Roteiro TCC Augusto2

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Roteiro da Apresentação
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	Apresentação
	Boa Noite a todos, meu nome Augusto Ângelo Lima da Silva 
O meu trabalho é sobre o planejamento do saneamento básico em município pernambucanos até 20 mil habitantes
Sendo este, orientado pelo Professor Cleber Gomes de Albuquerque, aqui presente. 
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	Introdução
	A escolha desse tema se deu em virtude de uma experiência profissional na empresa a qual sou funcionário, entre os anos de 2012 e 2015, me possibilitando um primeiro contato com o planejamento para alguns municípios pernambucanos.
Com o crescimento acelerado da população mundial, inclusive de municípios de pequenos portes, houve um aumento na preocupação com o saneamento básico ao logo da história, relacionado principalmente à ocorrências de transmissão de doenças, ocasionado devido à falta de planejamento e gestão do saneamento básico, havendo a necessidade discutir sobre o saneamento básico no âmbito do planejamento municipal, tendo em vista que é um fator fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população..
Neste contexto, a Engenharia Civil desenvolve uma função importante para a sociedade possibilitando o planejamento e mitigação dos problemas. Para os serviços de saneamento básico em municípios brasileiros, o planejamento é uma função de gestão indelegável a outro ente (art. 8° da Lei Federal nº 11.445/07), envolvendo as atividades de identificação, qualificação, quantificação, organização e orientação de todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais um serviço público deve ser prestado ou colocado à disposição de forma adequada (Decreto Federal nº 6.017/07). 
A Lei Federal nº 11.445/07 define que este planejamento deverá ser realizado por meio da elaboração de um Plano de Saneamento Básico, de competência do titular do serviço. 
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	Objetivos
	Tive como objetivo geral avaliar a situação do planejamento do saneamento básico em municípios Pernambucanos de até 20 mil habitantes, verificando-se as melhores alternativas para sua elaboração.
Sendo meus objetivos específicos:
Abordar a situação atual do planejamento do saneamento básico em Município do Estado de Pernambuco de até 20 mil habitantes; 
Discutir sobre as melhores alternativas para o processo de elaboração do planejamento e suas características, analisando o diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município das Flores-PE;
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	Metodologia
	Os estudos foram direcionados a Municípios Pernambucanos, com população de até 20 mil habitantes
Os estudos foram constituídos por respaldes a fontes de pesquisas secundárias, obtidas através de pesquisas em sites oficiais, manuais técnicos, livros, termos de referências, documentos eletrônicos, teses, monografias, mapas, arquivos públicos, entre outros.
Dentre estes, para embasamento dos estudos foi considerado o Plano Municipal de Saneamento Básico elaborado para do município das Flores-PE, que apesar de ter população um pouco superior a 20 mil habitantes - 22.169 habitantes –(IBGE, 2010), possuía as mesmas características dos municípios em questão, desta forma possibilitando verificar, com mais afinco, como de fato os planos estão sendo elaborados.
Esse trabalho utiliza técnicas qualitativas para análise dos dados, dentre as quais, a análise de conteúdo realizada por meio de procedimentos como a categorização aplicada aos dados das fontes documentais. As análises dos documentos coletados (planos, relatórios, termo de referência, apostilas, leis etc.) permitem obter uma visão do processo de planejamento. Para facilitar a interpretação dos dados, foram utilizadas as plataformas Microsoft Office Excel 2013 e Microsoft Word 2013, permitindo-se a criação de planilhas e gráfico, de forma a melhorar a organização dos resultados obtidos em grande escala.
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	Metodologia/
Ref. Teorica
	Como referência teórica, para melhor compreensão do trabalho, abordei da seguinte forma:
Planejamento: No qual utilizei autores como Santos, 2004, que define o planejamento como um meio sistemático de determinar o estágio em que o processo se encontra, onde se deseja chegar e qual o melhor caminho para chegar lá.
Saneamento: 
Breve Histórico do Saneamento no Brasil, no qual utilizei autores como Barros, 2014, que em seu artigo “A história do Saneamento no Brasil” possibilitou abranger a forma que ocorreu alguns dos macros do saneamento nacional.
Saturnino de Brito e o planejamento do saneamento: No qual utilizei autores como Arruda e Sá Carneiro (2006), concluíram ainda que: Saturnino de Brito e suas obras se resumem a verdadeiras lições, que se não mudaram até hoje, sendo atualmente as intenções dos Planos Diretores, os códigos de obras e as leis relativas ao meio ambiente, embasadas pelo muito da concepção urbana de Brito.
Plano Municipal de Saneamento Básico: no qual utilizei de instrumentos como a Lei 11.445/2007, A Lei do Saneamento Básico estabelece também o conteúdo mínimo do Plano de Saneamento Básico (art. 19), bem como dos aspectos relativos ao processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB (art. 47). Além disto define o saneamento em seu Art. 3, § I, como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: Abastecimento de água potável, Esgotamento sanitário, Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
Sendo assim, meu trabalho ficou dividido da seguinte forma: 
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	Resultados
	Foram no total 2 capítulos 
No primeiro, abordo sobre a situação dos municípios pernambucanos de até 20mil habitantes
O estado de Pernambuco possui ao todo em sua divisão territorial 185 municípios e o arquipélago Fernando de Noronha, divididos ao longo de 12 regiões de desenvolvimento. De acordo com o último censo demográfico (2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 82 (oitenta e dois), destes, municípios possuíam até 20 mil habitantes, totalizando 1.057.884 pessoas, correspondendo a aproximadamente 12% da população do Estado, alocados em 292.318 domicílios particulares.
