é diretamente proporcional à massa m que mudará de estado físico. Ou seja, quanto maior a massa m, maior a quantidade de calor Q necessária.
Note que a massa m que comparece nessa expressão é a massa que muda de estado físico, enquanto que a massa m que comparece na expressão do calor sensível é a massa total do corpo que varia de temperatura.
15Dilatação Térmica dos Líquidos – Física Enem. Revisão gratuita Nesta aula de Física Enem vamos revisar sobre a Dilatação Térmica dos Líquidos e saber por que a água, ao ser aquecida, não reage como os outros líquidos. É conteúdo avançado de Física para o Enem e o Vestibular.
A dilatação térmica dos sólidos e a dilatação térmica dos líquidos
No caso de um líquido estudamos apenas sua dilatação térmica volumétrica, pois não tem cabimento falarmos em dilatação térmica linear ou em dilatação térmica superficial para um líquido.
Assim, para um líquido, a lei que rege sua dilatação térmica volumétrica é a mesma que a utilizada para os sólidos:
Além disso, é importante ressaltar que a maioria dos líquidos dilata-se muito mais que os sólidos. Em outras palavras, o coeficiente de dilatação térmica volumétrica dos líquidos é muito maior que o dos sólidos. Ou seja: γlíquido -> γsólido .
Por este motivo, se dois corpos de mesmo volume, um sólido e o outro líquido, sofrerem uma mesma variação de temperatura, poderemos observar que o corpo líquido se dilatará muito mais que o corpo sólido. Isto pode ser entendido se lembrarmos que as distâncias entre as moléculas de um líquido são muito maiores do que as distâncias entre as moléculas de um sólido.
A dilatação térmica aparente de um líquido
Ao estudarmos a dilatação de um líquido, teremos uma dificuldade adicional, visto que um líquido sempre deverá estar contido em um recipiente e, ao aquecer o líquido, aquecemos também o recipiente. Consequentemente, o recipiente em que o líquido está contido também sofrerá uma dilatação.
Consideremos um recipiente de volume inicial V0, completamente cheio com um líquido, e que sofre um aquecimento. Como o líquido dilata-se mais que o recipiente, parte do líquido transbordará.
O volume de líquido que transborda é chamado dilatação aparente.
Observe que a dilatação real (total) do líquido, ΔVreal, é dada pela soma do volume de líquido que transbordou, ΔVaparente, com a dilatação do volume do recipiente, ΔVfrasco. Assim, teremos:
Usando a lei da dilatação volumétrica, podemos concluir que para um líquido:
O comportamento anômalo da água
A água líquida ao ser aquecida não obedece à lei da dilatação.
Isso acontece porque as moléculas de água podem apresentar um tipo especial de ligação denominada ponte de hidrogênio. As pontes de hidrogênio são ligações de origem elétrica entre átomos de hidrogênio de moléculas diferentes. A formação das pontes de hidrogênio aumenta as distâncias entre as moléculas.
Observa-se que, então, que no intervalo de 0 ºC a 4 ºC, o aquecimento da água acarreta uma contração de volume, pois o efeito da “quebra” das pontes de hidrogênio supera a dilatação devida ao aquecimento. Acima da temperatura de 4 °C, a dilatação devida ao aquecimento supera a contração devido à “quebra” das pontes de hidrogênio e a água se dilata.
Os diagramas abaixo mostram como variam o volume e a densidade de uma massa de água em função da temperatura.
 
Observe que, ao se aquecer de 0 ºC a 4 ºC a densidade da água aumenta. A densidade máxima da água líquida (1 g/cm3) ocorre, portanto, na temperatura de 4 ºC.
14Escalas Termométricas: veja Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição. Física Enem.
Temperatura
Todos os corpos são formados por átomos e moléculas que se apresentam em um constante estado de vibração, ou seja, têm energia cinética.
A temperatura é a grandeza física escalar que associamos à energia cinética média das partículas constituintes dos corpos. Assim, quanto maior o “grau de agitação” das partículas, maior será a energia cinética média delas e maior a temperatura do corpo.
Termômetro
O termômetro é o aparelho usado para medir, de maneira indireta, a temperatura dos corpos. Em qualquer termômetro, uma temperatura é associada a cada valor de uma grandeza física variável.
Essa grandeza física variável é chamada grandeza termométrica e pode ser, por exemplo, a altura de uma coluna de mercúrio, a pressão de um gás, a resistência elétrica de um condutor ou a luminosidade do filamento incandescente dentre outras, dependendo apenas do tipo de termômetro.
