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pancreas e tireoide

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Resumo de Fisiologia Médica
Jéssica Castro
Tireoide
-Irrigação sanguínea: do arco aórtico parte a artéria subclávia que origina a carótida comum. A 
carótida sofre bifurcação dando origem a carótida interna e externa. A carótida interna possui ramos 
que irrigam a tireoide.
-Caminho dos hormônios: O T3 e T4 caem nos capilares sinusoides que vão em direção a jugular 
depois caem na cava→ coração direito→ pulmão → coração → circulação sistêmica.
-Circulação dos hormônios estimuladores da tireoide: TRH é um hormônio hipotalâmico que cai na 
circulação hipofisária superior, chegando a adenohipófise. Na adenohipófise liga-se ao receptor 
acoplado a ptn Gs e Gq que promovem, respectivamente, a síntese e a secreção de TSH. O TSH cai 
na circulação hipofisária inferior que chega ao coração passa pela subclávia, carótida e chega na 
tireoide, estimulando síntese de T3 e T4.
-Localização: 3 a 4 dedos abaixo do pomo de adão/cartilagem tireóidea está a tireoide. Possui dois 
lobos, um direito e o outro esquerdo.
Estrutura histológica
A tireoide é composta por folículos tireoideanos. Esses folículos são revestidos por células cubóides
e dentro desses folículos possuem o coloide. Em volta dos folículos estão presentes células 
parafoliculares e capilares sinusoides.
Células cuboides: local de conversão de tirosina em tireoglobulina
Coloide: local de iodação da tireoglobulina
Síntese de T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina): O TSH liga-se aos seus receptores nas células 
cuboides dos folículos tireoidianos ativando a proteína Gs e Gq. Ao ativar proteína Gs, ocorre a 
expressão de enzimas responsáveis pela conversão de tirosina em tireoglobulina, a qual é jogada no 
coloide.
O iodo entra na célula por transporte ativo secundário dependente da bomba de sódio e potássio e 
da mesma forma é jogado no coloide. 
Dentro do coloide a peroxidase/tireoperoxidase e outras enzimas, como a iodinase, iodam a 
tireoglobulina/incorporo iodo, formando MIT(monoiodotirosina) e DIT(diiodotiroisina). 
Um MIT acopla-se a um DIT formando T3 e um DIT acopla-se a outro DIT formando T4.
Obs.: não ocorre acoplamento de MIT e MIT porque tem que ter alternância na localização do iodo. 
Secreção: o coloide é endocitado pelas células cuboide com o objetivo de captar o T3 e o T4, junto 
é internalizado MIT e DIT. A enzima iodotirosina deiodinase age sobre os MIT e DIT, liberando 
tirosina e iodo, este último volta ao coloide. Os T3 e T4 armazenados em vesículas após a 
endocitose são liberados quando o TSH se liga aos seus receptores na membrana das células 
cuboide, ativando proteína Gq e promovendo exocitose.
A secreção é regulada por feedback negativo. Quando o T3 e T4 estão em alta concentração, 
diminuem a atividade hipofisária, diminuindo TSH e TRH. Por queda de temperatura e estresse 
também. A queda de temperatura e o estresse são estímulos que aumentam a secreção de TRH.
Ações: O T3 e T4 são hormônios pequenos, apolares e se difundem pelas membranas das células-
alvo. Na corrente sanguínea possuem proteínas carreadoras. O T4 não é ativo e por isso sofre ação 
da deiodinase dentro da célula e no fígado e se transforma T3. O T3 liga-se ao seu receptor no 
núcleo acoplado ao DNA, interferindo na síntese de RNAm e DNA da célula fazendo com que ela 
sofra uma modificação na transcrição, tradução e replicação, ou seja, interfere no metabolismo da 
célula.
Efeitos: aumenta síntese de bomba de sódio e potássio, aumenta síntese de mitocôndrias e de 
proteínas, aumenta a atividade da adrenalina. Os aumentos de mitocôndria e de bomba sódio e 
potássio interferem diretamente no metabolismo celular, aumentando consumo de O2, de ureia, 
sudorese e termogênese (transformação da energia química em movimento, eletricidade e calor).
