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artigo de opinião sobre esquizofrenia (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB
Lucineide Lopes de Souza 
Esquizofrenia
É possível sim ter uma vida normal
Santa Maria Vitória - BA
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB
Lucineide Lopes de Souza
Este trabalho se destina a ser apresentado ao Docente Rônei Barreto, na disciplina de OLPT no Curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB, como atividade do 1º semestre.
Santa Maria Vitória - BA
2017
Esquizofrenia
É possível sim ter uma vida normal
. Na sociedade, o esquizofrênico representa a figura do “louco”, pois causa muita estranheza na comunidade devido à sua dificuldade de seguir a realidade reconhecida por todos. Desta forma, ao menosprezar a razão e não poder escapar de suas fantasias, fica impedido de atender as exigências da vida e da realidade. A Esquizofrenia é uma doença psíquica grave que dificulta a distinção entre o que é real do imaginário e que atinge cerca de 1% da população mundial, ela se manifesta na adolescência ou no início da idade adulta, atingindo tanto homens quando mulheres, sendo que em homens ela pode se manifestar mais cedo entre 20-25 anos e em mulheres por volta de 25-30 anos. No Brasil estima-se que há cerca de 1,6 milhão e esquizofrênicos. E é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos, considerando-se todas as doenças, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).	Comment by Samavi: Colocar o ano para dar consistência ao texto
Sintomas
O primeiro sintoma da esquizofrenia pode ocorrer em meses ou até mesmo anos antes do primeiro surto. A esquizofrenia desenvolve alterações de pensamento, da percepção sensorial do comportamento e do afeto. Podem ocorrer inquietação, dificuldade de memória, desatenção, taquicardia, agitação, desânimo, humor depressivo. No início, podem ser confundidos com sintomas de depressão ou outros transtornos. Também é comum o desinteresse profissional, descontinuidade de atividade como estudos, esporte e lazer, dificuldade para desenvolver atividades sociais e familiares. Algumas pessoas podem passar a ter comportamentos explosivos em certas situações, indisciplina.
O que causa a esquizofrenia?
Ainda não se tem uma definição do que causa a esquizofrenia, pode vir da genética, pois é frequente casos em família que já tem um histórico. Alguns pesquisadores acreditam que há uma série de fatores genéticos e ambientais que podem vir a desenvolver a doença em um indivíduo. Não existe uma definição sobre quais fatores ambientais exatamente se envolveriam no contexto.	Comment by Samavi: Quais? Citar para dar consistência a sua argumentação
Surto
A perda da noção da realidade por uma desorganização de pensamento são características do surto psicótico, isso é algo preocupante pois não sabemos definir qual será a evolução. Num surto os sintomas podem ser muito variados, desde sensação de perseguição, isolamento, agressividade ou sintomas mais graves que podem chegar ao suicídio. Segundo o psiquiatra Elie Cheniaux Junior, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, os surtos duram, no mínimo, algumas semanas. “Casos de surtos leves e causados por um estresse muito elevado são muito raros”, comenta. 	Comment by Samavi: Colocar referência do estudo
Como agir?
Conforme alguns psiquiatras, não se deve confrontar com a pessoa em surto, manter uma postura neutra e compreensiva até que a ajuda especializada chegue; proteger o ambiente, afastando objetos que podem ser usados para agressão (como facas, armas e utensílios perigosos); vigiar a pessoa se houver risco de fuga ou autoagressão; se a pessoa em surto estiver sob tratamento, entre em contato como profissional que a atende para orientações específicas.
Caso haja risco de agressividade, suicídio ou homicídio iminente deve- se entrar em contato com a polícia para garantir a integridade da pessoa afetada e daqueles que estão com ela no momento do surto; Caso os acompanhantes consigam manejar o indivíduo, ele deve ser encaminhado para um serviço médico de emergência, preferencialmente com atendimento psiquiátrico; Em casos graves, internação psiquiátrica é necessária para investigação e intervenções apropriadas; Casos mais leves podem ser atendidos em ambulatórios e não necessitam de internação, segundo orientações medicas.