O termômetro de tubo de vidro
O termômetro de tubo de vidro é constituído, basicamente, por um tubo de vidro com diâmetro interno da ordem de décimos de milímetro (tubo capilar) e um reservatório (denominado bulbo) contendo um líquido (geralmente mercúrio ou um álcool com corante).
Neste tipo de termômetro, a grandezatermométrica utilizada é a altura ou o comprimento da coluna de líquido no interior do tubo de vidro. Então, para cada valor da coluna de líquido associamos um determinado valor de temperatura.
Pontos fixos – Ponto do Gelo e Ponto do Vapor
Os pontos fixos são estados térmicos com temperaturas bem definidas usados para a calibração de um termômetro. Ao se calibrar um termômetro devemos utilizar dois pontos fixos. No caso do termômetro de tubo de vidro utilizamos o ponto do gelo PG (temperatura de fusão do gelo sob pressão normal) e o ponto do vapor PV (temperatura de ebulição da água sob pressão normal).
Escalas Termométricas
Atualmente são usadas três escalas termométricas: a escala Celsius, a escala Fahrenheit –ambas relativas– e a escala absoluta Kelvin.
Qualquer escala absoluta, como a Kelvin, associa o valor 0 (zero) ao estado de energia cinética mínima das partículas que constituem o corpo.
A figura a seguir mostra essas três escalas, assim como as temperaturas adotadas, em cada uma delas, para o primeiro e para o segundo ponto fixo.
Para relacionar as temperaturas entre duas ou mais escalas termométricas devemos estabelecer uma relação de proporcionalidade entre o número de divisões (graus) de cada trecho da escala e o número de divisões (graus) no intervalo fundamental, entre os pontos fixos).
12Atrito – Revise com esta aula de Física para o Enem
Veja como atua a força do Atrito nesta revisão para o Enem. Vale para os conteúdos relacionados aos estudos do Movimento e das Forças Vetoriais.
O atrito origina-se das imperfeições ou rugosidades presentes nas superfícies de contato. A força de atrito surge da tendência deslizante entre essas superfícies.
Tipos de atrito:
Atrito estático: Fat ≤ µE . N
Atrito dinâmico: Fat =µD . N
Experimentalmente percebe-se que µE > µD
Atrito no Plano Inclinado
Entende-se por plano inclinado uma superfície decompositora de força-peso. Perceba que decompomos o peso do bloco apresentado na figura em Pt e Pn.
I) Pt = P sen θ
II) Pn = P cos θ
Observação: Sem atrito: a = g sen θ
11Exercícios sobre As Três Leis de Newton – Revisão Enem
As Três Leis de Newton – Revisão de Física Enem e Vestibular. 
1ª Lei de Newton: Princípio da Inércia
Entendemos inércia como uma propriedade intrínseca da matéria em manter o seu estado inicial ou primitivo. Assim, se um corpo está em repouso, ele tende a manter o seu estado inicial; da mesma forma, se ele está em movimento, ele tende a manter tal estado.
No entanto, se um ponto material estiver livre da ação de força resultante, este permanece em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme.
2ª Lei de Newton: Princípio Fundamental da Dinâmica (P.F.D.)
Quando uma força resultante é aplicada sobre um corpo, ela produz uma aceleração de mesma direção e sentido, com intensidade diretamente proporcional à intensidade da força.
3ª Lei de Newton: Ação e Reação
Quando um corpo M aplica uma força sobre um corpo m, o corpo m reage e aplica sobre o corpo M uma força – .
As forças de ação e reação são forças simétricas, isto é, têm mesma intensidade, mesma direção e sentidos opostos.
10Movimentos na Física – Aula com exercícios resolvidos. Confira.
1 – Blocos em contato
Considere dois blocos em contato sendo empurrados por uma força F
Montando as equações fundamentais para cada bloco, teremos:
1) F – F21= (m1 + m2) . a
2) F12 = m2a
2 – Exercício com Blocos conectados por um ‘fio ideal’
Considere dois blocos sendo interligados através de um fio esticado devido à aplicação de uma força F sob o bloco 2
Montando as equações fundamentais para cada bloco, teremos:
1) F -T= (m1 + m2) . a
2) T = m1a
3  – Exercícios com ‘Bloco Pendurado’. Veja.
