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TRATAMENTO DE MADEIRAS POR OSMOSPRESSURIZAÇÃO NA EMPRESA PETRAS AGROINDÚSTRIA 2017

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UNIVERSIDADE PARANAENSE 
 
 
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
ANDERSON EDUARDO DA SILVA 
RICARDO RODRIGO DOS SANTOS 
 
 
 
 
TRATAMENTO DE MADEIRAS POR 
OSMOPRESSURIZAÇÃO NA EMPRESA PETRAS 
AGROINDÚSTRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Umuarama 
2017 
 
ANDERSON EDUARDO DA SILVA 
RICARDO RODRIGO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DE MADEIRAS POR OSMOSPRESSURIZAÇÃO NA 
EMPRESA PETRAS AGROINDÚSTRIA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à 
Banca Examinadora do Curso de Química 
Industrial, da Universidade Paranaense - 
UNIPAR, sob a orientação do Professor José 
Gaspar Ferrarezi, como Exigência Parcial para a 
Obtenção do Grau de Bacharel em Química 
Industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Umuarama, novembro de 2017. 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho, principalmente a todos 
os professores que diretamente fizeram parte 
nesta arda caminhada, que nos instruíram com o 
seu vasto conhecimento. E também não 
podemos nos esquecer de nossos familiares, 
pais e irmãos que nos apoiaram em todos os 
momentos de nossas vidas. 
 
Agradecimentos 
 
Primeiramente a Deus que com um simples e singelo sopro nos deu o dom da 
vida. Aos nossos familiares e amigos que sempre nos apoiaram e há todos aqueles 
que nunca duvidaram de nossa capacidade. 
Aos colegas e professores que aos poucos se tornaram família, dividindo os 
bons e os maus momentos enquanto estávamos em busca do mesmo sonho 
profissional. 
Enfim, para todos aqueles que diretamente ou indiretamente fizeram parte de 
nossa pequena odisseia, nos ajudando em cada período deste curso. 
 
 
 
O nosso eterno obrigado!!! 
 
 
Epígrafe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"A mente que se abre a uma nova ideia, jamais volta 
ao seu tamanho original." (Albert Einstein) 
 
 
 TRATAMENTO DE MADEIRAS POR OSMOSPRESSURIZAÇÃO NA EMPRESA 
PETRAS AGROINDÚSTRIA 
 
 
Anderson Eduardo da Silva¹; Ricardo Rodrigo dos Santos¹ 
José Gaspar Ferrarezi² 
 
 
1Discente do curso de Química Industrial – UNIPAR 
2Docente do curso de Química Industrial - UNIPAR 
 
 
RESUMO: Desde os primórdios da história da origem da civilização, houve-se indícios 
de que a madeira foi um material fundamental para a existência do ser humano, e vem 
sendo utilizados até nos dias de hoje, para a fabricação de habitações, construções 
civis, mobiliários, embalagens e em outras diversas finalidades dependendo dos 
setores que forem empregadas. O primeiro tratamento brasileiro com postes de 
eucaliptos foi realizado no ano de 1935, na cidade de Rio Claro do estado de São 
Paulo, para o tratamento utilizavam-se o processo banho quente-frio com creosoto. O 
principal objetivo deste trabalho é o tratamento de madeiras de eucalipto pela fixação 
do preservativo osmose K 33-C (CCA), solução composta por Arseniato de Cobre 
Cromatado aplicada a um processo a vácuo em um aparelho de autoclave. A 
aplicabilidade do tratamento pode variar de acordo com as propriedades químicas da 
madeira de eucalipto, entre outros vários fatores que possam vir a decorrer ao longo 
do seu desenvolvimento. 
 
Palavras-chave: Madeira. Tratamento. Petras. Osmose K 33 - C. CCA. 
 