Tratamento 
Na maioria dos casos o tratamento é iniciado com mais de um ano de adoecimento, quando o paciente já sofre dos sintomas positivos, como, delírios e alucinações. Uma das causas no atraso deste tratamento é a resistência natural do paciente ao tratamento. Enfim, quanto mais eficiente o tratamento no início da doença o paciente terá maiores chances de recuperação, de acordo com os psiquiatras. 
A medicação indicada no tratamento da esquizofrenia são os antipsicóticos.  Eles agem diretamente no neurônio, bloqueando receptores de dopamina e impedindo que o excesso da substância, alteração química mais comum na doença, continue provocando os sintomas positivos e as alterações de comportamento. Este tem um efeito neuroprotetor, podendo evitar a progressão da doença, mas é necessário que o medicamento seja iniciado logo após ter identificado o transtorno segundo os psiquiatras, garantindo também a regularidade da administração para que o efeito terapêutico seja satisfatório. Alguns exemplos de medicamentos antipsicoticos são: O haloperidol, por exemplo, é de alta potência, com doses terapêuticas que variam entre 1 e 20mg. Já a clorpromazina é considerada de baixa potência, com doses antipsicóticas geralmente acima de 200mg.
Efeitos colaterais 
Cada antipsicótico possui um conjunto diferente de efeitos colaterais. Alguns efeitos ocorrem mais no início, desaparecendo à medida que o organismo vai se adaptando ao medicamento. Os efeitos adversos mais comuns são: Efeitos Neurológicos; Efeitos Cardiovasculares; Alterações visuais; Ganho de peso; Alterações hormonais; Hiperglicemia e Diabetes; Efeitos Hematológicos; Efeitos Hepáticos; Efeitos Gastrintestinais e Efeitos Urogenitais, de acordo com os farmacêuticos.
Papel da família 
 O medicamento pode ser crucial no tratamento da esquizofrenia, porém não é o mais importante. Hoje, a família tem grande importância quanto o tratamento médico. Pesquisas mostram que desde a década de 80 a família pode influenciar na evolução da doença, inclusive aumentar o número de hospitalizações e recaídas. As atitudes dos familiares que levam a essas recaídas são a crítica, cobranças excessivas superproteção, aumento das expectativas e envolvimento, ou seja, viver essencialmente para o paciente. Para isso, existe o tratamento psicoeducação, que a partir dos estudos de Chien (2008) e de Rahmani et al. (2015), é possível identificar a eficácia da psicoeducação, para informar os familiares sobre a doença, prevenir as recaídas como também melhorar a adesão ao tratamento médico, melhorar a qualidade de vida e auxiliar na recuperação do paciente e na retomada de suas atividades.	Comment by Samavi: Quem sustenta tal argumento?
Ajudar alguém com esquizofrenia pode ser uma tarefa árdua você pode não conseguir fazer isso sozinho, precisando recorrer a profissionais e serviços capacitados. Mas, sobretudo, o familiar precisa cuidar de se mesmo para conseguir ajudar mais seu ente querido. Quando temos alguém próximo e que tem esta doença, nós sentimos medo, culpa, raiva, frustração e desesperança. Podemos achar que não conseguiremos ajudar o indivíduo diante dos sintomas que ele apresenta ou podemos estar preocupados com o estigma que ele vai sofrer ou ainda nos sentirmos confuso e envergonhado com os comportamentos que não conseguimos compreender. 
 Enfim, o amor e o apoio da família e amigos são de fundamental importância para o tratamento e a recuperação da pessoa que sofre de esquizofrenia. A família pode fazer uma grande diferença na vida de um esquizofrênico, ajudando-o a encontrar o tratamentocerto, a lidar melhor com os sintomas e a pavimentar seu longo caminho da recuperação, sendo possível ter uma vida normal. 
Conclusão
 A intenção deste artigo é mostrar como a doença age em suas diversas formas para que as pessoas a entendam e deixe o preconceito de lado e disponha a ajudar pacientes e familiares que passam por momentos desgastantes, deixando-os certos de que há sempre um apoio quando necessário, demonstrando também que com o tratamento adequado e a ajuda dos familiares e amigos é possível que o paciente tenha uma vida normal. Portanto, o amor da família e amigos como também o tratamento médico, são um conjunto para que o indivíduo que tenha o transtorno, não sofra preconceito e nem seja considerado como louco, tendo assim, uma vida saudável e normal em meio a sociedade.

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