Resposta do corpo ao aumento do metabolismo → Aumento do débito cardíaco, aumento da 
ventilação, quebra de carboidrato e de gordura.
Hipotireoidismo
Falta de iodo na fase adulta ou autoimune. Tendência a obesidade e a sentir muito frio.
Quando tem pouco iodo ou não tem iodo, há menos produção de T3 e T4, consequentemente há 
aumento do TSH e aumento do coloide porque o TSH estimula a tireoide. Esse aumento do coloide 
promove crescimento da célula e causa o bócio endêmico.
Autoimune: corpo fabrica anticorpos contra a tireoide.
Células pequenas e coloide aumentado.
Hipertireoidismo
Por hiperestimulação da tireoide, fabrica muito T3 e T4 e para isso células cuboides absorvem 
muito coloide. Com isso, a célula cresce e há aumento da massa glandular da tireoide. 
Células grandes e coloide reduzido.
Obs.: o alto consumo de sal causa downregulation em seus receptores (intolerância a sal). Isso faz 
com que a pessoa aumente o consumo de sal o que pode acarretar no hipertireoidismo e no câncer 
de tireoide.
Doença de Graves (hipertiroidismo): o indivíduo fabrica anticorpos que se ligam ao receptor do 
TSH na tireoide, imitando o TSH e induzindo a produção de T3 e T4. Levando ao aumento de T3 e 
T4 e deficiência de TSH e TRH. Leva a magreza excessiva, sudorese, taquicardia, tremor e 
exofitalmia (olho para fora). 
Mixedema e Cretinismo (hipotireiodismo)
Falta de iodo na infância causam essas duas doenças.
-Mixedema: infiltração cutânea causadora de edema firme e elástico nos tecidos, esp. do rosto e dos 
membros, acarretada por diminuição da atividade da tireoide 
-Cretinismo: falta de iodo na gestação ou logo após o nascimento. Criança com estatura menor, 
deficiência na síntese proteica e deficiência mental.
Me tabolismo do cálcio 
Cálcio 
-Funções: contração muscular, exocitose de hormônios e neurotransmissores, coagulação sanguínea,
formação de dentes e ossos, potencial de ação, sinalização intracelular.
-Concentração extracelular regulada por paratormônio e vitamina D3.
-Armazenado no tecido ósseo. 
-Cálcio extracelular → concentração 15 vezes maior do que no intracelular e menor massa do que 
no intracelular. 
-Pouca reabsorção em relação a quantidade ingerida.
-Em 10 anos, há troca de todo cálcio ósseo.
-Todo cálcio sérico é filtrado e totalmente reabsorvido pelos rins
-Grávida precisa de balanço de cálcio positivo porque ela dá cálcio ao feto.
-Gravidade e exercício físico estimulam balanço positivo de cálcio.
-Menopausa → balanço negativo de cálcio. 
Formação de Tecido ósseo
-Ocorre pelo aumento do balanço de cálcio, principalmente durante infância e adolescência.
-Osso cortical/compacto na região externa (denso) e na interna osso trabecular/esponjoso.
-células: Macrófago (osteoclasto), osteócito e osteoblasto.
-Osteoblasto vira osteócito conforme vai mineralizando matriz.
-Cálcio apresenta-se em forma metaestável quando solúvel (pirofosfato de cálcio). Assim que 
banham os osteoblastos. 
-Estímulos para ossificação: calcitonina (produzida pela tireoide pelas células parafoliculares, 
responsável por inativar o osteoclasto), estrogênio e testosterona (esses hormônios esteroides ativam
a síntese proteica de fosfatase alcalina) e mais importante a gravidade (pressão no osso gera 
microfraturas. Ativa osteoblasto que produz fosfatase alcalina e a secreta, a qual na matriz vai clivar
o radical piro do pirofosfato de cálcio, formando cristais de hidroxiapatitas). Os cristais de 
hidroxiapatita são depositados na matriz e vai mineralizar o osso.
