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CLT Comparada e Atualizada com a Reforma Trabalhista Versão de demonstração

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DECRETO-LEI 5.452, DE 1° DE MAIO DE 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
DOU 09.08.1943
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição,
decreta:
O art. 180 citado refere-se à CF/1937.
Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este Decreto-Lei acompanha,
com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente.
Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emergência, bem
como as que não tenham aplicação em todo o território nacional.
Art. 2º O presente Decreto-Lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943.
Rio de Janeiro, 1º de maio de 1943; 122º da Independência e 55º da República.
Getúlio Vargas
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
TÍTULO I 
INTRODUÇÃO
Arts. 5º, XIII, 6º e 193, da CF.
Art. 1º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de
trabalho, nela previstas.
Arts. 7º e 22, I, da CF.
Lei 7.064/1982 (Situação dos trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior).
Art. 48 da Lei 6.815/1980 (Estatuto do estrangeiro).
Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.
Arts. 50 a 52, e 54 da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa).
LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
Art. 3º e 4º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Art. 15, § 1º, da Lei 8.036/1990 (FGTS).
Súmula 75 do JEF.
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§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os
proÜssionais liberais, as instituições de beneÜcência, as associações recreativas ou outras
instituições sem Üns lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Art. 442, par. ún., desta Consolidação.
Art. 4º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Art. 1º da Lei 12.101/2009 (Certificação das entidades beneficentes de assistência social).
OJ 191 da SDI-I do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas
obrigações decorrentes da relação de emprego. (§ 2º com redação
pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte)
dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial,
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os
efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a
empresa principal e cada uma das subordinadas.
Art. 173, § 1º, II, da CF.
Art. 3º, § 2º, da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Art. 265 da Lei 6.404/1976 (Sociedade por Ações).
Súmulas 93,129, 239 e 331 do TST.
OJ 30 da SDI-I Transitória do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de
sócios, sendo necessárias, para a conͅguração do grupo, a
demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão
de interesses e a atuação conjunta das empresas dele
integrantes. (§ 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após
decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU
14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Arts. 2º, 6º e 442 desta Consolidação.
Art.1º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
Art. 100 da Lei 9.504/1997 (Eleições).
Art.1º da Lei 9.608/1998 (Serviço voluntário).
Súmula 386 do TST.
OJs 199 e 366 da SDI-I do TST.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
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Art. 7º, XXX a XXXII, XXXIV, da CF.
Súmula 6, VII, do TST.
Art. 4º Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição
do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente
consignada.
Arts. 58, §§ 1º e 2º, e 294 desta Consolidação.
Súmulas 118, 229, 428 e 429 do TST.
PN 31 do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito
de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado
estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo
de acidente do trabalho. (Primitivo parágrafo único renumerado e com
redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e
vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Parágrafo único. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço,
para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o
empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar...
(Vetado)...e por motivo de acidente do trabalho.
Art. 15, § 5º, da Lei 8.036/1990 (FGTS).
Súmula 463 do STF.
Súmulas 46 e 378 do TST.
OJ 399 da SDI-I do TST.
Nova redação Redação anterior
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§ 2º Por não se considerar tempo à disposição do
empregador, não será computado como período
extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que
ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1° do art.
58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha
própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança
nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como
adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para
exercer atividades particulares, entre outras: (§ 2º acrescido
pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte)
dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
I – práticas religiosas;
II – descanso;
III – lazer;
IV – estudo;
V – alimentação;
VI – atividades de relacionamento social;
Sem correspondente.
VII – higiene pessoal;
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
Sem correspondente.
Art. 5º A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
Art. 7º, XXX a XXXII, XXXIV, da CF.
Art. 373-A, III e 461 desta Consolidação.
Súmula 202 do STF.
Súmula 378 do STJ.
Súmula 6 do TST.
Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o
executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Artigo com redação pela Lei
12.551/2011).
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se
equiparam, para Üns de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando,
controle e supervisão do trabalho alheio.
Art. 83 desta Consolidação.
Súmula 202 do STF.
Súmulas 6 e 428 do TST.
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso,
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: (Caput com redação pelo Dec.-lei
8.079/1945).
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a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços
de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;
Art. 7º, par. ún., da CF.
Art. 19 da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente
ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de
execução dosrespectivos trabalhos ou pela Ünalidade de suas operações, se classiÜquem como
industriais ou comerciais;
Art. 7º da CF.
Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Dec. 73.626/1974 (Regulamento da Lei 5.889/1973).
Dec. 7.943/2013 (Política Nacional para os Trabalhadores Rurais Empregados).
Súmula 196 do STF.
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos
extranumerários em serviço nas próprias repartições; (Alínea c com redação pelo Dec.-lei
8.079/1945).
Arts. 37 e 39 da CF.
Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).
Súmulas 58 e 243 do TST.
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao
trabalho, que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. (Alínea d com redação
pelo Dec.-lei 8.079/1945).
Art. 39 da CF.
Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).
Súmula 679 do STF.
Súmula 97 do STJ.
Súmulas 58, 243, 319 do TST.
OJs 297 e 308 da SDI-I do TST.
OJ 5 da SDC do TST.
e) Alínea suprimida pela redação do Dec.-lei 8.079/1945.
Parágrafo único. Revogado pelo Dec.-Lei 8.249/1945.
Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros
princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo
com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Arts. 126 e 127 do CPC/73 | Art. 140 do CPC/15.
Arts. 4º e 5º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).
Dec. 2.518/1998 (Promulga a Convenção 144 da OIT sobre Consultas Tripartites para Promover a Aplicação das
Normas Internacionais do Trabalho).
Súmula 612 do STF.
Súmulas 212, 229, 258, 291 301 e 346 do TST.
OJ 130 da SDI-II do TST.
OJ 34 Transitória do SDI-I do TST.
Nova redação Redação anterior
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§ 1° O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
(Primitivo parágrafo único renumerado e com redação pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito
do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios
fundamentais deste.
Art. 769 desta Consolidação.
Nova redação Redação anterior
§ 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados
pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais
Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos
legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam
previstas em lei. (§ 2º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor
após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial –
DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 3° No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a
conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico,
respeitado o disposto no art. 104 da Lei 10.406, de 1º de
janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo
princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade
coletiva. (§ 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após
decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU
14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 9º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Arts. 197 a 207 do CP.
Súmulas 91, 152, 199, 230, 301, 331, 363 e 430 do TST.
OJs 199, 362 e 363 da SDI-I do TST.
OJ 30 da SDC do TST.
Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos
por seus empregados.
Art. 5º, XXXVI, da CF.
