Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Ementa Introdução a Química de coordenação; Teoria de ligação em compostos de coordenação: Teoria de Ligação de Valência; Teoria do Campo Cristalino (TCC) e Teoria do Orbital Molecular; Nomenclatura e Isomeria de Compostos de Coordenação; Química descritiva dos metais de transição. Literatura Principal Secundária Extra: Artigos e apostilas Introdução a Química de coordenação; Número de coordenação; Tipos de ligantes; Geometrias; Aplicações. Centro metálico Ligantes Introdução a Química de coordenação; Número de coordenação e geometria - NC = 4 Por quê? Introdução a Química de coordenação; Número de coordenação e geometria - NC = 6 – geometria octaédrica - Propriedades magnéticas e cor Introdução a Química de coordenação; - Ligantes Introdução a Química de coordenação; Falar de algumas funções do EDTA 8 Teoria de ligação em compostos de coordenação: Teoria de Ligação de Valência; Teoria do Campo Cristalino (TCC) e Teoria do Orbital Molecular; Alfred Werner Natureza da ligação Metal - Ligante ALFRED WERNER E HEINRICH RHEINBOLDT: GENEALOGIA E LEGADO CIENTÍFICO. Quimica. Nova, Vol. 37, No. 3, 574-581, 2014 Mesmos princípios utilizados para explicar ligações em moléculas simples; Combinação linear das funções de onda A formação da ligação química pode ser descrita como o acréscimo da probabilidade dos elétrons de cada átomo estarem presentes na região internuclear de A e B Teoria de Ligação de Valência; TLV: É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica. Entretanto, quando os átomos Ha e Hb estiverem próximos, não há como diferenciar espacialmente onde estarão cada um de seus elétrons. Desta forma, sua distribuição é dada pela Entretanto, quando os átomos Ha e Hb estiverem próximos, não há como diferenciar espacialmente onde estarão cada um de seus elétrons. Desta forma, sua distribuição é dada pela combinação linear das funções de onda de cada um destes elétrons 10 Teoria de Ligação de Valência; Linus Pauling usou para complexos; Interação metal – ligante através de interação ácido - base de Lewis; Ácido de Lewis Bases de Lewis 1ª Regra: Para ser ligante o átomo ou molécula deve ter no mínimo uma par de elétrons disponível para a ligação Teoria de Ligação de Valência; Linus Pauling usou para complexos; Interação metal – ligante através de interação ácido - base de Lewis; A aprtir de uma reação ácido base forma-se o amonio...posso chama-lo de complexo? 12 Por quê foi substituída pela TCC (Teoria do Campo cristalino)? - Propriedades magnéticas - Coloração - Geometrias Teoria do Campo Cristalino; Porque as propriedades magneticas são diferentes nos complexos, porque a geometria e diferente 13 Teoria do Campo Cristalino Atração eletrostática entre M-L A teoria do CC consegue explicar muitas coisas q a TLV não explica devido ... a introdução de diferença de enrgia entre os orbitais atomicos d Amonia: não tem carga negativa mais tem densidade de carga negativa. Repulsao entre elétrons do metal e dos ligantes....desdobramento diferente dependendo da geometria do complexo dependendo da orientação dos ligantes em torno do atomo metalico central 14 Teoria do Campo Cristalino Compostos de coordenação ou complexos Teoria do Campo Cristalino Compostos de coordenação ou complexos Dados experimentais Propriedades como as magneticas e coloração geometria 16 Teoria do Orbital Molecular Ligação covalente – sobreposição de orbitais atômicos formando O.M Entender a força do ligante através dos diagramas de orbitais moleculares Revisão da TOM (moléculas simples) - Princípios da TOM (formação dos orbitais e conceitos – O.ligantes; O.antiligantes) Diagrama de O.M para complexos octaédricos TLV precursora da tom: probabilidade do eletron estar na região internuclear, ou seja so a interação entre os orbitais responsaveis pela ligação. TOM os eletrons se espalham por toda a molecula 17 Teoria do Orbital Molecular TLV precursora da tom: probabilidade do eletron estar na região internuclear, ou seja so a interação entre os orbitais responsaveis pela ligação. TOM os eletrons se espalham por toda a molecula 18 Nomenclatura Isomerias Isomeria estrutural Isomeria de ligação Isomeria de ionização Isomeria de coordenação Isomeria de hidratação estereoisomeria Isomeria geométrica Isomeria óptica cis/trans fac/mer Compostos de coordenação e complexos Complexo: átomo ou íon central rodeado por um conjunto de ligantes; Ligantes: É um