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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CSS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS FARMACOLOGIA 2:Biodisponibilidade e bioequivalência terapêutica RECIFE- PE 2017 Biodisponibilidade e bioequivalência terapêutica 2 importantes fatores que são considerados essenciais nos estudos PK Biodisponibilidade é o entendimento de como aqueles fatores todos de mecanismos ADME vão influenciar na quantidade de substancia farmacologicamente ativa, alcança a corrente circulatória. E a partir desse conhecimento pode-se estudar a substancias candidatas aos remédios genéricos a entrar no mercado. Considerar em termos de biodisponibilidade: determinar essa quantidade de medicamento farmacologicamente ativo que atinge a corr. Circulatória Biodisponibilidade sistêmica: determinar a [] q alcança a esses fluidos biológicos. CIRCULAÇÃO Biodisponibilidade biofásica: LOCAL DE AÇÃO, mais difícil de ser determinada: determinar apenas a [livre], diretamente no tecido alvo. Pouco racional. [Fármaco na corrente circulatória] reflete aquela [ que se acha nos tecidos]: paradigma Determinar [total]: forma livre e forma não fixada a proteínas plasmáticas Determinar [ Fármaco] não fixado a proteínas plasmáticas, na forma livre. BIOFASE BIODISPONIBILIDADE (F) Fármaco biodisponível: se encontra na corrente circulatória F sistêmica: é um parâmetro Pk que se refere à fração da dose (1%,2%...) administrada que efetivamente alcança a circ. Sistêmica e a partir desse compartimento intravascular, a partir da hemodinâmica, esse fármaco alcança os tec. Alvos. ESTA DIRETAMENTE RELACIONADA AO VALOR DESSA [], FRAÇÃO ABSORVIDA, TEMPO MAX. (q o fármaco atinja a corrente circulatória), CTE DE VELOCIDADE DE ABSORÇÃO (varia de fármaco p/ fármaco). F: [] que chega na corrente, fração efetivamente absorvida (ASC) Tmax Velocidade de absorção: CTE de velocidade de absorção VIAS EXTRAVASCULARES {Figura} VIA ORAL: apresenta grande números de obstáculos f: coeficiente de absorção. Quantidade que está disponível para ser absorvida. F’: fração que escapa diferente EPP (efeito de 1ª passagem hepática) F: f x F’ Perdas multiplicativas BIODISPONIBILIDADE (F): coeficiente de absorção que multiplica o que vai escapando (que não é perdido) (dos metabolismos, da taxa de excreção...) desses efeitos pré-sistêmicos, dessas perdas. Dessa forma pode determinar a ASC, usando algumas vezes os modelos farmacocinéticos, mas não é necessário o uso desse. {Figura} Fator quantitativo: ASC: área sob a curva de [], pode ser obtida independente de modelos farmacocinéticos, proporcional a dose Para determinar ASC, divide o gráfico em trapézios e determina a área desses trapézios individualmente, então soma-os. A ASC de um medicamento introduzido via intravascular é meu 100%: garantiu-se q tudo entra na corrente circulatória ASC introduzido por via extra vascular: há perdas Pode-se comparar uma ASC de um med. Administrado via extravascular com uma ASC de um medicamento administrado via intravascular. Administro uma substancia por via intravenosa, calculo ASC. E administro por via intravascular e vejo se consigo detectar essas [] em função do tempo, comparo as 2 áreas: biodisponibilidade absoluta Envolve a determinação de um fator quantitativo, a determinação das [] em função do tempo desses med. Na corrente circulatória. A partir dessa determinação dessas [], pode-se calcular a ASC no intervalo de tempo determinado e um fator relacionado a velocidade: T máximo ABSORÇÃO GASTROINTESTINAL DE UM FARMACO HIPOTETICO Exemplo: administrou-se um medicamento no lúmen renal, com os seguintes dados: Coef de absorção (f): 0,8 Exemplos. Biodisponibilidade não tem nenhuma relação com a potência da droga. Biodisponibilidade: * F absoluta (PRECISO TER O VALOR asc ADMINISTRADA OPOR VIA INTRAVASCULAR E ESSA MESMA SUBS NA via extravascular) MESMA DOSE Q POR VIA INTRAVASCULAR * F relativa * F in vitro DETERMINAÇÃO DO PARAMTRO DE BIODISPONIBILIDADE: F absoluta: F= ASC extravascular/ASC intravascular *administrados na mesma dose Se for igual a 1(nunca ocorre porque sempre existira perdas) = 100% de biodisponibilidade Grande referencia: ASC dessa substancia administrada por via intravenosa F relativa: Grande referência: fármaco referência, padrão Compara as formas farmacêuticas idênticas. F=ASC teste/ ASC ref. BIOEQUIVALENCIA TERAPEUTICA Estudos comparativos entre 2 medicamentos contendo doses =, do = princípio ativo, adm. Por via extravascular, no mesmo individuo q avalia mesmo parâmetro relacionado a absorção do fármaco q é a ASC não a partir da forma farmacêutica adm. Critérios de F idênticos: ASC, Tmax, Cmax. USA via INTRAVASCULAR: quando se quiser determinar a f absoluta Subs. São consideradas bioequivalentes quando essas referências não ultrapassarem o valor de 25% do med. Considerado padrão. Exigem etapas bastante criteriosas e caras. Consequências da não-bioequivalência -Início do aparecimento do efeito, tempo de latência (do momento da adm. Até o início do aparecimento do efeito) -Duração do efeito -Intensidade do efeito (terapêutico/tóxico (para mais) / ineficácia terapêutica (para menos)
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