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Aula 02 - Prof. Sérgio Mendes Noções de Administração p/ PF - Agente - 2014 - Com videoaulas Professores: Rodrigo Rennó, Sérgio Mendes Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 63 AULA 2 - Orçamento Público: Princípios SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1 1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO .............................. 3 2. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE .................................... 4 3. PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE ............................................ 6 4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO ....................................................... 9 5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE ...........................................................11 6. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ..........14 7. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO (ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO) ..15 8. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO ...............................................18 9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ...............................................................19 10. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ...............................................................20 11. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO ...........................................................21 12. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO ........................................21 13. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS RECEITAS...23 14. PRINCÍPIO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA PARTICIPATIVA .......................25 15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE ..............................25 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................27 MEMENTO II ..........................................................................................48 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................51 GABARITO .............................................................................................63 Olá amigos! Como é bom estar aqui! ³+RMH�OHYDQWHL�FHGR�SHQVDQGR�QR�TXH�WHQKR�D�ID]HU�DQWHV�TXH�R�UHOyJLR�marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 63 amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou HX�� R� HVFXOWRU� TXH� SRGH� GDU� IRUPD�� 7XGR� GHSHQGH� Vy� GH� PLP´�� �&KDUOHV� Chaplin) ³2�KRPHP�QmR�FRQVHJXH�GHVFREULU�QRYRV�RFHDQRV�VH�QmR�WLYHU�D�FRUDJHP�GH� SHUGHU�GH�YLVWD�D�FRVWD�´��André Gide) Na certeza de um belo dia e que outros ainda melhores virão, entusiasmados estudaremos nesta aula os princípios orçamentários, que são premissas, linhas norteadoras a serem observadas na concepção e execução da lei orçamentária. Visam a aumentar a consistência e estabilidade do sistema orçamentário. Por isso, são as bases nas quais se deve orientar o processo orçamentário e são impositivos no orçamento público, apesar de não terem caráter absoluto por apresentarem exceções. Atenção: é um assunto importante para a compreensão geral da matéria e também muito cobrado em concursos! Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 63 1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo. Tal princípio não se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem integrar o PPA. Está na Lei 4.320/1964: ³$UW����$�/HL�GR�2UoDPHQWR�FRQWHUi�D�GLVFULPLQDomR�GD�UHFHLWD�H�GHVSHVD�GH� forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio GHOHV�VH�GHYDP�UHDOL]DU��REVHUYDGR�R�GLVSRVWR�QR�DUW����´� O § 5º do art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o constituinte determina a abrangência da LOA: ³���$�/HL�2UoDPHQWiULD�DQXDO�FRPSUHHQGHUi� I ±o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II ±o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III ± o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidRV�SHOR�3RGHU�3~EOLFR�´ Princípio da Universalidade A LOA deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. 1) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± Ministério da Integração - 2013) A lei orçamentária contém a discriminação da receita e da despesa, evidenciando, assim, a política econômico- Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 63 financeira e o programa de trabalho do governo, respeitando-se os princípios da unidade, da universalidade e da anualidade. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade (art. 2º da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 2) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± CNJ - 2013) Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao princípio da especificação. Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao princípio da universalidade, desde que insira também todasas receitas. Resposta: Errada 3) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) O princípio da universalidade deve ser seguido na parcela do orçamento que trata dos Poderes Executivo e Judiciário. No entanto, esse princípio não precisa ser observado no caso das despesas relativas ao Poder Legislativo. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, tal princípio deve ser observado por todos os Poderes. Resposta: Errada 2. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. Está na Lei 4.320/1964: ³$UW����$�/HL�GR�2UoDPHQWR�FRQWHUi�D�GLVFULPLQDomR�GD�UHFHLWD�H�GHVSHVD�GH� forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade�´ E também na nossa Constituição Federal de 1988: ³$UW�������/HLV�GH�LQLFLDWLYD�GR�3RGHU�([HFXWLYR�HVWDEHOHFHUmR� I ± o plano plurianual; II ± as diretrizes orçamentárias; Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 63 III ± os orçamentos anuais�´ É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. A ideia, em sua origem, era obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação dos recursos públicos. No Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo o art. 34 da Lei 4.320/1964: ³$UW������2�H[HUFtFLR�ILQDQFHLUR�FRLQFLGLUi�FRP�R�DQR�FLYLO�´ Vários artigos da Constituição remetem à anualidade, como o § 1º do art. 167: ³� �� 1HQKXP� LQYHVWLPHQWR� FXMD� H[HFXomR� XOWUDSDVVH� um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou VHP�OHL�TXH�DXWRUL]H�D�LQFOXVmR��VRE�SHQD�GH�FULPH�GH�UHVSRQVDELOLGDGH�´ A Lei 4.320/1964 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio, pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o exercício financeiro e o período de 12 meses. 