 
TREATMENT OF WOODS BY OSMOOSURURIZATION IN THE PETRAS 
AGROINDÚSTRIA COMPANY 
 
ABSTRACT: From the beginning of the history of the origin of the civilization, there 
was evidence that wood was a fundamental material for the existence of the human 
being, and has been used until today, for the manufacture housing, civil constructions, 
furniture, packaging and in other diverse purposes depending on the sectors that are 
employed. The first Brazilian treatment with eucalyptus poles was carried out in 1935, 
in the city of Rio Claro in the state of São Paulo, Brazil, for the treatment of the hot-
cold bath with creosote. The main objective of this work is the treatment of eucalyptus 
wood by the fixation of the preservative osmose K 33-C (CCA), a solution composed 
of arsenate of chromated copper applied to a vacuum process in an autoclave 
apparatus. The applicability of the treatment may vary according to the chemical 
properties of eucalyptus wood, among other factors that may occur during its 
development. 
 
Key words: Wood. Treatment. Petras. Osmose K33-C. CCA. 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Desde os primórdios da história da origem da civilização, houveram-se indícios 
de que a madeira foi um material fundamental para a existência do ser humano, e vem 
sendo utilizados até nos dias de hoje para a fabricação de habitações, construções 
civis, mobiliários, embalagens e em outras diversas finalidades dependendo dos 
setores que forem empregadas. 
Segundo Embrapa (2012), as árvores dos gêneros eucaliptos (Eucalyptus), são 
nativas de alguns países da Oceania constituídas por mais de 700 espécies, e são 
consideradas como sendo a espécie florestal mais cultivada no país Brasileiro, 
estendendo-se por mais de 4,5 milhões de hectares. 
O eucalipto foi implantado no país, no ano de 1904, cuja finalidade era suprir 
as necessidades e construções impostas durante a época, sendo utilizadas para se 
fazer lenha, postes e dormentes das estradas de ferro. 
O primeiro tratamento brasileiro com postes de eucaliptos foi realizado no ano 
de 1935, na cidade de Rio Claro do estado de São Paulo, para o tratamento utilizava-
se o processo banho quente-frio com creosoto. 
Na década de 1950, o eucalipto começou a ser utilizado como matéria-prima 
onde foi introduzida no abastecimento de fábricas de papel e celulose. 
É uma árvore que possui uma rápida velocidade de crescimento e uma 
adaptação versátil para mudanças climáticas. 
A Associação Brasileira dos Preservadores de Madeira (ABPM), originou-se no 
ano de 1969, sua fundação foi impactante e aumentou o interesse na preservação de 
madeiras (ABPM, art.1, 2006). 
Em 1972 foram publicadas as normativas regulamentadoras correspondentes 
a produção de madeiras tratadas com preservantes (ABPM, art.1, 2006). 
As normas técnicas aplicadas referem-se à qualidade do tratamento e dos 
produtos utilizados, fazendo com que a durabilidade e qualidade final da madeira 
tratada atingisse um padrão que garantiu a plena expansão da sua utilização em 
construção, paisagismo, áreas rurais entres outros (ABPM, art.1, 2006). 
O objetivo deste trabalho consiste em descrever os processos de tratamento 
de madeira de eucalipto por osmopressurização com a utilização de preservativos 
hidrossolúveis. 
 
 
 
 
 PETRAS AGROINDÚSTRIA 
 
 
Segundo Grupo Petras (2017), a empresa foi iniciada no ano de 2000, a 
empresa petras agroindústria instalou-se nas proximidades da cidade de Ivaté, tendo 
como principal objetivo o tratamento de madeiras de eucalipto pela fixação do 
preservativo osmose K 33-C (CCA), solução composta por Arseniato de Cobre 
Cromatado aplicada a um processo a vácuo em um aparelho de autoclave. 
A Petras Madeiras Tratadas, hoje denominada Petras Agroindústria, produzem 
a maioria dos eucaliptos aqui tratados e auxiliam com a prestação de serviços de 
tratamentos em autoclave aos seus clientes (GRUPO PETRAS, 2017). 
A empresa foi iniciada com a finalidade de aplicar a silvicultura, possui vários 
estágios, que vão desde a criação do viveiro até a formação completa das florestas, 
industrialização e comercialização dos seus produtos (GRUPO PETRAS, 2017). 
 