Considere um bloco 1 disposto sobre uma mesa sem atrito, sendo puxado por um bloco 2 que se encontra pendurado.
1) P2 -T= (m1 + m2)a
2) T = m1a
4 – Exercício com Pêndulo
Montando as equações fundamentais em função das componentes da tração:
1) Ty = P = mg
2) Tx = ma
a = g . tg θ
5 – Exercícios com a Máquina de Atwood
Em tal situação destacamos a atuação de uma polia fixa, cuja função principal é a transmissão de uma força de tração gerada por uma interseção de dois blocos 1 e 2 com o planeta Terra.
Montando as equações fundamentais para cada bloco e considerando (P2 >P1):
1) P2 – P1 = (m1 + m2)a
2) T – P1 = m1a
09Vetores – Revisão de Soma Vetorial. Física Enem e vestibular. Confira. Cai sempre no Enem e no vestibular o cálculo em Física com o uso de Vetores. Em um dado movimento, os vetores representam direção e sentido, e daí surge uma resultante. Você lembra? Entenda como correlacionar essas grandezas nesta aula de Física Enem.
O que e um Vetor?
Vetor é um segmento de reta que possui como características fundamentais módulo direção e sentido. Tal representação será utilizada a partir desta aula porque, de agora em diante, estaremos interessados em estudar grandezas envolvidas em nosso cotidiano que precisam de mais do que um valor numérico para serem bem interpretadas. Tais grandezas serão assim chamadas vetoriais, assim, antes de contextualizarmos tais grandezas, precisamos de um estudo formal de vetores.
Soma de Vetores – Revise!
Subtração de Vetores
Deslocamento
Velocidade Vetorial Média
Velocidade Vetorial Instantânea
a. Módulo:
b. Direção: tangente à trajetória
c. Sentido: o mesmo do movimento
Aceleração Vetorial Instantânea
a. Componentes
08Termologia – Veja os fundamentos nesta aula de Física para o Enem O que é calor? E temperatura? Perguntas como essas são importantes para o Enem e o Vestibular.
Você já estudou e já sabe que se mede o calor através de Joules, e que a unidade de 1,0 caloria, certo? E como são medidas as temperaturas, para você ser o melhor no Enem? Para medir as temperaturas, são conhecidas no mundo científico três escalas diferentes para Termologia. São as Escalas Termométricas:
1- a Celsius: Elaborada por Anders Celsius (1701-1744), em que os pontos fixos da escala são os pontos de fusão do gelo (0°C) e de ebulição da água (100°C).
2- a Fahrenheit: Elaborada por Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736), em que os pontos fixos são os pontos de fusão do gelo (32°F) e de ebulição da água (212°F).
3- e, por último, a Escala Termométrica de Kelvin: Elaborada por Lord Kelvin (1824-1907), em que os pontos de fusão e ebulição seriam 273K e 373K. Kelvin criou a ideia de zero absoluto: -273K.
Já consegue medir a temperatura em casa em °C, °F ou K? Você pode conferir em qualquer uma delas, e depois fazer a conversão para aprender e nunca mais esquecer. 
Para aprender conversões em Termologia, siga com a aula a seguir.
Exercício:
A temperatura indicada por um termômetro graduado na escala Fahrenheit excede em duas unidades o triplo da indicação de outro termômetro graduado na escala Celsius. Qual é esta temperatura medida na escala Kelvin?
RESPOSTA: b) 298K
07Cinemática: repouso e movimento – Física Enem
Conceitos fundamentais de Cinemática
Em relação a um referencial, definimos:
I. Ponto Material: como um corpo que possui dimensões desprezíveis
II. Corpo Extenso: como um corpo que possui dimensões significativas
III. Repouso: um corpo estará em repouso quando sua posição relativa não se alterar
IV. Movimento: diz-se que um corpo está em movimento quando sua posição relativa se alterar.
Veja os Elementos da Cinemática
Posição (x): indica o local do móvel na trajetória.
Velocidade escalar (v): representa a rapidez de movimento.
Aceleração escalar (a): representa a rapidez com que a velocidade escalar varia.
ESPAÇO
Espaço é a distância (x) do móvel até a origem, média ao longo da trajetória.
Movimento Retilíneo Uniforme – MRU
Entendemos um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) como todo aquele movimento (deslocamento) que ocorre sem alteração do vetor velocidade.