2� WHPD� ³&UpGLWRV� $GLFLRQDLV´� p� YLVWR� HP� DXOD� HVSHFtILFD� TXDQGR� SUHvisto em edital. Por agora, temos que saber que a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. Temos três espécies de Créditos Adicionais: suplementares, especiais e extraordinários. Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de exceções ao princípio da anualidade. Mais algumas considerações sobre o princípio da anualidade: _ Estamos tratando da anualidade orçamentária. A anualidade tributária determinava que deveria haver autorização para a arrecadação de receitas previstas na Lei Orçamentária Anual. Assim, as leis tributárias deveriam estar incluídas na LOA, não se admitindo alterações tributárias após os prazos constitucionais do orçamento anual. Tal princípio tributário não foi recepcionado pela atual CF/1988 e foi substituído pelo princípio tributário da anterioridade. _ Anualidade é princípio orçamentário, porém anterioridade não é. O princípio constitucional da anterioridade é princípio tributário e não orçamentário. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 63 _ A existência no ordenamento jurídico de um plano plurianual com duração atual de quatro anos não excepciona o princípio da anualidade, pois tal plano é estratégico e não operativo, necessitando da Lei Orçamentária Anual para sua operacionalização. 4) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANCINE ± 2012) Consoante o princípio da periodicidade, o exercício financeiro corresponde ao período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas. O princípio da anualidade é conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. Resposta: Certa 5) (CESPE ± Analista Administrativo - IBAMA ± 2013) Considere que um parlamentar tenha apresentado projeto de lei para revogar uma norma vigente, segundo a qual o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil. Nessa situação, é correto afirmar que, ainda que esse projeto de lei seja aprovado, o princípio orçamentário da anualidade continuaria em vigor no Brasil. A Lei 4.320/1964 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio, pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o exercício financeiro e o período de 12 meses. Resposta: Certa 3. PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo. Também está consagrado na Lei 4.320/1964: ³$UW����$�/HL�GR�2UoDPHQWR�FRQWHUi�D�GLVFULPLQDomR�GD�UHFHLWD�H�GHVSHVD�GH� forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade��XQLYHUVDOLGDGH�H�DQXDOLGDGH�´ Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei 4.320/1964, o princípio da unidade foi efetivamente colocado em prática somente com a CF/1988. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não consolidadas, Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 63 como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela aprovação legislativa. Aprofundando no tema, vamos tratar do princípio da totalidade. Alguns autores como José Afonso da Silva defendem que o princípio da unidade orçamentária, na concepção de orçamento-programa, não se preocupa com a unidade documental; ao contrário, desdenhando-a, postula que tais documentos se subordinem a uma unidade de orientação política, numa hierarquização dos objetivos a serem atingidos e na uniformidade de estrutura do sistema integrado. Tem-se também a síntese de Ricardo Lobo Torres, dispondo que o princípio da unidade não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos. Desta forma, houve uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamentode investimentos das estatais. Tal tripartição orçamentária é apenas de cunho instrumental, não implica dissonância e, portanto, não viola o princípio em estudo. Concluindo, o princípio da totalidade não necessariamente significa um documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser compatibilizados entre si. Princípio da Unidade ou Totalidade O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 63 6) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador ± TRE/MS ± 2013) Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do Estado moderno. Os princípios orçamentários podem sofrer modificações ao longo do tempo, a fim de se adequarem a evolução do Estado moderno. Um exemplo é a remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Resposta: Certa 7) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) Para permitir que haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os orçamentos de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam reunidos em uma única peça orçamentária, que assume a função de orçamento nacional unificado. Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Assim, não existe um orçamento nacional unificado. Resposta: Errada 8) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. O princípio do equilíbrio estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 63 4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao ente público. Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas. Por exemplo, quando o Governo paga salários, realiza despesas. No entanto, a partir de determinado valor, começa a incidir sobre a remuneração o Imposto de Renda, que é uma receita para o Governo, descontada diretamente pela fonte pagadora. Assim, ao pagar o salário de um servidor, é efetuada uma despesa (salário) que ao mesmo tempo gera uma receita (Imposto de Renda). O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Também está na Lei 4.320/1964: ³$UW�� �� 7odas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber�´ No nosso exemplo, considere uma carreira de alto escalão do Executivo, que tem como subsídio inicial R$ 14.000,00. Subtraindo os descontos de Imposto de Renda e Previdência Social, o líquido gira em torno de R$ 10.000,00. Na Lei Orçamentária, segundo o princípio do orçamento bruto, deverão constar todos esses itens, de receitas de despesas, e não somente a despesa líquida da União de R$ 10.000,00. Princípio do Orçamento bruto Não importa se o saldo líquido será positivo ou negativo, o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 9) (CESPE ± Administrador - Polícia Federal ± 2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 63 Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário do orçamento bruto, o qual determina que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Resposta: Errada 10) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) Para a obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a legislação observa o princípio do orçamento bruto. O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Logo, no caso em tela, a dedução de receitas sem a discriminação dos valores originais fere o princípio do orçamento bruto. Resposta: Errada 11) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) O princípio do orçamento bruto refere-se à apresentação dos valores do modo mais simples possível, ou seja, após todas as deduções brutas terem sido realizadas. O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 63 5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo. Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixaçãodas despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, o orçamento não pode conter matéria de Direito Penal. Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência FRP�VHX�FRQWH~GR�HUDP�GHQRPLQDGDV�³FDXGDV�RUoDPHQWiULDV´�RX�³RUoDPHQWRV� UDELORQJRV´��3RU�RXWUR�ODGR��DV�H[FHo}HV�DR�SULQFtSLR�SRVVLELOLWDP�XPD�SHTXHQD� margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações orçamentárias. Possui previsão na nossa Constituição, no § 8º do art. 165: ³���$�OHL�RUoDPHQWiULD�DQXDO�QmR�FRQWHUi�GLVSRVLWLYR�HVWUDQKR�j�SUHYLVmR�GD� receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de FUpGLWR��DLQGD�TXH�SRU�DQWHFLSDomR�GH�UHFHLWD��QRV�WHUPRV�GD�OHL�´ E também no art. 7º da Lei 4.320/1964: ³$UW����$�/HL�GH�2UoDPHQWR�SRGHUi�FRQWHU�DXWRUL]DomR�DR�([HFXWLYR�SDUD� I ± Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; II ± Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa. § 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura. § 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício. § 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito, poderá conVWDU�GD�SUySULD�/HL�GH�2UoDPHQWR´� O inciso II foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura combinada com o art. 38 da LRF, por ser mais restritivo. Estuda-se ARO em tópico específico relacionado ao endividamento público, quando previsto no edital. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 63 Voltando ao nosso princípio, em resumo, significa que: Princípio da Exclusividade Regra: LOA deve conter apenas previsão de receitas e fixação de despesas. No entanto, admitem-se autorizações para: �FUpGLWRV�suplementares e apenas este; e � RSHUDo}HV� GH� FUpGLWR�� PHVPR� TXH� SRU� DQWHFLSDomR� GH� receita. Relembro que o gênero créditos adicionais possui três espécies: suplementares, especiais e extraordinários. Pelo princípio da exclusividade, a LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, porém não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e extraordinários. No que se refere às operações de crédito, entenda, por agora, que elas se assemelham a empréstimos que o ente contrai para aumentar suas receitas e cobrir suas despesas. Finalizando, em relação ao princípio da exclusividade, é fundamental guardar que as exceções ao princípio da exclusividade são créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO. Pessoal, o que deve ficar claro é que a LOA não pode criar receitas e despesas (respeitadas as exceções do princípio da exclusividade). O que eu quero dizer é que uma autorização para o aumento de remuneração de uma determinada carreira, por exemplo, não pode constar unicamente na LOA. A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento. O mesmo se aplicaria quando fosse necessária a criação de novos cargos públicos. 12) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± 2013) Para que seja realizada operação de crédito por antecipação da receita, para resolver insuficiências de caixa poderá conter autorização ao executivo, na lei de orçamento vigente. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 63 De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Logo, a LOA poderá conter autorização para a realização de operações de crédito por antecipação de receita. Resposta: Certa 13) (CESPE ± Analista Administrativo ± Direito - ANTT ± 2013) O princípio orçamentário da universalidade garante que o orçamento conterá apenas matéria financeira, sem abarcar assuntos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas. O princípio orçamentário da exclusividade garante que o orçamento conterá apenas matéria financeira, sem abarcar assuntos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 63 6. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS O princípio da quantificação dos créditos orçamentários está consubstanciado no inciso VII do art. 167 da CF/1988, o qual veda a concessão ou utilização de créditos ilimitados: ³$UW�������6mR�YHGDGRV� (...) VII ± D�FRQFHVVmR�RX�XWLOL]DomR�GH�FUpGLWRV�LOLPLWDGRV�´ A dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. O princípio da quantificação dos créditos orçamentários determina que todo crédito na LOA seja autorizado com uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor determinado. Assim, não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções. O art. 59 da Lei 4.320/1964 exige a observância do princípio: ³$UW�� ���� 2� HPSHQKR� GD� GHVSHVD� QmR� SRGHUi� H[FHGHU� R� OLPLWH� GRV� FUpGLWRV� FRQFHGLGRV�´ Para que o empenho (estágio GD�GHVSHVD�TXH�³DEDWH´�R�YDORU�GD�GRWDomR��SRU� força do compromisso assumido) não exceda o limite dos créditos concedidos, tal crédito deve ter um valor determinado, limitado, coadunando-se com a regra constitucional da quantificação dos créditos orçamentários. 