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UNIVERSIDADE ANHANGUERA CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA -UNIDERP CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA SEGUNDO PERÍODO DISCIPLINAS NORTEADORAS: Atividades Complementares; Psicologia Da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De sinais e Responsabilidade Social e Meio Ambiente. ALUNOS: Maria Evilânia Teixeira Vanderlei “A utilização das tecnologias de informação e comunicação voltadas para as práticas educacionais nas instituições de ensino”. Tutor à Distância Profª Ailton Salgado. Maceió-AL, 22 de novembro de 2017 Tecnologia ou Metodologia O grande desafio para o século XXI Tecnologia e informática são duas palavras que muitas vezes são confundidas, e que tem muita diferença. A tecnologia é tudo aquilo que serve para auxiliar o ser humano em seu trabalho e em sua vida. Tudo que está em nossa volta é tecnologia. Na educação temos algumas dela presente, como: o livro, o lápis, o giz, a lousa, o retroprojetor e os mais recentes computadores, e-books, a lousa digital e os site da internet. Segundo Freitas apud Perini (2009), “tecnologia é a técnica evoluída frutos de ideias surgidas no passado e que ao longo dos anos foram modificadas, atualizadas e aprimoradas.” A informática é um termo usado para descrever o conjunto da ciências relacionadas ao armazenamento, transmissão e processamento de informações em meios digitais. O professor tem um grande desafio que é transmitir conhecimento e trabalhar com informações organizadas de modo significativo no cotidiano por meio da aprendizagem. Tanto o professor quanto o aluno têm papel importante nesta nova escola, um propõe a construção do conhecimento e o outro é co-autor neste processo educativo. Um bom professor precisa ser eficiente, isto é, necessita seguir os passos adequados para uma boa ação educativa, pensando no processo. Deve preparar a aula, ser organizado, fazer a chamada, atentar-se para quais recursos e estratégia irá fazer uso, prevendo antecipadamente, de modo a evitar imprevistos. Atrelado a isso, o professor também necessita ser eficaz (atingir um fim máximo), ou seja, carece trazer resultados à prática educativa e demonstrar que, fez com que seus alunos apreendessem o conteúdo, ou melhor, aprendessem de modo significativo e que os mesmos levem tais conhecimentos para o restante de suas vidas, incorporando-os em suas ações cotidianas. Assim, teremos uma educação de qualidade, com ações eficientes e eficazes, que complementem o processo educativo e professores com didática, primando pela práxis pedagógica, estabelecendo uma ponte entre a ‘teoria praticante” e a “teoria teorizante”, no qual o discurso seja substituído por práticas educativas que façam a diferença. Sendo assim as aulas passarão a ser atualizadas. Cada vez mais as chamadas “novas tecnologias” estão presentes no cotidiano das pessoas. Segundo Almenara(1996) “novas tecnologias”, que para alguns são identificadas como as “tecnologias da informação e da comunicação”, estão imprimindo mudanças inesperadas na sociedade atual em todas as esferas da estrutura social, política, econômica, jurídica e do trabalho.Essa evolução das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) permite que a maioria da população tenha acesso à informação, o que traz mudanças profundas em várias áreas do saber, principalmente no campo acadêmico em que são discutidos e construídos conhecimento. Os profissionais de educação e principalmente o professor por está diretamenteligado ao aluno, deve adquirir à compreensão, a análisee o uso dessa tecnologia, mas é notável que antes do uso errôneo, exista uma alfabetização tecnológica do professor. Moran (2007, p. 11) afirma que muitas aulas convencionais estão ultrapassadas, aulas baseadas no método expositivo, onde o professor é o retentor do conhecimento e o aluno é o receptor, ou seja, o professor transmite o conhecimento e o aluno decora o conteúdo para a realização de provas. Porém, o autor afirma também que, “[...] se ensinar dependesse só de tecnologias, já teríamos achado as melhores soluções há muito tempo. Elas são importantes, mas não resolvem as questões de fundo” (MORAN, 2007, p. 12). Um exemplo hipotético é a professora de um colégio que prepara suas aulas com base nos recursos disponíveis, quadro negro, giz, cartazes etc. Sua didática está voltada às aulas tradicionais, onde ela explana os conteúdos trabalhados. Nas aulas de matemática, em que ela escreve a tabuada no quadro e os alunos repetem. - Professora: “quatro vezes um: quatro”. - Alunos: “quatro vezes um: quatro”. Em uma reunião com a equipe pedagógica, o diretor da escola informou que a partir daquele momento, a escola investiria em ferramentas tecnológicas voltadas à educação, com a aquisição de notebooks, projetores, instalação de som e multimídias na sala de aula. Todos os professores terão também acesso à internet, onde será disponibilizado o acesso a sites especializados em educação. Eis que as modificações ficaram prontas e os professores iniciaram a utilização. A equipe pedagógica iniciou visitas nas salas para verificar como os educadores estavam empregando as novas ferramentas.Todavia, a situação encontrada foi uma projeção na tela, com a tabuada. Um bom método para ajudar a professora de matemática a interagir com os alunos usando as TICs, seria criar uma página em que os alunos acessariam para estudos, tanto em salade aula, como em casa. Nessa página ela iria criar formas de trabalhar o conteúdo necessário. Os alunos por sua vez iriam estudar, fazer exercícios e tirar suas dúvidas, não só com a professora, mas também com outras pessoas que estiverem acessando a mesma página. O estudo coletivo ficaria mais prazeroso por ambas as partes. Nessa mesma página iria ter jogos educativos para estudos. Para MORES, “o simples acesso à tecnologia, em si, não e o aspecto mais importante, mas sim,a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso dessas novas ferramentas”. (MORAES, 1997) Com fácil acesso as informações diversas e constantes, os professores devem buscar meios de prender a atenção destes alunos, que facilmente se dispersam e perdem o interesse. As aulas devem ser mais dinâmicas e participativas, fugindo do método passivo de ensino anterior. Vimos também como é de suma importância o professor se capacitar, assimilar essas novas tecnologias e, perceber que elas vêm para ajudar e não para substituí-lo. Eles têm que se preparar, treinar, elaborar seu planejamento educacional, contemplando o uso da TICS que melhor se adapte ao seu método de ensino e aplicá-las em seu benefício. Cremos que a tecnologia é uma auxiliar muito importante no processo de ensino, mas, os protagonistas desta história, que determinarão o sucesso deste projeto são as instituições de ensino, os professores e alunos. Cabem as instituições de ensino propor currículos bem elaborados; aos professores serem capacitados e interessados em melhorar constantemente as aulas, tornando-as mais interessantes; os alunos terem interesse e não serem passivos, buscarem constantemente adquirir novos conhecimentos. REFERÊNCIAS ALMENARA, J. C. Nuevas Tecnologias, comunicacion y educacion. EDUTEC. Revista Electrónica de Tecnologia Educativa. 1996. Disponível em: <http://www.uib.es/depart/dceweb/revelec1.html>. Acesso em: 15 out. 2014. MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. (Ed.). Novas tecnologias e mediaçõespedagógicas. 13. ed. São Paulo: Papirus, 2007. MORAES, M. C. Subsídios para Fundamentação do Programa Nacional de Informática na Educação. Secretaria de Educação à Distância, Ministério de Educação e Cultura, Jan/1997.
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