-Osteoclasto → não acionado diretamente pelo paratormônio, porque quando o paratormônio é 
liberado não há ativação rápida do osteoclasto. Paratormônio inibe osteoblasto e aí essa célula 
estimula osteoclasto via rank, rankl, AMPc e outros mediadores. Uma vez ativado, o osteoclasto 
consome oxigênio produzindo co2. O co2 junta-se à água pela anidrase carbônica, formando ácido 
carbônico que se dissocia em H+ e bicarbonato. Na membrana basal o bicarbonato é jogado para o 
intersticíco por cotransporte antiporte de bicarbonato/cloreto. O cloreto entra na célula e cai no 
compartimento subosteoclástico por canais de cloreto na membranaapical, assim como o H+ é 
jogado por bomba → juntam-se e formam o ácido clorídrico que junta o radical piro ao fosfato de 
cálcio, estabilizando e o deixando solúvel novamente para ser absorvido e jogado no sangue.
Obs.: Osteoporose → muito osteoclasto e pouco osteoblasto. Estrogênio inibe osteoclastogênese
Fosfato → reabsorvo cálcio excretando fosfato e reabsorvo fosfato excretando cálcio.
Absorção de cálcio
No intestino cálcio passa pelo enterócito através de transportador divalente. Cálcio no citoplasma 
liga-se a calbindina que é uma proteína carreadora que fixa cálcio. D3 estimula produção 
calbindina.
Obs.: D1(síntese estimulada pelos UV) → fígado → D2 → rim → D3(aumenta absorção de 
cálcio)
Paratireoide 
São 4. Sintetizam e secretam o paratormônio sem precisar do cálcio. Cálcio aqui é inibitório ativa 
ptn Gi, quando entra inativa o sistema DAG e IP3. Quando não entra, o resto do cálcio do RER é 
jogado no citoplasma e leva a exocitose de paratormônio.
Paratormônio
Polipeptídico. Sua síntese é proteíca.
Ações do paratormônio: 
-no osso, inibe o osteoblasto que para de sintetizar fosfatase alcalina e consequentemente ativa 
osteoclasto;
-no rim, promove reabsorção de cálcio e excreta fosfato por antiporte cálcio/fosfato;
-no intestino, promove aumento da absorção de cálcio;
-promove o aumento de vitamina D3 (converte D2 e D3 no rim).
Obs.: aumento de cálcio sérico → estímulo para calcitonina
diminuição do cálcio sérico → estimulo para paratormônio 
Pâncreas
-Alto regulado. Não depende do eixo hipotálamo-hipófise.
-Glândula endócrina e exócrina localizada atrás e à esquerda do duodeno.
-Irrigação sanguínea: em primeira escala é feita pela aorta abdominal, cujo ramo se diferencia em 
artérias esplênicas superior e inferior. A artéria esplênica emite um ramo que vai ao pâncreas, alguns
chamam esse ramo de artéria pancreática. Drenagem pancreática e também estomacal feita pela veia
gastroepiploica inferior, a qual direciona-se para veia porta hepática, ou seja, substâncias drenadas 
entram no sistema porta hepático, porém os hormônios pancreático não são metabolizados no fígado
de primeira passagem. Depois os hormônios vão para as veias centrolobulares → veia hepática → 
veia cava inferior → coração → pulmão → corpo (circulação sistêmica).
-O pâncreas exócrino é responsável pela produção de enzimas digestórias. Essas enzimas caem no 
ducto pancreático que se une ao ducto colédoco da vesícula biliar formando a Ampola Comum, a 
qual desemboca no Duodeno e joga as enzimas pancreáticas e os sais biliares na cavidade desse 
órgão. É formado por ácinos compostos por células glandulares (produção das enzimas) e por um 
ducto (produção de bicarbonato).
-Pâncreas endócrinos (ilhotas de Langerhans): células diferenciadas que jogam suas secreções na 
circulação hepática.
Células do pâncreas endócrino
a) Células beta → Produzem insulina.
b) Células alfa → Produzem glucagon.
Um peptídeo de cadeia única de 29 aminoácidos. Degradado no fígado e rins. 
c) Células F ou PP → produzem polipeptídeo pancreático reguladores do apetite.
Um hormônio peptídico de 36 aminoácidos segregado em resposta às refeições contendo proteínas. 