14) (CESPE ± AUFC ± TCU ± 2009) A única hipótese de autorização para abertura de créditos ilimitados decorre de delegação feita pelo Congresso Nacional ao presidente da República, sob a forma de resolução, que fixará prazo para essa delegação. Não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 63 7. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO (ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO) O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam serdiscriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de DFRPSDQKDPHQWR� H� FRQWUROH� GR� JDVWR� S~EOLFR�� HYLWDQGR� D� FKDPDGD� ³DomR� guarda-FKXYD´��TXH�p�DTXHOD�DomR�JHQpULFD��PDO�HVSHFLILFDGD��FRP�GHPDVLDGD� flexibilidade. Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação. O princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio da especificação não tem status constitucional (não tem previsão constitucional), porém está em pleno vigor por estar amparado pela legislação infraconstitucional, como na Lei 4.320/1964, que em seu art. 5º dispõe: ³$UW����$�/HL�GH�2UoDPHQWR�não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo ���H�VHX�SDUiJUDIR�~QLFR�´ As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha que, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de execução especial. O referido art. 20 ainda determina que os investimentos sejam discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações. O § 4º do art. 5º da LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa. Esse artigo apresenta outra exceção ao nosso princípio, que é a reserva de contingência (art. 5º, inciso III, da LRF). A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais, perdas que, embora possam ser previsíveis, são episódicas, contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. Exemplo: despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma enchente de grandes proporções. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 63 As exceções dos programas especiais de trabalho e reserva de contingência são quanto à dotação global, pois não necessitam de discriminação. Não deve ser confundido com dotação ilimitada, que é aquela sem valores definidos. Exemplo: recursos para o programa de proteção à testemunha. Dotação ilimitada seria não definir o valor no orçamento ou colocar que se pode gastar o quanto for necessário. Não é permitido, sem exceções. Já dotação global seria colocar dotação limitada, R$ 20 milhões para o programa, porém sem detalhamento. Também a regra seria não ser permitido, porém admite exceções, como nesse programa, pois com um detalhamento poderia haver risco de morte para as testemunhas. Atenção: não confundir Orçamento Bruto com Discriminação. O princípio da discriminação (ou especialização ou especificação) determina que as receitas e despesas devam ser especificadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público. Já o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, não importando se o saldo líquido será positivo ou negativo. Por exemplo, a apuração e a divulgação dos dados da arrecadação líquida, sem a indicação das deduções previamente efetuadas a título de restituições, ferem o princípio do orçamento bruto. 15) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± 2013) As dotações globais destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras não serão consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital, os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não se possam cumprir subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. Entretanto, há exceções. São os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem cumprir-se subordinadamente às normas gerais de Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 63 execução da despesa. Tais despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de execução especial. Resposta: Certa 16) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - ANP ± 2013) De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo estranho à estimativa de receitas do orçamento. O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. O item se refere, de forma incompleta, ao princípio da exclusividade, o qual determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária. Resposta: Errada 17) (CESPE ± Analista em Ciência e Tecnologia - CNPq - 2011) São exceções ao que determina o princípio da discriminação ou especialização os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem ser cumpridos em subordinação às normas gerais de execução da despesa. O princípio da discriminação determina que as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. As exceções são os programas especiais de trabalho, como os programas de proteção à testemunha, que se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Resposta: Certa 18) (CESPE - AUFC - TCU - 2011) Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento, somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação. Para o PPA e a LDO não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação. Resposta: Certa Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 63 8. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO O princípio da proibição do estorno determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando houver insuficiência ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou transferência, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo. Veja o dispositivo constitucional: ³$UW�������6mR�YHGDGRV� (...) VI ± a transposição,o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia DXWRUL]DomR�OHJLVODWLYD�´ Os termos remanejamento, transposição e transferência são relacionados pela Constituição Federal às situações de destinação de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro. Foram introduzidos na CF/1988 em substituição à expressão estorno de verba, utilizada em constituições anteriores para indicar a mesma proibição. Essa é a origem do princípio da proibição do estorno. Parte da doutrina considera que são conceitos que devem ser definidos em lei complementar (ainda não editada), portanto não poderiam ser definidos por lei ordinária ou outro instrumento infralegal. Outros doutrinadores consideram que não há distinção entre os termos. Ainda, outros autores definem os termos da seguinte forma: x Transposição: É a destinação