Art. 448 desta Consolidação.
Art. 6º, caput, e § 2º, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).
Súmula 227 do STF.
Súmula 304 do TST.
OJs 92,143, 225, 261, 343, 408 e 411 da SDI-I do TST.
OJ 53 da SDI-II do TST.
OJs 48 e 59 da SDI-I Transitória do TST.
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Nova redação Redação anterior
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente
pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao
período em que ͅgurou como sócio, somente em ações
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modiͅcação do
contrato, observada a seguinte ordem de preferência: (Artigo
acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e
vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
I – a empresa devedora;
II – os sócios atuais; e
III – os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá
solidariamente com os demais quando ͅcar comprovada
fraude na alteração societária decorrente da modiͅcação do
contrato.
Sem correspondente.
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações
de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho. (Caput com redação pela Lei 13.467/2017, em
vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial
– DOU 14.07.2017).
I – Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
II – Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Art. 11. O direito de ação quanto a créditos resultantes das
relações de trabalho prescreve:
I – em 5 (cinco) anos para o trabalhador urbano, até o limite de 2
(dois) anos após a extinção do contrato;
II – em 2 (dois) anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o
trabalhador rural.
Art. 7º, XXIX, da CF, determina que prescreve em 5 (cinco) anos, até o limite de 2 (dois) anos, após a extinção do
contrato de trabalho, o direito de ação para os trabalhadores urbanos e rurais.
Arts. 149, 440 e 625-G desta Consolidação.
Arts. 198 e 199 do CC.
Art. 10 da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Súmulas 327, 349 e 403 do STF.
Súmulas 210, 242 e 427 do STJ.
Súmulas 6, IX, 114, 153,156, 199, II, 206, 268, 275, 294, 308, 326, 327, 350, 362, 373, 382, 409 e 452 do TST.
OJs 38, 83, 129, 242, 243, 271, 370, 375, 392, 401 e 417 da SDI-I do TST.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para Üns de
prova junto à Previdência Social. (§ 1º acrescido pela Lei 9.658/1998)
Nova redação Redação anterior
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§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de
prestações sucessivas decorrente de alteração ou
descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto
quando o direito à parcela esteja também assegurado por
preceito de lei. (§ 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor
após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial –
DOU 14.07.2017).
§ 2º Vetado pela Lei 9.658/1998.
§ 3º A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em
juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem
resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação
aos pedidos idênticos. (§ 3º com redação pela Lei 13.467/2017, em
vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial
– DOU 14.07.2017).
§ 3º Vetado pela Lei 9.658/1998.
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo
do trabalho no prazo de dois anos. (Artigo acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 1º A ͆uência do prazo prescricional intercorrente inicia-se
quandoo exequente deixa de cumprir determinação judicial
no curso da execução.
Sem correspondente.
§ 2° A declaração da prescrição intercorrente pode ser
requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de
jurisdição.
Sem correspondente.
Art. 12. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial.
Arts. 194 a 204 da CF.
Lei 8.212/1991 (Seguridade Social).
Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social).
Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social).
TÍTULO II 
DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO
CAPÍTULO I 
Da IdentiÜcação ProÜssional
Seção I 
Da carteira de trabalho e previdência social
Art. 13. A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer
emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por
conta própria de atividade proÜssional remunerada. (Caput com redação pelo Dec.-lei 926/1969).
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Art. 55 desta Consolidação.
Lei 6.019/1974 (Trabalho Temporário).
Art. 29 do Dec.-lei 229/1967 (Altera dispositivos da CLT).
Dec. 73.841/1974 (Regulamenta a Lei 6.019/1974).
Inst. Normativa 18/2014 da SRT/MTE (Registro de empresas de trabalho temporário).
Súmula 225 do STF.
Súmula 12 do TST.
Súmula 75 do JEF.
PNs 5 e 105 do TST.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: (§ 1º e incisos com redação pelo Dec.-
lei 926/1969).
I – proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim
entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência, e
exercido em condições de mútua dependência e colaboração;
II – em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo
rural ou de outro limite que venha a ser Üxado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
Art. 4º, I a III, da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).
§ 2º A Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectiva Ficha de Declaração obedecerão aos
modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar. (§ 2º com redação pelo Dec.-lei
926/1969).
Portaria 3.626/1991 do MTPS (Registro de empregados, anotações na Carteira de Trabalho e registro do horário de
trabalho).
Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados).
Portaria 210/2008 do MTE (Carteira de Trabalho e Previdência Social informatizada).
§ 3º Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social poderá ser
admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a
possua, Ücando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de
emissão mais próximo. (§ 3º com redação pela Lei 5.686/1971).
§ 4º Na hipótese do § 3º:
I – o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual constem a
data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento;
II – se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador
lhe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia. (§ 4º e incisos
acrescidos pelo Dec.-lei 926/1969).
Seção II 
Da emissão da carteira de trabalho e previdência social
Art. 14. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias Regionais do
Ministério do Trabalho e Previdência Social ou, mediante convênio, pelos órgãos federais,
estaduais e municipais da administração direta ou indireta. (Caput com redação pelo Dec.-lei
926/1969).
Dec.-lei 926/1969 (Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS).
Portaria 3/2015 da SPPE (Procedimentos para emissão de CTPS para brasileiros).
Portaria 4/2015 da SPPE (Procedimentos para emissão de CTPS para estrangeiros).
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Parágrafo único. Inexistindo convênio com os órgãos indicados ou na inexistência destes, poderá
ser admitido convênio com sindicatos para o mesmo Üm. (Parágrafo único com redação pela Lei
5.686/1971).
Art. 15. Para obtenção da Carteira de Trabalho e Previdência Social o interessado comparecerá
pessoalmente ao órgão emitente, onde será identiÜcado e prestará as declarações necessárias.
(Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969).
Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, além do número, série, data de emissão
e folhas destinadas às anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da
Previdência Social, conterá: (Caput e incisos com redação pela Lei 8.260/1991).
I – fotograÜa, de frente, modelo 3x4;
II – nome, Üliação, data e lugar de nascimento e assinatura;
III – nome, idade e estado civil dos dependentes;
IV – número do documento de naturalização ou data da chegada ao Brasil e demais elementos
constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso.
Parágrafo único. A Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS será fornecida mediante a
apresentação de: (Parágrafo único e alíneas com redação pela Lei 8.260/1991)
a) duas fotograÜas com as características mencionadas no inciso I;
b) qualquer documento oÜcial de identiÜcação pessoal do interessado, no qual possam ser
colhidos dados referentes ao nome completo, Üliação, data e lugar de nascimento.