 Viveiro de mudas 
 
É ponto inicial onde tudo começa, aqui são preparadas as mudas para o plantiode eucaliptos para serem levados até aos campos de lavoura. 
Segundo Moura e Guimarães (2003, p. 5-7), no viveiro se faz a preparação das 
mudas e para isso utilizam solo com certas especificações, pois, serão coletados 
retirando pelo menos 5 cm da superfície, utilizando-se apenas o subsolo, de modo a 
evitar contaminantes como a proliferação de fungos e pragas. As especificações são 
a adubação e fertilização do solo consiste na adição de 5 kg de corretivos naturais, 
que correspondem a seguinte formulação N-P-K 4–14–8, mais precisamente 
fornecerá à terra, 4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio para cada m³ de 
solo, o que é equivalente a 100 g do adubo para cada lata de 20 litros ou 300 g para 
cada carrinho de terra (MOURA, GUIMARÃES, 2003, p. 5-7). 
Para a preparação dos recipientes a serem colocados as sementes para 
germinação utilizam sacos plásticos ou tubetes com uma proporção de 6 cm de 
diâmetro por 12 cm de altura tendo pequenas perfurações na parte inferior (MOURA, 
GUIMARÃES, 2003, p. 5-7). 
Adiciona-se o solo tratado e o irriga com água antes da introdução da semente, 
e depois do período de germinação até atingir o tamanho ideal de plantio, que leva 
 
 
em torno 3 a 4 meses e nesse meio tempo deve-se ser feito todo um cuidado como: 
O raleio, a adubação de cobertura, re-encanteiramento selecionando-as por 
tamanho e por fim o endurecimento adaptando-a para as áreas mais secas (GRUPO 
PETRAS, 2017). 
 
 Plantio 
 
Para se fazer a inserção da planta ao solo algumas medidas fundamentais de 
silvicultura devem ser colocadas em prática como, por exemplo, o período adequado 
de plantação, geralmente iniciados entre os climas da primavera ao início do verão 
dependo da espécie escolhida a ser plantada podendo ter algumas variações de 
época. A qualidade do solo é um fator essencial para a formação das lavouras, por 
esse motivo sem tem a execução dos tratos culturais cujos objetivos são a adubação 
e fertilização. 
 
 Colheita 
 
Geralmente se faz a colheita quando a planta atingir o sexto ou sétimo ano de 
cultivo, podendo-se ser feita de forma mecanizada, semi-mecanizada ou manual 
dependendo da topografia da região. A madeira após cortada é descascada em um 
descascador mecânico e transportadas por meios caminhões de médio ou grande 
porte até as centrais da UPM (Usina de Preservação de Madeiras), para serem 
processadas (GRUPO PETRAS, 2017). 
 
 Características do eucalipto utilizado na Petras 
 
O Eucalyptus Citriodora é uma árvore que pode atingir grande porte em um 
curto período de tempo, algumas espécies quando já adultas podem chegar a medir 
de 15 a 30 m de altura (GRUPO PETRAS, 2017). 
Seu tronco tem em sua superfície uma casca lisa de cores rosadas, brancas ou 
acinzentadas, quando tratado possui grande aplicabilidade, utilizados como mourões, 
esteios, postes estruturais e construções civis. 
 
1.1.1.1.2 Composição química da madeira 
 
Segundo Andrade et al., (2005, p. 20-47), a composição formada se dá pela 
 
 
combinação química entre a água retirada do solo pelas raízes e o gás carbônico 
retidos pelas folhas expostas sobre a ação de raios solares que assim formam o 
processo de fotossíntese. 
O Carboidrato é o elemento básico constituinte para a formação de açúcares 
responsáveis pela estrutura molecular da árvore. 
As propriedades químicas da madeira do eucalipto podem variar relativamente, 
dependendo da localização, plantação, formação, período da colheita (extrativismo), 
ou a espécie em questão, entre outros fatores que possam decorrer ao longo do seu 
desenvolvimento. 
Segundo Gonzaga (2006, p.31), os elementos estruturais, subestruturais e 
acidentais que fazem parte de sua composição são: 
Celulose: É um polímero constituído por centenas de glicoses que formam 
cadeias estáveis. 
 
