Buscar

ISABEL DE ARAÚJO MENESES E LAIS COSTA LIMA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

TECNOLOGIA SOCIAL HÍDRICA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Isabel de Araújo MENESES
Engenheira Sanitarista e Ambiental
Mestranda em Engenharia Civil e Ambiental UFPB
isabelaraujof@hotmail.com
Laís Costa LIMA
Engenheira Ambiental
Mestranda em Engenharia Civil e Ambiental UFPB
Laiscosta15@hotmail.com
RESUMO
A escassez hídrica e a gestão deficitária dos recursos hídricos são problemas que acometem diversos municípios brasileiros, e o semiárido brasileiro sofre ainda mais com seus efeitos. O presente artigo tem por objetivo analisar as tecnologias sociais hídricas e sua aplicação no semiárido brasileiro, para isso utilizou-se uma metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, de caráter exploratório. Fez-se a coleta de dados, através da Articulação no Semiárido Brasileiro e da Fundação Banco do Brasil, baseado nisso obteve-se que a TSH que apresentou maior uso no semiárido brasileiro foram as cisternas com cerca de 84,5%, em segundo lugar o Barreiro de Trincheira (10,51%) e as demais apresentaram percentual abaixo de 2%. Além disso conclui-se que a utilização essas TSHs contribui para amenizar a escassez hídrica, mas, se aplicadas sozinha, não são suficientes para transformações socioeconômicas e a consolidação da sustentabilidade.
Palavras-chaves: Tecnologia Social Hídrica. Semiárido. Escassez hídrica.
ABSTRACT
Water scarcity and poor management of water resources are problems that affect several Brazilian municipalities, and the Brazilian semi-arid region suffers even more with its effects. The present article aims to analyze water social technologies and their application in the Brazilian semi-arid region, for which a documentary research and bibliographic research was used as a methodology. The data were collected through the Articulation in the Brazilian Semi-Arid and Banco do Brasil Foundation, based on this, it was obtained that the TSH that presented the highest use in the Brazilian semi-arid region was the cisterns with about 84.5%, secondly The Barreiro de Trincheira (10.51%) and the others had a percentage below 2%. Besides that, it is concluded that the use of these TSHs helps to alleviate water scarcity, but, if applied alone, are not enough for socioeconomic transformations and consolidation of sustainability
Key-words: Social Water Tecnology. Semi-arid. Water scarcity.
INTRODUÇÃO
As tecnologias alternativas de convivência com a escassez hídrica vêm ganhando espaço na medida em que tem sua eficácia comprovada. As características que determinam tais tecnologias são: adaptabilidade, replicabilidade, baixo custo de implantação e manutenção e facilidade de apropriação pelos atores sociais envolvidos. 
A Tecnologia Apropriada (TA) é conceituada por Dagnino (1976), como um conjunto de técnicas de produção que utiliza de maneira otimizada os recursos disponíveis de certa sociedade, melhorando sua qualidade de vida. Contudo, a aplicação efetiva de tais tecnologias pela comunidade origina o termo “Tecnologia Social”(TS), que compreende além do processo tecnológico, valores socioambientais e a construção do processo democrático, fundamentada na coletividade, representando soluções para os problemas locais.
No que diz respeito à participação das TS no Brasil, ao longo do ano de 2004, surgiu o Instituto de Tecnologia Social (ITS), o qual vem trabalhando desde sua fundação pela acessibilidade do sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e, também, afirmando o papel da sociedade civil como produtores de conhecimento. Além desta instituição, a Fundação Banco do Brasil (FBB), possui um Banco de Tecnologias Sociais (BTS) e o prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, criado em 2001, como principal instrumento de identificação e certificação de TS’s. 
Destaca-se também, a Rede Tecnologia Social, que reúne, organiza, articula e integra um conjunto de instituições com o propósito de contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável a difusão e replicação em escala de Tecnologias Sociais. E no que tange ao semiárido brasileiro, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) que “defende, propaga e põe em prática, inclusive através de políticas públicas, o projeto político de convivência com o semiárido” (ASA, 2017). 