A situação atual dos serviços de saneamento nestes Municípios pernambucanos, conforme dados do censo demográfico do IBGE, 2010, mostra que a universalização destes serviços deve ser encarada como prioritária para o desenvolvimento municipal.
A respeito do acesso ao abastecimento de água, o censo, 2010 mostra que da população residentes neste Municípios (Figura 03): 54% possuía água proveniente de rede de geral, seja de redes de canalização ou sistemas de distribuição de água; 18% de poço ou nascestes e 10% de águas armazenadas da chuva, que são consideradas oferta de água minimamente satisfatórias para consumo humano, segundo Portaria nº2.914/2011 do Ministério da Saúde. 
Dos domicílios particulares permanentes existentes na área de estudo, de acordo com o IBGE, censo demográfico, 2010, conforme detalha o gráfico da Figura 05, cerca de 12% dos domicílios ainda não possuíam qualquer tipo de acesso ao esgotamento sanitário, correspondendo a mais de 33.500 casas, 38% encaminhavam seus dejetos para fossas rudimentares, 5% para valas, 2% para fontes hídricas e 4% davam outro tipo de destino. Enquanto que menos da metade possuía acesso à alguma rede de esgoto (32%) ou a fossas sépticas (7%), que são consideradas soluções adequadas de esgotamento sanitário.
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	Os resíduos domésticos gerados pelos domicílios, no ano de 2010, em sua grande maioria eram coletados (58%) pelos prestadores de serviços, enquanto que os demais domicílios destinavam seus lixos produzidos para a queima (29%), ou jogava em terreno baldio ou vias públicas (11%), ou davam outra forma de destino (IBGE, censo demográfico, 2010). O gráfico da Figura 06 apresenta os detalhes da destinação dos lixos, nestes municípios 
Na análise da situação dos convênios firmadas observou-se que, do total de 198 obras que compõem a amostra deste estudo, até o final do mês de abril de 2017, 48%estavam concluídas, 5% estavam paralisadas, 12% estavam em execução, 7% não foram concluídas, enquanto 28% se quer haviam sido iniciadas, além disso apenas 21% destas obras estavam com convênios vigentes.
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	Resultados
	Vale mencionar que esses dados (SISMOC, 2017) nos revelam algumas informações importantes, a saber:
Em abril 2017, mais de dez anos após a criação do Marco Regulador dos serviços de saneamento básico (Lei nº 11.445/2007), apenas 13,4% destes municípios tiveram recurso alocados para elaboração do planejamento exigido pela lei;
Quando levado em consideração o percentual de Municípios com planos concluídos este número caia para apenas 7,3%;
 A média dos valores alocados para a elaboração de 01 (um) planejamento de saneamento básico, correspondia a aproximadamente R$ 230.000,00 (duzentos e trinta mil reais);
Desde o final de 2012, não houve nenhum novo recursos federais alocados para elaboração de Planos Municipal de Saneamento Básico, por parte da Funasa.
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	Desenvolvimento
	No segundo abordo sobre o Diagnóstico Participativo do PMSB de Flores-PE
Foi verificado que o diagnóstico em questão foi elaborado pelo Instituto de Gestão e Políticas Sociais - Gesois em parceria convênio firmado através do Comitê da Bacia do Rio São Francisco – CBHSF, teve como objetivo apresentar a situação atual dos serviços de saneamento básico do município de Flores, com base em levantamentos de dados primários e secundários, como visitas a campo e entrevistas; e leis, pesquisas, projetos, planos e demais informações disponíveis, contemplando os quatro segmentos (abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais) (GESOIS, 2015)
Caracterização geral, caracterização socioeconômica e aspectos jurídicos: área, localização, distância entre a sede municipal e municípios da região, da capital do estado e entre distritos e sede municipal, dados de altitude, ano de instalação, dados climatológicos, evolução do município, Densidade demográfica, caracterização dos aspectos físiográficos, aspectos históricos e culturais do município caracterização da infraestrutura municipal como transporte, pavimentação, energia elétrica, habitação, segurança pública e comunicação e outros;
Falar que foi abordado a situação de cada eixo: água (sistemas existentes e a situação dos seus componentes), esgoto (inexistência de SES e sequer projeto elabora), resíduos (coleta de lixo, transporte, reciclagem, lixão, lixo hospitalar) e drenagem (pavimentação, cursos d´água, obras de arte, galerias, bocas de lobo);
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	Conclusão do trabalho – retomada da idéia central
	Através dessa pesquisa, concluí que de fato é preocupante a situação atual do planejamento do saneamento nestes municípios, visto que foi possível observar que dos 82 (oitenta e dois) municípios em estudo, 13,4% destes municípios tiveram recursos alocados para o planejamento. Quando levado em consideração os municípios que possuíam instrumentos de planejamento para saneamento básico (Plano Municipal de Saneamento Básico), concluído de acordo com a Lei 11.445/2007, este percentual caia para 7,3%.
No entanto, foi possível verificar ainda que existem bons planejamentos elaborados no Estado de Pernambuco que poderão servir de embasamento para estes municípios, como é o caso averiguado, o Plano Municipal de Saneamento de Flores-PE.
Com as condições hoje existentes - municípios com precárias condições financeiras e técnicas – é necessário um melhor engajamento entre o Governo Federal e Municipal para que nossos municípios com menos de 20 mil habitantes utilizem, de fato, os PMSBs como verdadeiros instrumentos de universalização.
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	Considerações finais
	Gostaria de agradecer a oportunidade de defender o meu trabalho e encerrar com a frase que sintetiza esse momento… ”O único meio de evitar erros é adquirindo experiência, mas, a única maneira de adquirir experiência, é cometendo erros”. (Este é um exemplo. Escolha uma frase relacionada a seu trabalho) 
Obrigado.