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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Centro Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho Departamento de Administração Curso: Graduação em Administração Disciplina: Língua Brasileira de Sinais Professora: Daisy Mara Moreira de Oliveira Grupo: Breno Santos Aquino Claudia Souza de Almeida Everton Santos de Lima João Antônio Lima de Santana Maiara Teles Cunha Roberta Emmanuelle de Carvalho Machado Willames da Fonseca Almeida A SURDEZ A SURDEZ É UM PROBLEMA PARA O SURDO? A SURDEZ É UMA DEFICIÊNCIA? RELATO 1 Descobriram minha surdez quando eu tinha quase 5 anos. Minha Família é toda ouvinte, e minha mãe falou que eu era quietinho e que por isso não desconfiou. Aí ela m levou no médico porque eu não falava e lá o médico disse que eu tinha uma perda auditiva grave. Mas eu não me lembro disso. Só sei que hoje não escuto nada. Fui crescendo e fui para muitas escolas diferentes aqui na região de São Paulo... Começamos a usar sinais em casa e com alguns parentes mais próximos. Eu achava que era doente, que tinha uma doença muito séria... Depois que cresci e conheci outros surdos, aprendi mais sobre a vida dos meus amigos e as coisas começaram a ficar bem mais claras para mim, pois me comunicava com mais facilidade com os sinais... Vi que eu não era o único surdo no mundo e me sinto mais feliz (São Paulo, 2002) RELATO 2 Meus pais descobriram que eu era surdo quando eu era bebezinho. Meu pai e minha mãe são surdos profundos e me contam que queriam que eu fosse surdo também. Então quando eu nasci me levaram no médico e fizeram os testes. Tenho surdez profunda. Eu sempre usei sinais com eles e com os parentes ouvintes mais próximos também que conhecem a língua americana de sinais. Sempre achei que todo mundo fosse igual a mim, sempre achei que todas as pessoas fossem surdas. Mas meus pais falavam de ouvinte e surdo, e só fui entender mais tarde. No começo, achava que os ouvintes tinham problemas porque eram diferentes da maioria da minha família e colegas da escola, porque eu nasci e cresci rodeado de surdos aqui nessa escola de surdos... O mundo virou de ponta cabeça quando vi que a maioria é ouvinte, pois nunca me vi como diferente... É estranho quando chamam o surdo de deficiente ou anormal, eu não me considero assim... (Estados Unidos, 2005). PORQUE A SURDEZ É VISTA NEGATIVAMENTE PELA SOCIEDADE? LEI N°3071 – 01 DE JANEIRO DE 1916 – Revogada pela Lei n° 10406 de 2002. “Art. 5. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: III. Os surdos-mudos, que não puderem exprimir a sua vontade.” SER NORMAL? PORQUE HÁ TANTO PRECONCEITO NA SOCIEDADE? QUANDO TEREMOS MUDANÇAS? A SURDEZ É HEREDITÁRIA? Os fatos hereditários da surdez foram alvo de especulação de muitos cientistas. Um grande exemplo é a ilha de Martha´s Vineyard, sudeste de Massachusetts, EUA, onde durante mais ou menos dois séculos a população da ilha apresentava um elevado número de cidadãos surdos, nos EUA no século XIX tinha um percentual de 1 recém-nascido para cada 5728 normal. E a ilha tinha um percentual de 1 surdo para cada 155. Fizeram um estudo e descobriram que a surdez não se dava em função de alguma doença ou trauma, mas sim por causa que era um lugar pequeno e tinha uma ocorrência muito grande entre familiares entre gerações com isto as chances passam a ser genética que foi o que aconteceu uma epidemia de um gene recessivo, que afetava o desenvolvimento neural ou anatômica do mecanismo da audição. Um fato notório era que a comunicação na ilha era boa entre pessoas falantes e surdos elas se comunicavam muito bem pois eles não eram vistos como deficientes ou anormais já que a ilha tinha muitos surdos, com essa aceitação da sociedade fez da ilha um local bilíngue, a população foi ajustada para a surdez e não o contrário como muitos querem que os surdos se adequem a sociedade ouvinte. HÁ DIFERENTES TIPOS E GRAUS DE SURDEZ? Existem aproximadamente 70 tipos de surdez hereditária. _ Causas da surdez congênita: O contato do embrião ou feto com os vírus da rubéola; Sífilis; Toxoplasmose; Citomegalovírus; Herpes. TIPOS DE SURDEZ _ Riscos para os recém-nascidos: Anomalias craniofaciais; Hiperbilirrubinemia; Neurofibromatoses; Meningite bacteriana; Medicações ototóxicas etc. _ Tipos de surdez: Condutiva; Neurossensorial; Mista. _ Grau da surdez: Pode variar de leve a profundo. _ São limiares de cálculo os resultados em decibéis: Normal: até 25 dB; Leve: de 26 a 40 dB; Moderada: de 41 a 55 dB; Moderada severa: de 56 a 70 dB; Severa: de 71 a 90 dB; Profunda: maior que 91 dB. APARELHOS AUDITIVOS AJUDAM O SURDO A OUVIR MELHOR? Sim, ruídos. Funciona como amplificador de som para idosos; Surdo pós-lingual e pré-lingual; Ajudariam a estimular a audição residual na percepção dos componentes acústicos da fala, em crianças com surdez severa ou profunda; Em indivíduos com surdez moderada ou leve o aparelho auditivo ajuda na escuta auditiva e no discernimento dos sons vocálicos ou consonantais da língua portuguesa; A idade, a motivação, o estilo de vida e o estado geral de saúde são variáveis que afetam o “sucesso” da reabilitação. O IMPLANTE COCLEAR RECUPERA A AUDIÇÃO DO SURDO? A recuperação da audição vai depender de inúmeras variáveis. _ O resultado é sempre dramático devido: Ser um método invasivo; Depender de vários fatores que influenciam o sucesso como: Idade do surdo; Tempo de surdez; Condições do nervo auditivo; Quantidade de eletrodos implantados; Situação da cóclea; Tempo da surdez; Trabalho fisioterápico do fisioterápico do fonoaudiólogo; Acompanhamento periódico do médico para ativação e ajustes no dispositivo do implantado etc. A SURDEZ COMPROMETE O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO-LINGUÍSTICO DO INDIVÍDUO? O QUE OS SURDOS SÃO? AGRESSIVOS NERVOSOS IRRITADOS DÉBEIS MENTAIS QUE MOMENTO NÓS VIVEMOS? O QUE EVOLUÍMOS? O QUE PRECISAMOS MELHORAR? FELIZ NATAL PARA TODOS!
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