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Apostila Manipulação e Cálculos Farmacêuticos

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Curso de Manipulação de Medicamentos e 
Cálculos Farmacêuticos. 
 
M.Sc Dalila Cunha de Oliveira 
2017 
 
 
 
Curso de Manipulação de Medicamentos e Cálculos Farmacêuticos 
Profa. Dalila Cunha de Oliveira (Pharm. D., M. Sc.) 
IBAP Cursos - www.institutobiomedico.com 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 1 
Finalidade do medicamento manipulado ..................................................................................... 2 
Legislação ................................................................................................................................... 5 
BIOSSEGURANÇA ........................................................................................................................ 7 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÕES (POP) ................................................................... 9 
Manipulação de medicamentos ................................................................................................. 13 
FARMACOTÉCNICA .................................................................................................................... 15 
FORMA SEMISSÓLIDAS ......................................................................................................... 16 
CÁPSULAS ............................................................................................................................. 18 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ............................................................................................ 19 
MÉTODO HAHNEMANNIANO................................................................................................................21 
GLÓBULOS ...........................................................................................................................................24 
HOMEOPATIA LÍQUIDA ........................................................................................................................25 
CONTROLE DA QUALIDADE ...................................................................................................... 26 
CÁLCULOS APLICADOS À MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS ................................................. 29 
FATOR DE CORREÇÃO ........................................................................................................... 32 
FATOR DE EQUIVALÊNCIA .................................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 35 
 
 
Curso de Manipulação de Medicamentos e Cálculos Farmacêuticos 
Profa. Dalila Cunha de Oliveira (Pharm. D., M. Sc.) 
IBAP Cursos - www.institutobiomedico.com 
1 
INTRODUÇÃO 
A Farmácia Magistral (também designada Farmácia de Manipulação) é uma das 
áreas de atuação do farmacêutico. Nesta área o Brasil é atualmente referência mundial. 
Dados do Conselho Federal de Farmácia de 2013 apontam que existem no Brasil 
cerca de 5,8 mil farmácias de manipulação, juntos esses estabelecimentos manipulam 
cerca de 60 milhões de receitas anualmente. 
As normas e legislação que regem as atividades de produção de medicamentos 
nas farmácias magistrais sofrem constantes atualizações, caracterizadas por rigor 
crescente e apoiado por fiscalização atuante. Deve se considerar a importância do nível 
técnico-científico que os farmacêuticos no setor precisam alcançar com contínuo 
desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional. 
O processo magistral se trata do conjunto de operações e procedimentos 
realizados em condições de qualidade e rastreabilidade de todo o processo que transforma 
insumos em medicamentos, para dispensação direta ao usuário ou a seu responsável, 
com orientações para seu uso seguro e racional. 
A farmácia se trata de um estabelecimento onde se realiza a manipulação de 
fórmulas magistrais e oficinais, o comércio de medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos, incluindo sua dispensação. 
 
Curso de Manipulação de Medicamentos e Cálculos Farmacêuticos 
Profa. Dalila Cunha de Oliveira (Pharm. D., M. Sc.) 
IBAP Cursos - www.institutobiomedico.com 
2 
O processo magistral é seguro pois é baseado em procedimentos rigorosos por 
profissionais especializados e preparados ao desempenho de suas funções, legitimamente 
amparadas pela legislação em vigor. 
O farmacêutico é o profissional responsável por todo o processo de preparação 
do medicamento na farmácia magistral, incluindo a prestação de serviços como a atenção 
farmacêutica, contudo os estabelecimentos que realizam a manipulação de medicamentos 
ainda contam com colaboradores de áreas técnicas e administrativas. 
 
Finalidade do medicamento manipulado 
No Brasil como em todo mundo centenas de milhares de prescritores das mais 
diversas especialidades, entre outros profissionais também habilitados para prescrição, 
beneficiam pacientes prescrevendo medicamentos que precisam ser preparados ou 
customizados por farmácias altamente especializadas, e popularmente conhecidas tanto 
no meio científico como pela população em geral como Farmácias de Manipulação. 
A manipulação de medicamentos é importante para a produção de formulações 
prescritas, atendendo individualmente a necessidade de cada paciente. 
O farmacêutico da área magistral exerce um papel importante na produção do 
medicamento magistral, as suas responsabilidades vão desde a responsabilidade crítica 
da produção e adequação ou customização de medicamentos com dosagens e 
 
Curso de Manipulação de Medicamentos e Cálculos Farmacêuticos 
Profa. Dalila Cunha de Oliveira (Pharm. D., M. Sc.) 
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3 
apresentações específicas para cada paciente, atendendo a individualidade de cada um, 
porém seguindo estritamente as orientação e prescrição médica. 
As vantagens para a utilização dos medicamentos manipulados são inúmeras. 
Dentre elas podemos citar: 
• Adequação das doses de acordo com a necessidade de cada paciente. 
• Rótulo personalizado. 
• Formas farmacêuticas diferenciadas e adequadas para cada paciente. 
• Associação de princípios ativos compatíveis. 
• Manipulada a quantidade exata para o período de tratamento prescrito pelo médico 
evitando a automedicação. 
• Terapia ideal para pacientes especiais (casos em que o médico não tem alternativa 
para prescrição), como por exemplo diabéticos que necessitam de medicamentos 
sem açúcar, idosos e crianças com dificuldade de deglutição e pacientes poli 
medicados que necessitam de associações. 
• Cápsulas em cores variadas para diferenciar os medicamentos e horários de 
administração. 
 