Art. 417 desta Consolidação.
Art. 1º da Lei 9.465/1997 (Fornecimento gratuito de registro extemporâneo de nascimento).
Art. 17. Na impossibilidade de apresentação, pelo interessado, de documento idôneo que o
qualiÜque, a Carteira de Trabalho e Previdência Social será fornecida com base em declarações
verbais conÜrmadas por duas testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotações gerais da
carteira, termo assinado pelas mesmas testemunhas. (Caput e §§ com redação pelo Dec.-lei
926/1969).
§ 1º Tratando-se de menor de dezoito anos, as declarações previstas neste artigo serão
prestadas por seu responsável legal.
§ 2º Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela será fornecida mediante
impressão digital ou assinatura a rogo.
Arts. 18 e 19. Revogados pela Lei 7.855/1989.
Art. 20. As anotações relativas à alteração do estado civil e aos dependentes do portador da
Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas pelo Instituto Nacional de Previdência
Social (INPS) e somente em sua falta, por qualquer dos órgãos emitentes. (Artigo com redação
pelo Dec.-lei 926/1969).
Art. 32 desta Consolidação.
Art. 17 da Lei 8.029/1990 que institui o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
Súmula 225 do STF.
Art. 21. Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espaço destinado a registros e
anotações, o interessado deverá obter outra carteira, conservando-se o número e a série da
anterior. (Caput com redação pela Lei 5.686/1971).
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§§ 1º e 2º Revogados pelo Dec.-lei 926/1969.
Arts. 22 a 24. Revogados pelo Dec.-lei 926/1969.
Seção III 
Da entrega das carteiras de trabalho e previdência social
Art. 25. As Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão entregues aos interessados
pessoalmente, mediante recibo.
Art. 26. Os sindicatos poderão, mediante solicitação das respectivas diretorias, incumbir-se da
entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social pedidas por seus associados e pelos
demais proÜssionais da mesma classe. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Parágrafo único. Não poderão os sindicatos, sob pena das sanções previstas neste Capítulo,
cobrar remuneração pela entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social, cujo serviço nas
respectivas sedes será Üscalizado pelas Delegacias Regionais do Trabalho e Previdência Social ou
órgãos autorizados. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 56 desta Consolidação.
Arts. 27 e 28. Revogados pela Lei 7.855/1989.
Seção IV 
Das anotações
Art. 29. A Carteira deTrabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra
recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito
horas para nela anotar, especiÜcamente, a data de admissão, a remuneração e as condições
especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico,
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Caput com redação pela Lei
7.855/1989).
Arts. 36, 53 e 443 desta Consolidação.
Art. 203, § 1º, II, do CP.
Art. 52, I, da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa).
Art. 9º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
Art. 1º da Lei 2.959/1956 (Contratos por obra ou serviço certo).
Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados).
Súmula 225 do STF.
Súmula 12 do TST.
PN 105 do TST.
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especiÜcar o salário, qualquer que seja
sua forma e pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da
gorjeta. (§ 1º com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Arts. 457, 458 e 582, § 2º desta Consolidação.
PN 5 do TST.
§ 2º As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: (§ 2º e alíneas com
redação pela Lei 7.855/1989).
a) na data-base;
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador;
c) no caso de rescisão contratual; ou
OJ 82 da SDI-I do TST.
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d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social.
§ 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do
auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao
órgão competente, para o Üm de instaurar o processo de anotação. (§ 3º com redação pela Lei
7.855/1989).
§ 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em
sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. (§ 4º acrescido pela Lei 10.270/2001).
§ 5º O descumprimento do disposto no § 4º deste artigo submeterá o empregador ao
pagamento de multa prevista no artigo 52 deste Capítulo. (§ 5º acrescido pela Lei 10.270/2001).
Súmula 12 do TST.
Art. 30. Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de
Previdência Social na carteira do acidentado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969).
Art. 17 da Lei 8.029/1990 que institui o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
Portaria 589/2014 do MTE (Disciplina as medidas a serem adotadas pelas empresas em relação à notificação de
doenças e acidentes do trabalho).
Art. 31. Aos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdência Social Üca assegurado o direito de
as apresentar aos órgãos autorizados, para o Üm de ser anotado o que for cabível, não podendo
ser recusada a solicitação, nem cobrado emolumento não previsto em lei. (Artigo com redação
pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 32. As anotações relativas a alterações no estado civil dos portadores de Carteiras de
Trabalho e Previdência Social serão feitas mediante prova documental. As declarações referentes
aos dependentes serão registradas nas Üchas respectivas, pelo funcionário encarregado da
identiÜcação proÜssional, a pedido do próprio declarante, que as assinará. (Artigo com redação
pelo Dec.-lei 229/1967).
Parágrafo único. As Delegacias Regionais e os órgãos autorizados deverão comunicar ao
Departamento Nacional de Mão de Obra todas as alterações que anotarem nas Carteiras de
Trabalho e Previdência Social. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 33. As anotações nas Üchas de declaração e nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social
serão feitas seguidamente sem abreviaturas, ressalvando-se no Üm de cada assentamento, as
emendas, entrelinhas e quaisquer circunstâncias que possam ocasionar dúvidas. (Artigo com
redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 34. Tratando-se de serviço de proÜssionais de qualquer atividade, exercido por empreitada
individual ou coletiva, com ou sem Üscalização da outra parte contratante, a carteira será anotada
pelo respectivo sindicato proÜssional ou pelo representante legal de sua cooperativa.
Art. 35. Revogado pela Lei 6.533/1978.
Seção V 
Das reclamações por falta ou recusa de anotação
Art. 36. Recusando-se a empresa a fazer as anotações a que se refere o artigo 29 ou a devolver a
Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado comparecer,
pessoalmente ou por intermédio de seu sindicato, perante a Delegacia Regional ou órgão
autorizado, para apresentar reclamação. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 37. No caso do artigo 36, lavrado o termo de reclamação, determinar-se-á a realização de
diligência para instrução do feito, observado, se for o caso, o disposto no § 2º do artigo 29,
notiÜcando-se posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que,
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em dia e hora previamente designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas
anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou sua entrega. (Artigo com redação pelo
Dec.-lei 229/1967).
Art. 54 desta Consolidação.
Parágrafo único. Não comparecendo o reclamado, lavrar-se-á termo de ausência, sendo
considerado revel e confesso sobre os termos da reclamação feita, devendo as anotações ser
efetuadas por despacho da autoridade que tenha processado a reclamação. (Parágrafo único com
redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 38. Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as anotações reclamadas, será
lavrado um termo de comparecimento, que deverá conter, entre outras indicações, o lugar, o dia
e hora de sua lavratura, o nome e a residência do empregador, assegurando-se-lhe o prazo de
quarenta e oito horas, a contar do termo, para apresentar defesa.