“Em uma cadeia de celulose pode ser encontrado até 10.000 elementos” 
(GONZAGA, 2006, p. 31). 
 
É o principal componente encontrado em madeiras, os eucaliptos relativamente 
podem apresentar valores elevados, na ordem de 50-55%, mais podem variar entre 
40 a 60%. 
Hemiceluloses: também são chamadas de polioses está ligada a parede celular 
da celulose, e nos eucaliptos apresentam valores entre 16 e 24%. 
O conjunto da celulose e das hemiceluloses compõe o conteúdo total de 
polissacarídeos contidos na madeira e é denominado holocelulose (ZOBEL, VAN 
BUIJTENEN, 1989, p. 363 apud AMARAL, 2012, p. 20). 
Lignina: É um composto fenólico de alta densidade, formados pelos mesmos 
elementos químicos da celulose, sua função é dar resistência e dureza a madeira. 
Extrativos: Matérias orgânicas ou substâncias encontradas na madeira que 
podem ser extraídos, são responsáveis por diversas características da madeira. 
Cinzas: Determinação da parte inorgânica sumariamente obtida, geralmente 
correspondem de 0,1 a 1% da massa seca das madeiras. 
Conforme a figura 1 abaixo os principais aspectos físicos no interior do tronco 
do eucalipto são a casca, floema, câmbio, alburno (borne) e cerne (ZOBEL, VAN 
BUIJTENEN, 1989, p. 363 apud AMARAL, 2012, p. 20). 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Interior de um tronco de árvore. 
Fonte: Montana Química 2008. 
 
 
 UPM 
 
 
Denomina-se de UPM, a unidade industrial responsável pela preservação de 
madeiras cujo principal objetivo é prolongar a sua durabilidade com o uso de 
tratamentos pela utilização de produtos químicos (GRUPO PETRAS, 2017). 
 
 Secagem ao ar 
 
Segundo Grupo Petras (2017), após descascada, a madeira de eucalipto 
necessita em passar por uma secagem até atingir a umidade ideal de 30% para ser 
iniciado a aplicação dos preservativos. 
São montados estaleiros a 40 cm do solo empilhando as peças de madeira 
variando de acordo com as suas dimensões. 
O tempo de secagem dependendo da estrutura da madeira leva em torno de 
40 a 60 dias para se obter um material dentro dos padrões (GRUPO PETRAS, 2017). 
 
 Equipamentos 
 
Segundo Grupo Petras (2017), a UPM é composta por equipamentos 
especializados para a fixação dos preservativos que estão sendo apresentados na 
figura 2, que são: 
Vagonetas: Transportador transversal que contém 10,5 metros de 
comprimento, cuja finalidade se resume ao transporte da madeira até ao autoclave. 
 
 
Autoclave: Aparelho de formato cilíndrico utilizado para se fazer o processo de 
tratamento de madeiras com soluções preservativas. 
Três bombas: Onde a primeira do lado esquerdo é responsável pelo vácuo 
inicial de -650 mmHg, ou seja, a pressão negativa. A segunda faz o retorno com 
término da pressão retornando a sobras da solução utilizada no processo para uma 
caixa que eventualmente voltará a ser utilizada ou descartada dependendo da 
situação. A última é responsável por fazer a pressão positiva no autoclave aplicando 
12 kgf/cm². 
Drum Flusher: Aparelho de diluição constituídos por válvulas e tubos utilizados 
para dissolver a solução de CCA em água fazendo concentrações menores. 
Três tanques: O primeiro possui uma capacidade 5.051 litros, é utilizado para 
trabalhar com uma concentração de 2% do preservativo mais pode sofrer alterações 
dependendo da madeira a ser tratada, o segundo tanque é utilizado para trabalhar 
com concentrações de 4% e o terceiro tem como responsabilidade resfriar a bomba 
de vácuo que não pode trabalhar a seco. 
Manômetros: o primeiro mede a pressão positiva (trabalha com 12 kgf/cm²), e 
a segunda faz a leitura da bomba de vácuo para que trabalhe com uma pressão 
negativa de -650 mmHg (GRUPO PETRAS, 2017). 
 