íon ou molécula que pode ter existência independente; (NH3. CO2, CN) Composto de coordenação: Complexo neutro ou composto iônico no qual pelo menos um dos íons é um complexo Definições Centro metálico Ligantes Compostos de coordenação e complexos Complexo neutro Composto iônico Compostos de coordenação e complexos “ Todo complexo é um composto de coordenação, entretanto Nem todo composto de coordenação é um complexo ” Compostos de coordenação e complexos Compostos de coordenação e complexos Ex: CaCl2 ---- Ca + 2 Cl 24 Compostos de coordenação e complexos Ex: CaCl2 ---- Ca + 2 Cl 25 Compostos de coordenação e complexos Compostos de coordenação – âmbito medicinal Sua atuação biológica está relacionada à interação com o DNA celular, de modo a inibir a replicação do mesmo, bloquear a replicação da RNA e, por último, desencadear a morte celular (ou apoptose). cisplatina Nucleotideos são formados por bases nitrogenadas, fosfatos, açucares..... Os nucleotídeos de uma cadeia da molécula de DNA podem interagir com os da cadeia complementar através de ligações de hidrogênio entre suas bases nitrogenadas, DNA também é responsável pela síntese do RNA (acido nucleico importante para a celula) 26 Compostos de coordenação e complexos Ministrada de forma intravenosa em uma solução salina concentrada; Plasma sanguíneo – 100mM de cloreto Citoplasma – 4mM de cloreto Célula Hidrólise Appletor e colaboradores 27 Compostos de coordenação e complexos 28 Compostos de coordenação e complexos DNA- macromolécula constituída por duas “fitas”, cada uma composta por uma seqüência de nucleotídeos. 29 Compostos de coordenação e complexos Interação mais estável com o átomo de nitrogênio da guanina 65% = G-G 35% = G-A 30 Compostos de coordenação e complexos 31 Compostos de coordenação e complexos Relação estrutura atividade Platina Configuração cis Neutros Ligantes estáveis: aminas Ligantes lábeis. OBS: relações de natureza empírica pois foram baseadas na atividade antitumoral de complexos sintetizados. Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos 32 Compostos de coordenação e complexos Compostos de coordenação – âmbito medicinal Ouro - artrite Bismuto, zinco e prata - antimicrobianos Citrato de zinco (II) 33 Compostos de coordenação e complexos Clorofila Sistemas biológicos 34 Compostos de coordenação e complexos Sistemas biológicos Em zoologia, chama-se hemocianina a proteína do sangue de muitos artrópodes (aracnídeos), (crustáceos, caranguejo), e da classe dos Cefalópodes (Moluscos) que serve para as trocas gasosas na respiração. 35 Compostos de coordenação e complexos Cobalto: Vitamina B12; 36 Compostos de coordenação e complexos Industria da Borracha Aceleradores do processo de vulcanização da borracha 37 Compostos de coordenação e complexos Industria da Borracha Aceleradores do processo de vulcanização da borracha 38 Compostos de coordenação e complexos Pesquisas na área de Química de coordenação ______________________________________________________________________________________ Mariano, R. M, et al. Eur. Polym. J. v. 43, p. 4706, 2007. Oliveira et al., Chem. Technol. V. 4, p. 237, 2010 Cunha, et al. Polyhedron. V. 29, p. 2278, 2010. Cunha et al., Inorg. Chim. Acta. V. 383, p. 194, 2012 39 Compostos de coordenação e complexos Colletotrichum gloeosporioides Pesquisas na área de Química de coordenação 40 Compostos de coordenação e complexos Pesquisas na área de Química de coordenação ________________________________________________________________________________________________________________________________ DIAS, L. C.; et al, Polyhedron. v .47 , p. 30, 2012. 41 Compostos de coordenação e complexos Pesquisas na área de Química de coordenação ________________________________________________________________________________________________________________________________ DIAS, L. C.; et al, Polyhedron. v .47 , p. 30, 2012. Isso pode ser explicado pelo aumento da lipofilicidade das substâncias com os substituintes de flúor a iodo na posição 4 do anel aromático, permitindo uma maior interação com a parede celular do fungo (CARLILE et al., 2006). Assim, provavelmente a substância que conseguiu penetrar mais na parede celular (hifas) do fungo foi a que mais inibiu o seu crescimento. 