 FUNÇÃO HORÁRIA:
É a função que relaciona o espaço(x) com o tempo (t). Por isso mesmo é a Função Horária.  Veja neste exemplo:
x = 4 + 7t (SI)
Para t = 0 (origem dos tempos), o valor assumido pelo espaço é chamado de posição inicial.
No exemplo citado, então, x0 = 4m
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA
ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS
 Progressivo: x aumenta v +
 Retrógrado: x diminui v
Acelerado: |v| aumenta v e a mesmo sinal
 Retardado: |v| diminui v e a sinais diferentes
06Gráficos e Movimentos – Revisão de Mecânica. Conteúdo de Física Enem.
Mapas e gráficos caem todo ano no Enem e nos vestibulares. Se você ainda não domina o uso e a leitura de informações na forma de gráficos, revise aqui. Veja aqui as representações gráficas em Física Enem.
Em algumas questões na prova do Enem , podem ser apresentados gráficos que descrevem o movimento de um corpo ou objeto. Em alguns casos a interpretação do gráfico é intuitiva, em outras vezes é necessários algum conhecimento para realizar corretamente as interpretações do mesmo. A seguir, vamos conhecer as principais características dos gráficos que descrevem o movimento de um objeto.
Hoje veremos o movimento uniforme. Este tipo de movimento ocorre quando, por exemplo, temos um carro deslocando-se numa estrada a 80 km/h. Vamos supor que o motorista mantenha o carro sempre a esta velocidade. Esta situação é o chamado movimento uniforme, onde a velocidade do objeto permanece a mesma durante toda a trajetória. Uma característica importante desse movimento, que pode ser útil no Enem, é que sua aceleração é nula, logo não há variação de velocidade, logo a velocidade será constante, assim o movimento desse veículo será chamado de movimento uniforme. Um objeto que descreve um movimento uniforme será descrito matematicamente pela fórmula S= S0 + Vt, onde S é o espaço final, S0 o espaço inicial, V a velocidade do objeto e t o tempo gasto durante o deslocamento.
Gráfico Espaço x Tempo de um movimento uniforme
Imagine um objeto que descreve um movimento uniforme, ele parte do ponto zero (posição) do meu sistema de referência no instante t=0 segundo, ele segue uma trajetória retilínea e no instante t=10 segundos o corpo alcança o ponto 20 metros (S=20m). Este movimento será representado pelo gráfico abaixo:
Num gráfico de espaço (S) X tempo (t) a característica do gráfico representa a velocidade Observe no gráfico ao lado, ele apresenta uma característica linear, logo a velocidade descrita pelo objeto será constante, assim este gráfico representa um movimento uniforme. Para encontrar o valor da velocidade V basta utilizar a fórmula: V  e substituir dados do gráfico.
Da inclinação da reta se tira informações da velocidade:
Um gráfico com a inclinação para cima representa uma velocidade de valor positivo, este movimento é chamado de movimento progressivo.
Um gráfico com inclinação para baixo, a velocidade descrita por ele é negativa, e este movimento é chamado de movimento retrógrado.
Gráfico Velocidade x Tempo de um movimento uniforme
Vimos que no movimento uniforme a velocidade é constante, logo num gráfico de velocidade (V) X tempo (t) teremos um reta sem inclinação. Pois a inclinação num gráfico de velocidade por tempo nos forneceria informações quando a aceleração. Como no caso do movimento uniforme a aceleração é nula, a inclinação da reta no gráfico velocidade por tempo também é nula.
A posição da reta no gráfico de velocidade por tempo, nos dará informações sobre o tipo de movimento.
O movimento é progressivo que apresenta velocidade positiva, terá a reta do gráfico posicionada no eixo positivo da velocidade.
Ou se o movimento é retrógrado. Neste movimento a velocidade é negativa, logo a reta estará posicionada no eixo negativo do eixo da velocidade.
Outra coisa pessoal: notem que não há representação do gráfico aceleração X tempo no movimento uniforme, pois não há aceleração sendo aplicada.
EXERCÍCIOS
(Enem 2008)- O gráfico ao lado modela a distância percorrida, em km, por uma pessoa em certo período de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o eixo das abscissas depende da maneira como essa pessoa se desloca. Qual é a opção que apresenta a melhor associação entre meio ou forma de locomoção e unidade de tempo, quando são
percorridos 10 km?
RESPOSTA: c) caminhada – hora
Vamos descobrir a velocidade no gráfico acima, usando a formula S= S0 + Vt.