de recursos de um programa de trabalho para outro, por meio de realocações do ente público dentro do mesmo órgão. Por exemplo, se o administrador decidir ampliar a construção da sede da secretaria de obras realocando recursos da abertura de uma estrada, com ambos os projetos programados e incluídos no orçamento. x Remanejamento: É a destinação de recursos de um órgão para outro, por meio de realocações do ente público. Por exemplo, a Administração pode realocar as atividades de um órgão extinto. x Transferência: É a destinação de recursos dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho, por meio de realocações de recursos entre as categorias econômicas de despesas. Na transferência, as ações envolvidas permanecem em execução, por isso não se confunde com os créditos adicionais especiais, nos quais ocorre a implantação de uma despesa que não possuía dotação orçamentária. Por exemplo, o MPOG decide realocar recursos de manutenção de seu prédio para adquirir computadores para uma seção que funcionava com computadores antigos. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 63 Por categoria de programação deve-se entender a função, a subfunção, o programa, o projeto/atividade/operação especial e as categorias econômicas de despesas. Na verdade, a importância do princípio está em evitar, no decorrer do exercício financeiro, a desconfiguração da LOA aprovada pelo Congresso Nacional. Para isso, é necessária a autorização legislativa. 19) (CESPE ± Gestão de orçamento e finanças ± IPEA ± 2008) Se o Poder Executivo Federal promover a transposição de recursos de uma categoria de programação orçamentária para outra, ainda que com autorização legislativa, incorrerá em violação de norma constitucional. O princípio da proibição do estorno faz restrições a transposição de recursos de uma categoria de programação orçamentária para outra caso não exista autorização legislativa. Logo, se houver autorização legislativa, o Poder Executivo não incorrerá em violação de norma constitucional. Resposta: Errada 9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. 20) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) A LOA é peça técnica voltada para a operacionalização do planejamento governamental, assim não é necessária a observância do princípio da publicidade, visto que o PPA e a LDO já cumprem a função de tornar público para a sociedade quais são os objetivos dos governos e que meios serão utilizados para alcançá-los. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 63 O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. Resposta: Errada 10. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Todas as leis orçamentárias, PPA, LDO e LOA e também de créditos adicionais são encaminhadas pelo Poder Executivo para discussão e aprovação pelo Congresso Nacional. 2� DUW�� �� GD� &RQVWLWXLomR� GHWHUPLQD� HP� VHX� LQFLVR� ,,� TXH� ³QLQJXpP� VHUi� obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei´� O art. 37 cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. O respaldo ao princípio da legalidade orçamentária também está na Constituição: ³$UW�������Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I ± o plano plurianual; II ± as diretrizes orçamentárias; III ± os orçamentos anuais. Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum�´ Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições legais. O orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, apesar de possuir um ciclo com características diferenciadas. Assim, como toda lei ordinária cuja iniciativa seja do Poder Executivo, é um projeto enviado ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução, a fim de que ocorra a sanção e a publicação. Logo, legalidade também é princípio orçamentário. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 63 11. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada, planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e a forma de programação. Assim, alguns autores defendem que o princípio da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa. O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à finalidade do plano plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento. 21) (CESPE - AUFC - TCU - 2011) O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa. O orçamentodeve expressar as realizações e objetivos de forma programada, planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e a forma de programação. Assim, alguns autores defendem que o princípio da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa. Resposta: Certa 12. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas. $� /5)�� HP� VHX� DUW�� ��� LQFLVR� ,�� ³D´�� determina que a lei de diretrizes orçamentárias trate do equilíbrio entre receitas e despesas: ³$UW����$�OHL�GH�GLUHWUL]HV�RUoDPHQWiULDV�DWHQGHUi�R�GLVSRVWR�QR����GR�DUW�� 165 da Constituição e: I ± disporá também sobre: D��HTXLOtEULR�HQWUH�UHFHLWDV�H�GHVSHVDV�´ Outras áreas, como as relacionadas às finanças públicas, aplicam o princípio do equilíbrio. Por exemplo, o art. 9º da LRF também trata do equilíbrio das finanças públicas, só que no aspecto financeiro. Determina que ³VH�YHULILFDGR�� ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 63 próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei GH�GLUHWUL]HV�RUoDPHQWiULDV´��2XWUR�H[HPSOR�p�R�DUW������R�TXDO�YHGD�ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. A CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário, caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Assim, o princípio do equilíbrio não tem hierarquia constitucional (não está explicitado na CF/1988). No entanto, contabilmente e formalmente o orçamento sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito que, pelo art. 3º da Lei 4.320/1964, também devem constar do orçamento. A inclusão da reserva de contingência no orçamento também visa, entre outras finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio no aspecto financeiro. Por exemplo, imagine uma situação de calamidade pública, na qual o Poder Público Federal necessite de recursos para ajudar na reconstrução de um município destruído por uma inundação. Como não há previsão orçamentária, poderá ser utilizada a reserva de contingência. Na ausência dela, haveria um grande desequilíbrio entre a previsão inicial de receitas e o aumento imprevisto das necessidades de despesas, desestabilizando a execução financeira. 