Parágrafo único. Findo o prazo para a defesa, subirá o processo à autoridade administrativa de
primeira instância, para se ordenarem diligências, que completem a instrução do feito, ou para
julgamento, se o caso estiver suÜcientemente esclarecido.
Art. 39. VeriÜcando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de
relação de emprego, ou sendo impossível veriÜcar essa condição pelos meios administrativos,
será o processo encaminhado à Justiça do Trabalho, Ücando, nesse caso, sobrestado o
julgamento do auto de infração que houver sido lavrado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei
229/1967).
§ 1º Se não houver acordo, a Junta de Conciliação e Julgamento, em sua sentença, ordenará que
a Secretaria efetue as devidas anotações, uma vez transitada em julgado, e faça a comunicação à
autoridade competente para o Üm de aplicar a multa cabível. (§ 1º acrescido pelo Dec.-lei
229/1967).
A EC 24/1999 extinguiu a representação classista na Justiça do Trabalho, substituindo as Juntas de Conciliação e
Julgamento pelas Varas da Justiça do Trabalho.
§ 2º Igual procedimento observar-se-á no caso de processo trabalhista de qualquer natureza,
quando for veriÜcada a falta de anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social, devendo
o Juiz, nesta hipótese, mandar proceder, desde logo, àquelas sobre as quais não houver
controvérsia. (§ 2º acrescido pelo Dec.-lei 229/1967).
Seção VI 
Do valor das anotações
Art. 40. As Carteiras de Trabalho e Previdência Social regularmente emitidas e anotadas servirão
de prova nos atos em que sejam exigidas carteiras de identidade e especialmente: (Artigo e
incisos com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Súmula 225 do STF.
Súmula 12 do TST.
I – nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de
salário, férias ou tempo de serviço;
II – perante a Previdência Social, para o efeito de declaração de dependentes;
Art. 16 da Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social).
III – para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia proÜssional.
Seção VII 
Dos livros de registro deempregados
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Art. 41. Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos
trabalhadores, podendo ser adotados livros, Üchas ou sistema eletrônico, conforme instruções a
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Artigo com redação pela Lei 7.855/1989).
Arts. 51 e 52 da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa).
Dec. 8.373/2014 (Institui o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas –
eSocial).
Res. 1/2015 do MTE (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial).
Portaria 3.626/1991 do MTPS (Registro de empregados, anotações na Carteira de Trabalho e registro do horário de
trabalho).
Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados).
Parágrafo único. Além da qualiÜcação civil ou proÜssional de cada trabalhador, deverão ser
anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do
trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador.
(Paragrafo único com redação pela Lei 7.855/1989).
Art. 42. Revogado pela Lei 10.243/2001.
Arts. 43 e 44. Revogados pela Lei 7.855/1989.
Arts. 45 e 46. Revogados pelo Dec.-lei 229/1967.
Nova redação Redação anterior
Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado
nos termos do art. 41 desta Consolidação ͅcará sujeito a multa
no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não
registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. (Caput com
redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e
vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Art. 47. A empresa que mantiver empregado não registrado nos
termos do artigo 41 e seu parágrafo único, incorrerá na multa de
valor igual a um salário mínimo regional, por empregado não
registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. (Artigo
com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
§ 1º Especiͅcamente quanto à infração a que se refere o
caput deste artigo, o valor ͅnal da multa aplicada será de R$
800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado,
quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno
porte. (Primitivo parágrafo único renumerado e com redação pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Parágrafo único. As demais infrações referentes ao registro de
empregados sujeitarão a empresa à multa de valor igual à metade
do salário mínimo regional, dobrada na reincidência. (Parágrafo
único com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
§ 2º A infração de que trata o caput deste artigo constitui
exceção ao critério da dupla visita. (§ 2º acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
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Art. 47-A. Na hipótese de não serem informados os dados
a que se refere o parágrafo único do art. 41 desta
Consolidação, o empregador ͅcará sujeito à multa de R$
600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado. (Artigo
acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e
vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 48. As multas previstas nesta Seção serão aplicadas pelas Delegacias Regionais do Trabalho.
O Dec.-lei 229/1967 substituiu as autoridades regionais de primeira instância do Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio por Delegacias Regionais do Trabalho.
O Dec. 6.341/2008 substituiu a designação “Delegacias Regionais do Trabalho” por “Superintendências Regionais do
Trabalho e Emprego”.
Port. 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
Seção VIII 
Das penalidades
Art. 49. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e
Previdência Social, considerar-se-á crime de falsidade, com as penalidades previstas no artigo 299
do Código Penal: (Artigo e incisos com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 299 do CP.
Súmula 62 do STJ.
I – fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro;
II – aÜrmar falsamente a sua própria identidade, Üliação, lugar de nascimento, residência,
proÜssão ou estado civil e beneÜciários, ou atestar os de outra pessoa;
III – servir-se de documentos, por qualquer forma falsiÜcados;
IV – falsiÜcar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteiras de Trabalho e
Previdência Social assim alteradas;
V – anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdência Social ou registro de empregado,
ou confessar ou declarar, em juízo ou fora dele, data de admissão em emprego diversa da
verdadeira.
Art. 50. Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de Carteira de Trabalho e
Previdência Social, quer nas respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da
autoridade que houver emitido a carteira, para Üns de direito.
Art. 51. Incorrerá em multa de valor igual a três vezes o salário mínimo regional aquele que,
comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao
tipo oÜcialmente adotado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 7º, IV, da CF.
Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
Art. 52. O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social por culpa da
empresa sujeitará esta à multa de valor igual à metade do salário mínimo regional. (Artigo com
redação pelo Dec.-lei 926/1969).
Art. 7º, IV, da CF.
Art. 29, §§ 4º e 5º, desta Consolidação.
Portaria. 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
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Art. 53. A empresa que receber Carteira de Trabalho e Previdência Social para anotar e a retiver
por mais de quarenta e oito horas Ücará sujeita à multa de valor igual à metade do salário mínimo
regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 7º, IV, da CF.
Arts. 1º e 3º da Lei 5.553/1968 (Apresentação e uso de documentos de identificação pessoal).
Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
PN 98 do TST.
Art. 54. A empresa que, tendo sido intimada, não comparecer para anotar a Carteira de Trabalho
e Previdência Social de seu empregado, ou cujas alegações para recusa tenham sido julgadas
improcedentes, Ücará sujeita à multa de valor igual a um salário mínimo regional. (Artigo com
redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 7º, IV, da CF.
Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
Art. 55. Incorrerá na multa de valor igual a um salário mínimo regional a empresa que infringir o
artigo 13 e seus parágrafos. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 7º, IV, da CF.
Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
Art. 56. O sindicato que cobrar remuneração pela entrega de Carteira de Trabalho e Previdência
Social Ücará sujeito à multa de valor igual a três vezes o salário mínimo regional. (Artigo com
redação pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 7º, IV, da CF.
Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
CAPÍTULO II 
Da Duração do Trabalho
Seção I 
Disposição preliminar
Art. 57. Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente
excluídas, constituindo exceções as disposições especiais, concernentes estritamente a
peculiaridades proÜssionais constantes do Capítulo I do Título III.
Arts. 7º e 62 desta Consolidação.
Súmulas 55, 61, 96,102, 109, 112, 113, 119, 124, 143, 287, 346, 351, 370, 391 do TST.
OJs 60, 178, 332 e 403 da SDI-I do TST.
PN 31 do TST.
Seção II 
Da jornada de trabalho
Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não
excederá de oito horas diárias, desde que não seja Üxado expressamente outro limite.
Art. 7º, XIII e XIV, da CF.Arts. 4º e 414 desta Consolidação.
Art. 18, § 1º, do Dec. 5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes).
Súmula 675 do STF.
Súmulas 24, 110, 360, 370, 423, 428, 431 e 444 do TST.
OJs 274, 275, 360 e 396 da SDI-I do TST.
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de
horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de
dez minutos diários. (§ 1º acrescido pela Lei 10.243/2001).
Art. 74, § 2º, desta Consolidação.
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Súmulas 366, 429 e 449 do TST.
OJ 358 da SDI-I do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência
até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o
fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de
trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. (§ 2º
com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e
para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será
computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de
local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o
empregador fornecer a condução. (§ 2º acrescido pela Lei
10.243/2001).
Súmulas 90, 320 e 429 do TST.
OJ 36 da SDI-I Transitória do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 3º Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 3º Poderão ser ͅxados, para as microempresas e empresas de
pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso
de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso
ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido
pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração.
(§ 3º acrescido pela LC 123/2006).
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial
aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a
possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda,
aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas
suplementares semanais. (Caput com redação pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial
aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.
(Artigo acrescido pela MP 2.164-41/2001).
Arts. 59, 130-A e 143, § 3º, desta Consolidação.
Art. 3º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
Art. 18, § 2º, do Dec. 5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes).
§ 1º O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua
jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (§ 1º
acrescido pela MP 2.164-41/2001).
§ 2º Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção
manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação
coletiva. (§ 2º acrescido pela MP 2.164-41/2001).
Art. 7º, XIII e XIV, da CF.
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Art. 14 da Lei 7.394/1985 (Profissão de Técnico em Radiologia).
Súmulas 291 e 360 do TST.
OJ 358 da SDI-I do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal
normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por
cento) sobre o salário-hora normal. (§ 3º acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de
tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e
seis horas semanais, as horas suplementares a este
quantitativo serão consideradas horas extras para ͅns do
pagamento estipulado no § 3°, estando também limitadas a
seis horas suplementares semanais. (§ 4º acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal
poderão ser compensadas diretamente até a semana
imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser
feita a sua quitação na folha de pagamento do mês
subsequente, caso não sejam compensadas. (§ 5º acrescido
pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte)
dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de
tempo parcial converter um terço do período de férias a que
tiver direito em abono pecuniário. (§ 6º acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 7° As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo
disposto no art. 130 desta Consolidação. (§ 7º acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
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Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de
horas extras, em número não excedente de duas, por acordo
individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
(Caput com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos
120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de
horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante
acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante
contrato coletivo de trabalho.
Art. 7º, XIII e XIV, da CF.
Art. 19 do Dec. 5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes).
Súmulas 24, 45, 63, 85, 102, 109, 110, 113, 115, 118, 172, 253, 291, 347, 354, 370, 376 e 444 do TST.
OJs 47, 233, 235, 242, 275, 332, 397 e 415 da SDI-I do TST.
PN 32 do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50%
(cinquenta por cento) superior à da hora normal. (§ 1º com
redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e
vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 1º Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar,
obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora
suplementar, que será, pelo menos, 20 (vinte por cento) superior à
da hora normal.
Art. 7º, XVI, da CF que alterou o percentual de 20% para 50% sobre a hora normal.
Art. 20, § 2º, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
Súmulas 199, 226, 264 e 340 do TST.
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva
de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em
outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas
semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (§ 2º
com redação pela MP 2.164-41/2001).
Art. 19 do Dec. 5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes).
Súmulas 85 e 146 do TST.
OJ 323 da SDI-I do TST.
PN 87 do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha
havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma
dos §§ 2° e 5° deste artigo, o trabalhador terá direito ao
pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o
valor da remuneração na data da rescisão. (§ 3º com redação pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha
havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma
do parágrafoanterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das
horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da
remuneração na data da rescisão. (§ 3º acrescido pela Lei
9.601/1998).
§ 4º Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 4º Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão
prestar horas extras. (§ 4º com redação pela MP 2.164-41/2001).
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2° deste artigo poderá
ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a
compensação ocorra no período máximo de seis meses. (§ 5º
acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 6° É lícito o regime de compensação de jornada
estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a
compensação no mesmo mês. (§ 6º acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de
sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta
Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso,
observados ou indenizados os intervalos para repouso e
alimentação. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após
decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU
14.07.2017).
Sem correspondente.
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo
horário previsto no caput deste artigo abrange os
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e
pelo descanso em feriados, e serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho
noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5° do
art. 73 desta Consolidação. (Parágrafo único acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para
compensação de jornada, inclusive quando estabelecida
mediante acordo tácito, não implica a repetição do
pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se
não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido
apenas o respectivo adicional. (Artigo acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de
sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
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Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não
descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o
banco de horas.
Sem correspondente.
Art. 60. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados
no Capítulo “Da Higiene e Segurança do Trabalho”, ou que neles venham a ser incluídas por ato
do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas
mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as
quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à veriÜcação dos métodos e
processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais,
estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal Üm.
Vide nota sobre a atualização da CLT relativa aos Ministérios.
A Lei 6.514/1977 alterou a denominação do Capítulo “Da Higiene e Segurança do Trabalho” para “Da Segurança e da
Medicina do Trabalho”.
Art. 7º, XIII, e XXXIII, da CF.
Art. 189 desta Consolidação.