Dentre os inúmeros benefícios da utilização de medicamentos manipulados pode-
se exemplificar a possibilidade de auxiliar no tratamento das crianças. As apresentações 
farmacêuticas convencionais como comprimidos e as cápsulas (industrializados) podem 
 
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trazer a dificuldade para a deglutição e administração em crianças. Apresentações mais 
práticas de administração como xaropes e suspensões manipuladas e até mesmo, em 
alguns casos especiais balas, pirulitos e géis com as mesmas dosagens eficácia e 
segurança, garantindo assim, maior comodidade posológica, maior cumprimento da 
terapêutica escolhida e consequentemente maior e melhor possibilidade de êxito do 
tratamento. Vale ressaltar que a substituição da forma farmacêutica deve ser realizada 
pelo profissional que prescreveu o medicamento. 
A manipulação de medicamentos deuso veterinário é outra grande vantagem da 
farmácia de manipulação. Não existem muitos medicamentos disponíveis e específicos 
para uso veterinário e quando existem atendem uma pequena gama de patologias. Na 
maioria dos casos, a única opção eficaz, segura e adequada para o tratamento do animal 
é uso da prestação de serviço da Farmácia e dos medicamentos manipulados que oferece 
a possibilidade de preparação dos medicamentos mais atrativos, resultando numa maior 
adesão ao tratamento e melhor promoção da saúde. 
Dessa forma, a manipulação de medicamentos traz diversos benefícios, 
promovendo uma série de vantagens para a saúde coletiva, como maior adesão do 
paciente ao tratamento, e maior chance de êxito na terapia medicamentosa. 
Quanto à qualidade e a segurança dos medicamentos magistrais, nos últimos 
anos grandes passos têm sido dados. As farmácias magistrais e os medicamentos 
produzidos por ela fazem parte de um setor altamente regulado, permanentemente 
 
Curso de Manipulação de Medicamentos e Cálculos Farmacêuticos 
Profa. Dalila Cunha de Oliveira (Pharm. D., M. Sc.) 
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inspecionado por órgãos reguladores. Sendo assim todos os colaboradores que trabalham 
em farmácia de manipulação devem ser constantemente treinados para executar a 
manipulação dos medicamentos de maneira adequada e com qualidade atendendo a 
legislação vigente. 
Todas as vantagens oferecidas pelo medicamento magistral, produzidos com a 
qualidade prevista na legislação somente é possível devido a atuação de profissionais da 
saúde competentes, e exclusivamente pela atuação de farmacêuticos. 
Portanto compete ao farmacêutico realizar a prestação de serviços de uma 
maneira articulada ao contexto social, com total autonomia técnico-científica, respeitando 
os princípios éticos que norteiam a profissão, nesse contexto o farmacêutico deve ser 
responsável por todo o processo de manipulação magistral e pela garantia da qualidade. 
 
Legislação 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulamenta o 
funcionamento das farmácias magistrais com o objetivo de garantir a qualidade e 
segurança dos medicamentos manipulados. 
O primeiro instrumento regulatório no setor magistral foi a Resolução de Diretoria 
Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), RDC 33/2000 que 
estabeleceu um marco para que se instituíssem as Boas Práticas em Farmácia de 
 
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Manipulação, a partir daí houve movimentação constante de atualização. A RDC atual é a 
RDC 67/2007 que revogou a RDC -33/2000 e foi complementada pela RDC 87/2008. 
A legislação que regulamenta a atividade farmacêutica está constantemente 
sofrendo alterações. 
No ano de 2009 foi publicada a RDC 44 que está relacionada com Boas Práticas 
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e 
drogarias além de trazer outras providências. 
No ano de 2011 a RDC 52 foi publicada proibindo determinadas substâncias e 
recentemente no ano de 2016 a RDC 103 atualizou a lista de substâncias Entorpecentes, 
Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial da Portaria SVS/MS nº 344, de 
12 de maio de 1998, e dá outras providências. 
Tanto as Farmácias como os Farmacêuticos Magistrais são profissionais que 
também são sistematicamente fiscalizados pelo Conselho Federal de Farmácia e 
respectivas representações regionais, onde avalia-se o cumprimento das normas e 
legislação vigente. 
O Profissional atuante na área magistral deve estar ciente de TODAS as 
legislações vigentes bem como as atualizações que ocorrem frequentemente, conhecer 
profundamente e se familiarizar com o conteúdo presente nas normas é imprescindível 
para uma atuação dentro das conformidades estabelecidas pela legislação. 
 
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O conteúdo integral de cada RDC e da legislação pertinente às farmácias 
magistrais podem ser facilmente acessados pela internet. Contudo, algumas entidades 
oficiais ligadas ao profissional farmacêutico como a Associação dos Farmacêuticos 
Magistrais (ANFARMAG), Conselho Federal de Farmácia (CFF), bem como as entidades 
federais oficiais como a Associação Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA) e a entidades 
municipais como a Vigilância Sanitária (VISA) disponibilizam em seus respectivos web 
sites as atualizações e legislações vigentes que regulamentas a prática nas farmácias 
magistrais. 
 
BIOSSEGURANÇA 
As práticas de biossegurança adotadas em laboratórios se baseiam na 
necessidade de proteger os colaboradores, o meio ambiente e a comunidade da exposição 
a agentes presentes nestes locais e que representam possíveis riscos. Por isso, os 
profissionais que atuam nessa área necessitam receber treinamento adequado e 
atualizações constantes sobre as técnicas que devem ser adotadas para manter o 
ambiente seguro. 
Um profissional de saúde que não lava suas mãos com a frequência adequada ou 
descarta resíduos de maneira incorreta contribui para o surgimento de riscos de 
contaminação e de acidentes. 
 