Lembre S é o espaço (posição) final, S0 é a posição inicial, t o tempo total da trajetória.
 S= S0 + Vt
10 km =  0 km + V (2)
V =  5 km/?
Vamos pensar nas alternativas.
A letra b sugere a unidade de tempo ser dia. Assim o carro anda a uma velocidade de 5 km/dia, que sabemos ser irreal.
A letra c sugere a unidade de tempo ser horam, assim uma pessoa caminharia a uma velocidade de 5 km/h. E sabemos que está é mesmo a velocidade média de uma pessoa caminhando. Logo esta é a resposta correta.
A letra e sugeri segundo, a velocidade de um avião seria 5km/s. Sabemos que um avião Avião King Air viaja a 400 km/h que seria fazendo a transformação de hora para segundo, 0,11 km/s, que é bem menor que os 5km/s sugerido pela alternativa.
05Escalas Termométricas – Revisão de Física Enem. Veja! Física no Enem - Faça aqui a sua revisão gratuita sobre Escalas Termométricas. Conversões entre escalas Celsius, Kelvin, e Fahrenheit. Cai nos vestibulares também.
No Enem, em questões de  Física nos vestibulares, ou ainda durante o Terceirão e o Cursinho é fácil cair em pegadinhas em que a pergunta está em uma grandeza e as opções de resposta em outra grandeza,  diferente. E você cai marcando logo ‘valor certo’ da conta que fez, mas sem prestar atenção do detalhe da grandeza. Já aconteceu contigo? Acontece muito quando se estuda e se resolvem exercícios de Escalas Termométricas. Pegadinha típica em questões que misturam temperaturas em graus Celsius, graus Kelvin, ou graus Fahrenheit! 
Mas, para você que está estudando para o Enem e está acompanhando as nossas dicas no Blog do Enem a partir de agora vai saber fazer direitinho a conversão das unidades termométricas. 
Um pouco de teoria para arrematar o conteúdo de Física para sua prova Enem:
Temperatura:
 Todos os corpos são formados por átomos e moléculas que se apresentam em um constante estado de vibração, ou seja, têm energia cinética. A temperatura é a grandeza física escalar que associamos à energia cinética média das partículas constituintes dos corpos. Assim, quanto maior o “grau de agitação” das partículas, maior será a energia cinética média delas e maior a temperatura do corpo.
Termômetro
 O termômetro é o aparelho usado para medir, de maneira indireta, a temperatura dos corpos. Em qualquer termômetro, uma temperatura é associada a cada valor de uma grandeza física variável.
Essa grandeza física variável é chamada grandeza termométrica e pode ser, por exemplo, a altura de uma coluna de mercúrio, a pressão de um gás, a resistência elétrica de um condutor ou a luminosidade do filamento incandescente dentre outras, dependendo apenas do tipo de termômetro.
O termômetro de tubo de vidro
 O termômetro de tubo de vidro é constituído, basicamente, por um tubo de vidro com diâmetro interno da ordem de décimos de milímetro (tubo capilar) e um reservatório (denominado bulbo) contendo um líquido (geralmente mercúrio ou um álcool com corante).
Neste tipo de termômetro, a grandeza termométrica utilizada é a altura ou o comprimento da coluna de líquido no interior do tubo de vidro. Então, para cada valor da coluna de líquido associamos um determinado valor de temperatura.
Preste atenção: Teoria pode não ser tão legal quanto vídeo-aula, mas você precisa aprender as definições e os conceitos para compreender a matéria e poder resolver os exercicios que podem cair na prova do Enem
Pontos fixos
Os pontos fixos são estados térmicos com temperaturas bem definidas usados para a calibração de um termômetro. Ao se calibrar um termômetro devemos utilizar dois pontos fixos. No caso do termômetro de tubo devidro utilizamos o ponto do gelo PG (temperatura de fusão do gelo sob pressão normal) e o ponto do vapor PV (temperatura de ebulição da água sob pressão normal).
Escalas termométricas
Atualmente são usadas três escalas termométricas: a escala Celsius, a escala Fahrenheit –ambas relativas– e a escala absoluta Kelvin.
Qualquer escala absoluta, como a Kelvin, associa o valor 0 (zero) ao estado de energia cinética mínima das partículas que constituem o corpo.
Faça a comparação entre as três escalas de temperatura:
Ilustração das escalas de temperatura Celsius (tc), Fahrenheit (tf) e Kelvin (tk).
