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Aborto: peso fetal < 500g ou < IG <20-22 semanas Abortamento clinico: ocorre após confirmação pelo b-HCG ou USG 10 e 15% Risco de abortamento diminui para menos de 10% quando da para identificar os BCFs no USG Classificação Provocado: violência sexual ou risco de vida materno ? Espontâneo: maioria. Seleção natural. Habitual: + de 3 episódios consecutivos Esporádico Precoce: antes de 12 semanas Tardio: mais de 12 semanas Ameaça : colo fechado, clinica discreta = sangramento discreto, útero= IG, usg viável paciente tem que fazer repouso, abstinência sexual e pode usar antiespamódico Completo: colo fechado, regressão dos sinais gravídicos, útero<IG, USG não viável, não tem mais sinal de gravidez. Conduta: seguimento ambulatorial, apoio psicológico, orientar 2/3 meses para tentar nova gravidez. Retido: paciente assintomático, colo fechado,útero < IG, usg mostra embrião sem BCF. Pequeno sangramento que para, não tem dor, recesso embrionário. Conduta: esvaziamento uterino Inevitável ou trabalho de abortamento ou abortamento em curso: colo dilatado, clinica exuberante, útero=IG. Conduta: esvaziamento uterino. Incompleto: clinica e colo variáveis, sangremento pode estar intenso com colo fechado, ou colo aberto. Atenção: usg com ecos amorfos na cavidade endometrial. Útero < IG. Conduta: esvaziamento Infectado: conteúdo de odor fétido, acompanhado de febre dor e secreção purulenta. Infecção + dor = ATB + esvaziamento . Clindamicina e Gentamicina. Esvaziamento AMIU: menos traumático, primeira opção. Só pode ser realizada em < ou = 12 semanas. Aspiração manual intra-uterina. Curetagem: dilata com vela de Hegar e raspa parede anterior e posterior. Risco: sinéquias e perfuração. > 12 semanas. Misoprostol : preparo cervical para expulsão fetal Incompetencia istmo cervical: falência do sistema oclusivo uterino, de tal forma que o colo uterino não se mantem fechado, impossibilitando a retenção fetal até o final da gravidez. Dilatação istmocervical: estimula a atividade uterina e estimula expulsão fetal Contaminação das membranas: corioamnionite. Contato direto do ovo com a cavidade vagina e cervical, causando amniorrexe e infecção amniótica que deflagra a atividade uterina . Fatores que predispõem Antecedentes de amputações altas do colo uterino Dilatações rudes do colo para curetagem – vela de Hegar danificando o sistema do colo Partos anteriores demorados/laboriosos Exposição intrauterina ao DES: fraqueza dos tecidos regionais ou malformações da matriz Contrações uterinas anômalas Importante causa de abortamento tardio de repetição (10 a 20%) ou parto prematuro habitual. Diagnóstico Fora da gravidez: histerossalpingografia durante a fase lútea, histeroscopia Espessura do canal cervical > ou 8mm, Medida da dilatação do colo , se passar vela de Hegar maior que a nº 8 = confirmado Cirurgia de Lash: sutura da porção anterior do istmo Durante a gravidez Usgtv: encurtamento e dilatação do colo uterino que pode evoluir com herniação do saco gestacional através do istmo incompetente. Exame pélvico: dilatação anômala com formação da bolsa das águas. PARTO IMINENTE, cerclagem heroica para tentar manter a gravidez Cuidado para não causar amniorrexe. Abortamento habitual: incompetência istomocervical, sd. Anticorpo antifosfolipideo e insuficiência do corpo luteo Incompetencia istmocervical: abortamento tardio, perdas precoces, dilatação indolor e feto vivo. Conduta: oclusão artificial: cerclagem entre 12 e 16 semanas. Técnica de MacDonalds. Contra-indicação: dilatação do colo> 4 cm, malformações fetais incompatíveis com a