42 Compostos de coordenação e complexos Agroquímicos Isso pode ser explicado pelo aumento da lipofilicidade das substâncias com os substituintes de flúor a iodo na posição 4 do anel aromático, permitindo uma maior interação com a parede celular do fungo (CARLILE et al., 2006). Assim, provavelmente a substância que conseguiu penetrar mais na parede celular (hifas) do fungo foi a que mais inibiu o seu crescimento. 43 Compostos de coordenação e complexos Agroquímicos Fungicidas Isso pode ser explicado pelo aumento da lipofilicidade das substâncias com os substituintes de flúor a iodo na posição 4 do anel aromático, permitindo uma maior interação com a parede celular do fungo (CARLILE et al., 2006). Assim, provavelmente a substância que conseguiu penetrar mais na parede celular (hifas) do fungo foi a que mais inibiu o seu crescimento. 44 Compostos de coordenação e complexos Ligantes Isso pode ser explicado pelo aumento da lipofilicidade das substâncias com os substituintes de flúor a iodo na posição 4 do anel aromático, permitindo uma maior interação com a parede celular do fungo (CARLILE et al., 2006). Assim, provavelmente a substância que conseguiu penetrar mais na parede celular (hifas) do fungo foi a que mais inibiu o seu crescimento. 45 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante 1892 - Alfred Werner – Teoria de coordenação Não existia qualquer conceito moderno de ligação química qualquer tentativa de se explicar a ligação química era baseada na hipótese de kekulé - valência é uma característica do elemento, e como tal, deveria ser invariável Alfred Werner Interpretações de reações químicas Esse modelo, que era bastante aceito, aplicava-se admiravelmente bem para os compostos de carbono, nos quais o elemento é sempre tetravalente. 46 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante FeCl2 Co(NH3)6Cl3 Hofmann Quando tratado com íons Ag+ os cloros não eram equivalentes Esse modelo, que era bastante aceito, aplicava-se admiravelmente bem para os compostos de carbono, nos quais o elemento é sempre tetravalente. 47 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Christian Wilhelm Blomstrand 1882 – obter o peso molecular S. M. Jørgensen determinação de peso molecular e de medidas de condutividade – não podia ser dímero De acordo com essa estrutura, um dos átomos de cloro seria diferente dos demais por estar ligado diretamente ao átomo de cobalto, ao passo que os outros dois estão ligados aos átomos de nitrogênio. Para Jørgensen, o átomo de cloro ligado ao metal não teria capacidade de reagir com íons de prata, e isso explicaria os resultados observados experimentalmente. 48 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante - Em1892 esse quadro começou a ser abalado com o surgimento de uma proposta radicalmente diferente, feita por Alfred Werner - Estereoquímica e valência foram os dois pontos principais da proposta de Werner, Foi pensada como uma forma de valência espacial que dirige a entrada e acomodação dos ligantes no composto. Na visão espacial introduzida por Werner, o íon metálico ocupa a região central, e passa a coordenar a entrada das moléculas denominadas ligantes, ao seu redor, como ilustrado na Figura 3. O íon metálico, ao exercer atração sobre os ligantes, os mantêm firmemente presos ao seu redor. 49 Compostos de coordenação e complexos Valência primária: Igual ao número de cargas do íon complexo. Essa carga deve ser compensada por um número igual de cargas negativas; Valência secundária: São direcionais. Igual ao número de átomos ligantes coordenados ao metal Co(NH3)6Cl3 [Co(NH3)6 ]Cl3 Ao lado da valência primária, que seria dada pela carga do íon metálico central, Werner considerou a capacidade de coordenação dos ligantes ao redor do íon metálico central como uma segunda valência, flexibilizando e expandindo o conceito tradicional de valência fixa proposto anteriormente por Kekulé 50 Compostos de coordenação e complexos Solução - Co(NH3)6Cl3 NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 Cl Cl Cl Co AgNO3 AgNO3 Ag+ + NO3- Co(NH3)6Cl3 + Ag+ 3 AgCl + Co(NH3)6 [Co(NH3)6 ]Cl3 Ao lado da valência primária, que seria dada pela carga do íon metálico central, Werner considerou a capacidade de coordenação dos ligantes ao redor do íon metálico central como uma segunda valência, flexibilizando e expandindo o conceito tradicional de valência fixa proposto anteriormente por Kekulé 51 Compostos de coordenação e complexos Aquecimento térmico 2 AgCl + Co(NH3)5 1 AgCl + Co(NH3)4 [Co(NH3)6 ]Cl3 [Co(NH3)5Cl]Cl2 Valência primária ? 2 [Co(NH3)4Cl2] Cl Valência primária ? 