Portaria 702/2015 do MTE (Estabelece requisitos para a prorrogação de jornada em atividade insalubre).
Nova redação Redação anterior
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia
as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas
ininterruptas de descanso. (Parágrafo único acrescido pela
Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias
de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 61. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal
ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou
conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
Art. 7º, XVI, da CF.
Arts. 413, II, e 501 desta Consolidação.
Súmula 291 do TST.
Nova redação Redação anterior
§ 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido
independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho. (§ 1º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após
decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU
14.07.2017).
§ 1º O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido
independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser
comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em
matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justiͅcado no momento
da ͅscalização sem prejuízo dessa comunicação.
§ 2º Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora
excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste
artigo, a remuneração será, pelo menos, vinte e cinco por cento superior à da hora normal, e o
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trabalho não poderá exceder de doze horas, desde que a lei não Üxe expressamente outro limite.
§ 3º Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força
maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser
prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de duas horas, durante o número de dias
indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias,
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia
autorização da autoridade competente.
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste Capítulo: (Artigo e incisos com redação
pela Lei 8.966/1994).
Art. 7º, a desta Consolidação.
I – os empregados que exercem atividade externa incompatível com a Üxação de horário de
trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no
registro de empregados;
II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam,
para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou Ülial.
Art. 10, § 1º, do Dec. 5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes).
Súmula 287 do TST.
Nova redação Redação anterior
III - os empregados em regime de teletrabalho. (Inciso III
acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Parágrafo único. O regime previsto neste Capítulo será aplicável aos empregados mencionados
no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de conÜança, compreendendo a gratiÜcação
de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de quarenta
por cento. (Parágrafo único com redação pela Lei 8.966/1994).
Art. 10, § 1º, do Dec. 5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes).
Súmulas 102 e 372 do TST.
Art. 63. Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação em lucros e
comissões, salvo em lucros de caráter social, não exclui o participante do regime deste Capítulo.
Art. 7º, XI da CF.
Súmula 451 do TST.
Art. 64. O salário hora normal, no caso do empregado mensalista, será obtido dividindo-se o
salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o artigo 58, por trinta vezes
o número de horas dessa duração.
Parágrafo único. Sendo o número de dias inferior a trinta, adotar-se-á para o cálculo, em lugar
desse número, o de dias de trabalho por mês.Art. 7º, § 2º, da Lei 605/1949 (Repouso Semanal Remunerado).
Súmulas 124, 264, 318, 347 e 431 do TST.
OJ 396 da SDI-I do TST.
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Art. 65. No caso do empregado diarista, o salário hora normal será obtido dividindo-se o salário
diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no artigo 58, pelo número de horas de
efetivo trabalho.
Seção III 
Dos períodos de descanso
Art. 66. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas
para descanso.
Arts. 229, 235, § 2º, 235-C, § 3º, 239, § 1º, 245, 308 e 382 desta Consolidação.
Art. 5º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Súmulas 96 e 110 do TST.
OJ 355 da SDI-I do TST.
Art. 67. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço,
deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Art. 7º, XV, da CF.
Lei 605/1949 (Repouso Semanal Remunerado).
Art. 6º, par. ún., da Lei 10.101/2000 (Participação nos Lucros ou Resultados).
Dec. 27.048/1949 (Regulamenta a Lei 605/1949).
Súmulas 201 e 461 do STF.
Súmulas 15, 27, 113,146, 172, 225, 351, 354 e 360 do TST.
OJ 394 e 410 da SDI-I do TST.
PNs 68, 79, 87, 92 do TST.
Parágrafo único. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos
elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando
de quadro sujeito à Üscalização.
OJ 72 da SBDI-I Transitória do TST.
Art. 68. O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do artigo 67, será sempre
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.
Arts. 6º, 6º-A e 6º-B da Lei 10.101/2000 (Participação nos Lucros ou Resultados).
Parágrafo único. A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua
natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro
do Trabalho, Indústria e Comércio expedir instruções em que sejam especiÜcadas tais atividades.
Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado,
o qual, de cada vez, não excederá de sessenta dias.
Vide nota sobre a atualização da CLT relativa aos Ministérios.
Portaria 945/2015 do MTE (Autorização transitória para trabalho aos domingos e feriados civis e religiosos).
Art. 69. Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste Capítulo,
os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham a Üxar não
poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu cumprimento, forem expedidas
pelas autoridades competentes em matéria de trabalho.
Art. 70. Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e
feriados religiosos, nos termos da legislação própria. (Artigo com redação pelo Dec.-lei
229/1967).
Arts. 227, § 2º, 229, § 2º, 249, §1º, 385, par. ún., e 770, par. ún., desta Consolidação.
Art. 10, § 1º, da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
Lei 605/1949 (Repouso Semanal Remunerado).
Arts. 1º e 3º da Lei 662/1949 (Declara Feriados Nacionais).
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Art. 5º da Lei 1.408/1951 (Prorroga vencimento de prazos judiciais).
Art. 1º da Lei 6.802/1980 (Declara feriado nacional o dia 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do
Brasil).
Art. 6º-A da Lei 10.101/2000 (Participação nos Lucros ou Resultados).
Súmulas 146 e 444 do TST.
OJ 72 Transitória da SDI-I do TST.
PN 87 do TST.
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e,
salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas.
Art. 5º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Súmula 675 do STF.
Súmulas 118, 360 e 437 do TST.
§ 1º Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de quinze
minutos quando a duração ultrapassar quatro horas.
Súmula 675 do STF.
§ 2º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
Arts. 72, 253 e 298 desta Consolidação.
Art. 6º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
OJ 178 da SDI-I do TST.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio quando, ouvido o Serviço de Alimentação de
Previdência Social, se veriÜcar que o estabelecimento atende integralmente às exigências
concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem
sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
Vide nota sobre a atualização da CLT relativa aos Ministérios.
Art. 383 desta Consolidação.
Portaria 1.095/2010 do MTE (Disciplina os requisitos para a redução do intervalo intrajornada).
Nova redação Redação anterior
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo
intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de
natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho. (§ 4º com redação pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 4º Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste
artigo, não for concedido pelo empregador, este ͅcará obrigado a
remunerar o período correspondente com um acréscimo de no
mínimo cinquenta por cento sobre o valor da remuneração da hora
normal de trabalho. (§ 4º acrescido pela Lei 8.923/1994).
Súmula 437 e 446 do TST.
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido
no § 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora
trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo
coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho
a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, Üscalização de campo e aÜns nos
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serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de
passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao Ünal de
cada viagem. (§ 5º com redação pela Lei 13.103/2015).