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A farmácia deve dispor de Programa de Biossegurança, devidamente implantado, 
de acordo com legislação específica, mantendo procedimentos operacionais padrões bem 
descritos com relação a biossegurança visando minimizar os riscos ocupacionais inerentes 
a todas as atividades desenvolvidas dentro da farmácia. 
A farmácia deve ter um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO) abrangendo todos os funcionários diretamente envolvidos na manipulação de 
substâncias e produtos de alto risco e a exigência de adequação da empresa às normas 
regulamentadoras de saúde do trabalho (NRs). Além do uso de equipamentos de proteção 
individual apropriados, condizentes com os riscos, os controles e o volume de trabalho, 
incluindo treinamentos informando quanto ao uso correto dos equipamentos de proteção 
individual e coletiva, visando proteção e segurança dos manipuladores. 
Existem normas específicas para o controle de resíduos gerados por atividades 
ligadas à saúde, essas normas englobam as atividades realizadas na farmácia de 
manipulação, sendo que o não cumprimento das regras estabelecidas são caracterizadas 
como infração sanitária. Sendo assim, os profissionais que trabalham em farmácia de 
manipulação devem conhecer a fundo os conteúdos estabelecidos na legislação. 
A RDC/ANVISA nº 306, de 7 de dezembro de 2004 dispõe sobre o Regulamento 
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 
A manipulação de medicamentos gera resíduos químicos sendo de 
responsabilidade da farmácia prover o controle e correta disposição dos mesmos. Como 
 
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exemplo podemos citar os resíduos provenientes da manipulação de citostáticos, 
hormônios e antibióticos, essas classes medicamentosas e correta disposição desses 
resíduos estão detalhado na RDC 306 de 2004. 
Além disso, deve-se realizar um gerenciamento com o intuito de minimizar a 
produção de resíduos além de estabelecer procedimentos para o descarte segurodos 
resíduos gerados no processo de manipulação de medicamentos de forma eficiente 
visando a segurança do trabalhador, a preservação da saúde pública, dos recursos 
naturais e do meio ambiente. Incluindo a preparação de processos operacionais padrões 
visando a padronização do tratamento de resíduos. 
Portanto as normas relacionadas ao gerenciamento de resíduos também devem 
ser bem conhecida pelos profissionais atuantes na área magistral. 
 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÕES (POP) 
Procedimento operacional padrão (POP) se trata da descrição pormenorizada de 
técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger, garantir a 
preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos 
manipuladores. 
A ANVISA preconiza que as farmácias devem possuir recursos humanos, 
infraestrutura física, equipamentos e procedimentos operacionais padrões que atendam 
 
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10 
às recomendações do REGULAMENTO TÉCNICO QUE INSTITUI AS BOAS PRÁTICAS DE 
MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS. 
Os objetivos para o desenvolvimento de POP são: 
• Estabelecer uniformidade na execução de um processo ou função; 
• Instruções detalhadas descritas para alcançar a uniformidade na produção ou 
prestação de serviço 
• Ser controlado e limitado aos seus usuários, e eventuais revisões e atualizações 
devem ser devidamente aprovadas antes da implementação. 
 
Tabela. Exemplo de Procedimento Operacional Padrão: 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO N° 01 
 
Emissor: Emitido em: 
Revisor: 
Página 1/1 Substitui POP: n°: 
Revisado em: 16/12/2016 Aprovado em: 16/12/16 
TITULO: Treinamento para preparação de POP em Farmácia de 
Manipulação 
1. Objetivo 
 
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Definir as normas a serem aplicadas para a emissão de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POPs) de todos os setores da farmácia de manipulação. 
2. Responsabilidades: 
Diretor Técnico (Farmacêutico Responsável) 
Diretor Administrativo 
3. Departamentos Envolvidos: Administrativo Técnico 
4. Documentos de Referência: 
ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997. 
GUIA PRATICO DA FARMACIA MAGISTRAL Phamabooks. 4ED. 2011 
5. Material Necessário: Não se aplica 
Abreviações: POP - Procedimentos Operacionais Padrão) 
Elaborado por: (assinatura) Revisado por: (assinatura) 
 
Os itens que compõem os Procedimentos Operacionais Padrões podem ser os 
seguintes: 
• Cabeçalho contendo o tipo do documento, 
• Datas da elaboração, aprovação e autorização ou revisão, 
• Título 
• Logotipo da empresa ou instituição 
 
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• Objetivos, campo de aplicação, abrangência ou aplicabilidade, 
responsabilidades, 
• Área responsável, responsáveis, 
• Abreviações, definições, descrição dos procedimentos, referências e 
anexos. 
• A paginação, a versão e o número da última revisão podem estar no 
rodapé ou no início do documento. 
 
Cada item deve ser redigido de maneira clara e detalhada, possibilitando assim a 
reprodutibilidade do procedimento ou prestação de serviços. Portanto a elaboração do 
POP para todas as atividades ligadas a manipulação de medicamentos e prestação de 
serviços ligados à farmácia magistral é indispensável. 
 
Leitura Complementar: 
Silva, F.C.; Rosa, L.P.; Rocha, M.P.; Leite, M.F. Adequação de protocolos de 
biossegurança em farmácia de manipulação do interior da Bahia com base na RDC 
67/2007 Revista Eletrônica de Farmácia Vol. X (2), 01 - 23, 2013. 
 
 
 
 
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Manipulação de medicamentos 
O processo de manipulação magistral é constituído de diversas etapas, que devem 
ser bem descritas na forma de processos operacionais padrões e documentado na forma 
de registros. 
A rastreabilidade é um processo imprescindível para a produção de formulações 
magistrais, sendo um conjunto de informações que permite o acompanhamento e revisão 
de todas as etapas do processo da preparação magistral garantindo que o medicamento 
seja produzido com qualidade, segurança e eficácia. 
Sendo assim, as etapas do processo de manipulação de medicamentos devem ser 
devidamente registradas, permitem que se alcance a rastreabilidade da cadeia de 
produção magistral dentro da farmácia magistral. Essa cadeia compreende um processo 
de análise, acompanhamento, verificação e registro desde matérias-primas e embalagens 
que compõem o produto final até o serviço de atenção farmacêutica realizada no 
momento da dispensação, com informações que demonstrem o sistema de qualidade 
envolvido na preparação que estão inseridos dentro das boas práticas de manipulação. 
As Boas práticas de manipulação são um conjunto de medidas que visam 
assegurar que os produtos manipulados sejam consistentemente manipulados e 
controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido na 
prescrição. 
 