22) (CESPE ± Promotor ± MPE/PI ± 2012) De acordo com o princípio da unidade, ou totalidade, que rege a ordem orçamentária no Brasil, o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total das receitas estimadas para o mesmo período. De acordo com o princípio do equilíbrio que rege a ordem orçamentária no Brasil, o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total das receitas estimadas para o mesmo período. Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 63 13. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS RECEITAS O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Está na Constituição Federal, no art. 167, inciso IV: ³$UW�������6mR�YHGDGRV� (...) IV ± a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. ���������EHP�FRPR�R�GLVSRVWR�QR����GHVWH�DUWLJR�´ Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. No que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da União previstas na CF/1988. Além disso, é facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica (art. 218, § 5º, da CF/1988). Importante: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro. Veja o parágrafo único do art. 8º da LRF: ³3DUiJUDIR� ~QLFR�� 2V� UHFXUVRV� OHJDOPHQWH� YLQFXODGRV� j� ILQDOLGDGH� HVSHFtILFD� serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, DLQGD�TXH�HP�H[HUFtFLR�GLYHUVR�GDTXHOH�HP�TXH�RFRUUHU�R�LQJUHVVR�´ Na Constituição Federal anterior (Emenda Constitucional 1/1969), o princípio da não vinculação de receitas estava relacionado a todos os tributos. A denominação do princípio foi mantida pela maior parte da doutrina (não vinculação de receitas), entretanto, agora abrange apenas os impostos, coadunando-se com a ideia de que o imposto é o típico tributo de arrecadação não vinculada. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 63 Na CF/1988, o princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos. A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional podem ser vinculados outros impostos, mas por lei complementar, ordinária ou qualquer dispositivo infraconstitucional, não pode. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional. Exceções ao Princípio da Não Vinculação a) Repartição constitucional dos impostos; b) Destinação de recursos para a Saúde; c) Destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino; d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta. 23) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) Para a garantia dos recursos necessários a investimentosna infraestrutura de transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de veículos automotores. O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. As exceções constitucionais são: a) Repartição constitucional dos impostos; b) Destinação de recursos para a Saúde; c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta. Logo, não é permitida a vinculação do IPVA para a garantia dos recursos necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 63 Resposta: Errada 24) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Caso uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas. O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Como tais exceções não incluem vinculações de impostos para a pavimentação de vias, uma ação nesse sentido violará o princípio da não afetação de receitas. Resposta: Certa 14. PRINCÍPIO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA PARTICIPATIVA Para os fins do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), será utilizado o planejamento municipal, em especial, dentre outros, a gestão orçamentária participativa. De acordo com o art. 44, no âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal. 15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a todas as pessoas que, por força do ofício ou interesse, precisam manipulá-lo. Dispõe que o orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa. Embora diga respeito ao caráter formal, tem grande importância para tornar o orçamento um instrumento eficiente de governo e administração. 25) (CESPE ±Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) O princípio da gestão orçamentária participativa é obrigatório para as administrações municipais, embora o governo federal esteja dispensado da observância desse princípio. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 63 Para os fins do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), será utilizado o planejamento municipal, em especial, dentre outros, a gestão orçamentária participativa. De acordo com o art. 44, no âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal. Resposta: Certa Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 63 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE 26) (CESPE ± Analista - Planejamento e Orçamento - MPU ± 2013) Na Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receita. Na Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade. Resposta: Errada 27) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Direito - ABIN - 2010) A lei de orçamento não consigna dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de diversas fontes, como as de pessoal, excetuando-se dessa regra os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. De acordo com o princípio da discriminação, a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, com as ressalvas dos programas especiais de trabalho. Resposta: Certa 28) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Uma das exceções ao princípio da exclusividade é a autorização para contratação de operações de crédito, desde que se trate de antecipação da receita orçamentária. Uma das exceções ao princípio da exclusividade é a autorização para contratação de operações de crédito, ainda que se trate de antecipação da UHFHLWD�RUoDPHQWiULD��$R�WURFDU�³DLQGD�TXH´�SRU�³GHVGH�TXH´��D�TXHVWmR�OLPLWD�R� princípio apenas às operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, excluindo as operações de crédito convencionais. Resposta: Errada 29) (CESPE - Administrador ± Min Saúde ± 2010) Ao se analisar os três orçamentos que compõem a lei orçamentária anual ² o fiscal, o de investimentos e o de seguridade social ², torna-se evidente a contradição com o princípio da unidade. Houve uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 63 Totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimentos das estatais. Logo, não há contradição com o princípio da unidade. Resposta: Errada 30) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) A aplicação do princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público. O princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, não importando se o saldo liquido será positivo ou negativo. Resposta: Certa 31) (CESPE ± Contador ± IPAJM ± 2010) Os princípios orçamentários são linhas norteadoras da programação e da execução orçamentárias. Preconiza-se, nessa direção, a não vinculação das receitas, com a finalidade precípua de aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. Os princípiosorçamentários são premissas, linhas norteadoras a serem observadas na concepção e execução da lei orçamentária. Visam a aumentar a consistência e estabilidade do sistema orçamentário. O princípio da não afetação de receitas visa evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. Resposta: Certa 32) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência ± Administração - ABIN - 2010) De acordo com o princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos e incluir um plano financeiro global em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal. De acordo com o princípio orçamentário do orçamento bruto, a LOA deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos, vedadas quaisquer deduções. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 63 33) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) De acordo com o princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado. De acordo com o princípio da unidade todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária por ente e por exercício financeiro, ou seja, a União, cada estado, o Distrito Federal e cada município possuem o seu próprio orçamento. Não há um orçamento estadual consolidando todas as receitas e despesas públicas do Estado. Resposta: Errada 34) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência ± Administração - ABIN - 2010) Do princípio orçamentário da universalidade decorre a recomendação de que cada esfera da administração ² União, estados, Distrito Federal e municípios ² tenha seu próprio orçamento. Do princípio orçamentário da unidade decorre a recomendação de que cada esfera da administração ² União, estados, Distrito Federal e municípios ² tenha seu próprio orçamento. Resposta: Errada 35) (CESPE ± Analista ± Infraestrutura e Logística - BACEN ± 2013) O princípio do orçamento bruto, que é decorrente da evolução das funções orçamentárias relacionadas com a implantação do orçamento- programa, fundamenta-se na obrigatoriedade de se especificarem os gastos por meio de programas de trabalho que permitem a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos. O princípio da programação, que é decorrente da evolução das funções orçamentárias relacionadas com a implantação do orçamento-programa, fundamenta-se na obrigatoriedade de se especificarem os gastos por meio de programas de trabalho que permitem a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos. Resposta: Errada 36) (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010) A existência da abertura de créditos suplementares por meio de operações de crédito, inclusive por antecipação da receita na LOA, implica violação ao princípio da exclusividade. São exceções ao princípio da exclusividade as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 63 Assim, a existência da abertura de créditos suplementares por meio de operações de crédito, inclusive por antecipação da receita na LOA, não implica violação ao princípio da exclusividade. Resposta: Errada 37) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Embora a não afetação da receita constitua um dos princípios orçamentários, há várias exceções a essa regra previstas na legislação em vigor. O princípio da não afetação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, ressalvadas as exceções constitucionais. Resposta: Certa 38) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa - TRE/RJ ± 2012) O orçamento prevê determinado volume de receitas e, baseado nessa previsão, fixa o montante total de despesas que o governo pode realizar, mas o orçamento não gera recursos públicos. A LOA não pode criar receitas e despesas (respeitadas as exceções do princípio da exclusividade). Veja o exemplo de aumento da remuneração de servidores públicos. A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento. O mesmo se aplicaria quando fosse necessária a criação de novos cargos públicos. Logo, o orçamento prevê determinado volume de receitas e, baseado nessa previsão, fixa o montante total de despesas que o governo pode realizar, mas o orçamento não gera recursos públicos. Resposta: Certa 39) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito são excepcionalidades em relação ao princípio da exclusividade, previstas na CF e em legislação específica. São exceções ao princípio da exclusividade as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Resposta: Certa 40) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Um importante princípio orçamentário estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 63 A igualdade sem distinção de qualquer natureza (CF/1988, art. 5º, caput), ou seja, de sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas, é consectária de tratamento igual a situações iguais e tratamento desigual a situações desiguais. No entanto, não se trata de um princípio orçamentário. Resposta: Errada 41) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - ANP ± 2013) Todas as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Resposta: Certa 42) (CESPE - Procurador Federal - AGU - 2010) A vinculação de receita de impostos para a realização de atividades da administração tributária não fere o princípio orçamentário da não afetação. O