1 Ao lado da valência primária, que seria dada pela carga do íon metálico central, Werner considerou a capacidade de coordenação dos ligantes ao redor do íon metálico central como uma segunda valência, flexibilizando e expandindo o conceito tradicional de valência fixa proposto anteriormente por Kekulé 52 Compostos de coordenação e complexos Ao lado da valência primária, que seria dada pela carga do íon metálico central, Werner considerou a capacidade de coordenação dos ligantes ao redor do íon metálico central como uma segunda valência, flexibilizando e expandindo o conceito tradicional de valência fixa proposto anteriormente por Kekulé 53 Compostos de coordenação e complexos 6 valências secundárias Nº de coordenação = 6 Essa constatação teve grande influência na sua decisão de propor uma estereoquímica octaédrica, pois nos casos alternativos de bipirâmide trigonal e do polígono hexagonal (10) eram esperados 3 isômeros. Werner, em todas suas tentativas, nunca obteve um terceiro isômero. Esses resultados foram se repetindo para outros complexos de cobalto(III) e de platina (IV), e deram sustentação para a estereoquímica octaédrica como sendo a dominante no caso do número de coordenação 6. 54 Compostos de coordenação e complexos Ao lado da valência primária, que seria dada pela carga do íon metálico central, Werner considerou a capacidade de coordenação dos ligantes ao redor do íon metálico central como uma segunda valência, flexibilizando e expandindo o conceito tradicional de valência fixa proposto anteriormente por Kekulé 55 Compostos de coordenação e complexos 1. A referida série de compostos de cobalto exibem um constante número de coordenação (6), onde as moléculas de amônia podem ser substituídas por íons cloreto que se ligam covalentemente ao metal. 2. A química complexa do cobalto deve levar em conta não só o NOX do metal, mas também seu número de coordenação. 3. Desta forma Werner reescreveu as fórmulas químicas dos compostos estudados como: Postulados de Werner Ao lado da valência primária, que seria dada pela carga do íon metálico central, Werner considerou a capacidade de coordenação dos ligantes ao redor do íon metálico central como uma segunda valência, flexibilizando e expandindo o conceito tradicional de valência fixa proposto anteriormente por Kekulé 56 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica; Considera os orbitais atômicos individualizados para a formação de uma ligação química em uma molécula; Pode ser considerada como a precursora da Teoria dos Orbitais Moleculares. É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 57 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência A molécula de H2 • Considere dois átomos de hidrogênio (Ha e Hb) separados onde a função de onda Ψ(x) para ambos é dada por: Ψ(x) = χA(1) χ B(2) onde χA e χ B são os orbitais H1s dos respectivos átomos de hidrogênio e os números 1 e 2 são cada um dos elétrons presentes nestes orbitais em questão. É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 58 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência Entretanto, quando os átomos Ha e Hb estiverem próximos, não há como diferenciar espacialmente onde estarão cada um de seus elétrons. Desta forma, sua distribuição é dada pela combinação linear das funções de onda de cada um destes elétrons. Ψ(x) = χA(1) χ B(2) + χA(2) χ B(1) Esta é a função de onda normalizada para a molécula de hidrogênio. Combinação linear das duas possibilidades 59 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência • A formação da ligação química pode ser descrita como o acréscimo da probabilidade dos elétrons de cada átomo de hidrogênio estarem presentes na região internuclear de Ha e Hb. E formalmente... • A interação construtiva dos termos χA(1)χB(2) + χA(2)χB(1) gera um aumento da amplitude da função de onda global da região internuclear. A onda representada pelo termo χA(1)χB(2) interfere construtivamente com a onda representada pelo termo χA(2)χB(1) havendo um aumento da amplitude da função de onda na região internuclear 60 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência Vale lembrar que o Princípio de Pauli deve ser respeitado, ou seja, no momento da ligação os elétrons devem possuir spins antiparalelos Como a ligação ocorre segundo um eixo, temos uma ligação do tipo sigma (σ). É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 61 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência Ligação pi: sobreposição lateral