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14 
Dentre os processos necessários para a produção das formulações magistrais vale 
ressaltar: 
a) Leitura e interpretação de um pedido ou prescrição, o que pode incluir contato com 
o prescritor, além de ouvir as preferências e/ou limitações do paciente, de forma 
a esclarecer ou acrescentar informações necessárias ao atendimento do pedido; 
b) Verificação da adequação de dosagem, posologia, forma farmacêutica e via de 
administração; 
c) Emissão de documentos pertinentes à preparação do medicamento: ficha de 
pesagem ou manipulação, rótulo e registros correspondentes, com os respectivos 
cálculos, definição de embalagens e equipamentos necessários ao processo; 
d) Conferência de documentos e escrita na ficha de pesagem ou manipulação de 
quaisquer dados necessários ao preparo da fórmula; a ordem de manipulação deve 
conter todos os dados necessários ao preparo e rastreabilidade das etapas do 
processo de manipulação, bem como espaço para registro dos responsáveis pelas 
operações (pesagem, homogeneização, embalagem, rotulagem, etc.); 
e) Pesagem, medição, mistura e/ou homogeneização, aquecimento, resfriamento, 
encapsulamento, etc., de acordo com a farmacotécnica específica da forma 
farmacêutica e o estabelecido na ordem de manipulação; 
f) Embalagem; 
 
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15 
g) Controle visual do produto (volume, quantidade, aspecto, cor, etc.) e controle de 
especificações (pH, peso médio, viscosidade) quando aplicável; 
h) Rotulagem principal e acessória (tarjas e recomendações) e conferência com 
respectiva Ordem de Manipulação e pedido; 
i) Armazenamento da fórmula pronta; 
j) Conferência, dispensação e orientação ao paciente. 
 
FARMACOTÉCNICA 
Farmacotécnica é a ciência que estuda o preparo dos medicamentos, a forma 
farmacêutica e as incompatibilidades físicas e químicas. 
Englobando atividades de manipulação de princípios ativos e de matérias-primas 
suplementares para a constituição de um medicamento.Produzindo o medicamento e sua 
padronização para que ele possa ser produzido outras vezes de forma idêntica à original. 
Todos os insumos utilizados na manipulação de medicamentos devem passar por 
testes no laboratório de controle de qualidade. Seguindo as etapas descritas na legislação 
vigente, após a chegada do insumo na farmácia, o mesmo deve passar pelo controle de 
qualidade onde serão realizadas análises físico-químicas e microbiológicas, se os mesmos 
estiverem dentro das especificações, serão aprovados para a utilização onde serão 
inseridos nas formulações e manipulados conforme a demanda nos respectivos 
laboratórios. 
 
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16 
FORMA SEMISSÓLIDAS 
Existem diversas formas de formulações semissólidas e líquidas, também 
denominadas bases, onde um fármaco ou princípio ativo será inserido compondo um 
medicamento. Cabe a farmácia e ao farmacêutico avaliar a prescrição antes de preparar 
a formulação verificando incompatibilidades químicas. 
São preparações farmacêuticas, que têm a capacidade de adesão à superfície de 
aplicação (pele e mucosas) por um período razoável de tempo antes de serem removidas 
por lavagem ou devido ao uso. 
Veja a seguir as definições das formas farmacêuticas semissólidas e líquidas de 
uso externo ou tópico mais utilizadas na farmácia de manipulação. 
Emulsão: Forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que 
consiste de um sistema de duas fases com pelo menos dois líquidos imiscíveis e no qual 
um dos líquidos é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) no 
outro líquido (fase externa ou contínua). Normalmente é estabilizada por meio de um ou 
mais agentes emulsificantes. 
Gel: Forma farmacêutica semissólida de um ou mais princípios ativos que contém 
um agente gelificante para fornecer viscosidade a um sistema no qual partículas de 
dimensão coloidal - tipicamente entre 1 nm e 1 µm - são distribuídas uniformemente. Um 
gel pode conter partículas suspensas. 
 
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17 
Loção: Preparação líquida aquosa ou hidroalcoólica, com viscosidade variável, 
para aplicação na pele, incluindo o couro cabeludo. Pode ser solução, emulsão ou 
suspensão contendo um ou mais princípios ativos ou adjuvantes. 
Pasta: É uma pomada contendo grande quantidade de sólidos em dispersão 
(pelo menos 25%). Deve atender às especificações estabelecidas para pomadas. 
Pomada: Forma farmacêutica semissólida, para aplicação na pele ou em 
membranas mucosas, que consiste da solução ou dispersão de um ou mais princípios 
ativos em baixas proporções em uma base adequada, usualmente não aquosa. 
Como pode-se notar existem variadas formas farmacêuticas semissólidas, os 
preparos dessas formulações seguem metodologias específicas para cada tipo de base 
onde posteriormente o(s) insumo(s) será(ão) inserido(s) compondo o medicamento 
manipulado. A técnica de preparo de cada formulação deve ser descrita em procedimentos 
operacionais padrão e os funcionários que manipulam as formulações devem receber 
treinamentos para a correta execução e preparo da formulação. Ressaltando que ao final 
de cada preparação a formulação deve passar por uma etapa de controle de qualidade 
no qual deve-se registrar, no mínimo, a descrição das características organolépticas da 
formulação, além de incluir o pH e o peso. 
O Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira é um material bibliográfico que 
contem maiores informações contendo informações detalhadas sobre os componentes 
das formulações, especificidade e detalhes da farmacotécnica de cada uma dessas bases. 
 