Função precisa não é clara.
d) Células D → produzem somatostatina, um hormônio peptídico de 14 aminoácidos que aqui é 
endócrino ao invés de neuroendócrino. Encontra-se também extensivamente no sistema nervoso 
central e periférico e ao longo do trato gastrointestinal. Tem efeitos locais (parácrinos) nas células 
das ilhotas por inibir a secreção de insulina e de glucagon.
e) Células G → produz Gastrina, responsável pela produção de ácido clorídico. Gastrinoma 
pancreático → tumor pancreático das células G, gerando hiperacidez estomocal.
f) Células S → produzem serotonina. Aqui endócrino ao invés de neurotransmissor.
Hormônios pancreáticos
a) Insulina (hipoglicemiante)
Hormônio polipeptídico de 51 aminoácidos dispostos em duas cadeias (alfa e beta) ligadas por duas 
pontes de dissulfeto. É sintetizada como um precursor (pró-insulina com 96 A.A.) que é 
armazenado em vesículas secretoras, onde ele é hidrolisado, perdendo sua cadeia de conexão 
(peptideo C), formando a insulina e um peptídeo C inativo, ambos os quais são secretados. É 
degradada no rim e fígado. 
a.1) Síntese: código genético é lido e transcrito em pré-rnam que pela enzima RNA polimerase II, 
sofre splicing, formando o RNAm, o qual vai para o citoplasma passa pelo ribossomo, é traduzido e 
assim forma o pré-pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio no RER e então acondicionado em
vesículas no Complexo de Golgi. Nessas vesículas a pró-insulina é hidrolisada e forma a insulina. 
Insulina fica armazenada em grânulos citoplasmáticos e exocitada por estímulos.
a.2) Secreção: ocorre principalmente por 2 estímulos:
-incretina: a glicose é absorvida pelos enterócitos no duodeno e pouco no íleo. Bomba de sódio e 
potássio joga sódio para fora, gerando corrente de sódio de fora para dentro célula na membrana 
apical através de vários transportes, como por exemplo, transportes ativos secundários antiporte 
com H+, simporte com aminoácidos e simporte com glicose. Assim, a glicose é internalizada na 
célula. A glicose passa para o interstício pela membrana basal por transportadores de glicose (SGT),
acionados por enzimas, como a arcabose. A glicose quando está no sangue ativa uma substância na 
membrana dos enterócitos, chamada de incretinas (IGL-glucagon like) que vão até o pâncreas e leva
a secreção de insulina, gerando pulso de insulina.
Incretina → hipoteticamente liga-se a seu receptor ligado a proteína Gs aumenta AMPc e influxo de
cálcio, provocando exocitose de insulina.
Obs.: glicose via venosa causa mais hiperglicemia do que via oral. Não ocorre pulso de insulina, 
porque glicose não passa por enterócitos e não ativa incretina.
Obs.: No rim, o SGT reabsorve totalmente a glicose dos néfrons, jogando de volta ao sangue. Só em
saturação de transportadores a glicose não é totalmente reabsorvida.
Obs.: glicose entra por difusão quando há diferença de concentração em hemácias, cérebro e células
beta.
-Hiperglicemia: glicose entra por difusão nas células beta. Essas células possuem os canais IKatp 
canal de potássio ATP dependente. Na ausência de ATP, o potássio sai e célula hiperpolariza (isso 
ocorre no repouso). Com refeição, a glicose entra na célula e é convertida em ATP, os canais Ikatp 
fecham, a célula despolariza, assim, ocorre a entra de sódio que abre canais de cálcio. O influxo de 
cálcio gera exocitose de insulina.
a.3) Ação da insulina: liga-se a em diversos tipos de célula. Seu receptor na membrana é um dímero 
(2 subunidades) e ao ligar-se a ele, a insulina ativa a tirosina quinase (TK). 
TK: ativa síntese de transportador de glicose (aumento captação de glicose), glicogênese em fígado,
músculo e rim (glicose → glicogênio), síntese de proteínas (por ativar também de MAPK, STAT), 
lipogênese (glicose extra transformada em tecido adiposo). Todos essas ações diminuem a glicemia.
Há também aumento captação de potássio.
Obs.: A síntese protéica auxilia no crescimento celular.
Obs2.: lipídio vira ATP direto, não sofre gliconeogênese.
A.4) Taxa sérica de glicose: hipoglicemia <70Mg/dl < normal < 100mg/dl< hiperglicemia
Exames:
-Hemoglobina glicada ou glicosilada: hiperglicemia permanente faz com que haja resíduos de 
glicose presos a hemoglobinas.