Física é fácil pra você? Se não é, estude para aprender, que depois fica fácil. E assim você vai detonar no Enem então! Dá uma olhada depois  nos exercícios.
Dicas do Blog para você arrasar em Escalas Termométricas:
Talvez a escala Celsius lhe seja a única familiar, uma vez que é a mais popular. As escalas Kelvin e Fahrenheit são mais usadas no mundo científico.
O interessante seria fazer uma comparação: repare que o ponto de fusão se difere nas três escalas: Celsius (0°C), Fahrenheit (32°F) e Kelvin (273K).
Observe que o mesmo ocorre com o ponto de ebulição: Celsius (100°C), Fahrenheit (212°F) e Kelvin (373K).
Como surgiu cada uma dessas escalas? Para entender, vamos recorrer a um pouco de história:
Escala Celsius: foi elaborada em 1742 pelo astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744). Ele estabeleceu pontos fixos da sua escala como sendo os pontos de fusão do gelo (0°C) e de ebulição da água (100°C).
Escala Fahrenheit: foi criada a partir dos estudos realizados por Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736), por volta de 1742. É a escala mais utilizada nos países de língua inglesa. Ele determinou que água vira gelo a uma temperatura de 32°F e ferve a uma temperatura de 212°F.
Escala Kelvin: teve origem dos princípios estabelecidos por Lord Kelvin (1824-1907), físico de origem irlandesa, que atribuiu o zero absoluto da sua escala como sendo igual a -273°C na escala Celsius.  Para relacionar as temperaturas entre duas ou mais escalas termométricas devemos estabelecer uma relação de proporcionalidade entre o número de divisões (graus) de cada trecho da escala e o número de divisões (graus) no intervalo fundamental, entre os pontos fixos).
Conversões entre escalas pode sim cair na prova do Enem, então olha só…
Para que seja possível expressar temperaturas dadas em uma certa escala para outra qualquer deve-se estabelecer uma convenção geométrica de semelhança.
Por exemplo, convertendo uma temperatura qualquer dada em escala Fahrenheit para escala Celsius:
Pelo princípio de semelhança geométrica:
Exemplo:
Qual a temperatura correspondente em escala Celsius para a temperatura 100°F?
Da mesma forma, pode-se estabelecer uma conversão Celsius-Fahrenheit:
E para escala Kelvin:
Algumas temperaturas:
	
	Escala Celsius (°C)
	Escala Fahrenheit (°F)
	Escala Kelvin (K)
	Ar liquefeito
	-39
	-38,2
	243
	Maior Temperatura na superfície da Terra
	58
	136
	331
	Menor Tempertura na superfície da Terra
	-89
	-128
	184
	Ponto de combustão da madeira
	250
	482
	523
	Ponto de combustão do papel
	184
	363
	257
	Ponto de fusão do chumbo
	327
	620
	600
	Ponto de fusão do ferro
	1535
	2795
	1808
	Ponto do gelo
	0
	32
	273,15
	Ponto de solidificação do mercúrio
	-39
	-38,2
	234
	Ponto do vapor
	100
	212
	373,15
	Temperatura na chama do gás natural
	660
	1220
	933
	Temperatura na superfície do Sol
	5530
	10000
	5800
	Zero absoluto
	-273,15
	-459,67
	0
Exercícios pra detonar a Física no ENEM:
(Mack–SP) As escalas termométricas constituem um modelo pelo qual se traduz quantitativamente a temperatura de um corpo. Atualmente, além da escala adotada pelo SI, ou seja, a escala Kelvin, popularmente são muito utilizadas a escala Celsius e a Fahrenheit. A temperatura, cuja indicação na escala Kelvin é igual à da escala Fahrenheit, corresponde na escala Celsius a:
RESPOSTA: d) 301,25 °C
 
4. (PUC – RJ) A temperatura de uma sala aumenta 10 °C em 4 minutos. Essa taxa equivale a um aumento de temperatura de:
RESPOSTA: e) 2,5 K/min
 
5. (UFPE) Duas escalas termométricas, oX e oY, têm suas respectivas temperaturas, TX e TY, relacionadas pela expressão 2·TX – 3·TY + 5 = 0. Pode-se afirmar que uma variação de temperatura de 30 oX corresponde, na escala oY, a uma variação de:
RESPOSTA: b) 20 °Y

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