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18 
Leitura complementar 
OKUYAMA, Sybelle S. K., MORO, Claudia M. C.. Proposta de padronização para o 
preparo de medicamentos na farmácia magistral: formas farmacêuticas semissólidas e 
líquidas, Programa de Pós Graduação de Tecnologia em Saúde - PPGTS, Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná (PUCPR),Brasil. 
 
CÁPSULAS 
As cápsulas são receptáculos obtidos por moldagem que podem ter consistência 
dura ou mole, são encontradas em diversos tamanhos utilizadas como invólucros para 
medicamentos em doses pré-definidas que serão utilizados por via oral. Contêm duas 
seções cilíndricas (corpo e tampa) que se encaixam, são arredondadas. Preenchida com 
princípios ativos e excipientes na forma sólida. 
As cápsulas de gelatina dura superam, em quantidade, todas as outras formas 
farmacêuticas sólidas dispensadas em farmácia de manipulação, a qualidade destas 
passou a ser controlada com maior atenção após a publicação da RDC 67 de 8 de outubro 
de 2007 (Brasil, 2007), que estabeleceu os procedimentos para garantia da qualidade de 
produtos manipulados. 
• A encapsulação é o processo em que as matérias primas pesadas e 
homogeneizadas são acondicionadas nas cápsulas adequadas. 
 
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• Os insumos juntamente com os excipientes devem passar por um processo de 
homogeneização. 
• Um dos métodos de enchimento utilizado em farmácias de manipulação é o Semi-
Industrializado que é constituído por um Encapsulador Manual, aparelho composto 
por uma base e uma placa superior que contém orifícios com dimensões exatas 
das cápsulas esse conjunto de placas são denominadas tabuleiros. 
• A seguir, para realizar o enchimento das cápsulas deve-se distribuir os pós 
(insumos + excipientes) preenchendo as cápsulas de maneira uniforme. 
• Após o enchimento completo deve-se travá-las, limpá-las com papel absorvente 
para remover qualquer resíduo. 
• Após finalizado o processo a formula seguirá para um setor onde deve-se realizar 
uma etapa de controle de qualidade avaliando as características da fórmula e o 
peso médio. 
 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
É todo medicamento fabricado por meio da farmacotécnica homeopática, que 
utiliza o princípio da similitude, que vem do termo similia similibus curantur, que significa 
semelhante cura semelhante. O princípio da similitude, ou seja, do tratamento 
homeopático é a utilização de um medicamento fabricado através da farmacotécnica 
homeopática, que consiste em administrar ao doente animal ou mesmo vegetal, doses 
 
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ultra diluídas e dinamizadas de substâncias que promovam a mesma enfermidade em um 
ser saudável em concentrações maiores, para que assim o próprio organismo doente seja 
estimulado e promova a cura. 
A farmacotécnica homeopática baseia-se em diluições seguidas de sucessões e/ou 
triturações e dinamização seguidas, que de acordo com a Farmacopeia Homeopática 
Brasileira (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA), 2011a) 
apresentam finalidade preventiva e terapêutica. 
Existem diversos métodos para a preparação do medicamento homeopático, 
dentre eles: Método hahnemanniano; Método Korsakoviano (K); Método de fluxo contínuo 
(FC). Nesse material inclui a descrição do procedimento de preparo da metodologia 
hahnemanniana nas escalas decimal e centesimal por se tratar do tipo de medicamento 
mais comumente prescrito. 
O método hahnemannianopode conter medicamentos com as escalas: 
Escala centesimal (CH): apresenta a diluição de 1:100, 1 parte de insumo ativo 
em 99 partes do insumo inerte; 
Escala decimal (DH): é realizada a diluição de 1:10, 1 parte de insumo ativo em 
9 partes do insumo inerte; 
Escala cinquenta milesimal (LM): utiliza a proporção 1:50.000, 1 parte de insumo 
ativo em 49.999 partes do insumo inerte. 
 
 
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MÉTODO HAHNEMANNIANO 
O método hahnemanniano é um processo de manipulação de medicamentos 
homeopáticos utilizado em farmácias homeopáticas, que utilizam as escalas centesimal, 
decimal e cinquenta milesimal 
Escalas centesimal e decimal em drogas solúveis, conforme a Farmacopeia 
Homeopática Brasileira para drogas solúveis, utilizam-se os seguintes materiais: O ponto 
de partida utilizado pode ser a tintura-mãe ou droga solúvel em insumo inerte com 
solubilidade igual ou superior a 10% (DH) ou a 1% (CH); 
Insumo inerte utilizado pode ser: Água purificada ou etanol em diferentes 
graduações. Nas três primeiras dinamizações, para a escala centesimal e nas seis 
primeiras para a escala decimal, será empregado etanol com mesmo título etanólico da 
tintura-mãe ou, no caso de mineral solúvel, utilizar água purificada ou solução alcoólica 
que o solubilize. Para estocar e preparar as demais formas derivadas utilizar etanol a 77% 
(v/v) ou superior. Para a dispensação, quer na escala centesimal, que na escala decimal, 
era utilizado etanol 30% (v/v). No caso de medicamentos nas potências até 3 CH e 6 DH 
inclusive, dispensar no mesmo teor alcoólico do ponto de partida, colocando observação 
que “deverá ser administrado diluído em água na hora do uso”. 
Devem-se seguir os seguintes procedimentos: 
01. Dispor sobre bancada tantos frascos quantos forem suficientes atingir a 
dinamização desejada. 
 