Diante das Tecnologias Sociais desenvolvidas, aquelas relacionadas aos recursos hídricos são assim denominadas de “Tecnologia Social Hídrica. O termo “Tecnologia Social Hídrica” pode ser conceituado como um “conjunto de técnicas, relacionadas à captação, armazenamento e manejo das águas da chuva, apropriadas pela população. Compreende assim, uma metodologia participativa, baseada nos próprios saberes locais e construídas a partir de um processo democrático tendo como finalidade a transformação social” (OLIVEIRA, 2013). Segundo Buriti (2015), “essas tecnologias tem contribuído para a autonomia e sustentabilidade da economia familiar, bem como para a manutenção do agroecossistema”, garantindo segurança hídrica e alimentar. 
Portanto, nota-se a importância do entendimento sobre tecnologias sociais hídricas, tanto numa abordagem conceitual como na aplicação das mesmas no estado da Paraíba. 
TECNOLOGIAIS SOCIAIS HÍDRICAS NO BRASIL E NO MUNDO
Em vários países, os períodos de seca já não representam tanto risco, tendo em vista que políticas utilizadas para a gestão do meio ambiente são executadas de maneira a proporcionar respostas eficientes. 
Na china, devido ao crescimento populacional o tamanho médio das terras na região semiárida é de um hectare por família, o que acarreta em pequenos espaços para produção de agrícola. Segundo o IRPAA (2015), além da limitação territorial, a população chinesa utiliza abusivamente adubos químicos e agrotóxicos, acarretando no aumento da desertificação e enfraquecimento da produção. Diante desse cenário, no ano de 1990 foi criado o programa chinês 1-2-1 (uma área de captação, duas cisternas e uma terra), o qual serviu de inspiração para o programa P1+2. Atualmente o programa constrói quatro cisternas de 50 mil litros por família, sendo uma para reservar água para consumo humano, uma para garantir a dessedentação animal e duas para garantir água para produção agrícola
A Austrália, entre o ano de 1997 e 2009, enfrentou o maior período de seca registrado na história do país. E uma das maneiras que foram utilizadas de enfretamento da escassez hídrica, foi o reuso de águas residuais. O sistema de reuso doméstico consistia, no tratamento in loco e o aproveitamento da água para usos menos nobres. Além disso, foram construídas usinas de dessalinização de água do mar (CARVALHO, 2015). 
Um dos maiores exemplos em dessalinização e gestão de águas é Israel. O país enfrenta a escassez hídrica desde seu nascimento. Por causa disso, foram criadas leis de uso da água, com sistemas de economia e região e sensibilização. De acordo com o governo israelense 80% do esgoto coletado é reutilizado na agricultura, além de sistemas de redução do consumo de água , como gotejamento; além do controle rígido de perdas na distribuição de água, cerca de 7 % (CARVALHO, 2015).
No Brasil, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, identificou algumas tecnologias sociais desenvolvidas no país relacionadas com os recursos hídricos. Nos últimos anos os projetos vencedores foram: Lago de múltiplo uso, Córrego da Serra, Barragem subterrânea com lonas plásticas, Água viva: mulheres e o redesenho da vida no semiárido do Rio Grande do Norte, Água limpa - Desafio para o desenvolvimento consciente e sustentável.
O Instituto do Semiárido Árido também publicou dois livros sobre “Tecnologias Adaptadas para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro”, com o objetivo de realizar uma coletânea das tecnologias sociais, existentes ou já devidamente testadas, sustentáveis e de baixo custo, com aplicabilidade para o Semiárido brasileiro. 
PROGRAMAS DE TECNOLOGIAS SOCIAIS HÍDRICAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Diante do contexto de estiagens e secas no semiárido brasileiro, as TSHs são largamente utilizadas como tecnologias alternativas parao abastecimento da população. Além de garantir melhor qualidade de vida para as comunidades rurais, possibilitam maior segurança hídrica e alimentar. 