vida, infecção cervical ou vaginal purulenta, atividade uterina, membranas protusas (CI relativa pelo risco de amniotomia durante o procedimento), IG > 24 semanas. Tecnicas: Shirodkar, Aquino-Salles e MacDonald Prenhez ectópica Fora da cavidade endometrial, incluindo gestações cervicais e intersticiais. Mais comum: tubaria: istmo e ampola. E ndometriose C irurgia tubária T abagagismo O utras causas: negra, DIU, progesterona, tuberculose P révia tubária I dade (>35 anos), indução, inseminação C lamídia risco DIP. Gonorreia também. Risco de salpingite. A nomalia tubária Prenhez tubária Clinica: Repercussões endometriais : Reação de Arias Stella: hipertrofia das glandulas secretoras endometriais, decorrentes dos estímulos hormonais da prenhez ectópica. Encontrada em 50% dos casos de gestação ectópica, mas não é especifica dessa situação. Pode ser encontrada em gravidez normal e clicos estimulados com Citrato de Clomifeno. Subaguda (70%): ampola. Abortamento tubário, b-hcg vai declinando, mas não tem imagem anexial. Aguda (30%): istmo. Dor aguda, intensa, grito de Douglas e choque hipovolêmico. Sinal de Proust: dor a mobilização do colo uterino e abaulamento e dor no saco de Douglas Sinal de Cullen: equimose periumbilical = sangue na cavidade abdominal Sinal de Laffon: dor no ombro devido à irritação do nervo frênico Sinal de Blumberg: descompressão dolorosa Diagnóstico Clinico : dor/irritação abdominal e colo fechado, atraso menstrual, anticoncepção irregular, sangramento escasso, instabilidade hemodinâmica e massa anexial. USG: região anexial, gravidez provavelmente tubária. Massa anexial sem saco gestacional intrautero. B-hCG: > 1500 Progesterona < 10 Tratamento Expectante: abortamento tubário Cirúrgico radical: salpingectomia ectópica rota, prole completa, tuba muito danificada Laparoscopia X Laparotomia Cirurgico conservador: abre a trompa e tira o material. Salpingostomia. Não precisa suturar. Ectópica integra e desejo de gravidez. Capacidade de voltar ao normal. Metotrexate: massa < 3,5cm, B-hcg < 5000, IG < 6 semanas, ausência de BCF. Avaliação de função hepática e acompanhamento de b-hcg nos dias 4 e 7, tem que ter queda de 15% Doença trofoblástica gestacional: DTG: hiperplasia trofoblastica, vascularização deficiente e degeneração hidrópica do estroma. Benigna: Mola hidatiforme: - completa: não há embrião, 90% do cariótipo é normal (46xx), 20% malignização - parcial: tecido fetal triploide (69xxy), 5% malignização Maligna: Coriadenoma Destruens (mola invasora – mais comum), coriocarcinoma e tumores trofoblásticos do sítio placentário ( mais agressivo ) Diagnóstico: Clinica: hiperplasia do trofoblasto, hipersintomática: hiperemese, hipertireoidismo, hipertensão, hiperestimulação ovariana. HEMORRAGIA INTERMITENTE, SANGRAMENTO ESCURO E INDOLOR, ÚTERO EM SANFONA > IG, CISTOS LUTEÍNICOS, HIPERÊMESE GRAVÍDICA, HIPERTIREOIDISMO, DHEG ANTES DE 24 SEMANAS. ELIMINAÇÃO DE VESÍCULAS HIDATIFORMES, b-hcg: elevados para IG usg: Tempestade de neve – vesículas Tratamento Esvaziamento uterino: pretensão reprodutiva: vácuo-aspiração, AMIU, curetagem e Misoprostol Histerectomia: tumor de sitio placentário, prole definida, > 40 anos Anexos? Não há necessidade de abordagem cirurgia. Cistos ovarianos regridem. Seguimento: dosar b-hcg Cura: semanal durante 3 semanas, se ta negativando, faz acompanhamento mensal em 6 meses + ACO, não pode engravidar. DIU não é opção. Malignização: platô por 3 semanas ou aumento por 2 semanas ou positivo após 6 meses. Faz investigação complementar para ver metástase. Faz Quimioterapia
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