Art. 72. Nos serviços permanentes de mecanograÜa (datilograÜa, escrituração ou cálculo), a cada
período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos
não deduzidos da duração normal do trabalho.
Súmula 346 do TST.
Seção IV 
Do trabalho noturno
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
vinte por cento, pelo menos, sobre a hora diurna. (Caput com redação pelo Dec.-lei 9.666/1946).
Art. 7º, IX, da CF.
Art. 7º, par. ún., da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
Dec.-lei 546/1969 (Trabalho noturno em estabelecimentos bancários).
Súmulas 213, 313 e 402 do STF.
Súmulas 60, 140 e 265 do TST.
OJ 97, 259 e 388 da SDI-I do TST.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de cinquenta e dois minutos e trinta
segundos. (§ 1º com redação pelo Dec.-lei 9.666/1946).
Súmula 214 do STF.
Súmulas 65 e 112 do TST.
OJs 60, 127 e 395 da SDI-I do TST.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as vinte e
duas horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. (§ 2º com redação pelo Dec.-lei
9.666/1946). (Estatuto da Advocacia e da OAB)
Art. 20, § 3º da Lei 8.906/1994.Art. 7º, caput, da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
§ 3º O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não
mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista
os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas
cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o
salário mínimo, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem. (§
3º com redação pelo Dec.-lei 9.666/1946).
Súmula 313 do STF.
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-
se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos. (§ 4º com redação pelo
Dec.-lei 9.666/1946).
OJ 388 da SDI-I do TST.
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo. (§ 5º com redação
pelo Dec.-lei 9.666/1946).
Art. 10, § 1º, da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).
Súmulas 60 e 354 do TST.
Seção V 
Do quadro de horário
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Art. 74. O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, e aÜxado em lugar bem visível. Esse quadro será
discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma
seção ou turma.
Vide nota sobre a atualização da CLT relativa aos Ministérios.
Art. 51, I, da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa).
Art. 13 da Portaria 3.626/1991 do MTPS (Registro de empregados, anotações na Carteira de Trabalho e registro do
horário de trabalho).
§ 1º O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação de acordos
ou contratos coletivos porventura celebrados.
§ 2º Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora
de, entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de
repouso. (§ 2º com redação pela Lei 7.855/1989).
Art. 58, § 1º desta Consolidação.
Portaria 1.510/2009 do MTE (Disciplina o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico
de Ponto – SREP).
Inst. Normativa 85/2010 do MTE (Fiscalização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto – SREP).
Súmulas 338, 366 e 449 do TST.
§ 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará,
explicitamente, de Ücha ou papeleta em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o § 1º deste
artigo.
OJ 332 da SDI-I do TST.
Seção VI 
Das penalidades
Art. 75. Os infratores dos dispositivos do presente Capítulo incorrerão na multa de três a
trezentos valores de referência regionais, segundo a natureza da infração, sua extensão e a
intenção de quem a praticou, aplicada em dobro no caso de reincidência e oposição à Üscalização
ou desacato à autoridade.
Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas).
Parágrafo único. São competentes para impor penalidades, no Distrito Federal, a autoridade de
1ª instância do Departamento Nacional do Trabalho e, nos Estados e no Território do Acre, as
autoridades regionais do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Vide nota sobre a atualização da CLT relativa aos Ministérios.
O Dec.-lei 229/1967 substituiu “as autoridades regionais do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio” por
“Delegacias Regionais do Trabalho”.
O Dec. 6.341/2008 substituiu a designação “Delegacias Regionais do Trabalho” por “Superintendências Regionais do
Trabalho e Emprego”.
Nova redação Redação anterior
CAPÍTULO II-A 
DO TELETRABALHO
(Capítulo II – A acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após
decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU
14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em
regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo.
(Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de
serviços preponderantemente fora das dependências do
empregador, com a utilização de tecnologias de informação
e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam
como trabalho externo. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017,
em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação
oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do
empregador para a realização de atividades especíͅcas que
exijam a presença do empregado no estabelecimento não
descaracteriza o regime de teletrabalho.
Sem correspondente.
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de
teletrabalho deverá constar expressamente do contrato
individual de trabalho, que especiͅcará as atividades que
serão realizadas pelo empregado. (Artigo acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
§ 1º Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial
e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as
partes, registrado em aditivo contratual.
Sem correspondente.
§ 2º Poderá ser realizada a alteração do regime de
teletrabalho para o presencial por determinação do
empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze
dias, com correspondente registro em aditivo contratual.
Sem correspondente.
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Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade
pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e
adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao
reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão
previstas em contrato escrito. (Artigo acrescido pela Lei
13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste
artigo não integram a remuneração do empregado.
Sem correspondente.
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados,
de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a
tomar a ͅm de evitar doenças e acidentes de trabalho.
(Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Sem correspondente.
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de
responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções
fornecidas pelo empregador.
Sem correspondente.
CAPÍTULO III 
Do Salário Mínimo
Seção I 
Do conceito
Art. 76. Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador
a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de
serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades
normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
Art. 7º, IV, da CF, alterou o conceito de salário mínimo nacional, unificando seu valor.
Art. 6º da Lei 8.542/1992 (Política Nacional de Salários).
Súmulas Vinculantes 4 e 6 do STF.
Súmulas 204, 307 e 467 do STF.
OJs 272, 358 e 393 da SDI-I do TST.
OJs 2 e 71 da SDI-II do TST.
Art. 77. Revogado pela Lei 4.589/1964.
Art. 78. Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça, será
garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca inferior à do salário mínimo por dia
normal da região, zona ou subzona.
Art. 7º, IV, da CF, alterou o conceito de salário mínimo nacional, unificando seu valor.
Lei 8.716/1993 (Garantia do salário mínimo).
Súmula 199 do STF.
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Parágrafo único. Quando o salário mínimo mensal do empregadoa comissão ou que tenha
direito a percentagem for integrado por parte Üxa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o
salário mínimo, vedado qualquer desconto em mês subsequente a título de compensação.
(Parágrafo único acrescido pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 79. Quando se tratar da Üxação do salário mínimo dos trabalhadores ocupados em serviços
insalubres, poderão as Comissões de Salário Mínimo aumenta-lo até de metade do salário mínimo
normal.
Artigo prejudicado pelo artigo 23 da Lei 4.589/1964.
Art. 80. Revogado pela Lei 10.097/2000.
Art. 81. O salário mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que a, b, c, d e
e representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com alimentação, habitação,
vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um trabalhador adulto.
Art. 7º, IV, da CF.