 
Figura 2 – Equipamentos utilizados na Petras Agroindústria. 
Fonte: Petras (2017). 
 
 
 
 
Procedimento operacional Bethell 
 
Inicialmente as madeirasnão tratadas são conduzidas para o autoclave por um 
transportador transversal denominado de vagonetas, quando dentro do cilindro de 
tratamento a porta é fechada e selada para se fazer o processo de fixação dos 
preservativos (GRUPO PETRAS, 2017). 
Um sistema de controle computadorizado dá início ao processo de tratamento 
por vácuo-pressão. 
Koopers (2012), descreve que o processo de tratamento começa quando uma 
bomba aplica uma pressão negativa de 650 mmHg por 30 minutos removendo todo ar 
presente no interior das células da madeira e do cilindro gerando vácuo inicial. 
Quando a etapa de vácuo termina inicia-se a transferência da solução de 
tratamento contida no tanque de armazenamento para o cilindro. 
A solução é composta de preservativos diluídos em água que são projetados 
para ajudar a proteger a madeira contra apodrecimentos, ataques de cupins e fungos. 
Uma vez que o cilindro esteja completamente cheio com a solução preservativa 
será pressurizada com 12 kgf/cm², esse método é conhecido como processo de célula 
cheia e leva cerca de 90 a 120 minutos. 
O aumento da pressão no cilindro força a entrada da solução de tratamento 
para o interior das células da madeira até ela atingir o ponto de saturação. 
Quando o ciclo de pressão estiver completo a próxima etapa é transferir a 
solução excedente de volta para o tanque de armazenamento. 
Na etapa final do ciclo de tratamento por vácuo (pressão), aplica-se um vácuo 
final por 10 a 20 minutos para enxugar a madeira, evitando assim que saia do 
autoclave respingando solução pelo pátio, uma vez terminado à porta do cilindro é 
aberta e a madeira tratada é retirada para secagem (KOPPERS, 2012). 
O processo descrito acima pode ser observado pela figura 3, que ilustra as 
etapas do processo de tratamento. 
 
 
 
 
Figura 3 - Processo ilustrativo de Osmopressurização. 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=PcmVtesUQEE 
 
 
 Características da madeira pós-tratamento 
 
A madeira tratada após seca não transmite cheiro, sua aparência é uma 
coloração esverdeada visivelmente limpa e não possui oleosidade, aceita 
acabamentos tradicionais quando comparados a madeiras sem tratamentos 
(WILKINSON, 1979. p. 532). 
 
 Osmose K - 33 C (CCA) 
 
Segundo Galvão, Magalhães e Mattos (2004, p. 17), os preservativos 
hidrossolúveis são formados pela presença de vários sais que quando diluídos 
tornam-se soluções aquosas que ao penetrar na madeira, reagem com a lignina, 
produzindo compostos insolúveis, que dificilmente serão lixiviados, isto é, arrastados 
pelas águas ou umidade do solo. 
 
 
 
 
Figura 4 – Estrutura molecular do arseniato de cobre cromatado. 
Fonte: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov 
A madeira osmopressurizada é tratada com soluções de CCA, preservativo que 
possui uma ampla utilização em todo o mundo sendo classificado pelas formulações, 
A, B e C. 
Tabela I - Formulações do preservativo hidrossolúvel expressa em (%). 
 Tipos de CCA 
Ingredientes Ativos A B C 
CrO3 65,5 % 35,3% 47,5% 
CuO 18,1% 19,6% 18,5% 
As2O5 16,4% 45,1% 34,0% 
Fonte: (SALES et al., 2003). 
 