princípio da não vinculação ou não afetação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, ressalvadas as exceções constitucionais, como a possibilidade de vinculação de receita de impostos para a realização de atividades da administração tributária. Resposta: Certa 43) (CESPE ± Analista Técnico Administrativo - DPU - 2010) O princípio da especificação determina que, como qualquer ato legal ou regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. Além disso, exige que as informações acerca da discussão, elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla publicidade, de forma a garantir a transparência na preparação e execuçãodo orçamento, em nome da racionalidade e da eficiência. O princípio da publicidade é que determina que as decisões sobre orçamento só tenham validade após a publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. Resposta: Errada 44) (CESPE ± Analista ± Contabilidade - ECB ± 2011) A reserva de contingência, dotação global para atender passivos contingentes e Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 63 outras despesas imprevistas, constitui exceção ao princípio da especificação ou especialização. O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Umas de suas exceções é a reserva de contingência, a qual tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais, perdas que, embora possam ser previsíveis, são episódicas, contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. Resposta: Certa 45) (CESPE ± Oficial Técnico de Inteligência ± Administração - ABIN - 2010) O princípio da não afetação de impostos de que trata o art. 167, inciso IV, da CF aplica-se aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, sendo permitida a vinculação de impostos da competência desses entes federativos somente para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para o pagamento de débitos com ela contraídos. EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO: Repartição constitucional dos impostos; Destinação de recursos para a Saúde; Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (art. 167, § 4.°). No que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da União previstas na CF/1988. Resposta: Errada 46) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com o princípio orçamentário da exclusividade, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA. De acordo com o princípio orçamentário da discriminação, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA. Resposta: Errada Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 63 47) (CESPE - Assistente em Administração - FUB ± 2013) Apesar de o princípio da não afetação proibir as vinculações das receitas de impostos às despesas, a CF vincula algumas dessas receitas a determinadas despesas. O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Resposta: Certa 48) (CESPE ± Analista Técnico Administrativo - DPU - 2010) O princípio do orçamento bruto determina que o orçamento deva abranger todo o universo das receitas a serem arrecadadas e das despesas a serem executadas pelo Estado. O princípio da universalidade determina que o orçamento deva abranger todo o universo das receitas a serem arrecadadas e das despesas a serem executadas pelo Estado. O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Resposta: Errada 49) (CESPE ± Analista Técnico Administrativo - DPU - 2010) O princípio da totalidade, explícito de forma literal na legislação brasileira, determina que todas as receitas e despesas devem integrar um único documento legal. Mesmo sendo os orçamentos executados em peças separadas, as informações acerca de cada uma dessas peças são devidamente consolidadas e compatibilizadas em diversos quadros demonstrativos. O princípio da totalidade não está explícito de forma literal na legislação brasileira. Além disso, o princípio da unidade ou da totalidade não necessariamente significa um documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser compatibilizados entre si. Resposta: Errada 50) (CESPE ± Analista em Ciência e Tecnologia - CNPq - 2011) O princípio da universalidade possibilita ao Poder Legislativo impedir que o Poder Executivo realize qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização, bem como possibilita que se reconheçam, no Noções de Administração ʹ Com Videoaulas p/ Agente da Polícia Federal Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó ʹ Aula 02 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 63 orçamento, todas as parcelas da receita e da despesa em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. O princípio da universalidade possibilita ao Poder Legislativo impedir que o Poder Executivo realize qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização, já que todas devem estar no orçamento. No entanto, o fim da assertiva se refere ao princípio do orçamento bruto. A diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Resposta: Errada 51) (CESPE ± Técnico Administrativo ± IBAMA - 2012) A existência do orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas contraria o princípio orçamentário da exclusividade. A tripartição da LOA em orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimentos das estatais é apenas de cunho instrumental, não implica dissonância e, portanto, não viola nenhum princípio orçamentário. Resposta: Errada 52) (CESPE - Administrador ± Min Saúde ± 2010) O administrador público que respeita o princípio do orçamento bruto, ao planejar o orçamento do ano seguinte, deve fazer as devidas compensações nas contas com a intenção de incluir em sua planilha os saldos resultantes dessas operações. O princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais. Logo, não existem compensações entre receitas e despesas para a inclusão apenas dos saldos. Resposta: Errada 53) (CESPE ± Analista Judiciário - Contabilidade ± TRT/17 ± 2013) As parcelas referentes às transferências constitucionais da União para os estados e municípios, por constituírem destinações incondicionais, definidas por percentuais predeterminados, não integram a receita orçamentária da União, e, em atendimento ao princípio do orçamento bruto, ingressam
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