Art. 6º da Lei 8.542/1992 (Política Nacional de Salários).
§ 1º A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos valores da lista de
provisões, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessários à alimentação diária do
trabalhador adulto.
§ 2º Poderão ser substituídos pelos equivalentes de cada grupo, também mencionados nos
quadros a que alude o parágrafo anterior, os alimentos, respeitados os valores nutritivos
determinados nos mesmos quadros.
Art. 7º, IV, da CF, alterou o conceito de salário mínimo nacional, unificando seu valor.
§ 3º O Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio fará, periodicamente, a revisão dos quadros a
que se refere o § 1º deste artigo.
Vide nota sobre a atualização da CLT relativa aos Ministérios.
Art. 82. Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o
salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm P, em que Sd representa o salário em
dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região.
Art. 458 desta Consolidação.
Arts. 1º e 2º da Lei 3.030/1956 (Determina que não poderão exceder a 25% do salário mínimo os descontos por
fornecimento de alimentação, quando preparada pelo próprio empregador).
Súmulas 241, 258 e 367 do TST.
Parágrafo único. O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a trinta por cento do
salário mínimo Üxado para a região.
Art. 7º, IV, da CF.
Art. 9º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).
OJ 18 da SDC do TST.
Art. 83. É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o
executado na habitação do empregado ou em oÜcina de família, por conta de empregador que o
remunere.
Seção II 
Das regiões, zonas e subzonas
Nova redação Redação anterior
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Art. 84. Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos
120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Art. 84. Para efeito da aplicação do salário mínimo, será o país
dividido em 22 regiões, correspondentes aos Estados, Distrito
Federal e Território do Acre.
Parágrafo único. Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após
decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU
14.07.2017).
Parágrafo único. Em cada região, funcionará uma Comissão de
Salário Mínimo, com sede na capital do Estado, no Distrito Federal e
na sede do governo do Território do Acre.
Artigo prejudicado por força do art. 7º, IV, da CF.
Parágrafo prejudicado por força do art. 23 da Lei 4.589/1964, que determinou a revogação dos artigos da CLT
referentes às Comissões de Salário Mínimo.
Lei 12.382/2011 (Política de valorização de longo prazo do salário mínimo).
Art. 85. Revogado pela Lei 4.589/1964.
Nova redação Redação anterior
Art. 86. Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos
120 (cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
Art. 86. Sempre que, em uma região ou zona, se veriͅquem
diferenças de padrão de vida, determinadas por circunstâncias
econômicas de caráter urbano, suburbano, rural ou marítimo, poderá
o Ministro do Trabalho, Indústria e Comercio, mediante proposta da
respectiva Comissão de Salário Mínimo e ouvido o Serviço de
Estatística da Previdência e Trabalho, autorizá-la a subdividir a
região ou zona, de acordo com tais circunstâncias.
§ 1º. Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 1º Na hipótese deste artigo serão instituídas subcomissões locais,
subordinadas às Comissões de salário mínimo, a quem proporão o
salário mínimo local. (Primitivo parágrafo único renumerado pela Lei
5.381/1968).
§ 2º. Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 2º Enquanto não se veriͅcarem as circunstâncias mencionadas
neste artigo, vigorará nos municípios que se criarem o salário
mínimo ͅxado para os municípios de que tenham sido
desmembrados. (§ 2º acrescido pela Lei 5.381/1968).
§ 3º. Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120
(cento e vinte) dias de sua publicação oͅcial – DOU 14.07.2017).
§ 3º No caso de novos municípios formados pelo desmembramento
de mais de um município, vigorará neles, até que se veriͅquem as
referidas circunstâncias, o maior salário mínimo estabelecido para os
municípios que lhes deram origem. (§ 3º acrescido pela Lei
5.381/1968).
Artigo prejudicado pelo art. 7º, IV, da CF.
Seção III 
Da constituição das comissões
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Arts. 87 a 100. Revogados pela Lei 4.589/1964.
Seção IV 
Das atribuições das comissões de salário mínimo
Arts. 101 a 111. Revogados pela Lei 4.589/1964.
Seção V 
Da Üxação do salário mínimo
Arts. 112 a 115. Revogados pela Lei 4.589/1964.
Art. 116. O decreto Üxando o salário mínimo, decorridos sessenta dias de sua publicação no
Diário OÜcial, obrigará a todos que utilizem o trabalho de outrem mediante remuneração.
Artigo prejudicado pelo art. 7º, IV, da CF.
Súmula 203 do STF.
§ 1º O salário mínimo, uma vez Üxado, vigorará pelo prazo de 3 (três) anos, podendo ser
modiÜcado ou conÜrmado por novo período de 3 (três) anos, e assim seguidamente, por decisão
da respectiva Comissão de Salário Mínimo, aprovada pelo Ministro do Trabalho, Indústria e
Comércio.
§ 1º prejudicado pela Lei 4.589/1964.
Lei 13.152/2015 (Política de Valorização do Salário-mínimo e dos Benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência
Social).
Art. 23 da Lei 4.589/1964.
§ 2º Excepcionalmente, poderá o salário mínimo ser modiÜcado, antes de decorridos 3 (três) anos
de sua vigência, sempre que a respectiva Comissão de Salário Mínimo, pelo voto de 3/4 (três
quartos) de seus componentes, reconhecer que fatores de ordem econômica tenham alterado de
maneira profunda a situação econômica e Ünanceira da região interessada.
§ 2º prejudicado pelo art. 23 da Lei 4.589/1964.
Seção VI 
Disposições gerais
Art. 117. Será nulo de pleno direito, sujeitando o empregador às sanções do artigo 120, qualquer
contrato ou convenção que estipule remuneração inferior ao salário mínimo estabelecido na
região em que tiver de ser cumprido.
Art. 7º, IV, da CF.
Art. 120 desta Consolidação.
Súmula 199 do STF.
OJs 272 e 358 da SBDI-I do TST.
Art. 118. O trabalhador a quem for pago salário inferior ao mínimo terá direito, não obstante
qualquer contrato, ou convenção em contrário, a reclamar do empregador o complemento de seu
salário mínimo estabelecido na região em que tiver de ser cumprido.
Art. 7º, IV, da CF.
Art. 444 desta Consolidação.
LC 103/2000 (Piso Salarial referente ao art. 7º, V da CF).
Art. 119. Prescreve em dois anos a ação para reaver a diferença, contados, para cada pagamento,
da data em que o mesmo tenha sido efetuado.
Art. 7º, XXIX, da CF.
Arts. 11 e 440 desta Consolidação.
Súmula 294 do TST.
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Art. 120. Aquele que infringir qualquer dispositivo

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