 
O tipo C é o mais utilizado, pois, apresenta melhores resultados quando 
comparados a sua resistência sendo os mais indicados para processos industriais sob 
pressão e a frio. 
 
 Reação da solução quando em contato com a madeira 
 
Quando aplicado o preservativo à madeira os seus principais componentes 
reagem com os carboidratos, lignina e extrativos, tornando-se insolúvel. 
 
Segundo Sales et al., (2003), os aspectos cinéticos das reações químicas que 
levam à fixação dos sais na madeira foram estudados por Pizzi et al., (1984 
p. 22), e descreve que as reações instantâneas iniciais do CCA com a 
madeira resultam num rápido decréscimo de pH, cuja magnitude depende da 
concentração da solução de tratamento. Essa queda é atribuída à fixação do 
cobre por troca iônica com liberação de prótons. Após esse decréscimo inicial 
momentâneo, o pH aumenta gradativamente à medida que as reações de 
fixação progridem. Este acréscimo é atribuído à formação dos complexos 
lignina-ácido crômico e lignina-cromato de cobre, e também a redução do 
cromo. 
 
 
 
 
Sales et al., (2003), diz que o cromo forma compostos com a madeira na forma 
hexavalente e trivalente formando complexos com a lignina e com unidades guaiacil, 
e quando reduzido para a forma trivalente reagindo com o As formando CrAsO₄-. 
As reações de fixação são rápidas iniciam logo após o tratamento, 
primeiramente aos três minutos iniciais se tem a reação do cobre fixado a madeira 
fazendo com que haja reações de trocas iônicas entre ácido acético com o óxido 
cúprico formando o acetado de cobre insolúvel em água. 
Além das reações de fixação há outras denominadas de fixação primária que 
consistem em reações de oxi-redução entre os compostos do cromo (oxidante), com 
compostos redutores presentes na madeira. Estas reações decompõem o aníon 
cromato (Cr O₄--), ocasionando a redução do cromo para cátion, cromo trivalente 
(Cr+++), fazendo com que reaja com o arsênio e o cromato remanescente, formando 
arseniato e cromato insolúveis (PIZZI, 1982, p. 739-764). 
O Cromo é considerado o principal responsável pela fixação do arsênio e do 
cobre, e após as reações de fixação atuam na forma de inseticidas e fungicidas, 
quando aderido à parede celular da madeira. 
Geralmente ao término dessas reações em condição de temperatura ambiente 
levam em torno de 3 a 15 dias para que a madeira tratada possa ser utilizada, mais 
podem variar retardando ou aceleram o período de fixação conforme a temperatura 
(PIZZI, 1982, p. 739-764). 
O diagrama das principais reações de precipitações e fixação estão descritos 
na figura 5. 
 
 
 
 
Figura 5 - Diagrama esquemático da fixação do CCA na madeira. 
Fonte: Freitas (2002). 
 
 
ANALÍSES DE CONTROLE DE QUALIDADE 
 
 
A resistência do eucalipto tratado contra os agentes biológicos e deterioração 
é determinada pela concentração dos preservantes contidos na madeira, sendo 
definidos em dois aspectos importantes, o nível de penetração e retenção (FREITAS, 
2002 apud MAZELA, 2000). 
Após os eucaliptos serem tratados e prontos para serem utilizados, amostras 
são removidas para fazer a averiguação adequadamente da penetração e retenção 
dos preservativos presente em seu meio (MAZELA, 2000). 
 