-HOMA: mede-se insulina e glicemia. Se glicemia normal e muita insulina → diabetes
-Curva glicêmica: em jejum é dado ao indivíduo 75g de glicose. Se após 2h, a glicemia estiver 
acima de 200mg/dl, o indivíduo é diabético ou intolerante à glicose.
Obs.: Intolerância à glicose/tolerância à insulina: com a exposição a doce durante a vida e por 
fatores genéticos, o receptor de insulina sofre downregulation e mesma dose de insulina não faz 
mais tanto efeito. Indivíduo produz mais insulina (hormôniomenos potente) → essa intolerância 
causa síndrome metabólica, lesão renal e hepática, obesidade e aumento do risco de infarto.
Intolerância à glicose: redução da sensibilidade das células-alvo em relação à insulina (receptores 
de insulina menos sensíveis).
b) Glucagon (hiperglicemiante)
Promove gliconeogênese no rim e no fígado e glicogenólise. No músculo liga-se a beta-2, gera 
glicogenólise e proteólise (disponibiliza A.A. para gliconeogênese no fígado e rim). Diminui 
captação de potássio.
Síntese: células alfa produzem o glucagon. É um hormônio peptídico, portanto código genético é 
lido e transcrito em pré-rnam que pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing, formando o 
RNAm, o qual vai para o citoplasma passa pelo ribossomo, é traduzido e assim forma o pré-pró-
hormônio que é clivado em pró-hormônio no RER e então acondicionado em vesículas no 
Complexo de Golgi. É clivado novamente e forma o hormônio que fica armazenado em vesículas 
até que haja estímulo para exocitose.
Secretação: durante hipoglicemia sem um mecanismo muito conhecido, mas que também envolve o 
fechamento dos canais de potássio, despolarização celular e exocitose do hormônio.
Ações: interfere com receptores adrenérgicos. No pâncreas, leva aumento da insulina porque se liga 
ao beta-2. Hiperglicemiante em nível sistêmico, porque quando se liga ao beta-2 no músculo, fígado
e rim promove o aumento de gliconeogênese (no rim e fígado) e glicogenólise em todos eles. Desse 
modo, adrenalina e glucagon são semelhantes no metabolismo da glicose.
Obs.: Adrenalina liga-se ao receptor alfa-2 e beta-2 nas células beta do pâncreas. No alfa-2 é Ptn Gi 
e o beta-2 é Ptn Gs (promove exocitose de insulina), mas a proteína inibitória prevalece.
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus causa: hipertensão, glaucoma, cegueira, lesão renal levando a diálise, infarto, 
doenças neurodegenerativas. Além de ser um fator agravante de várias doenças.
Diabetes Mellitus I e II:
I- desenvolve durante infância ou juventude. Autoimune, pois células beta são atacadas, assim há 
ausência ou pouca produção de insulina. Mais grave e não hereditária.
II- desenvolve durante a fase adulto. Genética e relacionada a hábitos. Causada mais por 
intolerância à insulina, mas pode tá ligada a pouca produção de insulina. Pode ocorrer 
temporariamente como na gravidez e estresse → diminui produção de insulina.
Obs.: Diabetes insipidus é ADH
Hipoglicemia
Em diabéticos → quando injetam muita insulina
Em não diabéticos → tumores em células beta que secretam insulina demais.
SÓ A INSULINA É UM HORMÔNIO QUE CAUSA HIPOGLICEMIA.
Hiperglicemia
Hiperglicemia em diabetes → responsável é o fígado por causa da glicogênese e a quebra desse 
glicogênio.
Gera cetoacidose por gerar corpos cetônicos por quebra de lipídios e proteínas, gerando lesão 
cerebral, se essa hiperglicemia for permanente. Cetoacidose diminui função do sistema respiratório 
e do sistema nervoso central.
Fatores hiperglicemiantes:
-glucagon
-Adrenalina (Simpático) → no pâncreas inibe insulina e em nível sistêmico promove 
gliconeogênese e glicogenólise.
-GH → ação extra-hepática. Glicogenólise no músculo e antagônico à insulina.
-Cortisol → glicogenólise e gliconeogênese em rim e fígado.

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