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02. Colocar em cada frasco volume de insumo inerte na proporção indicada [o 
líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco utilizado na 
preparação], respectivamente nas escalas centesimal e decimal. 
03. Acrescentar no 1° frasco 1 parte do ponto de partida em 9 (DH) ou 99 (CH) 
partes do insumo inerte. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 1 DH ou 1 CH. 
04. Transferir para o 2° frasco 1 parte da 1 DH ou 1 CH em 9 ou 99 partes do 
insumo inerte, respectivamente. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 2 DH ou 2 CH. 
05. Transferir para o 3° frasco 1 parte da 2 DH ou 2 CH em 9 ou 99 partes do 
insumo inerte. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 3 DH ou 3 CH. 
06. Proceder de forma idêntica para as preparações [subsequentes] até atingir a 
dinamização desejada. 
Escalas centesimal e decimal em drogas insolúveis conforme a Farmacopeia 
Homeopática Brasileira (ANVISA, 2011a) para drogas insolúveis utilizam-se os seguintes 
materiais: O ponto de partida utilizado é a própria droga insolúvel, quando a solubilidade 
for inferior a 10% (DH) ou 1% (CH) no insumo inerte líquido; Insumo inerte utilizado é a 
trituração da lactose para a fase sólida, diluição e sucessão para a fase líquida. Deve-se 
atentar para: Lactose nas três primeiras triturações para a escala centesimal e nas seis 
primeiras para a escala decimal, salvo especificação de solubilidade contida na respectiva 
monografia. A partir da 4 CH ou 7 DH, utilizar como insumo inerte etanol em diferentes 
graduações. 
 
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O triturado resultante do processo deve ser armazenado em frasco protegido da 
luz solar e de forma bem fechada, e identificar com o nome da substância e a designação 
de primeiro triturado como 1CH ou 1DH, conforme a escala utilizada no preparo de acordo 
a Farmacopeia Homeopática Brasileira para preparar o segundo triturado usa-se 1 parte 
do 1° triturado e 9 partes de lactose para a produção de 2DH ou 99 partes de lactose 
para 2CH, e repete-se o mesmo procedimento realizado para obtenção do 1° triturado. 
Após o preparo do 2° triturado, deve-se também acondicionar bem fechado em 
frasco, protege da luz solar e identificar com o nome da substância e 2CH ou 2DH, 
conforme a escala utilizada no preparo (ANVISA, 2011a). E assim sucessivamente até a 
6° trituração na escala decimal (DH), ou seja, 6DH, e até a 3° trituração na escala 
centesimal, 3 CH. A partir de 3CH e 6DH deve-se solubilizar 1 parte do triturado em 80 
partes de água destilada e completar com 20 partes de álcool 96% (v/v) e sucussionar 
100 vezes. O produto desse processo será 4CH ou 7DH conforme a escala utilizada, em 
solução hidroalcoólica a 20% (p/p) (ANVISA, 2011a). A Farmacopeia Homeopática 
Brasileira determina que este medicamento recém-preparado não pode ser estocado. 
Dinamizações realizadas a partir de 4CH e 7DH dos medicamentos homeopáticos 
de substâncias insolúveis são realizadas em solução hidro alcoólica a 77% (v/v) quando 
forem destinadas a estoque para futuras preparações ou em solução hidro alcoólica a 
30% (v/v) para dispensação, como é determinado pela a Farmacopeia Homeopática 
Brasileira. 
 
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Os procedimentos acima descrevem a maneira de preparo das matrizes 
homeopáticas, a partir das matrizes é que se manipula o medicamento destinado ao 
paciente. Os medicamentos para dispensação podem estar na forma sólida (glóbulos) ou 
líquida. 
As apresentações podem ser em de dose única de glóbulos, glóbulos, dose única 
líquida ou líquida, entre outros como tabletes, pós, homeopatias de uso externo. Nesse 
material você encontrará a forma de manipulação de glóbulos e homeopatia na forma 
líquida, se tiver interesse em mais detalhes recomendo consultar a Farmacopeia 
Homeopática Brasileira. 
 
GLÓBULOS 
Os glóbulos são uma forma farmacêutica sólida de sacarose ou de mistura de 
sacarose e lactose, que possuem a forma esférica com pesos de 30 mg (n° 3), 50 mg (n° 
5) e 70 mg (n° 7) como explica a Farmacopeia Homeopática Brasileira. O preparo do 
medicamento homeopático sob a forma de glóbulos ocorre por meio de tríplice 
impregnação. Previamente à impregnação deve-se preparar o insumo ativo líquido 
(matriz), na dinamização desejada, em solução hidroalcoólica com graduação igual ou 
superior a 77% (v/v) (equivalente a 70% (p/p)). Método de tríplice impregnação: 
1. O insumo ativo (matriz) a ser impregnado deve ser dividido em 3 partes iguais; 
 
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2. Os glóbulos são então impregnados com uma parte do insumo ativo líquido na 
proporção de no mínimo 5% (v/p), 
3. Em seguida deve-se homogeneizar com agitação e secar; 
4. Após a primeira impregnação, homogeneização e secagem realiza-se a segunda 
impregnação, realizando o mesmo processo anterior; 
5. A última impregnação é realizada conforme as anteriores. 
6. Aguardar a secagem total, embalar em vidro âmbar 
7. Rotular e enviar para ser conferido. 
 
HOMEOPATIA LÍQUIDA 
Para a manipulação do medicamento homeopática na forma líquida devem-se 
seguir os seguintes procedimentos: 
1. Colocar num frasco volume de insumo inerte (Al 30ºGL) na proporçãoindicada pelo 
prescritor [o líquido a se dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco 
utilizado na preparação], respectivamente nas escalas centesimal e decimal. 
2. Acrescentar no frasco 1 parte da matriz na dinamização anterior a prescrita, 
diluindo em 9 (DH) ou 99 (CH) partes do insumo inerte (Al 30ºGL). Sucussionar 
100 vezes. Obtém-se assim a homeopatia. 
3. Embalar em vidro âmbar com conta gotas. 
4. Rotular e enviar para ser conferido. 
 