 
 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Amostragem 
 
Ao fim do tratamento algumas peças são selecionadas para serem cortadas, 
as bases são lixadas com objetivo de analisar o nível de penetração do preservativo. 
Já para análise de retenção foram coletadas baguetas dos lotes 5721 até 5742 
referentes ao mês de julho, e enviados em sacos plásticos para os laboratórios de 
árvores, madeiras e móveis do instituto de pesquisas tecnológicas (IPT), localizado 
na cidade de Joinville do Estado de Santa Catarina (GRUPO PETRAS, 2017). 
 
 Análise de penetração 
 
A metodologia desta análise é feita pelo método “colorimétrico” conforme a 
NBR – 6232 (ABNT, 2013), utilizando-se para o procedimento a solução Cromo-
azurol-S como indicador. 
 Para o preparo desta solução dissolve-se em 800 ml de água destilada cerca 
de 5 g de Cromo-azurol-S com mais 50 g de acetato de sódio, diluindo-as até atingir 
um total de 1000 ml. 
 
 Análise de retenção 
 
A análise de retenção visa determinar a quantidade em porcentagens do Cu, 
Cr e As, presente nas amostras da madeira de eucalipto. 
Para se fazer as análises utilizaram-se o aparelho Espectrofotômetro de 
Absorção Atômica, da marca Perkin Elmer - AAnalist 400, cuja metodologia segue a 
NBR 6232 (ABNT, 2013), norma brasileira baseada na norma AWPA A11-93, quepermitiu fazer a verificação de retenção e profundidade do preservativo presente 
desde a parte do alburno até ao cerne, pelas especificações da NBR 16202 (ABNT, 
2013), está entre a região de 1 a 3 cm, seguindo em direção radial. 
Utilizam-se cerca de 0,2 g de amostra de ácido nítrico concentrado (HNO₃ 14 
mols/L), para se fazer a digestão das amostras a serem colocadas para a leitura no 
aparelho. 
As análises feitas em laboratórios seguem o padrão de limite de balanceamento 
estabelecidos pela NBR 16202 (ABNT, 2013), padrão que para o produto preservativo 
CCA tipo C, correspondem aos dados da tabela a seguir: 
 
 
 
Tabela II - Limites de balanceamento 
Elemento Químico Mínimo (%) Máximo (%) 
CuO 17 21 
CrO3 44,5 50,5 
As2O5 30 38 
Fonte: NBR 16202 (ABNT, 2013). 
 
 
 RESULTADOS DAS ANÁLISES 
 
 
Resultados de penetração 
 
A solução de Cromo-azurol-S quando aplicada a madeira forma complexações, 
isto é, reage com os preservativos, unindo-se especialmente ao cobre, formando uma 
coloração azulada, o que indica a sua presença. 
Pode-se verificar visivelmente a ausência de cobre na madeira, quando a 
mesma apresentar uma coloração rosada, identificando onde não foi efetiva a 
penetração. 
 A figura 6 fundamenta a análise colorimétrico onde se pode observar que o 
cobre foi identificado na região do alburno e não chegou atingir totalmente até o cerne 
mostrando-se ser uma penetração parcial periférica. 
 
 
 
Figura 6 - Análise colorimétrico - Corte transversal madeira de eucalipto. 
Fonte: Vivian et al., (2012). 
 
 
 
 
Figura 7 - Análise colorimétrico - Corte transversal madeira de eucalipto. 
Fonte: Freitas (2012). 
A figura 7 apresenta amostras de total penetração dos preservativos e também uma 
amostra de penetração parcial irregular. 
 Resultados de Retenção 
 