O programa P1MC, surgiu nos anos 2000, visando atender as necessidades básicas da população da zona rural, no que diz respeito ao acesso à água potável. Dessa forma, contribuindo para a descentralização do abastecimento e a democratização da água. Os resultados alcançados foram além do objetivo principal do programa, contribuíram com o aumento da frequência escolar, a diminuição da incidência de doenças, diminuição da sobrecarga de trabalho das mulheres nas atividades domésticas. 
A ASA criou em 2007 o Programa Uma Terra e Duas Águas, inspirado no Programa Chinês 1-2-1 (uma área de captação, duas cisternas e uma terra). O nome do programa diz respeito à estrutura mínima que as famílias precisam para produzirem, tendo em vista o espaço para plantio e criação animal, a terra, e a água para cultivar e manter a vida das plantas e dos animais. O P1+2 integra o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido e o P1MC.
O Programa de Cisternas nas escolas foi criado com a finalidade de proporcionar o acesso à agua de qualidade e quantidade nas escolas localizadas em comunidades rurais com dificuldades de abastecimento de água. Além do suprimento da demanda hídrica das escolas, o programa capacita os professores sobre a gestão das águas e ainda prever a manutenção das estruturas (BRASIL, 2017).
METODOLOGIA
Este trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica e documental, a qual segue os princípios de uma pesquisa exploratória. Segundo Gerhardt (2008), a pesquisa exploratória tem como finalidade o aumento de familiaridade com o problema, assim como o torna mais explícito e/ou possibilita a construção de hipóteses.
A pesquisa documental foi realizada através da análise do banco de dados da Articulação no Semiárido Brasileiro e Fundação Banco do Brasil, em que foram coletados os dados de Tecnologias Sociais Hídricas no semiárido brasileiro.
A Região do Semiárido Brasileiro (SAB) é uma delimitação geográfica do território nacional, tendo como marco legal a Portaria nº 89 de 16 de março de 2005 do Ministério da Integração Nacional. O semiárido brasileiro ocupa 18,2% (982.566 Km²) do território nacional, abrange mais de 20% dos municípios brasileiros (1.135) e abriga cerca de 11,84% da população do país. O clima semiárido apresenta altas temperaturas, as chuvas são escassas, com precipitação pluviométrica média anual inferior a 800mm, e mal distribuídas apresentando longos períodos de estiagem (seca). 
RESULTADOS
Segundo a ASA (2017), até o mês de abril de 2017 foram construídas 597.645 cisternas rurais através do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) em mais de 1.000 municípios no semiárido brasileiro. Além disso, cerca de 600.900 famílias foram alcançadas por esse programa, 1.220 pedreiros foram capacitados, 600.894 cisternas construídas e capacidade de estocagem de água 9.624.608 m³.
De acordo com o Mapa de Tecnologias, até o mês de maio ano de 2017, cerca de 400 mil pessoas foram beneficiadas pelo P1+2. As TSHs desenvolvidas pelo programa estão descritas na Figura 4.1.
Figura 4.1 – TSHs desenvolvidas pelo P1+2 no Semiárido
De maneira geral, a TSH que apresentou maior uso no semiárido brasileiro foram as cisternas com cerca de 84,5%, em segundo lugar o Barreiro de Trincheira (10,51%) e as demais apresentaram percentual abaixo de 2%.
Diante da TSH (Cisternas) mais utilizada no semiárido brasileiro foram estimados valores para construção das mesmas pelo FBB e agrupados dentro da Tabela 4.1. 
	TSH – CISTERNA
	Volume (m³)
	Valor
	Cisterna de placa pré-moldada
	16
	R$ 2.400,00
	Sistema de descarte das primeiras chuvas 
	
	R$ 150,00
	Bomba d’água aro de trampolim
	
	R$ 226,50
	Cisterna-calçadão
	52
	R$ 7.538,00
	Cisterna Chapéu Pe. Cícero
	52
	R$ 5.366,34
	Cisterna Enxurrada
	52
	R$ 7.000,00
	Cisterna pré-fabricada
	
	R$ 15.000,00
	Minicisterna
	0,020
	R$ 440,00
Tabela 4.1 – Estimativa de preços de TSHs
Tanto o Sistema de descarte das primeiras águas como a Bomba d’água de trampolim são tecnologias que melhoram a qualidade de vida da população e são utilizadas associadas as cisternas. Por isso, apresentam valores mais baixos de investimento, o que possibilita a sua replicabilidade nas comunidades.