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CONTROLE DA QUALIDADE 
Segundo a legislação Brasileira, Controle de Qualidade se trata de um conjunto 
de medidas destinadas a verificar a qualidade de cada lote de medicamentos e demais 
produtos, como material de embalagens, para que satisfaçam às normas de atividade, 
pureza, eficácia e inocuidade. 
Consta na RDC 67/2007 que deve existir uma área ou sala destinada ao Controle 
da Qualidade, a qual deve dispor de pessoal suficiente e estar equipada para realizar as 
análises legalmente estabelecidas. 
As monografias oficiais como a Farmacopeia Brasileira, e as farmacopeias 
internacionais estabelecem critérios e parâmetros detalhados para os ensaios a serem 
realizados nos insumos. 
É de responsabilidade do Controle de Qualidade assegurar que os ensaios 
necessários sejam executados e que o insumo ou material de embalagem não seja 
disponibilizado para uso até que o mesmo cumpra todas as etapas do controle da 
qualidade e com as especificações pré-estabelecidas. 
Os insumos devem ser adquiridos somente de fornecedores qualificados. No 
momento do recebimento os insumos devem ser destinados para uma área de 
quarentena, onde permanecerão até que todos as etapas de controle de qualidade sejam 
concluídas. 
 
 
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Exemplo de Procedimento para identificação e segregação de materiais. 
• MATERIAL REJEITADO – ETIQUETA VERMELHA 
• MATERIAL EM ANÁLISE – ETIQUETA AMARELA 
• MATERIAL APROVADO – ETIQUETA VERDE 
 
A seguir deve-se realizar uma etapa importante no controle da qualidade das 
matérias primas, a análise das especificações, devem-se confrontar as especificações do 
insumo comparando com as especificações presentes nos certificados enviados pelos 
fornecedores. 
As especificações das matérias-primas devem constar de no mínimo as seguintes 
informações: 
a) Nome da matéria-prima, DCB, DCI ou CAS, quando couber; 
b) No caso de matéria-prima vegetal - nome popular, nome científico, parte da planta 
utilizada; 
c) Nome e código interno de referência, quando houver; 
d) No caso dos insumos farmacêuticos ativos e adjuvantes - referência de monografia da 
Farmacopeia Brasileira ou de outros compêndios internacionais reconhecidos pela 
ANVISA, conforme legislação vigente. Na ausência de monografia oficial pode ser utilizada 
como referência a especificação estabelecida pelo fabricante. 
e) Requisitos quantitativos e qualitativos com os respectivos limites de aceitação; 
 
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f) Orientações sobre amostragem, ensaios de qualidade, metodologias de análise e 
referência utilizada nos procedimentos de controle. 
g) Condições de armazenamento e precauções. 
h) Periodicidade, quando couber, com que devem ser feitos novos ensaios de cada 
matéria-prima para confirmação das especificações farmacopeias. 
Após a realização das análises das especificações prossegue-se com a etapa das 
análises físico químicas e/ou microbiológicas dos insumos, deve-se realizar o registro dos 
resultados. Os registros dos ensaios devem incluir, pelo menos, os seguintes dados: 
a) Nome do material; 
b) Número do lote e nome do fabricante ou fornecedor; 
c) Resultados analíticos incluindo as especificações; 
d) Data dos ensaios; 
e) Identificação dos responsáveis pela execução da análise; 
f) Resultado final; 
g) Assinatura do responsável pelo controle de qualidade 
 
Após todas essas etapas deve-se identificar se o insumo está APROVADO e os 
mesmos seguirão para a área de armazenamento e posterior utilização nos respectivos 
laboratórios. 
 
 
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CÁLCULOS APLICADOS À MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
Para se executar a manipulação de medicamentos uma série de cálculos se faz 
necessário para determinar: 
- A quantidade de medicamento que deve ser manipulada previsto na prescrição, 
de forma que o paciente tenha a quantidade suficiente de medicamento para concluir o 
tratamento. 
- Deve-se calcular a quantidade de insumos e excipientes para realizar a 
manipulação do medicamento. 
Alguns fármacos precisam da aplicação de fatores de correção. Como o termo 
expressa, servem para corrigir teores de ativos de acordo com a circunstância: em casos 
de correção de umidade, para se conseguir equivalência do sal em relação à sua base 
(por exemplo) ou até mesmo quando o teor do ativo fornecido está abaixo do preconizado 
em literatura reconhecida para um determinado fármaco. 
Portanto é muito importante estar familiarizado com a aplicação de cálculos na 
rotina da farmácia magistral. 
Como exemplo de cálculo para determinar a quantidade de um fármaco 
necessário para a manipulação de um determinado medicamento tem-se: 
Exemplo de Formulação: 
Cetoconazol 2% 
Shampoo qsp 200 ml 
 
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Para calcular a quantidade do princípio ativo na formulação descrita acima vamos 
utilizar a regra de de 3 (Simples). 
Com a regra de 3 é possível encontrar um quarto valor que não conhecemos em 
um problema, dos quais conhecemos apenas três deles. 
Veja o passo a passo: 
Passo 1 
Gramas(g) Volume 
2 ----------100 
x ----------200 
Passo 2 
100 x= 400 
x = 400 / 100 
x= 4 gramas 
Portanto: 
A quantidade necessária do 
princípio ativo Cetoconazol é de 4 
gramas 
 
Muitas vezes temos que determinar a quantidade de cápsulas para atender a 
prescrição. Veja o exemplo de formulação abaixo: 
Chá verde (Camellia sinensis) 250 mg 
qsp 1 cápsula 
Posologia: Tomar 1 cap. antes do almoço e 1 cap. antes do jantar, todos os dias por 
60 dias 
Nesse caso o prescrito não indicou a quantidade de cápsulas que deveriam ser 
manipuladas e, portanto, cabe à farmácia manipular a quantidade de medicamento 
adequada para que o paciente possa concluir o tratamento. Para isso faremos os 
seguintes cálculos: 
 