É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 62 Compostos de coordenação e complexos Natureza da ligação metal - ligante Teoria da ligação de valência Fenômenos particulares Promoção: ocorre quando um elétron é promovido a um orbital mais energético durante a formação de uma ligação química. É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 63 Compostos de coordenação e complexos Fenômenos particulares Hibridação: ocorre quando orbitais de um mesmo átomo se entrelaçam para dar origem a novos orbitais híbridos). Exemplo: Moléculas do tipo AB4 em que A é um elemento do grupo 14. • Segundo a TLV teríamos a seguintes combinações lineares Na prática, é sabido que as quatro energias de ligação A ̶ B são idênticas. Esta equalização é resultado da hibridação É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 64 Compostos de coordenação e complexos Fenômenos particulares A falha da regra do octeto Expansão da camada de valência ou Hipervalência Exemplos de átomos que sofrem este fenômeno: P com 5 e- na camada de valência; S com 6 e- na camada de valência; Cl, Br e I com 7 e- na camada de valência; É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 65 Compostos de coordenação e complexos Fenômenos particulares O fenômeno da hipervalência não é comum no segundo período pois estes átomos são pequenos e não comportam mais do que 4 ligações. 3s2 3p3 3d 3s2 3p4 3d É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 66 quadro Compostos de coordenação e complexos Falhas da TLV Não explica o para e diamagnetismo e paramagnetismo das espécies; Não explica o porque de um complexo ser de esfera externa ou interna; Não explica a coloração dos compostos; Não explica, mesmo quando o metal central é o mesmo, porque certos ligantes se organizam em geometrias diferentes. É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 68 Compostos de coordenação e complexos Falhas da TLV Considera que os orbitais d tem a mesma energia na presença de ligantes É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 69 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino - Explica as cores (espectros eletrônicos) e as propriedades magnéticas (elétrons desemparelhados); Considera que a interação metal-ligante é, exclusivamente, de natureza eletrostática; Não há interação entre os orbitais dos ligantes e do metal; - O metal de transição é considerado como sendo um íon positivo com carga igual ao seu estado de oxidação. Este é rodeado por ligantes negativamente carregados ou moléculas neutras possuindo pares de elétrons livres. 70 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Conhecer a forma dos orbitais d Existem cinco orbitais d Dois deles apresentam lóbulos ao longo dos eixos x, y e z; Três deles apresentam lóbulos entre os eixos x, y e z É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 71 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino - Considera que a interação metal-ligante é, exclusivamente, de natureza eletrostática; cargas de mesmo sinal se repelem Ligantes e elétrons d Em átomos ou em íons isolados, os cinco orbitais d são degenerados. Isto é: apresentam a mesma energia. Porém, quando esses átomos ou íons estão combinados com espécies químicas ligantes (as energias dos orbitais d tornam-se diferentes) É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 72 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino - Se os ligantes formassem um campo cristalino esférico em torno da espécie central, as energias de todos os orbitais aumentariam igualmente É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica 73 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Porém, como os ligantes ocupam apenas algumas posições em torno do átomo central, os orbitais que ficarem mais próximos dos ligantes são mais afetados do que os que ficam mais afastados. De acordo com a geometria do complexo, tem-se orbitais que irão interagir mais com os ligantes do que os outros, quebrando a degenerescencia dos orbitais d, devido a diração,de aproximação do ligante 74 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Desdobramento do campo cristalino – Geometria octaédrica De acordo com a geometria do complexo, tem-se orbitais que irão interagir mais com os ligantes do que os outros, quebrando a degenerescencia dos orbitais d, devido a diração,de aproximação do ligante 75 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Desdobramento do campo cristalino – Geometria octaédrica 76 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Parâmetro de desdobramento do campo cristalino Orbitais eg: energia equivalente a + 0,6 Δo acima da média de energia. Orbitais t2g: energia equivalente a – 0,4 Δo abaixo da média de energia 77 Compostos de coordenação e complexos Da TLV ... 