As amostras que foram enviadas ao instituto de pesquisas tecnológicos foram 
analisadas e os resultados obtidos foram convertidos de massa para porcentagem e 
enviados a empresa, tais valores estão descritos na tabela III. 
Tabela III - Resultados obtidos por Espectrofotometria de absorção atômica, 
convertidos em porcentagem. 
 Ingredientes Ativos (% em massa) 
Lotes das amostras coletadas %CuO %CrO3 %AS2O5 
5721 17,2 45,2 37,6 
5722 17,5 45,1 37,4 
5723 17,8 44,7 37,5 
5724 18 44,5 37,5 
5725 18,3 45,5 36,2 
5726 17,1 45 37,9 
5727 17,5 44,5 38 
5728 18,9 44,6 36,5 
5729 17,6 45,1 37,3 
5730 17,5 46 36,5 
5731 17,2 45,3 37,5 
5732 17,2 46,6 36,2 
5733 18,7 44,6 36,7 
5734 18 45,9 36,1 
5735 17,5 45,6 36,9 
5736 17 44,7 38,3 
5737 17,9 44,9 37,2 
5738 17,4 44,7 37,9 
5739 17,8 46,6 35,6 
5740 18,9 46,6 34,5 
5741 19,1 47,1 33,8 
5742 19,5 48,8 31,7 
Média 17,89 45,53 36,58 
Fonte: Dados IPT (2017). 
 
 
 
 
Os gráficos abaixo comparam os resultados encontrados entre os valores da 
tabela III com os limites de balanceamentos da tabela II, que estão estabelecidos pela 
NBR 16202. 
 
Gráfico 1 - Análise de Retenção para a identificação de %CuO. 
Fonte: Dados (IPT, 2017). 
 
Gráfico 2 - Análise de Retenção para a identificação de CrO3. 
Fonte: Dados IPT (2017). 
 
17,20
17,50
17,80
18,00
18,30
17,10
17,50
18,90
17,60
17,50
17,20
17,20
18,7
18,00
17,50
17,00
17,90
17,4 17,8
18,9
19,1
19,5
y = 0,0468x - 250,08
R² = 0,1803
16,00
16,50
17,00
17,50
18,00
18,50
19,00
19,50
20,00
20,50
21,00
5721 5726 5731 5736 5741 5746
Li
m
it
e
 d
e
 b
al
an
ce
am
e
n
to
 %
Amostras em lotes
Óxido de cobre
45,2
45,1
44,7
44,5
45,5
45
44,5
44,6
45,1
46
45,3
46,6
44,6
45,9
45,6
44,7 44,9
44,7
46,6
46,6
47,1
48,8
y = 0,0993x - 523,42
R² = 0,3623
43
44
45
46
47
48
49
50
5721 5726 5731 5736 5741 5746
Li
m
it
e
 d
e
 b
al
an
ce
am
e
n
to
 %
Amostras em lotes
Trióxido de cromo
 
 
Gráfico 3 - Análise de Retenção para a identificação de As2O5. 
Fonte: Dados IPT (2017). 
 
 
Para as análises de retenção os valores encontrados mostram-se favoráveis 
quando comparados aos dados dos limites de balanceamento ao não ser pelas 
amostras do lote 5736 que apresentou uma pequena elevação de 0,3% para o 
composto Pentóxido de arsênio (As2O5). 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
A preservação da madeira de eucalipto se faz necessário para prolongar a sua 
vida útil, impedindo e evitando a sua decomposição e deterioração quando expostos 
a agentes físicos, químicos ou biológicos. 
As análises feitas nas amostras dos eucaliptos tratados com o uso do 
preservativo CCA apresentaram resultados de penetração e retenção satisfatório 
quando comparados ao padrão adotado pela ABPM (Estatuto social da associação 
brasileira de preservadores de madeira), resultando em uma madeira de alta 
qualidade. 
 
 
37,637,4
37,5
37,5
36,2
37,9 38
36,5
37,3
36,5
37,5
36,2
36,7
36,1
36,9
38,3
37,2
37,9
35,6 34,5
33,8
31,7
y = -0,146x + 873,49
R² = 0,3695
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
5721 5726 5731 5736 5741 5746
Li
m
it
e
 d
e
 b
al
an
ce
am
e
n
to
 %
Amostras em lotes
Pentóxido de arsênio
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Janeiro, 2013. p. 20. 
 
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de eucalipto preservado para redes de distribuição. Rio de Janeiro, 
2013. p .65. 
 
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