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Passo 1: Determinar a quantidade de cápsulas para 1 dia 
1 cap. almoço + 1 cap. jantar = 2 cap. por dia 
Passo 2: determinar a quantidade de cápsulas para o tratamento (60 dias) 
2 cap. dia x 60 dias = 120 cápsulas 
Portanto para o paciente concluir o tratamento será necessário manipular 120 
cápsulas. 
Nesse exemplo ainda podemos determinar também a quantidade de princípio 
ativo (Chá Verde) necessário para fazer a manipulação das 120 cápsulas utilizando a regra 
de 3. 
Veja o cálculo: 
Princípio ativo(Chá verde) 
250 mg ---------1 cap. 
x ------ 120 cap. 
x = 30000 mg 
 
As balanças utilizadas para pesagem normalmente utilizam a escala em gramas, 
sendo assim, é necessário fazer a conversão de miligramas (prescrito) para gramas. 
Observe o cálculo: 
 
 
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Conversão de Unidades 
mg  g 
1 g---------- 1000 mg 
x-------- 30000 mg 
x= 30 g 
 
FATOR DE CORREÇÃO 
Em determinadas circunstâncias se faz necessário aplicar fatores de correção em 
insumos para que se calcular corretamente a quantidade do fármaco. 
Fator de Correção (FCr) é um fator utilizado para corrigir a diluição de uma 
substância, ou teor de princípio ativo, o teor elementar de um mineral ou a umidade. 
Essas correções são feitas baseando-se nos certificados de análise das matérias-primas 
ou nas diluições feitas na própria farmácia. Para calcular o Fator de Correção divide-se 
100 pelo teor da substância ou do elemento. 
Betacaroteno.......................................10 mg/cápsula 
Substância disponível: Beta Caroteno 11% 
 
Cálculo: 10 mg x 9,09 = 90,9 mg de Betacaroteno por cápsula 
 
 
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Veja outro exemplo de como aplicar os cálculos para corrigir o teor de substâncias 
originalmente comercializadas na forma diluída. 
Exemplo: 
Vitamina E adquirida com teor 50% 
(Essa informação deve estar expressa no certificado emitido pelo fornecedor) 
Fc = 100%/50% = 2 
Fc = a quantidade que se quer/ pela quantidade que se tem. 
Então você descobre quantas vezes mais você precisa usar esse material para conseguir 
a quantidade desejada. 
 
O fator de correção, em alguns casos, é aplicado em insumos que possuem alto 
teor de umidade. 
Veja o seguinte exemplo. No certificado de análise emitida pelo fornecedor, a 
matéria prima "metrotexato" apresentou umidade de 8%. 
Qual é o seu fator de correção? 
Umidade de 8% que dizer que 8% da matéria era água. 
Sendo assim essa matéria prima só é metrotexato em 92% dela. 
Fc = 100 %/ 92% = 1,08. 
 
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Portanto o fator de correção para o metrotexato será de 1,08, esse fator de correção 
tem que ser recalculado a cada novo lote de matéria-prima recebido. 
 
FATOR DE EQUIVALÊNCIA 
Outro tipo de correção utilizada em determinados fármacos é o fator de 
equivalência, esse fator deve ser considerado no momento em que se calcula a 
quantidade de fármacos específicos. 
Fator de Equivalência (FEq): fator utilizado para fazer o cálculo da conversão 
da massa do sal ou éster para a massa do fármaco ativo, ou da substância hidratada para 
a substância anidra. 
O Fator de Equivalência (FEq) deverá ser empregado sempre que a literatura e/ou 
medicamentos de referência determinarem essa conversão. 
Exemplo: 
Sulfato de Salbutamol: fazer a conversão para Salbutamol. 
Fórmula Molecular do Sulfato de Salbutamol: (C13H21NO3 ) 2.H2 SO4 
Peso Molecular do Sulfato de Salbutamol: 576,71 g 
Equivalente-Grama do sal: 288,35 g 
Fórmula Molecular do Salbutamol: C13H21NO3 
Peso Molecular do Salbutamol: 239,31 g 
 
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Equivalente-Grama da base: 239,31 g 
Realizar o cálculo da seguinte forma: 
 
 Portanto, o Fator de Correção 
Sulfato Salbutamol Salbultamol 
Será de 1,20 
 
Os exemplos utilizados acima foram baseados nas informações contidas no 
Manual de Orientação ao Farmacêutico: Manual de Equivalência Sal/Base / do Conselho 
Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. - São Paulo, 2016. 
Esse manual contém diversos exemplos e uma lista completa de fatores de 
equivalência aplicadas a fármacos. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://www.crf-pr.org.br/ 
http://www4.anvisa.gov.br/ 
https://www.portaleducacao.com.br 
http://anfarmag.com.br/home 
 
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AWADA, Mohamed, BANDEIRA, Pedro, BELIZÁRIO, Gleise, et al Avaliação dos métodos 
de manipulação de cápsulas utilizados em farmácia magistral. II SIMPÓSIO DE 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, Centro Universitário São Camilo, 2014. 
DUTRA, Verano Costa Farmacotécnica homeopática Rede de Tecnologia e Inovação do 
Rio de Janeiro. Dossiê Técnico - REDETEC 7/7/2011 
Formulário Nacional Da Farmacopeia Brasileira 2ª edição - Brasil. Ministério da Saúde. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária-2012. 
GUIA PRATICO DA FARMACIA MAGISTRAL Phamabooks. 4º Ed. 2011 
Resolução - RDC nº 138, de 29 de maio de 2003 
Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007 
Resolução RDC nº 467, de 28 de novembro de 2007 
Resolução RDC Nº 44, DE 17 de agosto de 2009 
Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998

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