78 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Fatores que afetam o desdobramento do campo cristalino Ligantes 79 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino LIGANTES DE CAMPO FRACO: ligantes que provocam apenas um pequeno grau de desdobramento do campo cristalino LIGANTES DE CAMPO FORTE: ligante que provocam um grande desdobramento do campo cristalino 80 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Ligantes de campo fraco I- < Br- < S2- < SCN- < Cl- <NO2- < N3- < F- <OH- < C2O42- < H2O < NCS- < CH3CN < py < NH3 < en < bipy < phen < PPh3 < CN- < CO Ligantes de campo forte Ryutaro Tsuchida: propôs que os ligantes poderiam ser arranjados em uma série espectroquímica, onde os membros estão organizados em ordem crescente da energia das transições que ocorrem quando eles estão presentes num complexo. Série espectroquímica 81 Número de oxidação do íon metálico: Interfere na força do campo ligante Tamanho menor dos íons de maior carga: menores distâncias metal-ligante e energias de interação mais fortes; O metal pertencer à primeira, segunda ou terceira série de metais de transição Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Determinações dos valores de Δo podem ser feitas usando-se a espectroscopia de absorção na região do ultravioleta e visível 84 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – Campo octaédrico Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – Campo octaédrico Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – Campo octaédrico Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – Campo octaédrico Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – variação do parâmetro de desdobramento do campo cristalino - Ligantes Ligantes de campo fraco I- < Br- < S2- < SCN- < Cl- <NO2- < N3- < F- <OH- < C2O42- < H2O < NCS- < CH3CN < py < NH3 < en < bipy < phen < PPh3 < CN- < CO Ligantes de campo forte Ligantes de campo forte e Ligantes de campo fraco Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – variação do parâmetro de desdobramento do campo cristalino – Metais Mn2+ < Ni2+ < Co2+ < Fe2+ < V2+ <Fe3+ <Co3+ < Mo3+ < Rh3+ < Ru3+ < Pd4+ < Ir3+ <Pt4+ Tamanho maior: interação mais forte com os ligantes Nox maior: menores distâncias metal-ligante e energias de interação mais fortes Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Resumo – Energia de estabilização do campo cristalino (EECC) Relacionada diretamente a distribuição eletrônica nos orbitais eg e t2g EECC = (0,4nt2g – 0,6neg) Δo E ao valor de Δo Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino EECC (octaédrica) = (0,4n(t2g) - 0,6n.eg))Δo Se Δo < P = Campo fraco; Se Δo > P = Campo forte. Ligantes de campo fraco Spin alto Ligantes de campo forte: spin baixo Δo < P Δo > P 93 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Geometria octaédrica d4 a d7 – Há disputa Sempre que tivermos um número de coordenação igual a 6 94 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Fe; Z = 26 - 4s2 3d6 ; Fe3+ = 4s0 3d5 EECC (octaédrica) = 0,4. (3)(t2g).Δ o - 0,6. (2).Δo(eg) = 0 EECC (octaédrica) = 0,4. (5)(t2g).Δ o - 0,6. (0).Δo(eg) = 2 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos com distorção tetragonal: o efeito Jahn-Teller Quando a configuração eletrônica fundamental de um complexo é orbitalmente degenerada e assimetricamente preenchida, o complexo sofrerá distorção, removendo a degenerescência e alcançando uma energia menor Orbitalmente degenerada: orbitais de mesma energia Assimetricamente preenchida: difere na quantidade de elétrons Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos com distorção tetragonal: o efeito Jahn-Teller Metal central d4 Repulsão entre elétrons ligantes e elétrons do metal: Se os elétrons d estiverem dispostos simetricamente, a repulsão sentida por todos os seis ligantes será a mesma e a estrutura será um octaedro perfeito Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Configurações eletrônicas simétricas Complexos com distorção tetragonal: o efeito Jahn-Teller Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Configurações eletrônicas assimétricas Complexos com distorção tetragonal: o efeito Jahn-Teller Desenhar no quadro Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos com distorção tetragonal: o efeito Jahn-Teller Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Porém ... Orbitais t2g: apontam entre os eixos sobre os quais se encontram os ligantes pequeno efeito sobre a estereoquímica Orbitais eg: apontam diretamente para os ligantes distorção significativa do octaedro Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Conclusão: Só será avaliado se o composto sofreu uma compressão ou alongamento quando a assimetria ocorrer nos orbitais eg d4 campo fraco d7 campo forte d9 campo fraco ou forte Tarefa: fazer a distribuição eletronica de d1 a d10 considerando campo forte ou fraco Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino 1º caso: Extensão ao longo do eixo z Ex: [Cr(H2O)6]2+ dz2 Dx2y2 esta vazio .... Os ligantes que se aproximarem pela direção z terão uma dificuldade maior que os outros quatro ligantes, serão mais repelidos ocasionando um alongamento segundo o eixo z 103 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino dz2 Alongamento tetragonal Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Orbitais com componentes z passam a ser de menor energia Alongamento tetragonal Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino 2º caso: Compressão ao longo do eixo z Ex: [Cr(H2O)6]2+ dx2y2 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino dx2y2 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino compressão tetragonal Orbitais com componentes y passam a ser de menor energia OBS: A distribuição eletrônica para ambos os casos continua igual Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Como saber se o elétron adicional estará no orbital dz2 ou no dx2-y2? O efeito Janh Teller não prevê a distorção preferida! Como o alongamento ao longo do eixo z enfraquece somente duas ligações, enquanto que o alongamento no plano enfraquece quatro ligações, o alongamento em z é mais comum Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino O complexo [Cu(OH2)6]2+ sistema d9, configuração eletrônica t2g6 eg3. Extensão ou alongamento tetragonal Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Exercício Segundo os conceitos abordados na Teoria do Campo Cristalino (TCC), forneça o que se pede: (a) Faça uma previsão quanto ao magnetismo exibido pelas espécies: [MnCl6]3- octaédrico; [Fe(CN)6]4- octaédrico; [Cu(NH3)4]2+tetraédrico; 2) Qual a energia de estabilização do campo cristalino (EECC) para os complexos [Fe(NH3)6]3+ e [Fe(H2O)6]3+,sabendo-se que estes compostos são campo forte e campo fraco, respectivamente? Para entregar 3) Desenhe o diagrama de energia dos orbitais d, para o Mn no complexo [MnCl3(H2O)3]. este complexo é de spin baixo ou alto? Campo forte ou fraco? Paramagnético ou diamagnético? Apresenta o efeito Jahn Teller? Se sim explique. Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos tetraédricos Orbitais eg: apontam para as faces Orbitais t2g: apontam para as arestas do cubo Ligantes: apontam para as vértices 112 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos tetraédricos 113 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos tetraédricos 114 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Complexos tetraédricos 115 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino EECC (tetraédrica) = -0,6n.Δt(eg) + 0,4n(t2g).Δt EECC = (0,4nt2g – 0,6neg)Δ 116 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino O desdobramento do campo cristalino Δt em complexos tetraédricos é menor que em complexos octaédricos Há apenas 4 ligantes ao invés de seis A direção dos orbitais não coincide com a direção de aproximação dos ligantes 117 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino O emparelhamento de elétrons não é favorecido do ponto de vista energético e todos os complexos tetraédricos são de spin alto (campo fraco) – distribuição eletrônica de acordo com a regra de Hund para os 5 orbitais sempre! Δt < P 118 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino O diagrama abaixo é válido tanto para [Co(CN)4]1- quanto para [CoCl4]-1 119 Compostos de coordenação e complexos Teoria do Campo Cristalino Represente diagramas de níveis de energia e indique a ocupação dos orbitais nos seguintes complexos: (a) d6, octaédrico, spin baixo. (b) d9, octaédrico, com distorção tetragonal com extensão no eixo z (c) d8, quadrado planar. (d) d6, tetraédrico. 120
Compartilhar