A Cisterna-calçadão segundo o gráfico da Figura 1 obteve maior percentual de uso no semiárido e com relação ao valor de construção, apresentou o segundo valor mais elevado conferido da tabela supracitada. 
A Cisterna pré-fabricada, utilizada usualmente para fins de abastecimento humano e independência hídrica de famílias rurais, possui um formato de reservatório e são projetadas com volumes distintos. O valor estimado supõe a necessidade de pessoal capacitado e materiais com custo mais elevado.
A minicisterna é uma TSH bastante utilizada no meio urbano, que possibilita o aproveitamento de chuvas para usos menos nobres nos domicílios. O volume de armazenamento é limitado dentro do espaço, contudo pode ser expandido diante da disponibilidade de aplicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A desigualdade no acesso a água de qualidade e quantidade, principalmente nas comunidades rurais, afetam negativamente a maioria dos municípios brasileiros. Consequentemente, a insegurança alimentar e desnutrição da população implica a necessidade de melhores gestões dos recursos em geral. 
O desenvolvimento das comunidades rurais, a partir de uma agricultura sustentável, quando realizada de modo participativo nas comunidades, tem como objetivo a utilização racional dos recursos naturais, proporcionando melhorias na produção, na qualidade de vida familiar, sem agredir o meio ambiente (FERNANDES, 2014). Dessa forma, faz-se necessário a utilização de TSHs como técnica alternativa de abastecimento de água e otimização de sistemas. 
A utilização de Tecnologias Sociais Hídricas é de suma importância para as comunidades do semiárido brasileiro, onde o abastecimento de água é deficitário e a escassez hídrica afeta as comunidades continuamente. Contudo, o uso de único de TSHs não são suficientes para transformações socioeconômicas e a consolidação da sustentabilidade, pois isso requer mudanças estruturais e políticas.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Cisternas nas Escolas. Disonível em:< http://mds.gov.br/assuntos/seguranca-alimentar/acesso-a-agua-1/cisternas-nas-escolas>. Acesso em: 30 de agosto de 2017.
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL - FBB. Disponível em:< http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-232.htm>. Acesso em: 10 de abril de 2017.
INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS. Disponível em: <https://www.itsbrasil.org.br/conhecimento-e-cidadania> . Acesso em: 10 de abril de 2017.
ARTICULAÇÃO SEMIÁRIDO BRASILEIRO - ASA. Disponível em:<http://www.asabrasil.org.br/>. Acesso em: 8 de abril de 2017.
DAGNINO, R. Tecnologia apropriada: uma alternativa? Dissertação (mestrado) – UnB, Departamento de Economia, Brasília, 1976.
Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada – IRPAA. Disponível em:<http://www.irpaa.org/noticias/1214/representantes-do-estado-de-gansu-na-china-visitam-experiencias-de-convivencia-com-o-semiarido-em-juazeiro-e-petrolina. Acesso em : 8 de abril de 2017.
OLIVEIRA, D.B.S. O uso das Tecnologias Sociais Hídricas na zona rural do semiárido paraibano: Entre o combate à seca e a convivência com o semiárido. Dissertação (mestrado) – UFPB, Departamento de Geociências, João Pessoa, 2013.
CARVALHO, E. Disponível em: <http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/05/veja-solucoes-de-seis-paises-para-vencer-falta-de-agua-e-o-desperdicio.html>. Acesso em : 31 de abril de 2017. 
FERNANDES, S.N. Desenvolvimento Rural com Base na Organização de Cooperativa. In: Tecnologias Adaptadas para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro. Campina Grande: EPGRAF, 2014.p.289– 297. 
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Portaria nº89 de 16 de março de 2005. Atualiza a relação dos municípios pertencentes à região Semi-Árida do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE. Braília,17 mar 2005.

Outros materiais